domingo, 14 de julho de 2019

Açores investem 168 mil euros em drones para monitorização da floresta


5/7/2019, 12:45

O Governo dos Açores vai adquirir quatro dones, num investimento de 168 mil euros, não apenas para monitorização da floresta mas também para a "atualização do Inventário Florestal nos Açores".

O Inventário Florestal, que "começou por São Miguel, vai estender-se às restantes ilhas"
EDUARDO COSTA/LUSA

O Governo dos Açores vai investir 168 mil euros na aquisição de quatro drones para a monitorização de projetos florestais privados e apoiar o trabalho de atualização do Inventário Florestal na região, foi esta sexta-feira anunciado.

Uma nota do executivo açoriano adianta que "o secretário regional da Agricultura e Florestas autorizou a adjudicação destes quatro drones de asa fixa e peças de manutenção para a produção de ortofotomapas, na sequência do concurso público promovido pela Direção Regional dos Recursos Florestais tendo em vista o reforço da monitorização da floresta".


"Além da monitorização dos projetos florestais privados aprovados no âmbito do PRORURAL+, os drones são muito importantes para dar cumprimento ao trabalho em curso de atualização do Inventário Florestal nos Açores", sublinha o secretário regional da Agricultura e Florestas, João Ponte, citado na nota do governo açoriano.

Estes drones são aparelhos não tripulados capazes de realizar voos programados em tempo real e a altitudes mais elevadas, o que permite cobrir uma área maior, explica ainda a nota.

O Inventário Florestal, que "começou por São Miguel, vai estender-se às restantes ilhas", adianta a secretaria regional da Agricultura e Florestas.

A Direção Regional dos Recursos Florestais "já procedeu à cobertura fotográfica de mais de 45% da área de São Miguel", incluindo as grandes áreas florestais dos concelhos do Nordeste e da Povoação, da zona central da ilha e da zona das Sete Cidades, num total de área coberta que ultrapassa os 34 mil hectares nas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial.

O Inventário Florestal "é um instrumento de ordenamento do território muito importante ao nível da gestão e do apoio à decisão política neste setor", salienta a nota do Governo Regional

"Pretende-se com este documento ficar a conhecer, por exemplo, as espécies existentes na floresta, a sua composição, volume e idade", acrescenta João Ponte.

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