sábado, 10 de janeiro de 2015

Fim das quotas leiteiras preocupa

 Serrão Santos

O eurodeputado socialista açoriano defende que a Comissão Europeia deve assumir e acautelar as consequências do fim das quotas leiteiras.
Realizou-se, esta terça-feira, em Bruxelas, uma conferência debate dos Socialistas Europeus sobre a gestão do mercado do leite no cenário de fim das quotas leiteiras.
A conferência que teve como objectivo auscultar o sector acerca do impacto do fim daquele regime contou com intervenções de quatro especialistas europeus de entre os quais Jorge Rita, presidente da Federação Agrícola dos Açores, que participou a convite do eurodeputado socialista Ricardo Serrão Santos.
A conferência debate foi encerrada por Ricardo Serrão Santos, responsável dos socialistas Europeus pelo "relatório do leite", um relatório de iniciativa acerca do impacto do fim das quotas no mercado do leite.
Na sua intervenção, Ricardo Serrão Santos realçou as especificidades da Região onde "muitas vezes a produção leiteira como actividade económica não tem alternativa. E a decisão de acabar com o regime de quotas, tal como as suas consequências, tem que ser devidamente assumida e acautelada".
Para o eurodeputado "se o objectivo é retirar restrições para que os que querem e podem produzir mais o possam fazer, então também haverá que encontrar forma de acautelar as consequências para aqueles que fizeram investimentos na modernização das explorações que levam anos para amortizar".
Ricardo Serrão Santos referiu ainda que as explorações leiteiras "contribuem para o dinamismo do meio rural e operam em zonas em que outras alternativas económicas são limitadas. Numa época em que a Europa se focaliza na questão do emprego, com especial incidência no emprego jovem, devem acautelar-se os sectores económicos com impacto relevante na manutenção e geração de empregos".
O eurodeputado chamou ainda atenção para o facto da Comissão Europeia continuar a defender que "as medidas da nova Política Agrícola Comum, incluindo os programas de desenvolvimento rural, devem ser suficientes para amparar os produtores".
Para Serrão Santos, no caso dos Açores é no mínimo estranho que a Comissão Europeia faça referência à importância do POSEI para "fazer face ao que pode potencialmente vir a ser um contexto de crise" uma vez que são "medidas estabelecidas para tempos normais ou fortemente dependentes dos orçamentos nacionais" ainda mais "num contexto em que os mesmos responsáveis europeus reconhecem que o fim das quotas virá com perdas de rendimento para algumas regiões da Europa e ainda que estas perdas são difíceis de quantificar".
Para o futuro, o eurodeputado referiu ainda a importância da regulação da cadeia de valor no sentido de evitar que os preços pagos aos produtores sejam esmagados a jusante, nomeadamente pela distribuição, e a necessidade de reunir consensos no sentido de encontrar mecanismos que possam produzir um efeito regulador equivalente ao das quotas leiteiras.
JornalDiario
2015-01-08 12:00:00

By the wine, José Maria da Fonseca em versão loja e restaurante



Loja está aberta de 3ª a domingo, das 12h às 24h.
09/01/2015 | 17:55 |  Dinheiro Vivo
Há pão caseiro algarvio, presunto ibérico de Bellota e embutidos de Guijuelo (Salamanca). Tábuas de queijos, ostras do Sado, salada de mexilhão, ceviche de salmão e sobremesas para acompanhar os Moscatéis de Setúbal.
Abriu no 41-43 da Rua das Flores, em pleno Chiado, em Lisboa, a primeira loja - e loja-bandeira - da José Maria da Fonseca. Chama-seBy the Wine - José Maria da Fonseca e é reflexo de um conceito que andava na cabeça dos produtores da marca Periquita há algum tempo. Agora, está aberta a todos, de terça a domingo, das 12h às 24h.
Com a loja inaugura-se, segundo o produtor de vinhos, um conceito inovador na área de promoção e divulgação de vinhos a nível nacional. "Há muito que queríamos ter um espaço que representasse os valores da José Maria da Fonsecae que estivesse em Lisboa. Este é um projeto muito importante que nos enche de boas expectativas e responsabilidade. Servirá a promoção e divulgação da marca e será mais uma sala de visitas para os nossos consumidores e clientes", diz Sofia Soares Franco, responsável pela comunicação da José Maria da Fonseca, em comunicado.
O conceito alia a promoção exclusiva das marcas e dos valores do produtor de vinhos nacional juntando-lhe alguns elementos para que acompanham a degustação, "uma experiência gastronómica completa ", acrescenta Ricardo Santos, responsável do projeto.

Disparam queixas de maus-tratos de animais


     
Sónia Balasteiro Sónia Balasteiro | 08/01/2015 13:50:00 2213 Visitas   

SHutterstock
Disparam queixas de maus-tratos de animais
Desde que entrou em vigor a lei que criminaliza os maus-tratos e o abandono de animais de companhia, em Outubro último, dispararam as denúncias às autoridades: em apenas três meses (até 17 de Dezembro), o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR recebeu 517 queixas. 

Os dados avançados ao SOL pelo SEPNA mostram, aliás, que o total de participações mensais às autoridades quintuplicaram: se até Outubro o SEPNA recebia em média 41 denúncias por mês, a partir da criminalização passou a averiguar 197.

18 crimes em três meses

Um número bastante inferior, porém, foi confirmado pelos agentes do SEPNA: do total das queixas recebidas, só 18 foram confirmadas como crimes contra animais de companhia. Findos os inquéritos, os autores estão sujeitos a serem condenados a penas de prisão até um ano ou multas até 120 dias.

Desses 18 inquéritos, metade refere-se a situações de maus-tratos – nove foram por maus-tratos a animais de companhia e nove estão tipificadas na lei como abandono.

Aveiro e Faro são os distritos onde os agentes do SEPNA registaram mais ocorrências, com três casos em cada. Em Aveiro, duas das situações referem-se ao abandono de animais, outra ao abate de uma ninhada de cães, logo em Outubro. Já em Faro, duas das queixas chegadas à GNR (uma das quais através do Facebook) referem-se a maus-tratos: num dos casos, os agentes encontraram dois cães subnutridos e abandonados numa habituação em Loulé e noutro caso um cão foi abandonado, desta vez em Faro. 

No Alentejo, mais precisamente em Portalegre, também foram reportadas duas situações: uma referia-se a um gato (ao contrário de grande parte das denúncias verificadas pelo SEPNA, que envolvem cães) alvejado com um tiro de espingarda de pressão de ar e a outra tratou-se de um abandono de um cão.

No Porto, também foram encontrados dois animais abandonados e, na Guarda, foi detectado, em Novembro, um caso de negligência por parte de uma clínica veterinária na assistência a animais. Outro caso de maus-tratos naquela cidade beirã diz respeito, novamente, a tiros de tiros de pressão de ar a um gato.

Em Leiria, os felinos também não escaparam aos humanos: vários gatos foram capturados numa armadilha.

Nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, foram denunciadas duas situações de violência contra cães pelos próprios donos: em Ponta Delgada, o dono de um cão queixou-se às autoridades do envenenamento do seu animal e, na Madeira, outro proprietário queixou-se por terem queimado o seu cão na barriga.

Enquanto decorrem os inquéritos às situações, os animais em causa "são recolhidos e é informado o veterinário municipal com o intuito de tentar encontrar um centro que possa acolhê-los, normalmente canis municipais" – explicou ao SOL o major Ricardo Alves, do SEPNA. Quanto às investigações, o Ministério Público entrega-as, normalmente ao SEPNA, mas pode delegar o inquérito a outras forças policiais.


Importante subida nas exportações de vinho verde

Janeiro 09
14:43
2015

Segundo dados da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, as exportações de vinho verde cresceram, nos primeiros 10 meses de 2014, 15,01% em volume e 12,44% em valor, em relação a igual período de 2013.

Neste período de 2014 foram exportados 19,8 milhões de litros, correspondendo a um valor de 43,9 milhões de euros.

O ano foi muito bom do ponto de vista comercial e este aumento da procura internacional vai obrigar à plantação de mais vinhas, se quisermos satisfazer a procura.

Neste momento, 40% do vinho verde é exportado, sendo o principal cliente, a Alemanha, que importou 4,7 milhões de litros, a um preço médio de 2€. Os Estados Unidos, que foram ultrapassados pela Alemanha, ocupam o segundo lugar com 4,2 milhões de litros, a um preço médio de 2,1€.

Foi exportado vinho para 98 países , com destaque para o Canadá, como o que melhor paga, com um valor de 2,6€.

A novidade do vinho verde rosado tem tido uma grande aceitação no mercado.

Continua a polémica sobre a delimitação da zona de produção do vinho alvarinho

Janeiro 08
17:42
2015

A Câmara Municipal de Melgaço anunciou uma manifestação para dia 13 de Janeiro, no Porto, contra a última decisão de alargar a zona de denominação do vinho verde alvarinho a todos os concelhos que produzem vinho verde.

De referir que esta denominação era exclusiva dos concelhos de Melgaço e Monção desde 1908 e, por insistência da Comissão Europeia numa definição concreta da zona, as autoridades nacionais decidiram alargar essa zona aos 47 concelhos que integram a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes.

Além desta manifestação, está ainda marcada uma iniciativa para dia 17, intitulada "Só no rio Minho desce o alvarinho", que terá uma descida do rio Minho em rafting, seguido de uma caminhada pedestre e uma concentração em defesa do alvarinho.

Estes protestos estão a ser organizados pelos cerca de 400 produtores da Adega Quintas de Melgaço, que detém 30% da empresa, sendo a Câmara Municipal o sócio maioritário com 70%.

A decisão de alargamento da zona do alvarinho é vista como o resultado da pressão das grandes empresas produtoras de vinho verde, que estão pouco implantadas naquela sub-região.

Outro argumento utilizado é o da qualidade, a qual, segundo os discordantes da decisão, vai ser posto em causa com este alargamento, o que pode vir a desvalorizar um produto fundamental para a economia da região.

Autorizada a destruição de cadáveres de porcos nas explorações

Janeiro 08
15:22
2015

Foi publicado no Jornal Oficial das Comunidades de 07/01/2015 o regulamento comunitário 2015/9, que autoriza cinco países comunitários, entre eles, Portugal, a proceder à destruição de cadáveres de porcos na própria exploração.

O método da compostagem é fácil, exigindo apenas uma estrutura simples onde os cadáveres e placentas são colocados em camada alternadas com palha ou serradura e onde fazem a sua decomposição natural, que tem de ser no mínimo de 3 meses, findo os quais o composto resultante será transportado para uma incineradora legalizada, de modo a ser destruído.

O investimento é pequeno e reembolsável em menos de 1 ano, se tivermos em conta o valor que é pedido aos suinicultores para a recolha dos cadáveres.

Tanto quanto o AGROINFO conseguiu apurar, a Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS) já tem um projecto piloto pronto para poder fornecer aos associados que o desejem, de modo a poderem ter uma alternativa mais económica do que o que está ser proposto pelas empresas que recolhem e destroem os cadáveres, hoje em dia.

Este método tem uma vantagem muito grande do ponto de vista sanitário, pois evita as visitas dos camiões de recolha de cadáveres que percorrem várias explorações.

