sábado, 15 de fevereiro de 2014

Angola e Brasil são os mercados mais promissores para os vinhos de Lisboa

14-02-2014 
 

 
As exportações de vinhos da Região de Lisboa para os mercados angolano, brasileiro, norte-americano, russo e moçambicano estão a crescer entre 5 a 10 por cento ao ano, sendo Angola e Brasil os destinos mais promissores no curto prazo.

A Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) quer consolidar a presença destes vinhos nestes mercados e convidou 40 jornalistas e importadores a visitar a região no próximo fim-de-semana, com passagem por várias herdades e uma prova de vinhos com doze produtores e um total de 144 referências.

Segundo o presidente dos Vinhos de Lisboa, Vasco d’Avillez existem actualmente 25 produtores a exportar para Angola, Estados Unidos e Brasil, enquanto na Rússia e em Moçambique existem cerca de oito a operar ou a querer operar.

Os “Vinhos de Lisboa” que incluem as Denominações de Origem Alenquer, Arruda, Bucelas, Carcavelos, Colares, Encostas d’Aire, Lourinhã, Óbidos e Torres Vedras exportam cerca de metade da sua produção.

Fonte: Lusa

Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação em consulta pública

 14-02-2014 
 

 
A nova versão do PANCD (Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação) está em consulta pública até 11 de Março de 2014.
 
Para apresentação do PANCD e recolher contributos, estão a ser promovidas sessões públicas em todo o país.
 
Região
Dia
Hora
Onde

Norte
11 de fevereiro
14h30
Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, em Alfândega da Fé

Alentejo
21 de fevereiro
11h00
Sede da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, Évora

Algarve
28 de fevereiro
14h00
Sede do Parque Natural da Ria Formosa, Olhão

Lisboa e Vale do Tejo
7 de março
10h00
Sede do ICNF (Av. da República, n.º 16, Lisboa)

Centro
12 de março*
10h00
Centro Cultural Raiano de Idanha-a-Nova
 
*Balanço da consulta e da discussão pública realizadas até então; encerramento dos trabalhos (pelas 12 horas) por entidades governamentais
 
A CONFAGRI e a FENAFLORESTA, como membros do Conselho Consultivo da Comissão Nacional de Coordenação do PANCD, tendo já emitido parecer em consulta prévia, encontram-se a recolher contributos das suas organizações agrícolas associadas, para emitir o parecer final, com base na actual versão em consulta pública. Para mais informações ou envio de contributos, p.f. envie um email para catia.rosas@confagri.pt.
Mais informações

- em papel, na sede e Departamentos Regionais do ICNF, nas sedes das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR);


 

Fonte: CONFAGRI

19 Prémios Especiais para os melhores do vinho e gastronomia em 201314 Fevereiro, 2014

03:56 | Revista de Vinhos


Nunca é fácil, em qualquer sector de actividade, escolher quem mais se destacou ao longo do ano anterior. Mas, no caso da Revista de Vinhos, por difícil que seja a decisão, é sempre gratificante terminar com uma lista de premiados que nos orgulha. Olhando para 2013, foram 19 decisões muito trabalhadas e debatidas, tão exigentes que, num dos casos, nem foi possível desempatar… Dos produtores aos enólogos, das empresas às cooperativas, da viticultura à comunicação, do enoturismo à restauração, escolhemos os que, na nossa opinião, foram os melhores de 2013. É um painel notável, enriquecido ainda pela atribuição de três prémios mais personalizados: Identidade e Carácter, Senhor do Vinho e David Lopes Ramos.

A lista completa dos prémios entregues esta sexta-feira (14 de Fevereiro), em Lisboa, durante o jantar anual da Revista de Vinhos, realizado no Campo Pequeno, é a seguinte:

REVELAÇÃO DO ANO

Herdade do Vau

Não faltam ambição e ousadia a este fascinante projecto liderado por Miguel de Sousa Otto numa encosta sobranceira ao vale do Guadiana.

PRODUTOR DO ANO

Quinta do Vallado

O percurso da Quinta do Vallado remonta ao século XVIII e desde meados da década de 1990 que se mantém com perseverança e consistência na elite de marcas de vinho do Douro e de Portugal.

COOPERATIVA DO ANO

Adega Cooperativa de Borba

Ousadia, gestão proactiva, visão e uma equipa bem afinada são os grandes argumentos de sucesso desta empresa, que constitui um caso de estudo para outras cooperativas.

EMPRESA DO ANO

Casa Ermelinda Freitas

Tradição familiar, condições de produção favoráveis, produtos apelativos a preços imbatíveis, liderança corporativa segura e estabilidade na direcção enológica. Uma referência incontornável no Portugal vitivinícola moderno.

EMPRESA DO ANO (VINHOS GENEROSOS)

The Fladgate Partnership

&

Quinta do Noval

Duas notas máximas em ano de Vintage 2011 a justificarem a atribuição ex-aequo do primeiro lugar. É o terceiro galardão para qualquer destas empresas habituadas a ganhar.

IDENTIDADE E CARÁCTER

Luís Pato

Luís Pato foi dos que mais ajudou a melhorar a imagem que o consumidor moderno tem da casta Baga e da Bairrada. Mas fez mais… muito mais. O seu nome é, como poucos outros, sinónimo de “identidade” e “carácter”. Nem mais.

ENÓLOGO DO ANO

António Ventura

Há mais de meio século no activo, António Ventura é, seguramente, um dos enólogos que mais vinhos faz em Portugal. Aliar o reconhecimento do público às opiniões favoráveis da crítica não é para todos. Mas é essa a sua imagem de marca.

ENÓLOGO DO ANO (VINHOS GENEROSOS)

Filipa Tomaz da Costa

Filipa contribui todos os anos para dar ao Moscatel de Setúbal uma dimensão acrescida. Os néctares da enóloga da Bacalhôa Vinhos aliam a uma impressionante consistência de qualidade um estilo muito particular, que alia doçura e intensidade a uma grande frescura de boca.

VITICULTURA

Quinta da Covela

Cerca de três anos depois de ser deixada completamente ao abandono, a Quinta da Covela retomou fôlego entre as mãos que agora a sonham e acarinham. Uma das quintas com mais carisma em todo o Minho voltou a dar origem a vinhos de grande nível.

ORGANIZAÇÃO VITIVINÍCOLA DO ANO

Instituto da Vinha e do Vinho (IVV)

Os produtores esperam do IVV seja o seu representante nas instâncias internacionais, que defenda a viticultura portuguesa quando tal se mostrar necessário e funcione como grupo de pressão junto da tutela. E nunca como hoje o IVV esteve mais perto de satisfazer essa ambição.

ENOTURISMO

Quinta do Sanguinhal

Um enoturismo muito bem organizado, bonito, didático, interessante e acolhedor. Com algumas jóias, como um antigo lagar com prensas de furo e vara ou uma destilaria centenária. Que mais se poderia pedir?

GARRAFEIRA

Garrafeira da Laje

O gosto pelos vinhos e gastronomia levou um casal a fundar a Garrafeira da Laje, em São João de Ver, perto de Santa Maria da Feira. Já lá vão 10 anos. Hoje é uma das melhores garrafeiras nacionais, está bem e recomenda-se.

LOJA GOURMET

Loja da Amélia

Em plena Ericeira, a Loja da Amélia, gerida por gente simpática e sabedora, vende de tudo a preços muito sensatos. Tanto por lá aparece o cliente mais modesto a comprar pão, como o mais endinheirado a levar o mais dispendioso vinagre balsâmico.

WINE BAR DO ANO

Enoteca de Belém

Situado na Travessa do Marta Pinto, mesmo ao lado dos famosos Pastéis de Belém, este Wine Bar com toques de restaurante tem acumulado sucessos desde que abriu, em finais de 2009. De tal maneira que a sua fama rapidamente superou fronteiras.

RESTAURANTE

Vinum

A cozinha do Vinum não é muito sofisticada ou elegante, mas vai ao encontro da procura dos clientes por bons produtos, confecção irrepreensível e bem fundada nas tradições locais. Com o Vinum percebeu-se que a alta cozinha não era o único caminho para a alta gastronomia.

RESTAURANTE DO ANO (COZINHA TRADICIONAL)

O Rei dos Leitões

O Rei dos Leitões foi fundado em 1947 e, no panorama tantas vezes monocórdico da Mealhada, conseguiu a proeza de se reinventar, afirmando-se como um restaurante de referência, com uma oferta actual, baseada em produtos escolhidos a dedo. E o leitão? Belíssimo!

PRÉMIO DE GASTRONOMIA DAVID LOPES RAMOS

International Gourmet Festival

O casal Claudia e Klaus Jung abriu o Vila Joya em 1982 e hoje o restaurante duas estrelas Michelin liderado pelo chefe Dieter Koschina é um ponto de referência a nível mundial. Também graças ao International Gourmet Festival, uma autêntica chuva de estrelas no panorâmico gastronómico. Sempre com uma atmosfera muito especial.

SENHOR DO VINHO

José Neiva

O nome de José Neiva há muito que se tornou incontornável. O enólogo e gestor pode estar orgulhoso do seu projecto e do conceito que soube “exportar” para inúmeras empresas nacionais: produzir volume, fazer bons vinhos e por preços competitivos. Com ele, a região de Lisboa ganhou asas.

CAMPANHA PUBLICITÁRIA DO ANO

Verallia Portugal

Quantas vezes, após a prova de um vinho mítico, a sua garrafa vazia é o nosso padrão dos descobrimentos, a prova que passámos por ali. A campanha da Verallia Portugal sobre o vidro recentra-nos neste facto simples.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Conselho de Ministros da Agricultura da UE

14-02-2014 
 

 
O Conselho de Ministros da Agriucltura da União Europeia, reunido esta sexta-feira, em Bruxelas, tem na ordem do dia temas como a agricultura e pecuária, contando ainda com a presença do comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos.
 
