domingo, 20 de janeiro de 2013

Mau tempo "varreu" estufas da Póvoa, Vila do Conde e Esposende

PREJUÍZOS

por LusaOntemComentar

O mau tempo destruiu a maior parte das explorações agrícolas da Póvoa
de Varzim, Vila do Conde e Esposende, em prejuízos que ascendem a
"alguns milhões de euros", disse à Lusa o presidente da associação dos
horticultores da Póvoa de Varzim.
Durante a noite e manhã de hoje, "as estufas foram varridas pela chuva
e rajadas de vento", lamentou Carlos Alberto Lino que, e numa primeira
análise, avança que "já há prejuízos contabilizados superiores a dois
milhões de euros".
Esta estimativa reporta-se apenas a "400 explorações", localizadas na
zona da Póvoa de Varzim, mais concretamente nas freguesias de Navais,
Aguçadoura, Amorim e Terroso.
Mas, há ainda muitas estufas nos municípios de Vila do Conde e
Esposende num total de cerca de "2000 explorações que também foram
destruídas pelo mau tempo, mas ainda há que contabilizar esses
prejuízos", apontou o também horticultor.
Carlos Alberto Lino contou ainda que, e além das estufas, "há também
armazéns e muitos equipamentos, que serviam para a prática agrícola,
que ficaram completamente desfeitos.
Os horticultores "vão precisar de ajudas e todos os meios terão que
ser acionados", alerta Carlos Alberto Lino que explica ainda que,
nesta altura, as autarquias locais, assim como a Direção Regional de
Agricultura do Norte, já estiveram no local.
Esta não é a primeira vez que estas explorações são "atacadas" pelo
mau tempo, sendo que nos anos de 2010 e 2011 a Horpozim estimou
prejuízos na ordem dos quatro milhões de euros.
"Ficámos com as produções todas no chão. Não sei como iremos
sobreviver. É o desespero total", concluiu o presidente da Horpozim à
Lusa.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3003429&page=-1

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