Quarta-feira, 24 de Outubro de 2012
O cheiro "intenso" a azeite sentido em vários concelhos do Baixo
Alentejo pode dever-se, parcialmente, à secagem de bagaço de azeitona
numa fábrica em Alvito, mas não é perigoso para a saúde, afirma o
responsável da unidade.
O cheiro a azeite pode dever-se "em parte" aos vapores quentes
emitidos pela central de secagem de bagaço de azeitona da fábrica da
União de Cooperativas Agrícolas do Sul (Ucasul), situada em Alvito,
explica à Agência Lusa o presidente da instituição, Luís Mira Coroa.
Os vapores emitidos, constituídos em "99%" por "vapores de água", "não
são poluentes" e, por isso, "não há perigo nenhum para a saúde
pública", mas, por serem de origem biológica, "têm um cheiro intenso,
que é incómodo", disse.
Luís Mira Coroa lembra que a fábrica da Ucasul "não é a única" que
seca bagaço de azeitona no Baixo Alentejo e, por isso, admite, o
cheiro também pode ser proveniente das "outras duas fábricas"
existentes na região, uma no concelho de Ferreira do Alentejo e a
outra no concelho de Aljustrel.
O cheiro a azeite, que, segundo Luís Mira Coroa, "depende das
temperaturas e dos ventos", chega a sentir-se em vários concelhos do
distrito de Beja, como Alvito, Beja, Ferreira do Alentejo, Cuba,
Vidigueira, Moura e Serpa, mas também do distrito de Évora, como Viana
do Alentejo.
Correio do Alentejo - 24.10.2012
http://www.portaldoazeite.com/2012/10/ucasul-esclarece-que-o-cheiro-azeite-no.html
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