No âmbito da agricultura, será apresentada a proposta da Comissão sobre o sistema de alimentos na escola, de promoção de produtos agrícolas, o programa de trabalho da presidência e um debate político sobre o sector do leite.
 
No encontro será ainda apresentada uma informação por parte de Dacian Ciolos sobre a situação dos actos delegados relacionados com a implementação da reforma da política agrícola comum (PAC) e uma comunicação da Comissão aos participantes da Associação para a Inovação de Execução de Agricultura, Produtividade e Sustentabilidade.
 
No encontro serão apresentadas as conclusões da 34ª Conferência de Direitos dos Organismos Pagadores da União Europeia, celebrada na Lituânia nos dias 23 e 25 de Outubro de 2013, por parte da presidência cessante lituana.
 
A delegação holandesa divulga os resultados sobre a terceira Conferência Global de Agricultura, Segurança Alimentar e Alterações climáticas, que decorreu em Joanesburgo, no passado mês de Dezembro; uma informação da Eslovénia sobre as consequências de uma tempestade de gelo e neve que recentemente afectou o país e, por último, no âmbito da sanidade animal, restrições à importação de carne de porco da Rússia.
 
Fonte: Agrodigital

Ministro alemão demite-se por escândalo de pornografia infantil


O ministro da Agricultura alemão, Hans Peter Friedrich, demitiu-se hoje depois de admitir ter avisado a liderança do SPD de que um deputado do partido estava sob investigação num caso de pornografia infantil, noticiou a televisão pública ARD.
Friedrich, que era ministro do Interior no anterior Governo, demite-se apenas dois meses depois da tomada de posse do novo executivo da chanceler Angela Merkel, um Governo de coligação entre a União Democrata-Cristão (CDU), a União Social-Cristã (CSU) da Baviera, partido ao qual pertence Friedrich, e o Partido Social Democrata (SPD).
O ministro estava sob forte pressão desde que foi noticiado que terá quebrado o segredo de justiça ao informar o líder do SPD -- Sigmar Gabriel, vice-chanceler e ministro da Economia do atual Governo - de que o nome de um destacado deputado do partido constava de uma lista de suspeitos numa investigação internacional sobre pornografia infantil.
Diário Digital / Lusa

Agricultores das Flores em dificuldade por causa da falta de alimento para os animais


Sexta, 14 de Fevereiro de 2014 em Agricultura 16 visualizações Partilhar
Agricultores das Flores em dificuldade por causa da falta de alimento para os animais
O PSD/Açores alertou hoje para as “condições extremas em que se encontra o sector agrícola da ilhas das Flores” em virtude do mau tempo que se tem feito sentir e que tem “vindo a ser responsável por grandes dificuldades para assegurar a alimentação dos animais”.

Segundo o deputado do PSD/Açores, Bruno Belo, “tem vindo a registar-se uma quebra muito significativa na produção forrageira, verificando-se atualmente um estado de degradação nas pastagens”.

Como consequência desta situação, alerta, “os agricultores das Flores passam por grandes necessidades devido ao aumento dos custos de produção”. “É uma situação que acaba por influenciar a economia de toda a ilha uma vez que contribui para agravar o desemprego e o rendimento das famílias que dependem da agricultura”.

Neste momento, refere ainda, “a agricultura da Ilha das Flores necessita com grande urgência da atenção do Governo Regional, na medida em que esta está a atravessar uma das maiores crises dos últimos anos”.

"Os Verdes" acusam Comissão Europeia de autorizar o cultivo de milho transgénico, desrespeitando a maioria dos Estados-membros e os interesses dos povos



A Comissão Europeia anunciou que poderá autorizar o cultivo de milho transgénico TC1507, com a denominação comercial Herculex, desenvolvido conjuntamente pelas empresas americanas DuPont Pioneer e Dow Chemical, apesar da maioria dos estados-membros da União Europeia e do Parlamento Europeu se ter oposto e ter demonstrado a sua preocupação.

O Partido Ecologista «Os Verdes» reitera a sua posição em relação aos OGM - Organismos Geneticamente Modificados - alertando para o facto de não haver estudos a longo prazo que mostrem os impactos deste transgénico, não se conhecendo os riscos ambientais e para a saúde humana e animal. Assim, dever-se-á respeitar o princípio da precaução, em defesa da saúde humana e animal e da proteção do ambiente, pois, em caso de dúvida ou suspeita científica, deve-se pugnar por soluções que se enquadrem na maior segurança para a saúde pública.

«Os Verdes» denunciam a posição de Portugal, que se absteve nesta matéria e cuja abstenção, juntamente com a Alemanha, a Bélgica e a República Checa, foi fulcral para que esta autorização não fosse chumbada, uma vez que era necessária maioria qualificada nesta votação, não tendo sido suficientes os 19 votos contra dos 28 Ministros dos Negócios Estrangeiros e diplomatas da União Europeia. Também o Parlamento Europeu recomendou a rejeição desta produção com 385 votos a favor, 201 contra e 35 abstenções.

Denunciam também o desrespeito da Comissão Europeia pela maioria dos estados-membros e pelos interesses dos povos, que são ignorados para satisfazer a vontade e os interesses das multinacionais do sector. A aprovação do cultivo do Herculex não respeita o processo democrático e não reflete a vontade da maioria dos estados-membros.

Por tudo isto, o governo português nunca poderia ter viabilizado a entrada deste OGM na Europa e «Os Verdes» exigem que o mesmo seja proibido em território nacional.

Lisboa, 14 de Fevereiro de 2014

Augusto Domingues incentiva empresÁrios a apostarem no mundo rural

2014 FEV 14NORTE, PORTUGALMONÇÃOPUBLICADO POR GERSON INGRÊS+
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MONÇÃO – Desafio lançado na sessão de esclarecimento “Perspetivas PAC: 2014 – 2020”, iniciativa promovida pela CAP e ADRIMINHO com o objetivo de informar os empresários agrícolas sobre os novos mecanismos de apoio da nova Politica Agrícola Comum
 
O presidente da Câmara Municipal de Monção, Augusto Domingues, desafiou os empresários locais a apostarem no mundo rural e a aproveitarem os instrumentos financeiros disponíveis nos diversos programas de apoio no âmbito da nova Politica Agrícola Comum (PAC) que vigorará até 2020.

O autarca monçanense, que falava na sessão de esclarecimento “Perspetivas PAC: 2014 – 2020”, realizada esta manhã no auditório da Casa do Curro, apontou alguns fatores de atração agrícola no concelho com capacidade para seduzir empresários e gerar riqueza e empregabilidade.

A propósito, destacou o Emparcelamento Agrícola do Vale do Gadanha e a Zona de Intervenção Florestal do Vale do Mouro, dois projetos estruturantes que, no seu entender, são fundamentais para a promoção e valorização agrícola e florestal no território concelhio.
 
Augusto Domingues solicitou ainda aos presentes que, dentro do possível, ajudem na gestão do Matadouro Regional de Monção, através do abate de gado naquele equipamento sanitário, e pediu união e determinação na manutenção da denominação de origem do Vinho Alvarinho.

Na sessão de esclarecimento, o primeiro painel “Abordagem Leader no próximo período de programação” foi conduzido por Ana Paula Xavier, da ADRIMINHO. O segundo, da autoria de Luísa Lucas e Osvaldo Barros, da Confederação de Agricultores de Portugal, versou a “PAC – Perspetivas 2014 – 2020”.

Concluídas as duas conferências, seguiu-se um período de debate e esclarecimento, cuja finalidade consistiu em informar os empresários agrícolas presentes sobre os objetivos, requisitos e financiamentos decorrentes deste novo quadro de apoio agrícola.

Wine In Tube: vinho da Lavradores de Feitoria em embalagem inovadora



Experiência de sucesso teve início em Junho de 2013
Wine In Tube: vinho da Lavradores de Feitoria em embalagem inovadora
 
Vinho engarrafado num formato inovador? Sim, é essa a proposta da Lavradores de Feitoria. A produtora de vinhos duriense foi a primeira a aceitar o desafio da empresa portuguesa Wine Spiritus: engarrafar vinhos premium em tubos de vidro de 60 ml. Wine In Tube (WIT) é o nome comercial desta embalagem, que chegou a Portugal em Junho de 2013.
 
O vinho eleito pela Lavradores de Feitoria para arrancar com esta proposta foi o seu ex-libris ‘Três Bagos Sauvignon Blanc’, um vinho que tem muitos adeptos quer no mercado nacional, quer no estrangeiro. Uma escolha também relacionada com os locais onde iria estar disponível: hotéis de luxo em Portugal. O Conrad Algarve, na Quinta do Lago em Almancil, foi o primeiro, mas seguiram-se o Farol Design Hotel e o Vivamarinha Hotel & Suites, em Cascais, e o Intercontinental, no Porto. Locais onde o prazer de degustar um vinho de categoria superior aliado ao design e inovação são pares de uma dupla de sucesso.
 
Depois do sucesso que se revelou este projecto, o passo seguinte é apostar no inovador packaging WIT com outros vinhos da Lavradores de Feitoria e alargar os pontos de venda a outros hotéis, lojas gourmet e garrafeiras, de acordo com uma estratégia concertada entre a Lavradores de Feitoria e a Wine Spiritus, empresa que tem os direitos da marca WIT no nosso país.  

Rios ainda cortam estradas e inundações já fizeram estragos na agricultura, no Oeste

PÚBLICO 12/02/2014 - 13:05
À espera de tréguas no fim-de-semana, muitos portugueses fazem as contas aos prejuízos do mau tempo

 
chuva dos últimos dias aumentou caudal de muitos rios e ribeiros, provocando cheias e consequentes inundações RENATO CRUZ SANTOS

Mais de 50 estradas e caminhos estavam às 07h30 de hoje cortadas em Portugal continental devido ao mau tempo, de acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). Na Zona Oeste, muitos agricultores continuam com as terras alagadas e parte da produção de hortícolas stá comprometida.

