Junho 12
08:26
2014
A produção de resina em Portugal teve um decréscimo muito significativo nas últimas décadas e realmente os pequenos reservatórios colocados nos pinheiros dos nossos pinhais começaram a ser cada vez mais raros.
A associação que representa os resineiros diz que a actividade tem tido algum desenvolvimento e quer dar um incremento forte nos próximos anos.
Não pedindo apoios para o preço da resina, sentem-se no direito de pedir compensações para os serviços de interesse público que o sector presta, concretamente na protecção da floresta contra incêndios.
Estão desgostosos por não terem sido ouvidos na elaboração do PDR apresentado em Bruxelas, que contempla um série de ajudas para a produção de pinheiro sem se referir à resina.
Além dos nomatos, os incêndios têm constituído um flagelo para os pinhais, sendo que aqui, um dos maiores problemas é o da gestão dos matos, depois destes deixarem de ser utilizados para as camas dos animais.
A associação propõe ao estado que, em vez de definir as espécies prioritárias para plantação, defina um caderno de encargos com os benefícios que se pretende com o investimento na floresta e apoiar depois quem atingir esses objectivos.
Esta estratégia podia trazer uma maior importância ao sector da resina, que tem uma grande componente de mão-de-obra e poderia, assim, criar mais emprego.
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