Mar 13, 2016Notícias0Like
No ano em que celebra uma década de existência, o Valorfito, sistema responsável pela retoma de embalagens vazias de produtos fitofarmacêuticos em Portugal, atribuiu no dia 11 de Março, numa cerimónia em Cascais, os Prémios Valorfito 2015. O principal objectivo destes prémios é o reconhecimento público pela colaboração dos pontos de retoma na actividade do Valorfito.
Nos prémios regionais, foram galardoadas as seguintes empresas:
– Messinagro (Prémio Quantidade / Algarve e Ilhas)
– Marreiros (Prémio Crescimento / Algarve e Ilhas)
– Protejagro (Prémio Quantidade / Alentejo)
– Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches (Prémio Crescimento / Alentejo)
– Borrego Leonor e Irmão (Prémio Quantidade / Ribatejo)
– Orivárzea (Prémio Crescimento / Ribatejo)
– Neovale (Prémio Quantidade / Oeste)
– Cooperativa Agrícola de Peniche (Prémio Crescimento / Oeste)
– Mário Teixeira da Silva (Prémio Quantidade / Interior Norte)
– Zona Agro (Prémio Crescimento / Interior Norte)
– Casa Agrícola J. Oliveira & Domingues (Prémio Quantidade / Litoral Norte)
– Cooperativa Agrícola do Bebedouro (Prémio Crescimento / Litoral Norte)
O Prémio Nacional Cooperativa foi atribuído à Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches.
Foi ainda entregue o Prémio Nacional Missão Impossível, uma nova categoria, de «carácter extraordinário, cujos critérios e particularidades serão adaptados aos objectivos especificamente estabelecidos, em cada edição». O vencedor foi a Zona Agro.
Contando com cerca de 80 pontos de retoma nomeados, esta foi a quarta edição dos Prémios Valorfito. Por cada vencedor é doada uma quantia específica a uma instituição de solidariedade social seleccionada pelo mesmo. Assim, desde 2012 o Valorfito já atribuiu um total de 57 prémios e de 17.000 euros a instituições de solidariedade. O Valorfito também criou a Bolsa de Estudo Valorfito Armando Murta, tendo já patrocinado dez bolsas de estudo, no valor de 25.000 euros.
Ao entrar nos dez anos de actividade, o Valorfito já recolheu em Portugal 2.336 toneladas de embalagens vazias de produtos fitofarmacêuticos e atingiu um total de 840 pontos de retoma. «Conseguimos ter um resultado que nos orgulha», afirmou António Lopes Dias, presidente do Valorfito, na cerimónia, referindo ainda que «isto é resultado de uma mudança de atitude» dos agricultores. Foram dez anos «centrados na dinâmica e na inovação» e o resultado é «um grande êxito», que não teria sido possível «sem o apoio, trabalho e colaboração dos pontos de retoma e dos agricultores».
No evento foram ainda divulgados os resultados de um questionário efectuado aos pontos de retoma no fim de 2015. As respostas indicam que a maioria considera positiva a Extranet Valorfito, o apoio do Valorfito e os levantamentos (neste ponto haverá melhorias a fazer). Quanto ao destino das embalagens não entregues, as respostas indicam que 44% são entregues noutro estabelecimento, 31% são queimadas, 23% são deitadas no lixo e 2% são enterradas. Os inquiridos também consideram que o Valorfito deve ser responsável por outros resíduos da agricultura, nomeadamente embalagens de adubos, correctivos e outros.
O Valorfito indica que os seus desafios futuros «passam por duplicar a taxa de retoma nacional para 60%, até 2017, e integrar na sua actividade a retoma das embalagens vazias de sementes e biocidas, alargamento para o qual aguarda licenciamento por parte da Agência Portuguesa do Ambiente».
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