Segundo a ANPC, estão cortadas 58 estradas e a circulação está condicionada noutras três devido ao mau tempo que se tem feito sentir por todo o país nos últimos dias. No distrito de Santarém estão cortadas 23 estradas, devido a inundações: duas no concelho de Almeirim, uma no de Benavente, seis no da Golegã, cinco no de Santarém, duas no do Cartaxo, duas no de Alpiarça, três no de Coruche, uma no do Entroncamento e uma no de Abrantes. No mesmo distrito há ainda duas estradas, no concelho de Alpiarça, onde a circulação está condicionada devido a inundações.

Além das estradas, a ANPC salienta que a povoação do Reguengo do Alviela, no concelho de Santarém, está isolada.

No distrito de Coimbra há dez estradas cortadas, sete (quatro no concelho da Figueira da Foz, uma em Montemor-o-Velho, outra em Mira e ainda outra em Soure) devido a inundações e três (nos concelhos de Miranda do Corvo, Penela e Coimbra) por causa de desmoronamentos.

Em Leiria estão cortadas nove estradas -- oito devido a inundações, nos concelhos do Bombarral (três), Alcobaça, Caldas da Rainha (duas), Leiria e Peniche, e uma devido a deslizamento de terras, em Pedrógão Grande. Neste distrito, está ainda condicionada a circulação numa estrada do concelho de Alcobaça.

No distrito de Aveiro estão cortadas oito estradas, devido a inundações, todas no concelho de Águeda. No distrito de Lisboa está cortada apenas uma estrada, no concelho de Torres Vedras, devido a inundação. O mesmo acontece em Viseu, distrito onde está cortada uma estrada no concelho de São Pedro do Sul, mas neste caso devido à “queda de inertes”.

Há ainda seis estradas cortadas nos distritos de Castelo Branco e da Guarda devido à queda de neve.

Culturas do Oeste muito afectadas
As culturas de hortícolas na região Oeste, onde se localiza mais de metade da produção nacional, ficaram perdidas em cerca de 30% em resultado das cheias ocorridas na terça-feira, estimou hoje a Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste (AIHO).

António Gomes, presidente da AIHO, disse à agência Lusa que “cerca de 30% das culturas que estão nos terrenos perdeu-se” por terem ficado submersas devido a cheias provocadas pelos rios Sizandro e Alcabrichel, em Torres Vedras, e pelo Rio Grande, na Lourinhã.

Nos concelhos de Torres Vedras, Lourinhã e Peniche é onde se localiza grande parte da produção de hortícolas, sobretudo couves, nesta época do ano. O dirigente adiantou que, “mesmo nas encostas, os terrenos estão saturados de água e estão a afectar estas culturas”, admitindo que o problema poderá conduzir, nos mercados, a uma maior escassez de produtos e ao consecutivo aumento dos preços.

Em Torres Vedras, os rios Sizandro e Alcabrichel atingiram o seu caudal máximo e alagaram as suas várzeas, sobretudo junto às localidades de A-dos-Cunhados, Sobreiro Curvo, Maceira, Ramalhal, Bordinheira, Fonte Grada, Paúl, Ponte do Rol e Ribeira de Pedrulhos. Em Paúl, Bordinheira e Ribeira de Pedrulhos, houve casos em que a água esteve a dois metros de entrar nas habitações.

A água cobre os terrenos agrícolas em mais de meio metro de altura, numa extensão calculada pela associação em cerca de 500 hectares, cerca de metade da área hortícola do concelho. Situação semelhante ocorreu na Lourinhã, onde o Rio Grande deixou submersas as várzeas agrícolas nas zonas de Nadrupe e Ribeira de Palheiros e saturou de água as restantes.

Em toda a região Oeste, as estradas voltaram hoje a ser reabertas com a descida das águas. Apenas a Linha do Oeste se mantém fechada à circulação ferroviária entre Torres Vedras e Caldas da Rainha devido a um aluimento de terras, estando a ser efectuado o transbordo dos passageiros, de acordo com fonte da Refer.

O caudal do Douro inunda há seis dias o cais fluvial de Peso da Régua, estando as autoridades permanentemente a monitorizar a oscilação do rio que tem como principal causa as águas provenientes de Espanha. O Douro galgou o cais fluvial já na quinta-feira, subindo entretanto até a um máximo de cerca de quatro metros.

O 1.º tenente Fernandes Vitorino, da Delegação Marítima da Régua, explicou que durante a noite se verificou “uma ligeira diminuição dos caudais” mas, no entanto, já ao início da manha ocorreu um “agravamento embora pouco significativo”. E tem sido assim durante toda a semana. O Douro vai subindo e descendo consoante a pluviosidade e, principalmente, as águas debitadas por Espanha.

“Continuam a ser os caudais provenientes de Espanha, o factor que mais está a influenciar o caudal de todo o rio Douro”, salientou Fernandes Vitorino. O responsável referiu que a “água proveniente de Espanha tem que ser acomodada no rio Douro” e que “essa gestão é feita pelos serviços da EDP através da operação de telecomando da barragem de Bagaúste, da forma mais confortável possível no que diz respeito ao impacto para as populações”. “Por enquanto julgo ainda não estarmos a falar de cheias. Trata-se de uma inundação que se sente essencialmente no Peso da Régua, mas estamos a receber água de Espanha num valor já significativo”, acrescentou.

Durante a manhã, a barragem de Bagaúste estava com um débito aproximado dos 3.400 metros cúbicos por segundo. Vitorino Fernandes referiu que as previsões são feitas apenas a “algumas horas”, não sendo possível fazer previsões a longo prazo. Por isso mesmo, o comportamento do rio é monitorizado permanente, num trabalho que é feito pela Autoridade Marítima, protecção civil municipal e distrital, GNR e bombeiros. A todas estas entidades cabe “acompanhar de forma mais amiúde a situação por forma a prevenir a salvaguarda de pessoas e bens”.

Ao galgar o cais fluvial, o rio inundou os dois estabelecimentos comerciais ali localizados, uma loja de artesanato e um bar, tendo chegado ao telhado desse mesmo bar. No entanto, os equipamentos e bens dos dois estabelecimentos comerciais já foram retirados em Dezembro, na primeira vez que o caudal do Douro subiu este inverno.

A subida das águas até ao cais e aos dois estabelecimentos comerciais é uma situação considerada normal, já que estão construídos em leito considerado de cheia. Manuel Saraiva, da protecção civil municipal de Peso da Régua, referiu que, de momento, o rio não representa riscos para as populações. Para afectar, segundo acrescentou, o caudal terá que subir “mais três metros”, cenário em que atingiria a avenida do Douro, no lugar da Barroca, uma situação que já não se verifica desde 2006.

Estragos nas termas de Monte Real
O espaço que alberga as termas de Monte Real, no concelho de Leiria, inundou na terça-feira à noite, provocando “muitos estragos” que ainda não estão quantificados, disse à agência Lusa fonte da empresa.

“A parte do SPA e termas inundou devido ao rebentamento da margem do rio Lis, provocando muitos estragos que ainda estão por contabilizar, porque, por questões de segurança, as pessoas não podem aceder ao seu interior”, disse a mesma fonte.

Esta responsável esclareceu que quando o espaço foi requalificado, em 2009, “houve a preocupação de o executar acima da cota do nível máximo de cheias registado naquela zona”, mas que “foi ultrapassado esta noite”, provocando danos. “Com excepção do SPA e termas, toda a unidade hoteleira está a funcionar”, garantiu a mesma fonte, nada adiantando sobre a previsão de reabertura do espaço inundado.

À agência Lusa, o comandante municipal da protecção civil, Artur Figueiredo, adiantou que “a mota do rio, junto ao açude da Carreira, cedeu, tendo provocado uma inundação da margem esquerda do rio”. “A partir daí, a zona ficou toda inundada, tendo as águas chegado à zona das termas de Monte Real, inundando as instalações”, declarou Artur Figueiredo, esclarecendo que a situação terá ocorrido pelas 20h30 de terça-feira.

As termas de Monte Real começaram a ser exploradas de forma profissional em 1926 por Olímpio Duarte Alves, em cuja família permaneceram até Março de 2005, data em que foram adquiridas pelo Grupo Lena.

Espectáculos cancelados em Miranda do Corvo
O município de Miranda do Corvo anunciou na terça-feira à noite o cancelamento dos próximos espectáculos, devido a infiltrações de água no edifício. A Câmara “viu-se obrigada a encerrar a Casa das Artes e a cancelar os espectáculos agendados, devido à falta de condições mínimas de salubridade e conforto”, explicou um comunicado da autarquia.

“Durante os últimos dias, observou-se a entrada generalizada de águas pluviais junto ao fosso de orquestra, assim como no ‘foyer’, paredes e vãos de acesso exteriores, que impede o funcionamento normal da sala de espectáculos”, referia a nota. A construtora da Casa das Artes de Miranda do Corvo, inaugurada em agosto de 2013, disse hoje à agência Lusa que existe um problema na cobertura do edifício que motivou as infiltrações de água verificadas no seu interior.

Mar ainda algo agitado
Seis barras marítimas estão hoje fechadas à navegação e outras três condicionadas devido à previsão de forte agitação marítima, de acordo com a informação disponível na página da Marinha Portuguesa na Internet. A Marinha indica que as barras de Caminha, Póvoa do Varzim, Douro, Esposende e São Martinho do Porto estão fechadas devido à agitação marítima.

As barras de Aveiro e da Figueira da Foz estão fechadas a embarcações de comprimento inferior a 15 e 35 metros, respectivamente. No que diz respeito à barra de Vila do Conde, a Marinha aconselha que as embarcações até 12 metros de comprimento ou/e calado inferior a 2 metros devem praticar a barra no período compreendido entre as três antes e três horas depois da preia-mar. Para as embarcações com comprimento superior a 2 metros e/ou calado superior a 2 metros apenas podem praticar a barra no período da preia-mar.