Volatilidade do mercado mundial de cereais devido a medidas russas

09-01-2015 
 

As medidas russas anunciadas durante o Natal para reduzir as suas exportações de cereais provocaram uma subida das cotações nos mercados de futuro. Estas medidas supõem a introdução de uma taxa à exportação, que será aplicada a partir de 01 de Fevereiro e até 30 de Junho.

A importância da taxa seria de 15 por cento do valor total de exportação mais7,5 euros a tonelada, pelo que a taxa presume cerca de 35 euros a tonelada. As autoridades russas estimam que com esta medida podem vir a reduzir as exportações em 6,5 por cento.

A queda do rublo levou a uma descida do preço do cereal russo aos operadores internacionais. Mediante a introdução da taxa, o governo russo tenta evitar as exportações de cereais e o fornecimento do mercado interno, que implicaria a subida do preço do pão e de outros alimentos ao consumidor russo.

Em anos anteriores, a Rússia estabeleceu taxas semelhantes à exportação de cereais em diversas ocasiões. Para além das medidas russas, a ameaça de um possível Inverno rigoroso em algumas zonas produtoras dos Estados Unidos da América têm vindo a pressionar os mercados.

Fonte: Agrodigital

Vinho verde Alvarinho de Monção e Melgaço vai ter rótulo próprio

09-01-2015 
  
Os produtores da Sub-Região de Monção e Melgaço (SRMM) vão poder usar uma rotulagem própria dos seus vinhos Alvarinho, que os distinga face aos que são produzidos na Região dos Vinhos Verdes.

O Alvarinho daquela Sub-Região poderá chegar ao mercado com a designação extra de Premium, sendo esta uma das contrapartidas que produtores locais garantiram nas negociações sobre o alargamento da denominação daquele tipo de vinho a toda a região

A informação foi adiantada pelo presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), Manuel Pinheiro, num encontro com alguns jornalistas em que fez o «ponto da situação» das negociações sobre a denominação do vinho Alvarinho na região.

As negociações, que têm decorrido sob a égide da CVRVV, são entre produtores da SRMM e da restante região. Monção e Melgaço detêm o exclusivo da denominação vinho verde Alvarinho e os outros produtores reclamam o fim desse exclusivo.

É permitido plantar e produzir Alvarinho em toda a região, mas a menção da casta no rótulo ainda só é possível naqueles dois concelhos do Alto Minho. Fora daqui, o rótulo pode ter Alvarinho mas não pode ser identificado como Vinho Verde, tendo que ser identificado como Vinho Regional Minho.

Manuel Pinheiro acredita que será possível «fechar um acordo ou ficar perto» na última reunião entre as duas partes reunião que terá lugar dia 13, em Arcos de Valdevez. «Resulta claro que pouco trabalho falta para que se consiga um acordo equilibrado que traduza ganhos para todos os envolvidos», concluiu a CVRVV.

Depois daquele dia, o Governo vai ser informado sobre «os pontos em aberto e os fechados» e estará apto a informar a União Europeia (EU) sobre a questão.

Recorde-se que a UE pediu a Portugal esclarecimentos sobre o problema, por haver dúvidas sobre se o exclusivo detido pela SRMM é conforme com a legislação comunitária. A resposta portuguesa tem que ser dada até ao dia 31.

A menos de uma semana da reunião marcada para Arcos de Valdevez, a CVRVV dá como «fechado» o ponto sobre a «distinção da Sub-Região de Monção e Melgaço na rotulagem» do seu vinho verde Alvarinho, como forma de reforçar a sua qualidade inequívoca.

Manuel Pinheiro disse ainda haver acordo sobre a «possibilidade de lotar» Alvarinho de Monção e Melgaço com castas oriundas da restante região, como a Trajadura ou a Loureiro.

Ao contrário, está ainda em aberto a percentagem mínima de Alvarinho que um vinho de lote deve ter para poder mencionar aquela casta no rótulo respectivo. «As propostas em discussão mencionam valores entre 20 e 50 por cento», refere a CVRVV.

Também «não é pacífico» se as uvas Alvarinho de Monção e de Melgaço podem ser vinificadas fora dali «ou se lá devem ser vinificadas em exclusivo».

A CVRVV refere que «algumas medidas entrarão em vigor já em 2015», sendo uma delas a que prevê a rotulagem diferenciada para Monção e Melgaço. Outras, porém, segundo a mesma entidade, terão «um período gradual de aplicação» ainda em estudo, «mas não inferior a quatro anos».

A Câmara Municipal de Melgaço anunciou na quarta-feira uma manifestação para dia 13, no Porto, contra o alargamento da produção de vinho Alvarinho a todos os concelhos da CVRVV.

Fonte: Lusa

IFAP - MEDIDAS DE INVESTIMENTO


O IFAP disponibiliza atualmente no Portal um conjunto de Perguntas Frequentes (http://www.ifap.min-agricultura.pt/portal/page/portal/ifap_publico/GC_util/GC_faq), associadas às "Medidas de Investimento", através das quais se efetua um enquadramento geral das regras e procedimentos associados aos apoios ao investimento dos projetos cofinanciados pelo FEADER e pelo FEP, no período de programação 2007-2013.

A informação foi recentemente atualizada nos seguintas rúbricas disponiveis para as Medidas de Investimento:

Prazo de execução da Operação
Registo de Pedidos de Pagamento
Documentos de despesa
Elegibilidade

A atualização/revisão das perguntas mais frequentes, no âmbito do investimento, será realizada, sempre que possível,  numa base trimestral, por forma a facilitar a todos os intervenientes, de forma transversal, as respostas às questões/dúvidas que mais recorrentemente são colocadas no âmbito dos procedimentos e regras para esses apoios.

08-JAN-2015

Exportação da UE de frutas e hortícolas para países terceiros cresceu 12 por cento

09-01-2015 
 

 
A exportação de frutas e hortícolas frescas da União Europeia para países terceiros aumentou 12 por cento em volume de Janeiro a Setembro de 2014, em comparação com o mesmo período de 2013, totalizando 5,1 milhões de toneladas.

Segundo os últimos dados actualizados pelo Eurostat, os Países Baixos e a Polónia são os principais Estados-membros que exportam frutas e hortícolas para fora da União Europeia (UE), com 1,17 milhões de toneladas, mais 11 por cento; e 1,11 milhões, menos dois por cento, respectivamente, seguidos pela Espanha, com 732.293 toneladas, mais 19 por cento, a Alemanha, com 481.561 toneladas, mais 30 por cento e a França com 336.537 toneladas, mais 42 por cento.

Por grupos e produtos, a exportação comunitária de frutas frescas para países terceiros aumentou 15 por cento até Setembro de 2014, em relação ao período homólogo de 2013, situando-se em 3,1 milhões de toneladas. A exportação de hortícolas assinalou um total de dois milhões de toneladas, com um crescimento de sete por cento.

Em valor, a exportação da UE para países terceiros registou um total de 3.885 milhões de euros até Setembro, menos um por cento frente ao mesmo período de 2013. Deste valor, 1.434 milhões de euros correspondem a produtos hortícolas, com menos sete por cento e 2.456 milhões de euros a frutas frescas, com mais dois por cento.

O crescimento de volume da exportação de frutas e hortícolas frescas da União Europeia para países terceiros contrasta com o retrocesso do comércio intracomunitário, que caiu cerca de sete por cento e volume no mesmo período.

Fonte: Agrodigital

PAC: Seis países pedem revisão das normas do greening

 09-01-2015 
 

 
Seis países da União Europeia enviaram uma carta ao comissário europeu da Agricultura, Phil Hogan, onde solicitaram uma revisão das normas para receber o pagamento verde nas ajudas da política agrícola comum, em vigor desde 01 de Janeiro.

Os Estados-membros signatários foram a Alemanha, Reino Unido, Dinamarca, Suécia, República Checa e a Estónia, os quais pedem uma revisão completa deste regime, de forma a aumentar a sua flexibilidade e simplificar os controlos.

Fonte: Agrodigital

Queda do comércio intracomunitário de frutas e hortícolas

08-01-2015 
 

 
O valor do comércio intracomunitário de frutas e hortícolas frescas nos três primeiros trimestres de 2014, que reflecte as exportações e importações entre os Estados-membros da União Europeia, caiu cerca de oito por cento em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 21.165 milhões de euros, segundo dados do Eurostat.

A descida do comércio intracomunitário atingiu todos os principais países exportadores da União Europeia, como Espanha, com 6.922 milhões de euros; Países Baixos, com 5.142 milhões; Itália, com 2.134 milhões; Bélgica, com 1.975 milhões de euros e a França, com 1.643 milhões.

À excepção dos meses de Janeiro e fevereiro, o comércio intracomunitário reduziu em todos os meses analisados. Por grupos de produtos, os hortícolas desceram nove por cento, até um total de 9.613 milhões de euros e as frutas cerca de oito por cento, até um total de 11.563 milhões de euros.

Em volume, o comércio intracomunitário de frutas e hortícolas de Janeiro a Setembro de 2014 situou-se em 26 milhões de toneladas, cerca de menos sete por cento que no mesmo período de 2013. O comércio de hortícolas frescas foi de 13,6 milhões e toneladas e o de frutas em 12,4 milhões de toneladas, segundo o Eurostat.

Fonte: Agrodigital

CE publica proposta de Acordo Comercial Transatlântico

 08-01-2015 
 

 
A Comissão Europeia publicou uma série de textos com as propostas da União Europeia para o texto legal do Acordo de Parceria Transatlântico de Comércio e Investimento, em negociações com os Estados Unidos da América.

Esta é a primeira vez que a Comissão divulgou publicamente este tipo de propostas nas negociações comerciais bilaterais e reflecte o seu compromisso com uma maior transparência das mesmas.

Os documentos publicados, denominados "propostas de texto", recolhem compromissos vinculativos aos que a União Europeia gostaria de estabelecer no acordo. As oito propostas de texto incluem a concorrência, a segurança alimentar e a saúda animal e vegetal, assuntos alfandegários, obstáculos técnicos ao comércio, as pequenas e médias empresas e solução de disputas de governo a governo.

Para além destes, a Comissão também publicou documentos de posição do acordo que explicam a abordagem da União Europeia em matéria de engenharia, veículos e desenvolvimento sustentável, com o qual o número total de documentos publicados sobe para 15.

Fonte: Agrodigital

FAO: Preço dos alimentos em baixa pelo terceiro ano consecutivo

09-01-2015 
 

 
O índice mensal de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação baixou em Dezembro após três meses de estabilidade.

Uma contínua oferta e as existências recorde, combinadas com a força do dólar norte-americano e a queda dos preços do mercado do petróleo, contribuíram para esta descida.

O índice de preços dos alimentos em Dezembro teve uma média de 188,6 pontos, com uma queda a partir de Novembro, arrastado pelo açúcar e o óleo de palma. Para 2014, o índice de preços dos alimentos registou uma média de 202 pontos, com uma descida de 3,7 por cento em relação a 2013, marcando a terceira redução anual consecutiva.

