12-10-2012
Na passada semana, fui convidado para orador numa iniciativa de um
grande jornal generalista e que contou com a presença do secretário de
Estado da Agricultura, Diogo Albuquerque. Na ocasião disse, entre
outras coisas, que há reformas que não custam dinheiro, como cumprir
horários ou prazos de pagamento; que é um exagero o que importamos de
produtos agrícolas, que representa 20% do défice; que a Caixa Geral de
Depósitos não deve ser privatizada mas sim colocada ao serviço dos
jovens agricultores e não da especulação.
Estas três simples ideias, colocadas em prática, representariam três
importantes reformas, que podiam e deviam ser concretizadas em poucos
minutos. Quem diz que não se podem fazer reformas no Estado?
Quem defende que Portugal é um país que não se governa nem se deixa
governar. Basta ter bom senso, boas ideias e boa comunicação.
Revejo-me muito no sentido prático desta ministra da Agricultura.
Assunção Cristas trouxe para o Ministério da Agricultura uma postura
pró-activa de quem quer resolver os problemas. O único senão é o facto
de liderar um megaministério. Julgo que a sua acção seria mais eficaz
se todos os seus esforços estivessem centrados no sector da
agricultura.
A ultrapassagem deste obstáculo faz-se com muita abertura para ouvir
ideias, soluções, propostas. Julgo que a ministra Assunção Cristas tem
esse perfil. Procuro dar-lhe o meu humilde contributo para o sucesso
do seu consulado.
José Martino engenheiro agrónomo Josemartino.blogspot.com
http://www.vidaeconomica.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ve.stories/85639&sid=ve.sections/197009
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