Sequeiro e pecuária em extensivo preocupam presidente da ACOS

Manuel Castro e Brito não têm dúvidas: apesar de serem muitas as melhorias a registar, ainda há algumas nuvens cinzentas a ensombrar a agricultura baixo-alentejana.
Problemas que na opinião do presidente da ACOS – Agricultores do Sul são sentidos, sobretudo, nas herdades onde a água de Alqueva não vai chegar e cuja actividade assenta nas culturas de sequeiro e na pecuária em extensivo.
“Para estas explorações a situação é complicada, ainda mais porque 2013 foi um ano agrícola mau. E no que toca aos apoios que essas explorações precisam para sobreviver, o facto de estarmos em fim de quadro comunitário de apoio não torna a situação muito positiva”, justifica Castro e Brito.
Para o agricultor e dirigente associativo, continua a ser preciso “fazer muito” pela agricultura do Baixo Alentejo, a começar por políticas que acompanhem “as necessidades das pessoas que estão ligadas à terra, sejam grandes ou pequenos empresários ou as populações que vivem no interior”.
“É preciso olhar com muita atenção para esta situação. Se assim não for, acabaremos por ter muitas aldeias, vilas e até as nossas cidades ainda mais desertas do que já estão. É que a agricultura é uma actividade vital para as populações da região, mas também para o ambiente e para o ordenamento do território”, alerta.
É esta visão que Castro e Brito pretende ver contemplada pela nova PAC – Política Agrícola Comum, que entrou formalmente em vigor este ano mas cujos contornos totais são ainda desconhecidos. 
Contudo, reconhece, os maiores ajustamentos devem partir do próprio Estado português e dos agricultores nacionais.
“Se não houver o empenho dos governos dos países e se não houver uma evolução da parte dos agricultores – com uma abertura de mentalidade e ainda mais investimento –, não são aqueles que são de fora que nos vão resolver os problemas”, justifica o presidente da ACOS.

APOR - Associação Portuguesa dos Orizicultores



COMUNICADO

Grande distribuição contra nova lei sobre práticas restritivas do comércio

Pesem embora algumas lacunas, é uma medida positiva o avanço do Governo na ainda recente legislação que regulamenta as “práticas restritivas do comércio” e contraria as vendas (aparentemente) “com prejuízo” muito praticadas pelos grandes Hipermercados.

Os produtores-fornecedores esperam agora que o Ministério da Agricultura e o Governo não recuem face à campanha chantagista da grande Distribuição que contesta a citada regulamentação e, inclusive, ameaça com o aumento das importações para escapar às suas obrigações também nesta matéria das práticas comerciais.

A legislação em causa vem repor algum equilíbrio nos poderes negociais comerciais entre a grande Distribuição e os Fornecedores, poderes até aqui claramente desproporcionados e sempre em favor dos Hipermercados. De notar que as mesmas grandes cadeias de Hipermercados também têm contestado o pagamento da chamada “taxa de segurança alimentar” que o Governo criou para financiar o pagamento da comparticipação pública nas despesas com a Sanidade Animal por parte dos Produtores Pecuários.

As reações arrogantes e prepotentes das cadeias dos grandes Hipermercados, demonstram que estes se continuam a querer comportar como “um Estado dentro do Estado”, sem aceitarem regras minimamente justas a regulamentar as suas atividades monopolistas e especulativas.

Coimbra 13 Fevereiro 2014

Alexandre Soares Santos responde a críticas à Jerónimo Martins sobre comportamento com fornecedores



O antigo presidente da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, criticou hoje as acusações feitas à empresa de ser uma "trituradora" de fornecedores e indicou que o grupo irá anunciar novidades para Portugal nas próximas semanas.

"Vou aproveitar a presença nesta sala de vários jornalistas para ter uma conversa muito séria, porque ao fim de 56 anos de trabalho e 46 na Jerónimo Martins estou um pouco farto de ouvir dizer mal desta máquina trituradora que mata fornecedores, que não paga aos fornecedores", afirmou Alexandre Soares dos Santos, durante a inauguração do novo centro de distribuição do grupo em Algoz, Silves, no Algarve.

"Gostava de dizer o seguinte: esta empresa trituradora, nos últimos 10 anos, investiu 1,5 mil milhões de euros em Portugal e criou 10 mil empregos", apontou o antigo presidente do conselho de administração do grupo, que saiu do cargo no final do ano passado.

O gestor lembrou ainda que nos "últimos cinco anos da crise", o grupo "investiu 540 milhões de euros e criou 1.200 empregos", o que mostra que "não andamos aqui a matar ninguém", sublinhou.

Alexandre Soares dos Santos, que sublinhou estar a falar enquanto "cidadão", indicou que o grupo que detém a cadeia Pingo Doce tem "ajudado a agricultura de uma forma extraordinária", com várias empresas agrícolas a verem na Jerónimo Martins "uma fonte de aprendizagem", que levou lavradores e agricultores à Holanda para aprenderem novas formas de agricultura.

"Queixa-se a indústria muito da Jerónimo Martins. Queixa-se porquê?", questionou o antigo chairman do grupo, para depois dar a resposta: "Porque a Jerónimo Martins, como outras empresas portuguesas, como a Sonae, contribuíram para a baixa de preços ao consumidor, para a baixa da inflação, para a melhoria da qualidade dos produtos e cuidados de saúde".

Alexandre Soares dos Santos disse que o grupo, tal como outras empresas, precisam de lucro.

"Porque se não temos lucro não vou investir", em Portugal, disse Soares dos Santos.

"Vamos acabar com esta noção de que na indústria da distribuição se prestam maus serviços", porque "nós só prestamos bons serviços", apontou, salientando que a Jerónimo Martins é reconhecida na Polónia, o que não acontece em Portugal.

"Somos líderes na Polónia e ninguém fala" disso, afirmou, acrescentando que parece que os portugueses não têm orgulho nisso.

"Gostam muito mais, com certeza, de ver uma PT desaparecer. Interessante, vai para o Brasil e boa noite. E o que aconteceu com a Cimpor?", salientou.

"As empresas nacionais como nós, a Sonae e Portucel, essas não interessam, essas ficam cá", acrescentou.

Alexandre Soares dos Santos sublinhou que o grupo pertence à família há 100 anos e assim "vai continuar".

"Não andamos aqui a fugir aos impostos", sublinhou, referindo que o investimento na Fundação Francisco Manuel dos Santos é de sete milhões por ano.

O antigo ‘chairman' disse que gostaria de ver o trabalho feito pela empresa "reconhecido".

"Os senhores vão ver dentro de algumas semanas o que temos para anunciar para Portugal", disse.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

Jerónimo Martins aposta em parcerias para abrir 50 lojas fora de Lisboa e Porto


Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
17:46 Quinta feira, 13 de Fevereiro de 2014 |
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Algoz, Silves, 13 fev (Lusa) - O grupo Jerónimo Martins vai apostar na expansão da rede de supermercados Pindo Doce fora de Lisboa e Porto através de parcerias, semelhantes a franchising, contando abrir 50 unidades nos próximos cinco a seis anos.

"Todo o nosso crescimento fora da Grande Lisboa e Porto será feito com parceiros locais, em franchising", disse o presidente do conselho de administração do grupo, Pedro Soares dos Santos, numa conferência de imprensa em Algoz, Silves, Algarve.

Esta parceria é uma espécie de franchising, mas sem o pagamento dos 'royalties', taxa paga pelo uso da imagem, explicou Pedro Soares dos Santos.


Uso de transgênicos reduz demanda por terras


Relatório internacional aponta que 123 milhões de hectares deixaram de ser usados; área equivale ao tamanho do Pará

POR LUCIANA FRANCO

Uso de transgênicos diminuiu a demanda por terras em 123 milhões de hectares em seis anos (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
O relatório sobre comercialização de variedades geneticamente modificadas (GMs), divulgado nesta quinta-feira (13/02) pelo Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), constatou que o uso de biotecnologia além de favorecer a redução das perdas, facilitar o manejo e contribuir para o aumento de produtividade, também diminuiu a demanda por terras em 123 milhões de hectares em seis anos. O período avaliado pelo relatório vai de 1996 (ano em que foi lançada a primeira variedade nos Estados Unidos) e 2012. A área economizada equivale ao tamanho do estado do Pará. “A biotecnologia é altamente democrática, pode ser usada por todo tipo de produtor e em qualquer região”, diz Anderson Galvão, representante da ISAAA no Brasil.

Entre 2012 e 2013, o País registrou aumento de 10% na área plantada, com adoção de 92% para a soja, 90% para o milho e 47% para o algodão. “Os transgênicos permitiram a intensificação da produção global e, principalmente, brasileira, contribuindo para evitar que a agricultura disputasse área com reservas de biodiversidade nos 27 países em que são cultivados”, afirma Anderson Galvão, representante do ISAAA no Brasil.

O levantamento do ISAAA aponta que, entre 1996 e 2012, os transgênicos resistentes a insetos (Bt) e a herbicidas evitaram o uso de 497 milhões de quilos de princípio ativo de defensivos químicos. Essa economia foi sentida, sobretudo, nos primeiros anos de cultivo das variedades tolerantes a herbicidas, que tornaram o controle de plantas daninhas mais barato e eficiente. “Daí a importância da inovação na biotecnologia. A tendência é combinar cada vez mais eventos numa mesma planta. Nos Estados Unidos, por exemplo, já há o cultivo de milho com 8 resistências, 3 a herbicidas e 5 a insetos”, diz Galvão.

Em 2014, Ano Internacional da Agricultura Familiar, declarado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU), é especialmente relevante a informação de que os benefícios financeiros geraram melhora na qualidade de vida de 18 milhões de agricultores. “Destes, 16,5 milhões são pequenos produtores que puderam se beneficiar do uso da biotecnologia para produzir alimentos seguros”, conclui.


Agricultores dos EUA plantarão menos milho e mais soja

USDA estimou o plantio de milho para 2014/15 em 93,5 milhões de acres, e de 78 milhões de acres para soja

Em seu relatório anual de longo prazo, o USDA estimou o plantio de milho para 2014/15 em 93,5 milhões de acres, uma queda em relação a seu último número oficial para 2013/14, de 95,4 milhões.