Esta queda ano após anos aconteceu apesar do subíndice da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) para a carne ter alcançado uma média anual histórica de 199 pontos, mais 9,1 pontos em relação ao ano passado. Os cereais, pelo contrário, caíram 12,5 por cento frente a 2013, afectados pelas previsões de uma produção recorde e stocks abundantes.

O índice de preços dos alimentos da FAO tem como base as trocas comerciais que faz o seguimento dos preços nos cincos principais grupos de alimentos básicos no mercado internacional, como os cereais, a carne, lacticínios, óleos vegetais e açúcar.

O índice médio de preços dos cereais foi de 183,9 pontos em Dezembro, o que supõe mais 0,4 por cento em relação a Novembro com o aumento de preços do trigo, devido aos receios de restrições por parte da Rússia às exportações. Assim, o aumento ficou limitado pela força do dólar norte-americano. Por outro lado, os preços do arroz caíram significativamente em consequência d e uma boa oferta para a exportação.

O dos óleos vegetais baixou em dezembro cerca de 2,4 por cento até o seu nível mínimo em cinco anos de 161 pontos, sobretudo devido a uma quebra da procura de óleo de palma como matéria-prima para o biodiesel, vinculada á descida dos preços mundiais do petróleo. Contudo, o excesso de chuva no final do ano atrasou a colheita, o que favoreceu os preços do óleo de palma, o qual que tem um maior peso neste subíndice.

Para os lacticínios verificou-se uma redução de 2,3 por cento, até 174 pontos, o nível mais baixo desde finais de 2009, desacelerando as importações da China e da Rússia e aumentado a oferta para a exportação nos mercado internacionais. As quebras de preços foram maiores para o leite em pó, manteiga e queijo.

O índice da carne também passou por uma redução em Dezembro de 1,9 por cento frente ao mês anterior, já que o dólar travou as cotações dos preços da carne de cordeiro da Oceânia e da carne de porco da Europa. Assim, em 204 pontos, este índice encontra-se nos seus máximos mensais históricos e durante um ano aumentou cerca de 8,1 por cento em 2014, em comparação a 2013, sendo o único grupo de produtos básicos que registou os maiores preços médios durante o ano.

Para o açúcar, o índice da FAO caiu cerca de 4,8 por cento, com 291 pontos em Dezembro, o nível mais baixo em menos de quatro anos, em grande parte devido à forte oferta nos principais países produtores, como o Brasil. A descida dos preços do crude, que reduziu a procura de cultura de açúcar para produção de etanol, também influenciou as cotações internacionais do açúcar em Dezembro.

A diminuição de preços do crude levaram a uma baixa dos preços das matérias-primas que podem utilizar-se para biocombustíveis, em especial o açúcar, mas também o óleo de palma, assinalou o economista da FAO, Abdolreza Abbassian.

Fonte: Agrodigital

Aplicação da disciplina financeira – Campanha 2014 (IFAP)

Dezembro 30
09:37
2014

De acordo com o princípio da Disciplina Financeira, referido no artigo 11º do Regulamento (CE) n.º 73/2009, os montantes destinados a financiar as despesas relacionadas com o mercado e os pagamentos diretos da Política Agrícola Comum, devem respeitar os limites máximos anuais fixados por Decisão dos representantes dos Governos dos Estados-Membros. Com este objetivo, sempre que as previsões do financiamento daquelas medidas indiquem que o limite máximo anual será excedido deverá ser fixado um ajustamento dos pagamentos diretos.

Uma vez que as previsões relativas aos pagamentos diretos e às despesas relacionadas com o mercado, constantes do projeto de orçamento da Comissão para 2015, indicaram a necessidade de disciplina financeira, revelou-se necessário proceder à fixação de uma taxa de ajustamento dos pagamentos diretos.

Deste modo, o Regulamento (UE) n.º 1227/2014, vem determinar que os montantes dos pagamentos diretos, incluindo o POSEI, superiores a 2000 euros, a conceder aos agricultores por conta de pedidos de ajuda apresentados relativamente ao ano de 2014, serão deduzidos em 1,302214%, independentemente da data em que são efetuados.

Governo quer facilitar criação de mercados de proximidade, diz Cristas



O Governo está a preparar legislação que visa facilitar a constituição de mercados de proximidade com venda direta do produtor ao consumidor, mobilizando fundos comunitários para o efeito, anunciou hoje a ministra da Agricultura.

"Temos já a circular um diploma legislativo para facilitar a constituição dos mercados de proximidade que depois nos permita utilizar os fundos comunitários e os fundos estruturais para dinamizar, com o apoio do tecido autárquico, mercados de proximidade em que há uma venda direta do produtor ou da sua família para o consumidor", afirmou Assunção Cristas no encerramento das comemorações do Ano Internacional da Agricultura Familiar.
"Quando pensamos em acesso aos mercados pensamos naturalmente não só nos mercados internacionais e nas exportações - e há muita agricultura familiar a trabalhar para o mercado exportador-, não pensamos só no mercado das grandes superfícies (...) mas estamos também a pensar nos mercados de proximidade e nas cadeias curtas de distribuição", salientou a ministra.
A responsável da tutela da Agricultura destacou que existem no país "exemplos extraordinários de modernidade, de inovação, de sofisticação, de capacidade exportadora precisamente na agricultura familiar" e adiantou que esta deve ser encarada como "motor de valorização do território" e "aprofundamento da riqueza e diversidade do país".
Assunção Cristas lembrou que a agricultura familiar representa a maior parte da agricultura praticada no país e que "não se opõe a uma arquitetura sofisticada, moderna ou inovadora, mas que é complemento de outros modelos de agricultura dita mais empresarial".
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o ano de 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar, apontando o seu papel na erradicação da fome e pobreza, no fornecimento de alimentos, na melhoria das condições de vida, na gestão de recursos naturais, na proteção do meio ambiente e na promoção do desenvolvimento sustentável.
Dinheiro Digital com Lusa

Lisboa teve a temperatura máxima mais baixa dos últimos 33 anos


por J.C. e I.B.Ontem3 comentários

Lisboa teve a temperatura máxima mais baixa dos últimos 33 anos
Fotografia © MIGUEL A. LOPES/LUSA
Depois de um mês de dezembro em que choveu 20% do que é habitual, o ano inicia-se com um tempo muito seco e demasiado frio.
Em 33 anos, nunca a estação meteorológica Lisboa-Gago Coutinho registou uma temperatura máxima tão baixa como na quarta-feira: os termómetros não passaram dos cinco graus. Mas este não é o único fenómeno raro recente. Há 25 anos que não chovia tão pouco como no mês de dezembro. É uma realidade: o tempo está muito mais frio e muito mais seco do que é normal e, segundo as previsões, deverá manter-se assim nos próximos dias.
De acordo com Fátima Espírito Santo, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), "em dezembro só choveu 20 por cento do que é habitual." Já a temperatura média foi de 8.6º, -1.4º do que o normal. Nos primeiros dias deste mês, "tivemos valores de temperatura muito baixos na generalidade do país, sobretudo da mínima." Reflexo disso foi um aumento de 3.6 % no consumo de energia elétrica na primeira semana, relativamente ao mesmo período do ano passado, de acordo com informações fornecidas pela REN. Anteontem atingiram-se 8620 MW, valor que já ultrapassou em 300 o máximo verificado em 2014, mas ainda longe dos 9403 MW atingidos em 2010.

Azeite: Estudo português distinguido lá fora



Quarta-feira, 07 de Janeiro de 2015
Azeite: Estudo português distinguido lá fora
A investigação verificou que o consumo de 20 mililitros de azeite por dia é suficiente para reduzir problemas cardiovasculares
Um recente estudo liderado por investigadores portugueses comprova os benefícios do azeite para a saúde das veias e do coração. A investigação foi distinguida pela entidade britânica Nutrition Society e, este mês, será publicada num prestigiado jornal de nutrição dos EUA.

O estudo, liderado por investigadores do iBET - Instituto de Biologia Experimental Tecnológica e da Faculdade de farmácia (ambos em Lisboa),  foi realizado no âmbito do projeto pan-europeu "Azeite+Global". 

A investigação envolveu 69 voluntários e verificou, através do acompanhamento de bio marcadores, que o consumo de 20 mililitros de azeite por dia é suficiente para reduzir problemas cardiovasculares.

Os voluntários eram indivíduos saudáveis que não tinham o hábito de consumidor azeite. Os participantes foram divididos em dois grupos, sendo que um dos grupos adicionou à sua dieta diária o consumo de 20 mililitros de azeite rico em fenólicos (compostos antioxidantes). O outro grupo adicionou à dieta um azeite com menos fenólicos.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

PCP defende que ainda é possivel recuar na extinção da Casa do Douro


07-01-2015 18:15 | Norte
Fonte: Agência Lusa 

Peso da Régua, Vila Real, 07 Jan (Lusa) -- O PCP defendeu hoje que o Governo recue na extinção da Casa do Douro de direito público, concretizada no final do ano, e no processo concursal que visa encontrar a organização privada que lhe vai suceder.

Para questionar o Governo sobre o processo Casa do Douro (CD), o grupo parlamentar comunista apresentou um requerimento na Comissão de Agricultura e Mar, aprovado por unanimidade, para a audição urgente do secretário de Estado da Agricultura e pediu a apreciação parlamentar do decreto-lei de 15 de outubro que levou à extinção da organização de direito público.

Essa apreciação parlamentar vai realizar-se na sexta-feira, numa altura em que já está a decorrer o processo concursal para escolher a organização privada que irá suceder à instituição duriense, que foi criada em 1932 e extinta no final de 2014.

João Ramos, deputado do PCP na Assembleia da República, afirmou hoje à agência Lusa que acredita que o "processo CD ainda está em aberto e pode ser revertido".

"Aliás, nós entendemos que ele precisa de ser revertido porque a CD surge há muito tempo para defender os interesses da produção face à comercialização", sublinhou.

O deputado defendeu a manutenção da associação de direito público e referiu que, até este momento, nem os trabalhadores privados ou públicos a prestar serviço na CD, sediada no Peso da Régua, foram informados sobre o seu futuro pelo que se têm apresentado diariamente nas instalações.

"O próprio Governo relativamente aos trabalhadores que dependem de si não os informou de qualquer alteração na sua vida", salientou.

Nos últimos anos, a CD tem vivido asfixiada em problemas financeiros e possui uma dívida ao Estado na ordem dos 160 milhões de euros.

Para resolver o problema da organização, o Governo preparou um plano que incluía um acordo de dação em cumprimento, que visava a troca de dívida por vinho, e uma alteração legislativa que transformou o estatuto de direito público e inscrição obrigatória em associação de direito privado e de inscrição voluntária.

A alteração legislativa foi concretizada com o decreto-lei de outubro e, em dezembro, saiu uma portaria que abriu o processo de concurso para seleção da entidade que irá suceder à CD, podendo usar o nome e ficando na posse do património.

Para João Ramos, este concurso "deveria ser o último recurso, caso o processo de confirmação da atual direção ou a eleição de nova direção não fossem concretizados".

