MUNICIPIO DE TRANCOSO CRIA GABINETE DE APOIO AO AGRICULTOR

Colocado por Noticias em Abril 23, 20120 Comentários
O Município de Trancoso acaba de criar um Gabinete de Apoio ao
Agricultor numa parceria com a AJAP-Associação dos Jovens Agricultores
de Portugal.
O Gabinete situa-se na zona central da cidade em local de fácil acesso
a todos os que fazem da agricultura a sua actividade sócio-ecónomica.
O Presidente da Câmara Municipal, Júlio Sarmento, justifica a criação
deste departamento tendo em conta a necessidade de ser prestado apoio
técnico e informação adequada aos agricultores do concelho onde a
actividade rural constitui uma das principais actividades da
população.
O autarca sublinha que "a informação e formação, produção com
qualidade e preservação da agro-pecuária baseada nos produtos ou
marcas regionais, intrinsecamente ligadas às pessoas".
Júlio Sarmento é de opinião que " numa região como aquela em que
Trancoso e seu concelho se inserem, é possível fazer Agricultora com
qualidade, apostando e motivando os jovens sobretudo, adaptando as
novas tecnologias, fomentando o associativismo agrícola, desenvolver
parcerias e apostar na qualidade, na comercialização e natural
escoamento dos produtos e, desta forma, possibilitar a criação de
condições para que os jovens agricultores se fixem na região e a
agricultura seja uma actividade atractiva"

"A Agricultura é uma actividade sócio-económica com muita dignidade,
que exige esforço mas também conhecimento, foi no passado fonte de
riqueza e desenvolvimento, continua a sê-lo no presente. É um sector
da economia que urge fomentar e desenvolver, num processo onde os
produtos endógenos agrícolas são os seus vectores que têm
potencialidades e mercado.".
Júlio Sarmento recordou ainda que Trancoso tendo sido, desde há
séculos, um mercado de referência para a comercialização e escoamento
dos produtos rurais, funcionando ainda como mercado abastecedor para
todo o nordeste da Beira e Alto Douro, sobretudo.
Explicou que a parceria agora estabelecida entre a Câmara Municipal de
Trancoso e a AJAP é extensiva a diversas áreas de intervenção e
produção, designadamente a valorização dos produtos endógenos do
sector agro-pecuário, informação, apoio e formação aos produtores.
A AJAP foi criada em 1983 para dar resposta a duas questões
fundamentais: consciencializar os empresários agrícolas para a
importância do movimento associativo e representar os Jovens
Agricultores Portugueses a nível nacional e internacional.
É uma organização privada sem fins lucrativos, reconhecida como pessoa
colectiva de utilidade pública, com o estatuto de Organização Não
Governamental para o Desenvolvimento (ONGD). A AJAP é a única
organização que representa a nível nacional e internacional, os Jovens
Empresários Agrícolas Portugueses, com idades compreendidas entre os
18 e 40 anos.
Graças ao trabalho e empenho de toda a sua equipa, a AJAP participa
activamente na discussão, concertação e reflexão dos problemas dos
jovens agricultores em particular e dos agricultores em geral, dando
um importante contributo para dinamizar o espaço rural, no qual a
agricultura jamais perderá o seu lugar.
A AJAP, enquanto Associação dinâmica, assente na sociedade, articula a
sua actividade com um vasto conjunto de entidades estabelecendo
protocolos de cooperação com outras organizações e/ou empresas de
todos os sectores de actividade, sendo de destacar: o MADRP através do
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas – IFAP e do
Instituto do Vinho e da Vinha – IVV e a sua participação enquanto
accionista no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas –
CNEMA.
A nível europeu a AJAP marca a sua presença, desde 1983, no CEJA
(Conselho Europeu de Jovens Agricultores), que representa mais de um
milhão de Jovens Agricultores de toda a Europa Comunitária.
Volvidos 26 anos a AJAP continua a prestar um conjunto vasto de
serviço s à agricultura nacional, a par de uma intensa actividade ao
nível da cooperação, que passa pela internacionalização das empresas
agrícolas e pelas relações internacionais. Todavia, a nossa atenção é
dedicada essencial e prioritariamente às realidades locais e ao
contacto directo com as pessoas.
http://noticiasdeviseu.com/?p=3283