Plantações de soja foram estimadas em 78 milhões de acres, contra 76,5 milhões, e as plantações de trigo foram estimadas em 57 milhões de acres, contra 56,2 milhões.

Plantações de algodão norte-americano também deverão aumentar em 2014/15, para 11 milhões de acres, ante 10,41 milhões.

Homem morre em acidente de tractor em Carviçais


Actualizado em ( 10-Fev-2014 )
 
Escrito por Informação, Sim 10-02-2014 10:29

Um homem com cerca de 60 anos, morreu no sábado, na sequência de um acidente de tractor agrícola em Carviçais, Torre de Moncorvo.

Segundo a GNR local o despiste aconteceu perto da aldeia e quando os meios de socorro chegaram ao local do acidente o homem já estava sem vida.

Agricultores têm vários meios à disposição para controlar os roedores, afirma diretora regional da agricultura


2014 FEV 12
AÇORES, PORTUGALANGRA DO HEROÍSMOPUBLICADO POR GERSON INGRÊS+
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ANGRA DO HEROÍSMO – A Diretora Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural afirmou, em Angra do Heroísmo, que os agricultores têm à disposição vários mecanismos para “controlar os roedores nas suas explorações”, não devendo utilizar “única e exclusivamente o rodenticida”.
 
Fátima Amorim falava terça-feira, na freguesia de Santa Bárbara, numa sessão de esclarecimento sobre controlo de roedores destinada principalmente a agricultores, onde foram abordadas diversas formas de controlar a praga.

Para a Diretora Regional, uma das medidas importantes tem a ver com “o cuidado em não disponibilizar alimentos na exploração”, para evitar um aumento da população de roedores, defendendo que os venenos devem ser “o último método a ser utilizado”.

Nesta sessão de esclarecimento foram apresentados diversos tipos de armadilhas, desde as tradicionais ratoeiras a aparelhos como gaiolas que funcionam por deteção de movimento, passando por soluções de fácil fabrico caseiro.
 
Fátima Amorim manifestou satisfação com o interesse demonstrado pelos agricultores de Santa Bárbara em conhecer melhor esta problemática e com a adesão registada a esta sessão de esclarecimento.

Tribunais «hão de resolver» questão da taxa de segurança alimentar


 
O presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, afirmou hoje que os tribunais «hão de resolver» a questão da taxa de segurança alimentar.

Em causa está a nova taxa de segurança alimentar que as empresas do setor da distribuição rejeitam, entre as quais a Jerónimo Martins.
«Há dois anos [a empresa] escreveu uma carta à senhora ministra [da Agricultura], que nunca se predispôs a responder à carta», disse Pedro Soares dos Santos num encontro com jornalistas em Algoz, Algarve, quando questionado se o seu grupo iria pagar a taxa.
Dinheiro Digital / Lusa

É cada vez maior o número de portugueses sujeitos a trabalho escravo no seu próprio país

CARLOS DIAS 13/02/2014 - 08:00
Trabalho clandestino deixou de se circunscrever ao Alentejo e já é prática nas explorações agrícolas do centro do país e até nas quintas do Douro, diz a CNA.

Na última intervenção realizada no dia 30 de Janeiro em vários locais de Grândola e Alcácer do Sal, a Unidade Local do Litoral e Baixo Alentejo da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) de Beja, este organismo foi confrontado com situações de trabalho não declarado em locais onde anteriormente já tinha sido detectada a mesma ilegalidade.

Ao PÚBLICO, a ACT diz que “está aumentar o número” de trabalhadores portugueses a executar tarefas nas explorações agrícolas alentejanas em regime de clandestinidade. Em 2013 e 2014, adianta a Autoridade, e sobretudo nas vindimas, na apanha da azeitona e no abate de árvores, são portugueses a maioria dos trabalhadores a executar as tarefas em situação ilegal em herdades já anteriormente visitadas.

Com esta iniciativa, e apesar de já não beneficiar do efeito surpresa, os inspectores do ACT detectaram ainda várias irregularidades, conseguindo identificar nesta situação quatro empregadores com um total de 19 trabalhadores, dos quais cinco de nacionalidade romena. Destes, apenas dois tinham número de beneficiário da segurança social.

Dos 14 trabalhadores portugueses, dois estão declarados como trabalhadores por conta de outrem, quatro são falsos recibos verdes e oito são trabalhadores não declarados.

Realizada uma consulta à base de dados da Segurança Social constatou-se que existem trabalhadores que se encontram na condição de clandestinos há mais de seis anos. As entidades empregadoras que actuam à margem da lei, vão ser sujeitos a “procedimentos coercivos", adianta a ACT no balanço desta operação que ontem divulgou.

A ACT não esconde a sua preocupação pelo “aumento das situações que andam na fronteira do trabalho escravo” que inclui falta de pagamento de salários, retenção de documentos e frequentemente maus tratos. “Esta realidade é muito grave e com reflexos directos em termos fiscais e contributivos para a Segurança Social” frisa a ACT.

Dada a frequência com que são detectados casos onde a ocorrência de trabalho não declarado se repete, mesmo depois das autoridades já terem intervindo, “e existindo indícios de que serão prática corrente na região”, a ACT de Beja vai “prosseguir no controlo das empresas” que insistem a aceitar trabalhadores ilegais.

O problema alastra-se ao resto do país, segundo a Confederação Nacional de Agricultura (CNA), que diz que se verifica um aumento de trabalho clandestino “na região das beiras e até nas quintas do Douro” que envolve não só imigrantes mas “sobretudo portugueses” que são sujeitos a ritmos de trabalho intensos por um salário diário que oscila entre os 20 e os 30 euros e que têm de pagar “a sua própria alimentação”.

João Dinis, dirigente da CNA, pede às autoridades que ponham cobro à acção dos “negreiros do seculo XXI”, ou seja, indivíduos que engajam trabalhadores em “situação desesperada” para os sujeitarem a situações de exploração laboral à margem da lei. A ACT reconhece que com a situação de crise que o país está a viver “este tipo de situações está a aumentar”.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Curso de Aparo Correctivo de Cascos

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O aparo dos cascos é essencial para permitir ao burro ter uma locomoção confortável e eficiente, assegurando que o crescimento e o desgaste normal do casco não o deformam para além dos parâmetros aceitáveis entre aparos, garantindo assim o bem-estar do burro.

A AEPGA organiza um Curso de Aparo Correctivo de Cascos onde serão abordados os aspectos relacionados com a saúde dos cascos, as principais patologias que lhes estão associadas e respectivos tratamentos, bem como as técnicas de aparo correctivo.

 O curso será dado por formadores com conhecimentos nas diversas áreas a abordar e serão responsáveis por facultar os conhecimentos teóricos necessários para que também a sessão prática seja o mais proveitosa possível.  Um dos objectivos é aliar a teoria à prática, proporcionando o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre os alunos e os formadores. Nesse sentido, quem desejar dar continuidade a essa aprendizagem, terá a oportunidade de permanecer durante mais algum tempo na AEPGA, acompanhando o trabalho de campo e, desse modo, contribuindo para criar uma dinâmica que nos permita dar um maior apoio à população asinina ainda existente, maioritariamente no interior de Portugal.

O curso terá lugar nos dias 22 e 23 de Fevereiro em Aldeia de Atenor, Miranda do Douro.



Área de milho em Portugal aumentou em 2013


Segundo dados da Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS), em 2013, a área cultivada com milho grão em Portugal aumentou 7%, cerca de 7.000 hectares, passando de 94.784 hectares em 2012 para 101.766. 

O Alentejo foi a região onde se registou o maior aumento (4.541 hectares), sobretudo na zona de influência do Alqueva, onde a área cultivada de milho grão aumentou cerca de 2.400 hectares, seguindo-se a região de Lisboa e Vale do Tejo (3.311 hectares), indicou a ANPROMIS, no âmbito do 7.º Colóquio Nacional do Milho a decorrer hoje em Beja.

O aumento da área cultivada com milho grão traduz "o significativo esforço de investimento efetuado pelos produtores nacionais", apesar do "ambiente de sérios constrangimentos financeiros e de acentuada volatilidade" do cereal nos mercados nacional e internacional, frisa a ANPROMIS.

A produção nacional de milho grão em 2013, segundo estimativas do Instituto Nacional de Estatística, situou-se na ordem das 932 mil toneladas, um aumento de 9% em relação a 2012 (849 mil toneladas).

Segundo a ANPROMIS, considerando a estimativa de produção nacional de milho grão e o valor médio por tonelada pago aos produtores nacionais em 2013, o setor permitiu um volume de negócios estimado entre 150 e 180 milhões de euros.

Atualmente, Portugal "só consegue produzir 1/3 e importa 2/3 do milho que consume", ou seja, a balança comercial na fileira do milho é negativa e está "longe de conseguir um equilíbrio", disse à Lusa o presidente da ANPROMIS, Luís Vasconcelos e Sousa, à margem do colóquio.

"Apesar de haver muitas condicionantes", como o preço e a disponibilidade de terra, Luís Vasconcelos e Sousa mostrou-se convencido de que o aumento da área cultivada com milho em Portugal esperado para os próximos anos permitirá um crescimento "significativo" do grau de autoaprovisionamento de milho do país, que atualmente se situa nos 34%.

Segundo Luís Vasconcelos e Sousa, o aumento da área cultivada vai decorrer sobretudo na zona de influência do Alqueva, que "vai ser a grande nova zona de produção de milho" e terá um "papel estratégico" para o desenvolvimento da fileira em Portugal.

No perímetro de rega do Alqueva, que "já é a terceira maior zona de produção de milho em Portugal", depois das regiões de Entre Douro e Minho e Lisboa e Vale do Tejo, produzem-se cerca de 100 mil toneladas de milho e existem cerca de 48.600 hectares de área com boa aptidão para a cultura, dos quais quase 12.600 têm uma elevada aptidão, frisou.