O parlamentar lembrou que a direção da CD, argumentando que o prazo previsto eram manifestamente insuficientes para realização de eleições, pediu esclarecimentos ao Governo propondo um calendário alternativo, ao qual o Governo não deu resposta em tempo útil.

Para além de que, acrescentou, o referido concurso foi anunciado em 19 de dezembro, para decorrer no prazo de um mês, com período festivo pelo meio, o que considerou ser "manifestamente curto para uma entidade que não tivesse já trabalho adiantado".

"Este é mais um infeliz episódio do processo de destruição da CD enquanto entidade de representação e salvaguarda dos interesses dos viticultores do Douro", acrescentou o PCP em comunicado.

O partido referiu que essa "destruição" se iniciou "há mais de 20 anos através do roubo de competências e receitas" à instituição.

PLI // MSP

Lusa/Fim

NOTA INFORMATIVA: Medidas adotadas para fazer face ao embargo da Rússia

GPP

Ponto de situação UE e PT
Atualização 6 de janeiro 2015

A presente nota de divulgação tem por objetivo facultar um ponto de situação sobre
as medidas adotadas para fazer face ao embargo da Rússia.

Estes esclarecimentos têm como base a legislação comunitária já aprovada e foi,
igualmente, tida em conta a informação transmitida pela Comissão Europeia.
A nota não é exaustiva e será revista sempre que a Comissão Europeia comunique alterações
ou novas orientações podendo mais esclarecimentos vir a ser facultados.

AQUI

Acréscimo faz balanço do investimento florestal em 2014


por Ana Rita Costa
7 de Janeiro - 2015

A Acréscimo - Associação de Promoção ao Investimento Florestal fez um balanço do panorama florestal em 2014 e destaca que o ano foi marcado por uma redução da área florestal ardida e por uma "aposta inconsequente no eucalipto".

 
"A atualização da Estratégia Nacional para as Florestas resultou num flop (quiçá propositado), ainda por cima baseado num diagnóstico de 2007. Trata-se de um documento inútil que não terá efeitos práticos na alteração ao processo de destruição dos ecossistemas florestais em Portugal", refere a associação.

Quanto ao investimento florestal, a Acréscimo defende que "de acordo com os dados fornecidos no âmbito do novo Regime Jurídico das Ações de Arborização e Rearborização (RJAAR), ficam evidentes os resultados almejados pelo Governo e pela indústria papeleira, a materialização de uma aposta inconsequente no eucalipto, em minifúndio, sem garantia financeira e técnica de gestão."

Na segunda quinzena de novembro arrancou o Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020). O novo pacote de apoios públicos está disponível para financiar ações de investimento florestal no período 2014 a 2020, com uma afetação de 540 milhões de euros de apoio público às florestas, mas segundo a associação, esta atribuição não constitui "nenhuma mudança" face ao histórico de 1986 a 2013.

Em jeito de conclusão, a Acréscimo diz que "em 2014 o Governo persistiu no enfoque (empenhado) do acessório, fugindo ao essencial. Manteve a proteção aos interesses financeiros, em detrimento das populações, do território, da economia e do ambiente."

COI: Recomendações para aumentar competitividade das explorações mais desfavorecidas

 07-01-2015 
 

 
O Conselho Oleícola Internacional realizou um estudo para um projecto e criação de estratégias e medidas dirigidas a melhorar a competitividade das explorações de azeite internacionais mais desfavorecidas.

Este trabalho resultou em seis recomendações por parte do Conselho Oleícola Internacional (COI), as quais, considerar a formação e transferência de conhecimento como uma ferramenta para optimizar custos em países com dados desfavoráveis, nos quais e segundo o estudo, podem considerar que as técnicas de cultivo não são as mais adequadas; potenciar a qualidade dos azeites e destacar as suas características singulares, sobretudo dos azeites obtidos a partir de culturas tradicionais.

 A promoção através de estratégias de cooperação, como por exemplo, a integração, concentração e a competitividade das explorações; atribuir uma utilização mais acertada dos subprodutos, pesquisa de destinos e utilidades para os mesmos via investigação, desenvolvimento e evolução tecnológica; transformação, onde a topografia, disponibilidade de água e circunstâncias de tamanho o permitam de olivais tipo S1;S2,S3 e S4, para sistemas mais intensivos de cultivo e, por último, promover uma maior profundidade estratégica para evolução do actual consumo e valorização do produto por parte do consumidor mundial.

Fonte: Agrodigital

Importação de batata do Líbano volta a ser permitida após cinco décadas de interdição

07-01-2015 
 
 
A importação de batatas do Líbano para Portugal e para os restantes países da União Europeia, que estava proibida por motivos fitossanitários desde 1960, voltou a ser autorizada, segundo uma portaria publicada no Diário da República.

A portaria em causa dá cumprimento a uma decisão da Comissão Europeia e prevê que a importação de batata das regiões de Akkar e Bekaa seja autorizada desde que sejam cumpridas determinadas condições, incluindo a inspecção fitossanitária e a identificação da origem do produto na embalagem.

Os preços da batata têm estado baixos em todo o mercado da União Europeia e Portugal não é excepção. No início de 2014, os preços situavam-se nos 0,25 cêntimos por quilo, tendo descido sistematicamente até se fixarem nos sete cêntimos por quilo a partir de Junho, segundo informações do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) do Ministério da Agricultura.

No entanto, o GPP considera que «a importação não parece ser um dos factores que contribuíram para pressionar os preços», tendo existido mesmo uma quebra de 21 por cento das importações de batata de conservação, entre Janeiro e Outubro de 2014, face ao ano anterior.

Foram importadas neste período 270.063 toneladas de batata, no valor de 56.975 milhões de euros, sobretudo de Espanha, que representava em 2013 64 por cento do total de importações.

«O grau de autoaprovisionamento de Portugal tem vindo a descer desde a campanha 2007/2008, de 58,7 por cento para apenas 44 por cento na campanha de 2011/2012, depois de um mínimo de 40,7 pontos percentuais em 2010/2011 e um máximo de 42 pontos em 2004/2005», acrescenta o GPP.

A explicação estará nos elevados "stocks" que foram constituídos em 2014 devido ao aumento de produção «que se registou após um ano excepcionalmente bom baixa produção e preços muito elevados em 2013». A importação temporária de batata do Líbano, 50 mil toneladas, vigora até 31 de Outubro de 2015.

O Líbano conseguiu reverter a proibição de exportação, através de uma concessão concedida pela União Europeia, depois de implementar um programa de melhoria na qualidade de produção, financiado pelo Governo italiano.

Fonte: Lusa

Acabaram as batatas fritas no McDonald's da Venezuela


C.L. | Hoje às 00:00
As restrições das autoridades venezuelanas aos produtos importados já tinham chegado ao leite e ao papel higiénico. Agora, irritaram os clientes da cadeia norte-americana de "fast food" McDonald's, privando-os do acompanhamento clássico de um hambúrguer: as batatas fritas.
 

JORGE SILVA/REUTERS
Batatas foram substituídas por acompanhamentos típicos venezuelanos

A multinacional viu-se obrigada a substituir as tradicionais batatas fritas por acompanhamentos venezuelanos mais típicos, como mandioca frita.

Todas as batatas consumidas pela McDonald's da Venezuela são provenientes da Argentina, do Canadá e dos Estados Unidos da América, informou fonte da Arcos Dorados, empresa responsável pela marca na América Latina.

Em comunicado, a empresa não especifica a causa da falha, identificando-o como "um problema pontual de distribuição". Por sua vez, vários restaurantes atribuíram a responsabilidade da situação a uma greve dos trabalhadores dos portos norte-americanos.

Note-se que na origem da escassez de muitos produtos no país está uma lei que, desde 2003, impede a livre obtenção de moeda estrangeira no país.

Atualmente existem três tipos de câmbio oficial na Venezuela (6,30; 12 e 50 bolívares por cada dólar), atribuídos a alimentos, medicamentos e outras importações prioritárias.

Por que estão os australianos a usar protetor solar nas vinhas?


Num ano com temperaturas a bater máximos histórico, vale tudo para proteger as vinhas
16:03 Quarta feira, 7 de Janeiro de 2015 |


Por que estão os australianos a usar protetor solar nas vinhas?
Numa das mais antigas vinhas australianas, datada dos finais do século XIX, o sol bate forte e a região tem enfrentado algumas condições atmosféricas menos positivas. A qualidade do vinho depende não só do sol e do solo, mas também da temperatura. Tempo muito quente pode infligir danos graves no grau e sabor que se espera obter. Demasiado calor (com índices elevados de humidade) pode levar os bagos a encolher ou mesmo a queimar.

Bruce Tyrrell, o responsável pela vinha Tyrrell's Wine, dá como exemplo o facto de ser normal protegermos as crianças com protetor solar, acrescentando que pulverizar as vinhas com protetor é um processo também normal.

Não é apenas a ciência que tem ajudado a proteger as vinhas. Numa região em que as temperaturas podem facilmente exceder os 45°, o processo de plantação das plantas é pensado de forma séria. O objetivo é evitar que o sol incida diretamente no fruto (pelo menos em grande parte do dia).

Os cientistas têm avançado com estudos pouco animadores para a região da Austrália. As alterações climáticas, e as cada vez mais frequentes ondas de mudança de temperatura na Austrália, podem ter um impacto muito negativo no país.

Christopher Wright, investigador da University of Sydney Business School, refere que algumas indústrias terão de controlar o aumento de calor através da refrigeração. O que levará a um aumento dos gastos em eletricidade, refletindo-se nos potenciais lucros e até na qualidade do produto final (dependendo da área).

Na Austrália as ondas de calor causam mais mortos do que qualquer outro desastre natural. Facto negativo, dado que a força de trabalho é a mais atingida (sobretudo os trabalhadores do setor agrícola). Atendendo a esta situação, alguns sindicatos decidiram elaborar um conjunto de regras para dias de calor extremo. Ou seja, quando as temperaturas ultrapassam o confortável, e atingem o limite do saudável, os trabalhadores podem fazer uma pausa.


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Proder pagou 721 milhões de euros aos agricultores em 2014


LUSA 06/01/2015 - 16:23
Programa de desenvolvimento rural será substituído pelo novo PDR que irá vigorar até 2022.

economia, negócios e finanças
Os pagamentos aos agricultores no âmbito do Proder (programa de desenvolvimento rural) atingiram 721 milhões de euros em 2014, menos dez milhões do que em 2013, valor ao qual se somam 109 milhões de euros pagos ao abrigo do novo programa PDR2020.

No total foram cerca de 830 milhões de euros destinados à agricultura, dos quais 110 milhões de euros provenientes do Orçamento do Estado, segundo os dados fornecidos pelo Ministério da Agricultura.

Os 109 milhões de euros pagos no âmbito do PDR 2020, o programa de fundos comunitários que substitui o Proder, são relativos à manutenção da actividade agrícola em áreas desfavorecidas, compensando os agricultores pelas desvantagens inerentes à produção agrícola em zonas de montanha ou zonas que integram a Rede Natura 2000, por exemplo. A medida beneficia cerca de 112 mil agricultores.

O ano de 2014 marcou a transição entre o Proder, o programa de fundos comunitários destinado à agricultura e ao desenvolvimento rural, que vigorou entre 2007 e 2013, e o novo PDR 2020, cuja execução se vai prolongar até 2022.

