Junho 05
08:22
2014
Apesar da nova Comissão só vir a tomar posse em Novembro, o Comissário Agrícola Dacian Ciolos já manifestou a sua vontade em continuar e está a trabalhar nesse sentido.
O governo romeno já manifestou publicamente a sua decisão de o manter como Comissário, desde que tenha o pelouro da Agricultura.
O Comissário, que é um homem político, fez quase todos os seus estudos em França e é considerado por muitos como o Pai da reforma da Política Agrícola Comum (PAC) 2014-2020.
Apesar de lhe ser atribuída grande capacidade de trabalho, a sua actuação não é totalmente consensual, uma vez que teve de responder a diferentes solicitações de diferentes correntes de opinião.
No interior do Colégio de Comissários viu-se obrigado a lidar com a pressão de outros colegas, que gostariam de ver diminuído o orçamento da PAC para terem mais dinheiro para outros programas, como, por exemplo, os relacionados com o meio ambiente. Por outro lado, os países recém-entrados gostaram que Ciolos, como pertence a um deles, encontrasse e alocasse mais dinheiro para os seus programas.
Por fim, a aprovação da nova PAC esteve longe de ser pacífica, pois os interesses são muitas vezes divergentes entre países.
Tudo isto não foi fácil de gerir, mas o balanço final da actuação tem de ser considerado positivo. O ponto negativo que alguns países apontam é a sua falta de peso político (romeno) para as negociações bilaterais com países terceiros.
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