segunda-feira, 19 de março de 2012

Nova administração da empresa gestora do Alqueva quer “rentabilizar” investimento com aumento da taxa de adesão ao regadio

ARTIGO | SEG, 19/03/2012 - 15:46
A nova administração da empresa gestora do Alqueva quer "rentabilizar
o investimento" feito no empreendimento e "trazer riqueza para a
região", sobretudo através do aumento da taxa de adesão e utilização
do regadio já instalado.
"Independentemente do programa de obra que esperamos cumprir,
claramente o nosso objetivo é rentabilizar o investimento e trazer
riqueza para a região", disse à agência Lusa o novo presidente da
Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), João
Basto.
No fim do atual mandato, de três anos, frisou, a nova administração da
EDIA espera "ter uma região em Alqueva com uma taxa de ocupação do
território e de utilização do regadio muito superior" à atual.
A nova administração quer também "pôr Alqueva como uma referência no
territorial nacional" e "levar o nome da EDIA o mais alto possível",
disse João Basto, que tomou posse há 11 dias.

João Basto disse que tem estado a "conhecer" o empreendimento do
Alqueva e a "inteirar-se" dos "problemas principais" que a nova
administração da EDIA "vai ter pela frente" para "poder começar a
tomar um conjunto de decisões".
Além do presidente, o novo conselho de administração da EDIA é
constituído por duas pessoas que faziam parte da estrutura da empresa,
Augusta Cachoupo, que transitou da anterior equipa administrativa, e
Jorge Vasques.
Desta forma, frisou João Basto, o novo conselho de administração da
EDIA consegue "decidir mais rápido" e ter uma "capacidade acrescida de
intervenção, o que já se tem notado no levantamento das questões que
são prementes e na apresentação de algumas soluções".
A primeira medida apresentada publicamente pela nova administração, na
passada sexta-feira, prevê disponibilizar aos agricultores água para o
gado e rega de culturas fora das áreas equipadas pelo projeto para
contribuir para minimizar o impacto da seca no Alentejo.
Também na passada sexta-feira, após ter reunido com a nova
administração e com trabalhadores da EDIA, a ministra da Agricultura,
Assunção Cristas, disse que o Governo, no âmbito do projeto de criação
de bolsas de terras, que terá "uma entidade central e a possibilidade
de gestão local", "conta" com a empresa para "fazer a gestão local da
bolsa de terras de toda esta região beneficiada pela água de Alqueva".
Na altura, a ministra da Agricultura disse ainda que a conclusão do
Alqueva vai depender do estudo de "todas as formas de financiamento"
das obras, frisando que "o cenário número um" é a transição do
Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) para o Fundo de Coesão.
Segundo Assunção Cristas, há verba no Proder "para se poder lançar os
concursos para continuar" as obras "depois do que está a ser feito",
mas o Governo tem "a ambição de poder fazer" a transição do
financiamento para o Fundo de Coesão, porque "há várias razões
positivas".
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