Segundo a ANPROMIS, o milho, a cultura arvense mais representativa da agricultura de regadio nacional, à frente da aveia, dos trigos, do triticale e do arroz, ocupa 40% da área total e representa mais de 80% da produção de cereais em Portugal.

O 7º Colóquio Nacional do Milho decorreu no passado dia 12, em Beja. “Os novos mercados mundiais de milho” foi um dos temas em destaque no colóquio deste ano, contando com a presença de Lucílio Rogério Alves, um do mais conceituados analistas do mercado de cereais no Brasil (que é o terceiro maior produtor mundial de milho) e Jean-Jacques Hervé, especialista no mercado de cereais da Ucrânia, país considerado por muitos como “O novo celeiro da Europa”.

Fonte: Notícias ao minuto/365AGRO

Publicada: 13-02-2014 18:00

IVV publicou dados estatísticos sobre Certificação de Produtos Vínicos com DO e IG - 2007-2012


O IVV - Instituto da Vinha e do Vinho publicou os dados estatísticos sobre Certificação de Produtos Vínicos com DO e IG - 2007-2012, entre os quais se destacam Volumes Certificados, Posição das Entidades Certificadoras a Nível Nacional, Peso da DO e da IG em cada Entidade Certificadora, Dimensão dos Produtos Certificados na Produção e Taxas Aplicáveis à Certificação.

ProdExpo: Ministra da Agricultura considerou visita "muito positiva"


A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, esteve presente na ProdExpo 2014, o “evento agroalimentar líder em toda Federação Russa e Leste Europeu”, com o intuito de acompanhar e apoiar as empresas portuguesas na procura de novos mercados e clientes. 

O evento, que começou ontem, dia 10 de fevereiro e acabará no próximo dia 14, contou com a presença de cerca de 30 empresas nacionais do setor e, segundo a Ministra, "esta é uma feira muito importante e que tem contado com a presença crescente, de ano para ano, das empresas portuguesas".

"Este ano mais de trinta empresas estiveram presentes o que significa que há muitos canais de interesse e de dinamismo. Nós temos, neste momento, 70 empresas do setor agroalimentar a exportar para a Rússia e temos pedidos de mais 44 que estão pendentes", referiu a governante portuguesa.

Para que as 44 empresas com pedidos pendentes possam exportar para a Rússia é preciso que haja uma missão inspetiva dos serviços russos a Portugal, explicou a ministra, que garantiu que numa reunião com o seu homólogo russo, à margem do certame, fez questão de "sinalizar o interesse de Portugal e a urgência (...) de poder ter uma missão inspetiva a Portugal, quando for possível".

Segundo a Assunção Cristas esta missão inspetiva poderá acontecer ainda no primeiro semestre deste ano.

"Quando nós olhamos para os números das exportações vemos que, de 2012 para 2013, com o mesmo número de empresas, as vendas para a Rússia aumentaram muito significativamente", destacou à Lusa a ministra, lembrando que Portugal exportou 21 milhões de euros em 2012 para aquele país, e em 2013, embora os dados ainda não estejam fechados, as vendas de produtos agroalimentares para o mercado russo deverão ascender a cerca de 50 milhões de euros.

"Isto quer dizer que o consumidor russo começou a provar e a reconhecer os produtos portugueses, e que se nós conseguirmos abrir o mercado russo para mais 44 empresas, que são as que tem pedidos neste momento [para exportar], então, com certeza que as nossas exportações poderão ter ainda mais significado", salientou.

Segundo a ministra, a delegação portuguesa teve "um bom acolhimento" da parte das autoridades e entidades russas.

Também à margem da Prodexpo, foi assinado um acordo entre a Portugal Foods e a congénere russa Rusprodsoyyuzuma para estabelecer canais de troca de informações, de ajuda recíproca na penetração nos respetivos mercados, o que também foi classificado pela ministra de "positivo", porque, justificou, "este envolvimento e este empenho a nível político tem que ter reflexos, quer no âmbito político quer empresarial e ainda ao nível das associações do setor".

Assunção Cristas referiu igualmente à Lusa que da parte das autoridades russas "há uma grande preocupação com a qualidade dos produtos, ambicionam produtos a bom preço, com certeza, mas o preço não é o fator número um, este é a qualidade".

Do lado português, segundo a ministra, foi transmitido às autoridades russas que "ter produtos de grande qualidade e sermos reconhecidos como a joalharia da agricultura", é o objetivo de Portugal, sublinhou.

A principal feira da Federação Russa e do Leste Europeu do setor decorre entre 10 e 14 de fevereiro, em Moscovo, e conta com uma participação coletiva apoiada pela Portugal Foods, pela CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal e pela Fenadegas. 

Fonte: notícias ao minuto

Publicada: 11-02-2014 20:00

Comunicado do IFAP: Declaração de produção de leite de ovelha e leite de cabra - campanha 2013


No âmbito do apoio específico a tipos de agricultura economicamente vulneráveis no sector dos produtos lácteos, nomeadamente no sector de produção de leite de ovelha e cabra, e no quadro do processo de modernização da Administração Pública foi concebido um formulário para declaração das quantidades de leite de ovelha e/ou cabra comercializado no decorrer do ano de 2013.

Assim, o acesso a esta funcionalidade será efetuado através da aplicação iDigital, na Área Reservada do Portal do IFAP. O formulário estará disponível até ao dia 28 de fevereiro 2014.

Mais se informa que o prazo máximo de receção do formulário, bem como os documentos, fiscalmente aceites, comprovativos de pelo menos 1.000 litros de leite de ovelha e/ou cabra é de 30 dias após a submissão na aplicação iDigital, sendo a data limite de receção dos mesmos 15 de março de 2014.

Nota informativa da DGAV: Registo de medicamentos e medicamentos veterinários


A Direcção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) emitiu no respectivo site uma nota informativa relativa ao registo de medicamentos e medicamentos veterinários. 

O registo dos medicamentos utilizados nos animais da exploração pode ser efetuado em livroadquirido nos serviços centrais da DGAV ou nas Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais (DSAVR), noutro suporte de papel ou em suporte informático, e conter por ordem cronológica, pelo menos, as seguintes informações:
 
a) Data do tratamento;
b) Identificação do animal ou grupo de animais tratados;
c) Motivo ou natureza do tratamento;
d) Nome do medicamento ou do medicamento veterinário, e a quantidade administrada;
e) Intervalo de segurança;
f) Identificação de quem administrou o medicamento ou medicamento veterinário.
 
É obrigatório o cumprimento das disposições constantes no Artigo 82.º do Decreto-Lei n.º 148/2008 de 29 de julho, republicado pelo Decreto-Lei n.º 314/2009 de 28 de out., bem como dos requisitos complementares sobre registo de medicamentos e medicamentos veterinários estabelecidos pelo Despacho n.º 3277/2009.
 
Fonte: DGAV
Publicada: 11-02-2014 08:00

Portugueses criam fato de proteção para pesticidas à base de nanopartículas


Modelo já está à venda por 55 euros

Por: tvi24 / MM    |   2014-02-13 13:16

 
Dois antigos alunos da Escola Superior Agrária (ESA) de Ponte de Lima desenvolveram um fato de proteção para aplicação de pesticidas feito à base de nanopartículas, reutilizável, cuja produção pretendem vir a exportar para a Europa.

De acordo com Virgílio Peixoto, um dos autores do projeto, trata-se de um fato que recorre a nanopartículas repelentes de água, como já acontece com outras peças de roupa ou utensílios, sendo o primeiro desenvolvido em Portugal que cumpre todos os processos de homologação internacionais.

Desta forma, explicou à Lusa, é possível reutilizar este fato, necessário na aplicação por pulverização com água de vários produtos fitofarmacêuticos como fungicidas, inseticidas ou herbicidas, «de forma eficaz durante 20 ciclos de lavagem».

«Foi testado e homologado para garantir a proteção necessária segundo as boas práticas e requisitos de segurança para a preparação da calda, aplicação do produto e limpeza do equipamento de aplicação», garante o especialista, que partilhou o seu desenvolvimento com Eduardo Alves, outro ex-aluno da ESA de Ponte de Lima.

O modelo que agora está à venda por 55 euros resultou de uma parceria com um empresário têxtil, da produção de vários protótipos para estudo e de um processo de certificação com ensaios laboratoriais realizados em Portugal, Espanha, Suíça e Alemanha, nos últimos quatro anos.

«Como técnicos de formação fomentámos a utilização de equipamentos de proteção, cumprindo os requisitos dos manuais e informação e divulgação de entidades oficiais. O que estava a acontecer é que falávamos na possibilidade de utilizar um fato reutilizável aos agricultores e depois eles não tinham oportunidade de o comprar», justifica Virgílio Peixoto.

A certificação deste produto foi garantida em 2013 e nesta altura já se prepara a estreia dos primeiros mil fatos, produzidos na Póvoa de Lanhoso, na próxima campanha de primavera.

«Temos neste momento um elevado número de encomendas, o que é muito animador. A vantagem é que garantem 20 ciclos de lavagem, o que corresponde em termos práticos a 20 fatos descartáveis. Sendo lavável, no fim destacam-se as molas do capuz e fica um simpático fato para outros trabalhos», diz ainda.

O próximo passo «já está previsto» e passa pela exportação deste fato de proteção, 100% português mas homologado com etiquetas em cinco línguas e em conformidade com as regras internacionais.

«A estrutura da empresa está a evoluir, a primeira conquista são os agricultores portugueses. Para a segunda fase já foi feita uma avaliação no sentido de alargar a venda ao sul da Europa, em países como Espanha e França», assume aquele técnico.

Eduardo Alves, de 40 anos, é formador na área da promoção da segurança para na aplicação de pesticidas, enquanto Virgílio Peixoto, de 38 anos, é técnico superior nos laboratórios da ESA de Ponte de Lima, escola que integra o Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

Empresas cépticas sobre a nova legislação de distribuição de frutas e legumes às escolas


Fevereiro 10
17:31
2014

 A Comissão Europeia avançou recentemente com um novo programa de distribuição de leite e frutas nas escolas, que classificou de muito simples.