Os programas de fundos comunitários podem ser executados, ou seja, pagar despesas, durante dois anos após o fim do seu período de vigência, podendo haver transferência de verbas entre programas.

A taxa de execução do Proder chegou aos 93% em 2014, enquanto a execução do PDR 2020, que abriu as primeiras medidas em Novembro, ficou em 2%.

Quanto às ajudas directas, ou seja, os subsídios pagos aos agricultores em função do histórico de produção, o Ministério da Agricultura salienta que foram antecipados para Outubro os pagamentos previstos para Dezembro, pelo terceiro ano.

"Como previsto, em Dezembro, foram feitos os pagamentos (...) da primeira prestação de 45% do Regime de Pagamento Único (118 milhões de euros), de 15% do Prémio por Vaca em Aleitamento (21 milhões de euros) e de 45% do Prémio por Ovelha e Cabra (14 milhões de euros)" que complementam os pagamentos feitos em Outubro, adianta o ministério.

Angola investe 10,5 milhões de euros em projeto de produção agrícola


6/1/2015, 15:04
Reabilitação do Perímetro Irrigado do Mucoso, na província do Cuanza Norte,vai ser inaugurado esta quarta-feira, após um investimento público de 10,5 milhões de euros.


JON HRUSA/EPA


A reabilitação do Perímetro Irrigado do Mucoso, na província do Cuanza Norte, um dos projetos agrícolas mais relevantes do sector em Angola, vai ser inaugurado esta quarta-feira, após um investimento público de 10,5 milhões de euros. De acordo com informação enviada hoje à agência Lusa pelo Ministério da Agricultura, a obra envolveu, além da reabilitação do perímetro agrícola, a construção de residências para técnicos, áreas de serviço e outros equipamentos de apoio, nomeadamente para garantir o fornecimento de água potável à produção.

A inaugurar pelo ministro da Agricultura, Afonso Pedro Canga, trata-se de um investimento público avaliado em 1,3 mil milhões de kwanzas (mais de 10,5 milhões de euros) e que vai garantir a arrancar com a produção de frutas e hortícolas já este mês, numa área de inicial de 500 hectares.

A reabilitação desta área, no município do Dondo, foi realizada pela empresa espanhola INCATEMA e envolveu ainda a recuperação de mais de 20 quilómetros de estradas, para facilitar a circulação de pessoas e máquinas na fazenda que integra o complexo agrícola. O investimento vai permitir, para já, a criação de 80 postos de trabalho, tendo a fazenda capacidade para garantir o armazenamento da produção em câmaras frigoríficas.

A agricultura angolana deverá liderar o crescimento do peso do setor não petrolífero na economia nacional, conforme prevê o Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2015. No documento, o Governo considera a agricultura como um setor chave para o desenvolvimento economia nacional, liderando o crescimento entre oito áreas não petrolíferas identificadas.

O crescimento da agricultura angolana está estimado em 12,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Ou seja, acima dos 11,9% previstos para 2014, mas distante da marca do ano anterior, quando aumentou 42,3%. As explorações agrícolas familiares, com um universo de cerca de 2,5 milhões de famílias, já são responsáveis por mais de 80% da produção de culturas alimentares básicas – cereais, raízes, leguminosas – e detêm os maiores efetivos de gado do país.

No relatório de fundamentação do OGE de 2015, o Governo angolano reconhece que a "dinâmica recente da economia agrícola tem sido um dos determinantes do desempenho do PIB não petrolífero". As receitas do petróleo garantiram em 2013 mais de 76% das receitas fiscais angolanas.

2014 foi “muito positivo” para a agricultura, diz secretário de Estado


por Ana Rita Costa
6 de Janeiro - 2015
O setor agrícola português cumpriu em 2014 os seus objetivos de crescimento e viu as exportações crescerem, o que levou a uma redução do défice da balança comercial em cerca de 560 milhões de euros. As conclusões são da secretaria de Estado da Agricultura que emitiu esta semana um comunicado em que refere que o ano que terminou foi "muito positivo" para o setor.

 
Segundo o Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, "em termos operacionais o ano de 2014 foi um ano muito exigente, mas muito positivo. Primeiro, houve uma forte preocupação em continuar a garantir aos agricultores o bom funcionamento dos instrumentos da PAC ao sector, necessários para a continuação do bom ritmo de crescimento do sector agrícola. A antecipação do pagamento das ajudas diretas em outubro pelo 3º ano consecutivo, inicialmente previsto para dezembro de 2014, trouxe mais segurança aos agricultores e uma melhor execução orçamental."

José Diogo Albuquerque continua referindo que "também no PRODER a nossa meta era os 92% de execução e terminamos 2014 com 93%. Isto mostra que com uma gestão eficaz dos fundos comunitários o sector dá uma reposta rápida e muito positiva. No que diz respeito ao regime de transição estamos bastante satisfeitos, pois reforçámos fortemente o ritmo de análise de candidaturas, conseguindo analisar já cerca de 5600."

A totalidade de pagamentos PRODER efetuados em 2014 foi de 721 milhões de euros, dos quais 110 milhões de euros são referentes ao Orçamento de Estado. O PDR 2020, que agora teve início, conta já com pagamentos no valor de 109 milhões de euros.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Dois feridos em despiste de tractor agrícola

06-01-2015 16:57 
O despiste de um trator agrícola causou ontem dois feridos no concelho de Seia, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda.
Segundo a fonte, o acidente ocorreu pelas 12:30 em Portela do Arão, na zona de Loriga, e causou um ferido grave e outro ligeiro.
Estiveram no local do sinistro os Bombeiros Voluntários de Loriga com duas viaturas e quatro homens, a ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Seia e elementos da GNR.

Comissário da Agricultura preocupado com bem-estar dos agricultores

por Ana Rita Costa
6 de Janeiro - 2015

O novo comissário europeu da Agricultura e do Desenvolvimento Rural alertou recentemente para a problemática da segurança dos agricultores, referindo que é necessário pensar nos padrões de forma a reduzir o número de acidentes.
 
Phil Hogan fez estas declarações no seguimento de uma notícia recentemente divulgada que revelou que em 2014 foram 30 os agricultores que perderam a vida devido a acidentes de trabalho.

Segundo o comissário da Agricultura, impõem-se tantas regras para o bem-estar animal, "mas não nos preocupamos com o bem-estar dos agricultores."

Estas declarações já estão a ser alvo de apoio de várias associações de agricultores europeias, que defendem que "a pressão que existe sobre os agricultores para produzirem mais e mais barato" os leva a deixar para segundo plano os sistemas de segurança.

Diarreia Viral Bovina tem nova vacina


por Ana Rita Costa
6 de Janeiro - 2015
A EMA - European Medicines Agency aprovou a vacina 'Bovela' desenvolvida pela Boehringer Ingelheim contra a diarreia viral bovina que deverá ser lançada na Europa já na primavera deste ano.

 
De acordo com a farmacêutica, a nova vacina "reduz os sinais clínicos da doença e previne o nascimento de animais com a doença infetados através da placenta." A infeção através da placenta é considerada a principal causa pela qual a doença ainda não desapareceu.

A diarreia viral bovina não tem cura e pode causar sintomas como imunossupressão, infertilidade, abortos e defeitos congénitos em bezerros, sendo em alguns casos mortal.

De acordo com dados da União Europeia, nesta região do globo a percentagem de animais que sofre da doença chega aos 60%.

Pagamentos aos agricultores totalizaram 830 milhões de euros em 2014


A medida beneficia cerca de 112 mil agricultores
Os pagamentos aos agricultores no âmbito do PRODER atingiram 721 milhões de euros em 2014, menos dez milhões do que em 2013, valor ao qual se somam 109 milhões de euros pagos ao abrigo do novo programa PDR2020.

No total foram cerca de 830 milhões de euros destinados à agricultura, dos quais 110 milhões de euros provenientes do Orçamento do Estado, segundo os dados fornecidos pelo Ministério da Agricultura.

Os 109 milhões de euros pagos no âmbito do PDR 2020, o programa de fundos comunitários que substitui o PRODER, são relativos à manutenção da actividade agrícola em áreas desfavorecidas, compensando os agricultores pelas desvantagens inerentes à produção agrícola em zonas de montanha ou zonas que integram a Rede Natura 2000, por exemplo.

A medida beneficia cerca de 112 mil agricultores.

O ano de 2014 marcou a transição entre o PRODER, o programa de fundos comunitários destinado à agricultura e ao desenvolvimento rural, que vigorou entre 2007 e 2013, e o novo PDR 2020, cuja execução se vai prolongar até 2022.

Os programas de fundos comunitários podem ser executados, ou seja, pagar despesas, durante dois anos após o fim do seu período de vigência, podendo haver transferência de verbas entre programas.

A taxa de execução do PRODER chegou aos 93% em 2014, enquanto a execução do PDR 2020, que abriu as primeiras medidas em novembro, ficou em 2%.

Quanto às ajudas directas, ou seja, os subsídios pagos aos agricultores em função do histórico de produção, o Ministério da Agricultura salienta que foram antecipados para outubro os pagamentos previstos em dezembro, pelo terceiro ano.

"Como previsto, em dezembro foram feitos os pagamentos (…) da primeira prestação de 45% do Regime de Pagamento Único (118 milhões de euros), de 15% do Prémio por Vaca em Aleitamento (21 milhões de euros) e de 45% do Prémio por Ovelha e Cabra (14 milhões de euros)" que complementam os pagamentos feitos em outubro, adianta o ministério.

Com Lusa

Nomeado novo vogal do IFAP

06-01-2015 
  
O Conselho Directivo do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) acaba de ter nomeado por cinco anos um novo Vogal, Fernando Manuel Moreia Borges Mouzinho.

Licenciado em Agronomia, especialidade de Agro-Pecuária, no Instituto Superior de Agronomia, Fernando Manuel Borges Mouzinho estagiou na Secção de Máquinas do Instituto de Reorganização Agrária e na Sociedade Técnica de Equipamentos e Tractores, sendo ainda detentor de cursos de Políticas e Programas de Crédito para Pequenos Agricultores; de Análise do Investimento Agrícola; de Avaliação de Bens Imobiliários; Novo modelo de Avaliação do Desempenho dos Funcionários Públicos; Siadap – Desafios e competências do CCA; frequência do Master Internacional em Ingeniería de la Tasación y Valoración, módulo "Métodos de Tasación Agrária", na Universitat Politécnica de Valência, em 2011.

Com uma vasta experiência profissional, Fernando Manuel Borges participou e coordenou grupos de trabalho e comissões Nacionais e Comunitárias, relativas ao financiamento da Agricultura e Pescas, à gestão e controlo de Fundos Comunitários e acompanhamento de auditorias nacionais e comunitárias.

Publicações, participação e comunicações em conferências e seminários sobre Mecanização Agrícola, Política Agrícola Comum e gestão e controlo de Fundos Comunitários.

