domingo, 12 de fevereiro de 2012

Brasileira SLC Agrícola investe em Moçambique

"Os primeiros quatro anos de actuação em Moçambique deverão
restringir-se ao cultivo da soja, cultura que apresenta riscos
menores, tanto económicos como tecnológicos, do que o algodão, por
exemplo".
Da Redação, com agência
Maputo – A empresa brasileira SLC Agrícola pretende iniciar o seu
processo de internacionalização em Moçambique onde se propõe cultivar
soja, afirmou o presidente da empresa, Arlindo Moura.
Em declarações ao jornal brasileiro Valor Económico, Moura explicou
que, após terem sido analisados vários países, designadamente
Colômbia, Paraguai, Uruguai, Rússia, Ucrânia e também outros países
africanos, a administração da SLC Agrícola decidiu-se por Moçambique
por haver maior estabilidade política e incentivos por parte do
governo.

"Os primeiros quatro anos de actuação em Moçambique deverão
restringir-se ao cultivo da soja, cultura que apresenta riscos
menores, tanto económicos como tecnológicos, do que o algodão, por
exemplo", disse.
Moura frisou que a empresa está em contacto com a Empresa Brasileira
de Pesquisa Agro-pecuária (Embrapa) para saber quais as culturas que
melhor se adaptam aos solos moçambicanos.
"Já temos inclusive municípios escolhidos para a instalação do nosso
projecto que, no entanto, têm de ser mantidos em segredo para não
despertar o apetite da concorrência", referiu Arlindo Moura,
acrescentando que "um novo modelo de investimento surgirá quando as
condições de renovação da concessão ficarem claras".
O presidente da SLC Agrícola recordou que em Moçambique as terras são
do Estado, com o governo a oferecer a concessão de uso por 50 anos
contra o pagamento de um valor simbólico pelo que, inicialmente, a
empresa vai preparar o seu plano com esse prazo de validade.
Com uma facturação de mil milhões de reais e uma área plantada de 250
hectares na campanha agrícola 2011/12, a SLC pretende duplicar a sua
actividade ao longo dos próximos oito anos, devendo em 2015 estar já a
plantar 410 mil hectares, incluindo cana-de-açúcar na sua carteira
actual de produtos constituída por soja, milho, algodão e alguns
cereais de Inverno. As informações são da AIM.
http://www.portugaldigital.com.br/noticia.kmf?cod=13077025&indice=10&canal=159

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