Neste momento, a Associação Europeia das Empresas Leiteiras (EDA) diz-se favorável às disposições da Comissão, na fusão das frutas e legumes num orçamento comum, mas critica a decisão de só ser distribuído leite e não queijo e iogurtes também.

Por outro lado, a Associação Europeia dos Produtos Frescos (Freshfel) julga prematura a fusão dos dois programas.

No que diz respeito aos produtos leiteiros, o argumento apresentado são os hábitos alimentares de alguns países, onde os produtos lácteos são normalmente ingeridos sobe a forma de queijo e iogurtes e esta disposição pode causar graves alterações de hábitos. Já no sector das frutas, os receios caiem sobre as dificuldades de financiamento, pois a atribuição das verbas às frutas podem ficar condicionadas, uma vez que estão em conjunto com as do leite.

Atividade GRATUITA - Introdução à resistência equestre na Herdade da Mata - 26 de Fevereiro

Introdução à resistência equestre na Herdade da Mata
 
Atividade gratuita apresentada por cavaleira que integra a seleção nacional
 
 
Évora, (Fevereiro de 2014): No Centro Hípico Herdade da Mata, nas Alcáçovas, a 30 Km de Évora, decorrerá uma atividade gratuita - a Introdução à Resistência Equestre – no dia 26 de Fevereiro, quarta-Feira, pelas 18h.
A atividade destina-se a todos os curiosos da modalidade e amantes do cavalo, principalmente àqueles que já praticam outras modalidades equestres e que pretendem descobrir mais sobre a resistência equestre.
 
Apresentação inclui um lanche oferecido pela CARE (Cavaleiro Associados pela Resistência Equestre). Antes desta apresentação, decorre o estágio com a cavaleira francesa Virginie Atger, ao qual é também possível assistir.
 
As caveiras responsáveis pela Introdução à Resistência Equestre são Margarida Oliveira Soares e Maria Fonseca. Maria Fonseca é uma cavaleira polivalente que descobriu a resistência equestre há cerca de 3 anos, tendo vindo a integrar a seleção nacional de juniores do Campeonato do Mundo em Tarbes, França.

 
A resistência equestre, também conhecida por endurance, é muito mais do que um raide. Esta iniciativa dá a conhecer quais as principais características de um cavalo de resistência equestre, tipos de prova, material, treino e muito mais sobre esta modalidade que tem cativado cada vez mais cavaleiros.
 
Acrescente-se ainda que de todas as modalidades equestres, esta é a disciplina com melhores resultados internacionais e a disciplina equestre federada com maior crescimento internacional na última década.
Portugal foi medalha de bronze por equipas no Campeonato do Mundo nos Jogos Mundiais Equestres em Aachen na Alemanha em 2006 e vice-campeão por equipas no Campeonato da Europa em Assisi, Itália em 2009. Em 2007 decorreu em Portugal Barroca d’Alva o Campeonato da Europa.
 

Problemas na aplicação da legislação Bio

Fevereiro 10
17:25
2014

Numa altura em que a Comissão Europeia vai brevemente apresentar propostas de alteração da regulamentação sobre a produção bio, foi publicado o relatório de um estudo encomendado por Bruxelas sobre o sector. Este estudo, feito pelo Instituto Agrícola Alemão Thune, vem dizer que o principal problema reside na falta de uniformização da legislação a nível europeu, que é devida às diferentes interpretações que os estados membros fazem das directivas comunitárias.

Aconselha, portanto, que a nova regulamentação seja mais clara e objectiva, de modo a não dar possibilidade a diferentes interpretações.

Um dos problemas que se põe é o da ligação da produção animal à terra, sobretudo em condições climatéricas extremas, em que é preciso alimentar os animais com produtos bio, produzidos fora da exploração. Por outro lado, considera que todas as disposições que dizem respeito aos OGM são correctas e permitem evitar todas as possíveis contaminações dos produtos biológicos.

Este estudo apresenta algumas lacunas nos sistemas de controlo, que não põem em causa o produto bio, mas pode provocar distorção de concorrência entre os produtores.

Por último, diz que o logo bio da União Europeia é pouco chamativo e dificilmente identificável pelo consumidor, apesar de este saber correctamente o que é um produto bio.

Existências de trigo nos EUA em queda


por Ana Rita Costa
11 de Fevereiro - 2014
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América revelou que as existências de trigo do país estão abaixo do esperado pelos analistas, sendo de 15,2 milhões de toneladas. A nível mundial, segundo o relatório daquela entidade, também se espera uma quebra na produção deste cereal e nos stocks.

 
As existências de milho dos EUA também sofreram uma quebra, devido às exportações que aumentaram cerca de 10% para 46 milhões de toneladas. De acordo com o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América, a oferta global de milho sofreu poucas movimentações, tendo-se registado um incremento na produção da Ucrânia, o terceiro produtor mundial deste cereal em janeiro.

Na União Europeia e nos EUA as existências de soja mantiveram-se no mesmo nível e na América do Sul, as estimativas norte-americanas apontam para uma colheita de 500 000 toneladas na Argentina e para um aumento das produções no Brasil e no Paraguai. 

Bagas de goji atraem produtores


por João Barbosa
11 de Fevereiro - 2014
A produção de bagas de goji é um negócio que começa a atrair novos investidores. Embora ainda numa fase de experimentação, encontrámos dois produtores que já estão a avançar com explorações deste fruto, no Alentejo e no Oeste.

 
O risco de uma cultura nova está na novidade das técnicas, nas práticas e no desbravar de um mercado que é novo no nosso país. As bagas têm procura crescente e preços altos. Nas grandes superfícies, “o fruto desidratado é vendido a três euros cada 100 gramas”, afiança Nazaré Pimentel, agricultora no Alandroal.

Miguel Mota, produtor na região Oeste, tomou conhecimento das goji numa mercearia das Caldas da Rainha e ficou curioso com os benefícios que lhe atribuíram. Após alguma pesquisa na internet percebeu existir um nicho de negócio que valia a pena investigar. “Achei que seria uma boa oportunidade produzir este fruto, pouco conhecido no mercado nacional, mas com grandes perspetivas de crescimento em Portugal e na Europa. Penso que possuímos boas  condições climatéricas para uma produção de qualidade”, revela este agricultor.

As duas explorações estão a dar os primeiros passos, mas os resultados obtidos parecem ser animadores. Nos dois casos sonha-se com o alargamento do negócio.

Veja a reportagem completa na edição de fevereiro da revista VIDA RURAL

Cedência de terras do Estado pode ser feita por ajuste directo

11-02-2014 
 
A cedência de terrenos do Estado para venda ou arrendamento através da Bolsa de Terras vai poder ser feita por ajuste directo quando «exista motivo de interesse público», segundo um decreto-lei publicado em Diário da República.

Este procedimento terá lugar «excepcionalmente», em casos de «urgência inadiável» na exploração ou utilização do terreno, isto para fins agrícolas, florestais ou silvo-pastoris, ou quando este, pelas suas características ou localização «especiais, apenas deva ser utilizado por pessoa ou entidade determinada».

Nos restantes casos, a cedência de terras do Estado e institutos públicos será feita por concurso público, com ou sem negociação, como tinha sido anunciado no Conselho de Ministros de Dezembro passado.

Os terrenos terão um valor base de cedência determinado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, sendo excluídas candidaturas apresentadas por anteriores arrendatários ou compradores de terras do Estado, cujos contratos tenham sido denunciados por incumprimento de obrigações.

Serão também excluídas propostas com preços inferiores ao valor de cedência definido no concurso. Se o concurso ficar deserto, poderá ser aberto um outro, sendo determinado um novo valor base de cedência.

No caso de se tratar de um arrendamento, o decreto-lei prevê a isenção de rendas por um período máximo de dois anos para agricultores com idades entre os 18 e os 40 anos. Quanto à venda, o pagamento será feito a pronto, sendo admitidas prestações por um período que não ultrapasse os 15 anos.

A venda das terras do Estado fica sujeita a uma cláusula de reversão durante 25 anos, podendo os terrenos reverter novamente para o domínio público neste período, se forem usados para fins diferentes dos agrícolas, ou por incumprimento dos compradores em termos de encargos.

As reclamações, por exclusão de concorrentes ou propostas, devem ser dirigidas à entidade gestora da bolsa de terras, a Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

O processo será integralmente feito por via eletrónica, através do Sistema de Informação da Bolsa de Terras (SiBT) prevendo-se a realização de acto e envio de documentos por outras vias enquanto não estiver totalmente operacional.

Fonte: Lusa

Menores existências de trigo nos EUA

11-02-2014 
 


 
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publicou a sua informação mensal de previsões de colheita, que não traz grandes novidades.
 
Os dados mais marcantes dizem respeito ao trigo, com existências finais para os Estados Unidos inferiores ao esperado pelos analistas, 15,2 contra 16,4 milhões de toneladas, o que atingiu positivamente o mercado, com aumentos médios de três dólares a toneladas nas primeiras posições. A Nível mundial, estima-se uma redução, tanto na produção como no “stock” final em relação com a informação avançada em Janeiro
 
Para o milho, as previsões de exportação dos Estados Unidos aumentaram cerca de 10 por cento até um total de 46 milhões de toneladas, com as existências finais a diminuírem consideravelmente, ficando muito abaixo do esperado, com 37,6 frente a 42,1 milhões de toneladas.
 
O USDA reduziu a colheita da Argentina até 24 milhões de toneladas. Contudo, a oferta global de milho sofreu poucas mudanças devido a um aumento de 900 mil toneladas na produção da Ucrânia, que já é o terceiro maior país exportador de cereais.
 
O documento introduz poucas alterações relativamente à situação de oferta e procura a nível mundial. O USDA aumentou a estimativa das exportações dos Estados Unidos. O que compensa a descida da procura de outros sectores. As existências finais nos Estados Unidos não revelam mudanças, sendo de 4,2 milhões de toneladas, valor superior ao antecipado pelo mercado, de 3,9 milhões de toneladas.
 