Em Junho de 2012, foi chefe da Unidade de Recuperações do Departamento de Ajudas ao Investimento do IFAP; entre 2007e 2009 foi director do Departamento de Controlo do IFAP e em 2003 e 2007, director Coordenador da Direcção de Inspecção e Controlo do IFAFAP/INGA, entre outras muitas funções ligadas ao sector.

Ao abrigo do Despacho nº97/2015, Fernando Manuel Moreira Borges Mouzinho vai exercer, por um mandato de cinco anos, o cargo de vogal do conselho directivo do IFAP, com efeitos desde 15 de Dezembro, para o qual a CONFAGRI lhe deseja grande sucesso!

Fonte: Diário da República, CONFAGRI


5ª Edição do Concurso Florestal Europeu YPEF: Aproximar os jovens da floresta


 
A Forestis – Associação Florestal de Portugal convida os jovens do ensino secundário a conhecer e contactar com a floresta, ao participarem na 5ª edição do Concurso Florestal Europeu YPEF – Young People in European Forests que se realiza no ano letivo de 2014/2015.
O Concurso permite que os jovens se familiarizem com os conceitos florestais e de desenvolvimento sustentável durante a realização das provas do evento, uma teórica e uma prática. Além disso, terão a possibilidade de contactar mais intimamente com as florestas europeias e visitar vários locais de interesse cultural, dado que a prova final se realiza na cidade do Conde Drácula, em Brasov, na Roménia.
A Forestis acredita que é necessário dar a conhecer que Portugal é o país europeu com maior área florestal privada, 92%, e que mesmo as áreas protegidas como o Parque Nacional da Peneda Gerês e o Parque Natural da Serra da Estrela são compostas por terrenos privados e comunitários cujos proprietários e gestores proporcionam a toda a sociedade paisagem, recreio e lazer, água limpa e oxigénio.
Pelo Concurso YPEF já passaram mais de 34.000 alunos de escolas de Portugal, Alemanha, Áustria, Estónia, Grécia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa, Roménia.
Inscrições abertas em www.forestis.pt, até dia 10 de abril.

Sobre a FORESTIS
A Forestis – Associação Florestal de Portugal é uma organização não-governamental do ambiente, de âmbito nacional, sem fins lucrativos e de utilidade pública, fundada em 1992, com o intuito de apoiar ativamente a gestão, a defesa e o associativismo na floresta privada e comunitária.
Atualmente, representa os interesses de mais de 15.000 proprietários, gestores florestais e órgãos de gestão de baldios, associados em 31 organizações florestais que abrangem uma área de espaços florestais superiores a 1,5 milhões de hectares.

A cannabis chegou à cozinha


5/1/2015, 22:50114 PARTILHAS
Nos Estados Unidos, são cada vez mais os chefs que estão a abandonar os restaurantes onde trabalham para se dedicarem a um outro tipo de culinária.


No Colorado, são vários os chefs que estão a abandonar os seus antigos trabalhos para se dedicarem a outro negócio mais lucrativo — cozinhar alimentos com cannabis. Mas o Colorado não é o único estado norte-americano a seguir esta nova tendência. Um pouco por todo o país, a história repete-se: em Washington, um dos quatro estados que permite a venda da droga para uso recreativo, uma nova pastelaria promete oferecer aos clientes bolos menos convencionais e, em Nova Iorque, são várias as editoras que estão a ponderar envolver-se em livros de cozinha relacionados com cannabis. É oficial: a marijuana chegou à cozinha.

Ken Albala, diretor do programa de estudos alimentares da Universidade do Pacífico em São Francisco, não hesitou em afirmar ao New York Times que "não demorará muito até que [a cannabis] se torne parte da haute cuisine e da cultura culinária". Contudo, para que isso aconteça, é necessário resolver algumas questões.

Um dos problemas de cozinhar cannabis tem a ver com o sabor. Apesar dos seus potenciais culinários, a planta não tem um sabor muito agradável. Muitos cozinheiros comparam o uso de cannabis com cozinhar com vinho ou bebidas espirituosas. Contudo, o uso de álcool para cozinhar fornece um componente aromático importante, enquanto na cannabis o objetivo é esconder o sabor."Tenho a certeza de que alguém vai conseguir fazer crescer alguma que é realmente deliciosa e todos vamos aprender com isso", afirmou Ruth Reichl, antiga editora da revista Gourmet. "Quem é que iria adivinhar que a couve ia ser o alimento verde mais comum num prato ou que as pessoas iriam fazer fila para provarem gelado de queijo azul?", questionou.

Outro problema diz respeito à dificuldade em conseguir controlar o efeito da planta quando esta é digerida. Cozinhar com marijuana requer saber controlar os canabinóides, como o tetraidrocanabinol, uma substância que altera o humor e as sensações. Para que o efeito seja consistente, a cannabis deve ser comida quente e combinada com gorduras, como a manteiga ou o azeite. Os efeitos são também mais controláveis se a planta for cozinhada com chocolate, porque pode ser distribuída de forma mais uniforme. Por outro lado, adicionar a dose certa em pratos salgados pode ser mais complicado.

Apesar das dificuldades, são muitos aqueles que garantem que o futuro da cozinha está na cannabis. Para o autor Michael Ruhlman não há dúvidas: cozinhar cannabis irá tornar-se banal, mas só quando "alguém o conseguir fazer sem ser ridicularizado".

Litro de leite pago ao produtor baixa 3 cêntimos em janeiro


por Ana Rita Costa
5 de Janeiro - 2015

O litro de leite pago ao produtor baixou 3 cêntimos a 1 de janeiro de 2015. De acordo com a APROLEP – Associação dos Produtores de Leite de Portugal, "para a maioria dos produtores, isto representará uma descida de 6 cêntimos por litro no prazo de 8 meses."

 
Nos últimos meses o mercado europeu de leite tem registado dificuldades devido ao embargo russo e à redução de importações por parte da China. Para a APROLEP, "os líderes europeus devem analisar cuidadosamente a evolução do mercado pós-quotas e implementar outras medidas além dos contratos e organizações de produtores propostas no pacote do leite", que se apresentam claramente insuficientes."

A associação refere ainda que "para além da descida agora anunciada, permanece nos produtores uma enorme incerteza sobre as perspetivas de mercado e preços para os próximos meses, que exige dos principais atores da fileira uma maior transparência, comunicação atempada e solidariedade na partilha de lucros e sacrifícios entre produtores, cooperativas, indústria e distribuição", devido ao anunciado fim das quotas leiteiras na União Europeia.

Vegetação na Europa absorve duas vezes mais CO2 do que se pensava


por LUSAOntem3 comentários

Vegetação na Europa absorve duas vezes mais CO2 do que se pensava
Fotografia © Paulo Jorge Magalhães / Global Imagens
Um novo estudo mostra que as florestas europeias absorvem mais dióxido de carbono, gás de efeito de estufa, do que se estimava antes.
Um novo estudo, que usa dados de satélite, estima que a vegetação da Europa absorve mais dióxido de carbono da atmosfera do que se pensava anteriormente, divulgou hoje a agência espacial europeia ESA em comunicado.
Segundo a investigação, conduzida por cientistas da Universidade de Bremen, na Alemanha, a vegetação terrestre da Europa, entre o Oceano Atlântico e os Montes Urais, na Rússia, capta por ano uma quantidade de carbono duas vezes maior do que a estimada antes, a partir de medições de campo, inventários de biomassa e estudos de ecossistemas.
Para determinar a quantidade de dióxido de carbono absorvida por florestas e bosques, os cientistas analisaram as concentrações do poluente, responsável pelo aquecimento do planeta, medidas a partir de dados transmitidos por satélites da ESA e do programa japonês de observação de gases com efeito de estufa.
Apesar dos resultados, os investigadores ressalvam que são necessários mais estudos para se perceber as diferenças encontradas entre os dados recolhidos a partir das imagens de satélite e os das medições de dióxido de carbono feitas "in situ" e das informações fornecidas pelos inventários de biomassa.
As conclusões hoje divulgadas pela ESA foram publicadas na revista Atmospheric Chemistry and Physics.

Vinhos nacionais promovidos junto dos Embaixadores Portugueses


SEGUNDA-FEIRA, 05 DE JANEIRO DE 2015
 
ViniPortugal realiza amanhã apresentação dos Vinhos de Portugal e prova comentada sobre as principais castas nacionais no Seminário Diplomático, que antecedem almoço, também apoiado pelos Vinhos de Portugal
 
Os vinhos portugueses vão ser promovidos junto do Corpo Diplomático, no segundo dia do Seminário Diplomático subordinado ao tema "Projetar Portugal", a partir das 12h25m, no Museu do Oriente, em Lisboa. Com o objectivo de reforçar o conhecimento dos Vinhos de Portugal a ViniPortugal realizará amanhã, dia 06 de Janeiro, uma apresentação sobre a ViniPortugal e a Estratégia da Marca "Vinhos de Portugal". A par será ainda organizada uma prova comentada sobre as principais castas nacionais e os vinhos portugueses serão colocados em degustação no almoço, em harmonização com o menu gastronómico. 
 
À semelhança dos anos anteriores, a ViniPortugal associa-se a este encontro, que reúne cerca de 130 Embaixadores, Cônsules e Delegados do AICEP, com o propósito de promover a qualidade do vinho português junto do corpo diplomático, importantes individualidades que representam Portugal em várias partes do mundo e desempenham um papel influente na divulgação do melhor de Portugal.
 
Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, destaca que "é extremamente importante assegurar uma identidade de comportamentos entre o nosso Corpo Diplomático e Conselheiros Económicos e a estratégia adoptada pelo sector para a promoção internacional dos nossos vinhos, procurando tê-los como aliados na promoção dos Vinhos de Portugal. A participação no Seminário Diplomático constitui uma excelente oportunidade de divulgar, junto de um público de referência, as mensagens e os valores associados à marca Vinhos de Portugal bem como apresentar as principais castas autóctones, em que assenta essa estratégia."
 
O Seminário Diplomático é uma iniciativa anual do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que proporciona o encontro dos Embaixadores de Portugal com membros do Governo e representantes da administração pública, das universidades, da comunidade empresarial e diversos sectores estratégicos para analisar e reflectir sobre os mais relevantes temas de interesse para a política externa portuguesa. 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Universidade de Aveiro descobre método para aproveitar resíduos de eucalipto

Sociedade
     
05/01/2015 16:18:22 317 Visitas   

DR
Universidade de Aveiro descobre método para aproveitar resíduos de eucalipto
Investigadores da Universidade de Aveiro descobriram um processo "simples e eficaz" de aproveitar os resíduos de eucalipto da produção de pasta de papel, extraindo compostos bioquímicos para uso farmacêutico e alimentar, anunciou hoje fonte académica.

O processo de extracção agora anunciado é o culminar de uma investigação científica que teve início há 12 anos
O destino até agora dado pela indústria de celulose à casca de eucalipto tem sido a sua utilização na queima como biomassa para produzir energia, mas com o processo de extracção de compostos, patenteado pela Universidade de Aveiro (UA), passa a ser possível extrair em cada 100 quilos de biomassa cerca de um quilo de extracto bioactivo, quantidade que pode alcançar valores entre as centenas e os milhares de euros, consoante a pureza.

