05-11-2014
A Câmara de Amares quer certificar a laranja do concelho, para potenciar aquele produto «de características únicas» e o tornar numa mais-valia económica, adiantou o presidente da Câmara.
Manuel Moreira disse à Lusa que o primeiro passo para a certificação foi dado há dias, com a assinatura de um protocolo com a TecMinho que permitirá «criar o bilhete de identidade» da laranja de Amares.
O protocolo visa, concretamente, a caracterização físico-química da laranja de Amares, como os açúcares, a acidez, as proteínas e os lípidos, permitindo apurar as razões que as diferenciam das produzidas em outras partes do país, sobretudo no sul.
«A laranja de Amares tem uma casca muito fina e um sabor diferente, talvez resultante do facto de os nossos laranjais estarem, por norma, muito juntos ou mesmo por debaixo das oliveiras», explicou Manuel Moreira.
Segundo o autarca, actualmente os laranjais do concelho estão «muito velhos e/ou muito degradados», pelo que o objectivo é revitalizar aquela produção, dando-lhe um novo impulso, através da certificação.
«Se temos um produto único, não seria boa política não apostarmos nele e não tentarmos fazer dele uma mais-valia económica para o concelho», referiu.
Fundada em 1990, tendo como promotores a Universidade do Minho e a Associação dos Municípios do Vale do Ave (AMAVE), a TecMinho é uma das mais antigas estruturas universitárias de transferência de conhecimento em Portugal.
Tem como missão a valorização e a transferência de conhecimento para o tecido empresarial e demais actores económicos e sociais, contribuindo para a inovação, o empreendedorismo e o desenvolvimento das competências das organizações e das pessoas.
Fonte: Lusa
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