No que diz respeito às oleaginosas na América do Sul, o Departamento de Agricultura norte-americano reduziu e, 500 mil toneladas as suas estimativas de colheita para a Argentina, a qual ficou em 54 milhões, mas aumentou as do Brasil em um milhão de toneladas até 90 milhões e no Paraguai, mais 300 mil toneladas até um total de 9,3 milhões.
 
Fonte: Agrodigital

Armazenamento de água sobe em 11 bacias hidrográficas

11-02-2014 


 
Onze bacias hidrográficas registarem uma subida no volume de água armazenada em Janeiro, comparativametne a dezembro, de acordo com a inforação disponibilizada na págica da internet do Instituto da Água (INAG).

 De acordo com o Boletim de Armazenamento de Albufeiras, no último dia  do mês de Janeiro, e comparativamente ao último dia do mês anterior, verificou-se  um aumento do volume de água em 11 bacias hidrográficas e descida numa.

Das 57 albufeiras monitorizadas pelo INAG, 35 apresentam disponibilidades  hídricas superiores a 80 por cento do volume total e uma tem disponibilidade inferior  a 40 por cento do volume total. 

Os níveis mais elevados de armazenamento de água em Janeiro de 2014  ocorreram nas bacias do Ave (94,4%), Cavado e Lima (ambas com 91,5%), Tejo  (91,3), Oeste (89,8%), Guadiana (87,7%), Mira (84,6%), Douro (81,7%), Mondego  (78,2%), Barlavento (72,2%), Arade (66,8%), Sado (65,4%). 

Segundo o INAG, os armazenamentos de Janeiro por bacia hidrográfica  apresentam-se superiores às médias de armazenamento de Janeiro (1990/91  a 2012/13), excepto na bacia do Ribeiras do Algarve.  A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

 

Fonte: sicnotícias

O Janeiro mais quente desde 1931 e e com chuva 50 por cento acima do normal

 11-02-2014 
 
A precipitação em Portugal continental este em Janeiro «50 por cento acima dos níveis normais» e a média da temperatura mínima registada «foi de três graus acima do normal», revelou pedro Viterbo, do Instituto Português do mar e da Atmosfera (IPMA), ao jornal i.

O especialista da UTAD considera, no entanto, que estas situações extremas «não podem ser atribuídas a alterações climáticas», pois isso não se pode concluir «apenas num ou dois Invernos». Este tipo de alterações, defende, «tem de ser sempre analisado num período longo: de duas ou três décadas, ou mais».

Os «dados e relatórios» do próprio IPCC (Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas das Nações Unidas), explicou João Andrade Santos, investigador da Universidade de Trás-os-Montes (UTAD), mostram que a probabilidade de ocorrência destes eventos extremos, como as tempestades Hércules e Stephanie, «será maior no futuro devido ao aquecimento global, à acção humana e aos gases com efeito de estufa».

Filipe Duarte Santos, investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, tem outra opinião, refere o i. Defende ser «muito provável» a relação destes fenómenos extremos com as alterações climáticas.

A posição é partilhada pelo Met Office, serviço meteorológico do Reino Unido, que «num comunicado recente não encontrou uma explicação alternativa» para estas situações.

Duarte Santos alertou para um tempo de retorno médio, frequência de repetição destes eventos, que, «no passado, era há volta dos 100 anos», e agora pode ser «de semanas». Esta sucessão recente de tempestades, contudo, «não significa que isto venha a acontecer todos os Invernos», embora sublinhe que «estes eventos se vão repetir num espaço cada vez mais curto de tempo». Hoje são considerados extremos e no futuro passarão «a ser comuns e menos invulgares», concluiu João Andrade dos Santos.

Explicou que «estes ciclones extratropicais estão associados às correntes de jacto, de ar, argumentou, que circulam da América do Norte para a Europa e, «por norma, a latitudes mais elevadas do que têm estado este ano». Estas correntes trazem «ciclones» formados pelo «contraste entre massas de ar frio e quente».

Tudo «situações normais», assegura o investigador, mas que continuarão a afectar Portugal «enquanto essa corrente não se deslocar para norte» e voltar a afectar as Ilhas Britânicas, «como faz normalmente».

O fenómeno começou «por altura do Natal» e tem sido «uma constante nas últimas seis/sete semanas», prosseguiu Pedro Viterbo. Quando uma depressão supera os 24 hectopascal (medida de pressão) em 24 horas, os especialistas chamam-lhe «bomba».

O responsável pelo Departamento de Meteorologia e Geofísica do IPMA revelou que «desde Dezembro» o país já registou «mais de sete». Na tempestade Hércules, ocorrida entre quatro e seis de Janeiro), aliás, houve «duas bombas em dois dias consecutivos».

Fonte: diáriodigital

Agricultores continuam a queixar-se de constrangimentos


Rádio Pax - 11/02/2014 - 00:07

Agricultores continuam a queixar-se de constrangimentos 

    
O “Roteiro Agrícola” levou, ontem, o deputado do PSD eleito por Beja aos concelhos de Cuba e Alvito.  

Mário Simões não tem dúvidas que “o sector agrícola é, efectivamente, o sector que está a dar um incremento muito grande à economia”.

O parlamentar voltou a ouvir queixas dos agricultores. De acordo com o deputado existem dificuldades na exportação, nomeadamente nos sectores do azeite e do vinho. Mário Simões pensa que faltam apoios para que os produtores possam estar em feiras Internacionais.

O deputado do PSD reafirma que é necessário usar a marca “Alentejo” para venda dos vinhos da região no estrangeiro.

Em Cuba Mário Simões encontrou um agricultor que aguarda há meses por uma licença da EDP para pode ter energia na sua exploração.

A viagem transatlântica das cabaças em forma de garrafa


ANA GERSCHENFELD 11/02/2014 - 20:40
A ubiquidade deste alimento desde os primórdios da agricultura fez os especialistas perguntarem-se como é se tinha espalhado tão depressa pelo mundo. Surfando as ondas, concluiu-se agora.

 
As abóboras-de-carneiro foram das primeiras espécies vegetais a ser domesticadas WIKIMEDIA COMMONS
 
As abóboras-de-carneiro – aquelas cabaças parecidas com garrafas ou cantis – são uma das espécies cultiváveis mais globalmente difundidas e das primeiras a terem sido domesticadas, há uns 10 a 11 mil anos. Segundo o mais recente estudo, publicado esta segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, terão sido transportadas até ao Novo Mundo pelas correntes oceânicas, vindas de África.

A ubiquidade das abóboras-de-carneiro (Lagenaria siceraria) em África, Ásia e na América pré-colombiana, nos primórdios da agricultura, constituía um enigma: como é que uma tal difusão da espécie tinha sido possível?

Houve quem avançasse a ideia de que as abóboras teriam chegado de Ásia via o Estreito de Bering, transportadas pelas primeiras populações a colonizar o continente americano, escrevem Logan Kistler, da Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA), e colegas. Porém, estes autores não acharam essa hipótese muito plausível, uma vez que as abóboras são uma espécie adaptada ao clima tropical, e que não teriam provavelmente sobrevivido ao clima do Árctico.

Estes cientistas fizeram agora uma análise genética de abóboras-de-carneiro actuais e provenientes de sítios arquelógicos e desvendaram outra possível explicação.

Na realidade, escrevem ainda, as abóboras americanas derivam das africanas – e não das asiáticas, como se pensava até aqui.

Para mais, a simulação das correntes oceânicas do Atlântico naquela altura sugere que essas correntes poderão ter levado as abóboras a flutuar de um continente para o outro em menos de um ano – permitindo assim a germinação das suas sementes quando deram à costa americana.

A história faz lembrar aquele carregamento de dezenas de milhares de patinhos de plástico e outros coloridos brinquedos, perdido no Pacífico em 1992 quando o barco que o transportava se afundou, e que se espalhou pelos oceanos do mundo – com patinhos amarelos a darem à costa no Reino Unido e Irlanda uns 15 anos depois...

Já no Novo Mundo, especulam ainda os autores, as sementes das abóboras poderão ter sido espalhadas por todo o continente americano nos excrementos dos grandes mamíferos herbívoros. E mais tarde, as abóboras terão sido domesticadas pelos primeiros agricultores humanos.

UE: Milho geneticamente modificado


O Conselho de Assuntos Gerais, reunido ontem em Bruxelas, não conseguiu chegar a uma maioria qualificada a favor ou contra a proposta da Comissão (16120/13) de autorizar a colocação no mercado para o cultivo do milho geneticamente modificado 1507, da Pioneer, que é resistente a certos insectos (como a broca do milho).

Após a apresentação de um pedido inicial de autorização do milho 1507, a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA na sigla inglesa) foi consultada, conforme previsto pela Directiva 2001/18. 

A EFSA emitiu diversos pareceres científicos favoráveis, o último dos quais em Outubro de 2012, segundo os quais é pouco provável que a colocação no mercado do milho GM 1507 tenha efeitos adversos sobre a saúde humana e animal ou para o ambiente.

Nessa base, a Comissão Europeia elaborou uma proposta para autorizar o milho e apresentou-o a um comité de regulamentação (Comité Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal (SCoFCAH). Na sua reunião em Fevereiro de 2009, o SCoFCAH não foi capaz de alcançar a maioria qualificada necessária para emitir uma opinião a favor ou contra a autorização proposta pela Comissão. Na ausência de um parecer, cabia ao Conselho decidir sobre a proposta da Comissão num prazo de três meses (a partir de 12 de Novembro de 2013).

Agora, na ausência de uma decisão do Conselho, cabe à Comissão autorizar o milho GM 1507, em resposta a um pedido de colocação no mercado de sementes para cultivo, apresentado pela Pioneer Hi-Bred International, Inc. e pela Mycogen Seeds às competentes autoridade de Espanha, em 2001,

Fonte:  Conselho UE