O processo de extracção agora anunciado é o culminar de uma investigação científica que teve início há 12 anos, com a descoberta por uma equipa do Departamento de Química, de que a casca do eucalipto é rica em ácidos triterpénicos usados pelas indústrias farmacêutica e alimentar. 

"A casca de eucalipto é um resíduo vegetal abundante, que contém este conjunto de compostos de elevado valor acrescentado, e cuja exploração pode ser realizada de forma integrada com o processo industrial de produção de pasta de papel", salienta Carlos Manuel Silva, um dos responsáveis do projecto.

O método de extracção e purificação dos ácidos triterpénicos da casca de eucalipto, já patenteado pela UA, baseia-se em processos de separação típicos e bem conhecidos da engenharia química e não requer solventes nem condições de operação especiais ou estranhos à realidade industrial. 

Para além disso, acrescenta Carlos Manuel Silva, "é comprovadamente simples, rápido e eficaz". Assim, refere o investigador, "para além do conhecimento científico que o suporta, existem garantias tecnológicas para uma implementação futura".

Quanto às aplicações dos ácidos triterpénicos, Armando Silvestre, co-autor do estudo, refere a cosmética, a nutrição humana e animal e a indústria farmacêutica. 

Ao nível farmacológico, vários estudos publicados na literatura mostram que os ácidos triterpénicos existentes na casca do eucalipto possuem importantes propriedades bioativas. É o caso dos ácidos ursólico, oleanólico e betulínico. 

Os dois primeiros, refere Armando Silvestre, "podem ser aplicados como antimicrobianos, antitumorais e hepatoprotetores [protegem as células hepáticas de agentes tóxicos]". No que diz respeito ao ácido betulínico, "foi identificada a sua acção como agente anti-malária e anti-HIV". 

Lusa/SOL

Governo dos Açores aumenta apoio e alarga reserva regional de direitos às vacas aleitantes

5 JANEIRO, 2015
A Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente, no âmbito do POSEI e conforme as expetativas dos produtores das ilhas com mais vocação para a produção de carne, procedeu ao aumento dos apoios às vacas aleitantes, traduzidos na subida do prémio por animal e no alargamento da reserva regional de direitos individuais.
(C) Direitos de autor
A portaria que estabelece as novas regras de candidatura à reserva regional de direitos individuais ao prémio à vaca aleitante, reforçado para 300 euros por animal, hoje publicada em Jornal Oficial, determina a atribuição aos agricultores açorianos de um lote de seis mil direitos, correspondentes a uma dotação orçamental de 1,8 milhões de euros.
Os produtores açorianos podem candidatar-se a partir de hoje e até 30 de janeiro, junto do Serviço de Desenvolvimento Agrário da sua ilha.

Domingos Almeida é o novo presidente da Associação Portuguesa de Horticultura


por Ana Rita Costa
5 de Janeiro - 2015

A Associação Portuguesa de Horticultura (APH) tem novos órgãos sociais para o triénio 2015- 2017. A nova direção é agora presidida por Domingos Almeida, professor do Instituto Superior de Agronomia.

 
A APH tem como vice-presidentes para a horticultura herbácea António Calado, do grupo Heinz, na fruticultura Rui Maia de Sousa, investigador do INIAV, Rolando Faustino do Instituto da Vinha e do Vinho na viticultura, Joaquim Miguel Costa do ITQB na horticultura ornamental e José Alberto Pereira, da Escola Superior Agrária de Bragança para a olivicultura.

Integram ainda a direção Ana Cristina Ramos do INIAV, Rosa Guilherme da Escola Superior Agrária de Coimbra, Luís Filipe Goulão do IICT, Marta Rocha do ISA e Alda Maria Brás da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte.

Entre as prioridades da nova direção está "o reforço da perceção pública da importância da horticultura na sociedade, divulgando a ciência, a técnica e a atividade económica que nos proporciona a fruta, os legumes, o vinho, o azeite, as plantas aromáticas e medicinais e as plantas ornamentais, importantes produtos e amenidades", refere o comunicado emitido pela associação.

A APH é uma associação científica e técnica, com o estatuto de Pessoa Coletiva de Utilidade Pública, criada há 38 anos para promover o progresso da horticultura e contribuir para o aperfeiçoamento científico e técnico dos seus associados. 

Pingo Doce volta a permitir pagamentos com multibanco sem limites

Com esta medida, a Jerónimo Martins dizia conseguir poupar 5 milhões de euros por ano e, assim, diminuir os preços


Medida foi implementada em 2012
Leonardo Negrão / Global Imagens
05/01/2015 | 11:47 |  Dinheiro Vivo

Já é possível pagar por multibanco no Pingo Doce sem qualquer montante mínimo, avança o Correio da Manhã.
Desde 2 de janeiro que a Jerónimo Martins, que detém a cadeia de supermercados, levantou a proibição de usar o multibanco para pagamentos inferiores a 20 euros.
O Pingo Doce começou a limitar as transações através de multibanco em 2012, ano em que as taxas de operações com cartões de débito ou crédito em Portugal eram duas vezes superiores à média europeia. Com este limite, a Jerónimo Martins dizia conseguir poupar 5 milhões de euros por ano e, assim, conseguia diminuir os preços.
Mas, segundo disse ao Correio da Manhã fonte oficial do grupo, "a medida teve sempre um caráter transitório". A mudança nas regras de pagamento deveu-se "a uma revisão e baixa dos custos associados à utilização de cartão", negociadas com a SIBS, disse ainda a fonte ao mesmo jornal.
A União Europeia já baixou, entretanto, as taxas aplicadas aos pagamentos com multibanco. Agora, os bancos só estão autorizados a cobrar até 0,2% por movimento.

Regadio no Mira com taxa de utilização de 55%


Mais de quatro décadas após a sua entrada em funcionamento, apenas 55% dos perímetros de rega do Mira e Corte Brique está a ser utilizado pelos agricultores. 
O número é avançado pelo director-executivo da Associação de Beneficiários do Mira (ABM), que gere estes dois aproveitamentos hidro-agrícolas, garantindo tratar-se de um quadro que vai de encontro àquela que é a média (e a realidade) nacional.
"Este nível de utilização é um problema grave que sentimos", admite Manuel Amaro Figueira (que também representa o Estado na direcção da ABM), para quem só com uma "revolução de mentalidades ao nível dos utilizadores" é que este quadro poderia mudar de figura. 
"Mas não me parece que isso vá acontecer. […] E tenho grandes dúvidas que o Alqueva vá ter uma dinâmica diferente", acrescenta.
Apesar de 45% do sistema estar por utilizar, não existe o risco deste se vir a tornar insustentável do ponto de vista financeiro. 
"A horticultura permite um nível de utilização do regadio muito superior àquilo que seriam as expectativas iniciais. Ou seja, a não-utilização [de 45%] é compensada pela sobre-utilização que a horticultura faz, até em termos de dias por ano", explica o director-executivo da associação sedeada em Odemira.

Nuvens negras sobre a produção de leite em Portugal (comunicado)

APROLEP

Dezembro 30
09:21
2014

Milhares de produtores de leite em Portugal foram surpreendidos com uma prenda amarga, poucos dias antes do Natal: a comunicação da baixa de 3 cêntimos por litro de leite pago ao produtor, a partir de 1 de Janeiro de 2015. Para a maioria dos produtores, isto representará uma descida de 6 cêntimos / litro no prazo de 8 meses. Para alguns, serão 8 cêntimos. Com esta baixa de quase 10%, a esmagadora maioria da produção irá ficar no limiar da rentabilidade e naturalmente aqueles que mais investiram nos últimos anos terão dificuldade em manter os compromissos assumidos.

Esta baixa de preço, que ocorre quando estamos ainda a três meses do final do regime de quotas leiteiras, representa uma enorme nuvem negra sobre a produção do leite português. É público que o mercado europeu de leite regista dificuldades devido ao embargo russo e à redução de importações por parte da China. Por isso, na nossa opinião, os líderes europeus devem analisar cuidadosamente a evolução do mercado pós-quotas e implementar outras medidas além dos "contratos" e "organizações de produtores" propostas no "pacote do leite", que se apresentam claramente insuficientes.

Não podemos deixar de sublinhar e lamentar que o preço do leite em Portugal, que permaneceu abaixo da média comunitária desde abril de 2010 e não acompanhou os preços altos registados no norte e centro da Europa, acompanhe agora a tendência de descida. Tínhamos a expectativa que a indústria de lacticínios e a distribuição, afirmando-se defensoras da produção nacional, aproveitassem a oportunidade para corrigir essa injustiça contendo esta descida acentuada de preço.

Para além da descida agora anunciada, permanece nos produtores uma enorme incerteza sobre as perspetivas de mercado e preços para os próximos meses, que exige dos principais atores da fileira uma maior transparência, comunicação atempada e solidariedade na partilha de lucros e sacrifícios entre produtores, cooperativas, indústria e distribuição.

É importante apelar ao sentido patriótico dos industriais e distribuidores. Reiteramos que a fileira do leite em Portugal apenas terá futuro se mantiver o grau de autoaprovisionamento de leite produzido por produtores nacionais. De outra forma a competitividade da indústria e distribuição será apenas momentânea e efémera.

29 de Dezembro de 2014


Produtores contra a descida do preço do leite


Dezembro 31
09:12
2014

Os produtores de leite estão a reagir muito desfavoravelmente, um pouco por todo o país, ao anúncio da descida do preço do leite em 3 cts, a partir de 1 de Janeiro.

Na passada segunda-feira, a APROLEP (Associação dos Produtores de Leite de Portugal) tinha alertado em comunicado para as consequências gravosas que esta situação terá para o sector, que tem assistido a uma baixa sistemática do preço desde há oito meses a esta parte.

Com esta baixa, muitos dos produtores ficam abaixo do limiar da rentabilidade, sendo que quem investiu nos últimos tempos terá muita dificuldade em cumprir com os compromissos.

Neste momento é a vez da ALDA (Associação da Lavoura do Distrito de Aveiro) vir alertar para as graves consequências que podem vir a pôr em causa a sobrevivência das pequenas explorações que dominam a região.

A ALDA atribui esta situação às más políticas agrícolas, que levaram à decisão do fim das quotas leiteiras em Março de 2015.

O preço do leite em Portugal tem-se situado abaixo da média comunitária desde 2010 e, com esta baixa, ainda ficará mais afastada desse patamar.

A ALDA pede uma intervenção urgente do governo, no sentido de travar esta descida.

Não foi encontrado um acordo sobre a região demarcada do Alvarinho

Dezembro 29
09:21
2014

Portugal tem de clarificar junto da Comissão Europeia a região demarcada para o vinho verde Alvarinho. Para isso, realizaram-se várias reuniões na zona do vinho verde, mediadas pelo Vice-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, Toscano Rito.

Os concelhos de Melgaço e Monção defendiam que só nos seus concelhos se poderia usar a denominação de Alvarinho, enquanto os outros concelhos da zona do vinho verde queriam que fosse alargada a toda a zona.

Ainda foi proposta uma situação que pusesse em destaque o Alvarinho de Monção e Melgaço, mas não houve consenso, pelo que foi decidido que toda a zona do vinho verde vai poder usar a denominação Alvarinho.

