15 DE DEZEMBRO DE 2017 - 15:20
A TSF percorre esta sexta-feira, das oito da manhã à meia-noite, um país devastado pelos fogos. A reconstrução contra o esquecimento, numa Emissão Especial na antena e no site da
Na paisagem ardida de Góis, Castanheira de Pera, Pedrógão Grande e Pampilhosa da Serra há tufos verdes entre a terra negra e os troncos queimados.
Os eucaliptos estão a renascer das cinzas, sozinhos, graças a séculos de evolução. Estas árvores adaptaram-se aos incêndios habituais nas suas zonas autóctones - a Austrália e a Tasmânia - e são por isso capazes de se regenerar.
Apesar de os troncos terem ardido nos grandes incêndios deste verão, a raiz dos eucaliptos não morreu, por isso novos rebentos estão a surgir na base do tronco. Dá-se o chamado rebentamento por toiça.
Também as pequenas 'cápsulas', semelhantes a guizos na forma, abrem-se após a passagem das chamas e libertam milhares de sementes, capazes de germinar mesmo em terreno queimado.
Enquanto os pinheiros mortos estão já a ser cortados, empilhados nas bermas da estrada, ao longo dos próximos meses os eucaliptos vão repovoar a floresta sem qualquer ordenamento.
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