Por Agência Lusa, publicado em 17 Jan 2013 - 15:47 | Actualizado há 1 dia 1 hora
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As autoridades portuguesas desconhecem incidentes com abelhas
provocados pela exposição a pesticidas contendo substâncias que estão
na mira da Comissão Europeia, depois de terem sido divulgadas
conclusões "inquietantes" sobre o seu impacto nestes insetos.
"Não são do conhecimento da Direção Geral de Alimentação e Veterinária
(DGAV), nem foram confirmados pela Federação Nacional dos Apicultores
de Portugal, incidentes com abelhas em resultado da exposição a
produtos fitofarmacêuticos contendo as substâncias ativas referidas",
adiantou o gabinete de comunicação do ministério da Agricultura numa
resposta enviada à Agência Lusa.
Alguns países europeus já decidiram suspender, total ou parcialmente,
a utilização de pesticidas com os três nicotinóides em causa
(Clotianidina, Tiametoxam e Imidaclopride), mas Portugal mantém, para
já, a autorização
Dois destes produtos estão autorizados para tratamento de sementes
(GAUCHO, com base em imidaclopride e PONCHO, com base em clotianidina,
que não é comercializado em Poertugal) e os restantes para aplicação
sobre as culturas para controlar as pragas.
O Ministério da Agricultura realça que Portugal tem acompanhado as
discussões relativas a possíveis efeitos de pesticidas sobre as
abelhas e vai participar "ativamente (…) no próximo Comité Permanente
da Cadeia Alimentar e Saúde Animal, a realizar no final de janeiro
adotando a posição em comum estabelecida".
Os estudos científicos realizados nos últimos anos permitiram concluir
que os pesticidas "sistémicos" ou "neonicotinóides" têm um impacto
letal sobre as abelhas, desorientando-as ao ponto de não conseguirem
regressar às colmeias.
http://www.ionline.pt/portugal/portugal-desconhece-incidentes-abelhas-devido-ao-uso-pesticidas
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