Os produtores da Adega Quintas de Melgaço vão protestar no dia 13 de Janeiro contra esta decisão, que consideram não só lesiva dos seus interesses, como também que pode vir a pôr em causa a qualidade de um produto de excelência, que é o vinho verde Alvarinho.

A pressão das grandes marcas de vinho verde foi decisiva para este desfecho, que já é considerado por alguns como uma ruína para a produção vitivinícola de Monção e Melgaço.

Balanço 2014 – Sector agrícola mantém a boa performance e continua a crescer (comunicado)


 Comunicado enviado pelo Gabinete do Secretário de Estado da Agricultura

Janeiro 05
09:33
2015

O sector agrícola ao longo de 2014 cumpriu os seus objetivos de crescimento, as exportações continuaram a crescer e assistimos mais uma vez a uma redução do défice da balança comercial de 560 milhões de euros (período de janeiro a outubro de 2014). Ao nível dos instrumentos de apoio ao sector, foi também um ano muito importante, com a consolidação dos atuais instrumentos da Política Agrícola Comum (PAC) e o arranque do próximo quadro, estando Portugal no pelotão da frente dos países da União Europeia.

Segundo o Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque: "Em termos operacionais o ano de 2014 foi um ano muito exigente, mas muito positivo. Primeiro, houve uma forte preocupação em continuar a garantir aos agricultores o bom funcionamento dos instrumentos da PAC ao sector, necessários para a continuação do bom ritmo de crescimento do sector agrícola. A antecipação do pagamento das ajudas diretas em outubro pelo 3º ano consecutivo, inicialmente previsto para dezembro de 2014, trouxe mais segurança aos agricultores e uma melhor execução orçamental. Também no PRODER a nossa meta era os 92% de execução e terminamos 2014 com 93%. Isto mostra que com uma gestão eficaz dos fundos comunitários o sector dá uma reposta rápida e muito positiva. No que diz respeito ao regime de transição estamos bastante satisfeitos, pois reforçámos fortemente o ritmo de análise de candidaturas, conseguindo analisar já cerca de 5600. Este ritmo de análise será ainda reforçado em 2015, utilizando já as novas regras do PDR, garantindo assim a continuidade dos apoios. Segundo, houve um trabalho muito atempado na preparação do próximo quadro, com Portugal a ser um dos primeiros quatro países a ver o seu Programa de Desenvolvimento Rural aprovado e o primeiro país a abrir medidas no PDR 2020, logo a 15 de novembro".

1º PILAR DA PAC – REGIME DE PAGAMENTO ÚNICO (RPU) EXECUTADO EM PLENO

O ano de 2014 começou com a legislação aprovada atempadamente o que tornou possível iniciar a campanha mais cedo. No que diz respeito ao parcelário, este foi revisto em 46%, cumprindo assim os objetivos traçados para 2014 e adiantando já algum trabalho de 2015.

Este ano o Ministério da Agricultura e do Mar (MAM) conseguiu veicular o apoio comunitário (RPU) a todos os agricultores, incluindo aqueles que foram objeto de controlo, sendo já o segundo ano em que nenhum agricultor controlado ficou sem receber as ajudas diretas. Esta melhoria no sistema deve-se a um trabalho de racionalização dos controlos dentro dos serviços do MAM e a um esforço para a concretização dos controlos durante 2014, com o objetivo de contemplar o máximo possível de agricultores. Inverte-se, assim, uma situação do passado em que os agricultores controlados recebiam mais tarde (por exemplo, em 2009 cerca de 10 mil agricultores ficaram sem receber ajudas).

Com este esforço de execução dos controlos foi possível antecipar para outubro, pelo terceiro ano consecutivo, os pagamentos das ajudas diretas que estavam previstos para dezembro, o que permitiu proporcionar aos agricultores uma maior estabilidade de tesouraria.

Como previsto, em dezembro foram feitos os pagamentos do 1º pilar da PAC, nomeadamente, da primeira prestação de 45% do Regime de Pagamento Único (188 M€), de 15% do Prémio por Vaca em Aleitamento (21 M€) e de 45% do Prémio por Ovelha e Cabra (14 M€), que vêm complementar os adiantamentos já efectuados em outubro, no âmbito do regulamento de transição que permite que os Estados Membros procedam a adiantamentos sem que para isso necessitem de pedir autorização à Comissão Europeia, desde que efetuem todos os controlos a tempo de tornar possível esta antecipação.

2º PILAR DA PAC – TAXA DE EXECUÇÃO DO PRODER CHEGA AOS 93% E DO PDR 2020 AOS 2%

O objetivo traçado pelo MAM no que diz respeito ao PRODER era chegar ao fim de 2014 com 92% de taxa de execução e esse objetivo foi superado em 1%, atingindo assim os 93%. Quanto ao PDR 2020, Portugal conseguiu abrir em novembro já algumas medidas, mesmo antes de ter a aprovação do programa e teve agora em dezembro a sua aprovação formal, contando já com uma taxa de execução de 2%.

A totalidade de pagamentos PRODER efetuados em 2014 foi assim de 721 milhões de euros, dos quais 110 milhões de euros são referentes a orçamento de Estado. O PDR 2020, que agora teve início conta já com pagamentos no valor de 109 milhões de euros.


Vinhos: Tendências para um futuro próximo


05 Jan 2015 < Início < Notícias

As tendências vêm e vão ao sabor das marés. Algumas estão em franca regressão de popularidade enquanto outras aparentam estar em franca ascensão na hierarquia social do vinho. Palavras-chave: madeira, 'vinhos naturais', vinhos secos, espumante, garrafas leves.
O ditado popular "ano novo, vida nova" faz parte da tradição e do imaginário social da quadra que atravessamos. Com o começo de cada ano civil regressa a oportunidade para argumentar sobre algumas das tendências futuras, alguns dos fenómenos que poderemos observar ao longo deste novo ano de 2015 que poderão mudar a nossa percepção e valorização do vinho.
Tal como em qualquer outra actividade económica, o vinho também navega ao sabor das modas e tendências velejando em águas agitadas que variam de acordo com os ditames de cada época. O que valorizávamos num passado recente passa a ser quase irrelevante no presente, da mesma forma que o que enaltecemos no presente passará a ser um acessório menos entusiasmante num futuro muito próximo.
A velocidade destas transformações foi acelerada pelo modelo social em que vivemos, pela sofreguidão pela novidade, pelo entusiasmo com que abraçamos propostas novas, independentemente da sua validade ou do seu fundamento. Mesmo o mundo sempre tão conservador do vinho, um mundo que durante décadas se conseguiu manter relativamente distante dos fenómenos da moda e que se pautava por um classicismo quase barroco, teve de se adaptar a estas convulsões sociais que obrigam a seguir cartilhas diferentes que se renovam a um ritmo intenso e intimidante.
Exemplos destas tendências que vão surgindo com uma agilidade surpreendente são aquilo que se chama de vinhos biológicos, biodinâmica, vinhos naturais, vinhos de graduação alcoólica elevada, vinhos leves, vinhos sem álcool, vinhos vegan, vinhos sem sulfuroso, vinhos sem madeira, vinhos com duas ou três passagens por barricas novas e um sem fim de outros jeitos e feitios que em muitos casos não passarão de modas passageiras.
Pouco importa se quem segue estas tendências compreende a filosofia inerente a cada proposta, pouco importa se cada uma destas tendências tem justificação e proporciona resultados bondosos. Em muitos casos infelizmente o mais importante é apanhar o comboio, entrar a bordo do sabor do mês, abraçar causas que nesse momento têm valor acrescentado e que geram uma imagem positiva. As tendências vêm e vão ao sabor das marés. Algumas estão em franca regressão de popularidade enquanto outras aparentam estar em franca ascensão na hierarquia social do vinho.
A madeira é uma dessas tendências, ou melhor, a ausência da sua presença ou, no mínimo, a diluição da sua percepção. Se num passado recente se enalteciam os sabores tostados e caramelizados da barrica, a presença e peso da baunilha, coco, chocolate e demais tiques aromáticos da madeira, hoje a tendência é fugir do sufoco e peso destes aromas para apostar em vinhos mais discretos e joviais, onde sobressaia a frescura e a pureza da fruta em detrimento do fardo dos excessos de madeira. E quando a presença da madeira é obrigatória, sobretudo nos vinhos do segmento hierárquico mais elevado, a tosta surge muito mais discreta e menos penalizadora da elegância e clareza do vinho.
A outra tendência é a aposta em madeira e barricas de diferentes proveniências deixando de lado o duopólio do carvalho francês e americano para abraçar madeiras oriundas de outras paragens como o carvalho húngaro, austríaco, russo, esloveno ou de outras paragens mais exóticas, Igualmente exótica é a inclinação para a utilização de tipos de madeiras diferentes, madeiras usadas num passado distante e cujo uso deixou de estar na moda, assistindo-se hoje a uma recuperação de simpatia pela experimentação de madeiras como a acácia, cerejeira, mogno ou outras espécies ainda mais excêntricas.
Os vinhos naturais, nome ostentoso e reprovável que revela tiques de superioridade moral ao assumir os restantes vinhos como "pouco naturais", é outra das tendências que aparentemente continuará a marcar este ano de 2015. A noção de vinhos puros e sem a ilusória mácula dos produtos processados é algo que continua a marcar pontos mesmo se a sua adaptação para o mundo do vinho seja forçada e pouco consentânea com a realidade.
Agricultura sustentada e sem a presença de produtos de síntese é não só recomendável como proveitoso para a planta e para o ambiente mas a adopção de práticas exageradas na adega é frequentemente sinal de vinhos maus, vinhos com defeitos há muito erradicados, vinhos que sem o rótulo natural dificilmente teriam lugar à mesa.
Uma tendência mais que prometida para este 2015 é a propensão nacional e internacional para vinhos mais secos numa fuga declarada aos vinhos marcada ou envergonhadamente doces. Uma atracção geracional que poderá ser pouco favorável para os nossos extraordinários vinhos generosos e que indica uma necessidade de maximizar a frescura e secura de alguns dos estilos. Quem poderá lucrar com esta veia de secura são os vinhos da região do Vinho Verde, vinhos que beneficiam igualmente da tendência para os vinhos mais leves e com menor grau alcoólico.
Mais leves serão igualmente as garrafas de vidro que muito em breve deixarão de ser ultra pesadas no segmento da cadeia de preço mais elevado. A pegada ecológica e a pressão mediática começam a afastar consumidores e produtores da utilização dos modelos de garrafas mais caras, e mais pesadas, alegrando os dois lados da barreira.
Continuaremos igualmente a presenciar o desenvolvimento da produção de vinhos espumantes, mesmo em regiões onde a tradição nunca existiu ou em regiões sem aptidão natural para a sua produção. A febre dos vinhos espumantes continua a atacar graças a uma popularidade crescente destes vinhos junto dos consumidores, facto que naturalmente desperta o interesse de muitos para este mercado. Os resultados dos novos produtores têm demorado a chegar mas quem sabe se não teremos surpresas neste novo capítulo?
 
Fonte: Público / Rui Falcão