segunda-feira, 19 de março de 2012

EDIA: Assunção Cristas diz que “há verbas para continuar as obras”.

Regional | 07:00 | 19-03-2012
Ministra da Agricultura reuniu com Administração e trabalhadores da
EDIA para transmitir as orientações e a visão do governo para Alqueva.
João Basto, presidente do Conselho de Administração, diz que quer
Alqueva como referência nacional.
A ministra da Agricultura veio a Beja para reunir com a nova
administração e trabalhadores da EDIA. Para Assunção Cristas a
conclusão do Alqueva vai depender do estudo de "todas as formas de
financiamento" das obras, frisando que "o cenário número um" é a
transição para o Fundo de Coesão.

No caso de não se concretizar o cenário de transição do financiamento
das obras do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) para o Fundo
de Coesão, o Governo irá trabalhar "com outros cenários", mas não vai
"desistir" daquele antes de saber se o consegue "efectivamente
concretizar", disse Assunção Cristas.
Segundo Assunção Cristas, há verba no Proder "para se poder lançar os
concursos para continuar" as obras "depois do que está a ser feito",
mas o Governo tem "a ambição de poder fazer" a transição do
financiamento para o Fundo de Coesão, porque "há várias razões
positivas".
Para a ministra, o financiamento das obras através do Fundo de Coesão
irá permitir assegurar a comparticipação nacional "com recurso a
verbas que não sejam públicas, o que é muito positivo", porque há
entidades que podem estar interessadas em dar a sua contribuição.
Actualmente, "o que posso dizer é que há verbas para podermos lançar
concursos para novas obras", afirmou, referindo que o Governo espera
poder "pagar" as obras "por outra via" até saber se a transição do
financiamento para o Fundo de Coesão é possível.
João Basto, o novo presidente da EDIA, nas primeiras declarações aos
jornalistas, afirmou que espera no final do seu mandato de 3 anos,
"que a região tenha uma taxa de ocupação de regadio muito superior à
que tem hoje", e que pretende "colocar o Alqueva como uma referência
nacional".
Num comunicado distribuído aos jornalistas no final da reunião, a EDIA
frisa que, através das medidas, "pretende contribuir para a
minimização dos impactes" da seca na agricultura da região,
"respondendo às solicitações dos agricultores".
http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/48263

Sem comentários:

Enviar um comentário