segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Governo começa a avaliar estragos segunda-feira

Declarações do secretário de Estado da Agricultura

O secretário de Estado da Agricultura anunciou neste domingo que na
segunda-feira começará a avaliação no terreno dos estragos do mau
tempo, para depois acionar as medidas de apoio, não se podendo ainda
quantificar os valores dos prejuízos.
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O mau tempo registado no sábado provocou estragos em estufas e
produções agrícolas um pouco por todo o país, sendo uma das zonas mais
afetadas, a da Póvoa de Varzim, visitada já na segunda-feira pela
ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território, Assunção Cristas.
Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado da Agricultura,
José Diogo Albuquerque, explicou que "os diretores regionais já foram
todos ao terreno" e têm estado a acompanhar a situação desde sábado,
começando já na segunda-feira o trabalho dos técnicos das mesmas
direções regionais para fazer "um diagnóstico mais pormenorizado".
"Vai ser feito um levantamento de todos os prejuízos, de todos os
estragos, de uma forma qualitativa e quantitativa, tanto ao nível
global regional como ao nível de cada produtor. Após isto temos de ver
que tipo de medidas é que se pode pôr em prática para atenuar estes
prejuízos", explicou.
O secretário de Estado explicou que não é ainda possível quantificar
os montantes dos prejuízos provocados pelo mau tempo e que esta
quantificação, em euros, só poderá ser feita após o diagnóstico que
começará a ser feiro na segunda-feira.
Segundo José Diogo Albuquerque existem "algumas medidas que têm um
certo caráter estrutural que permitem intervir", dando o exemplo do
Programa de Desenvolvimento Rural, na qual está incluída "a medida da
reposição do potencial produtivo", utilizada aquando dos incêndios no
Algarve no verão de 2012.
"Esta medida permite repor o potencial produtivo destruído. Como neste
caso dos incidentes que houve, a maioria afeta estufas, penso que
poderá ser utilizada. Tem financiamento comunitário e é a medida
utilizada neste tipo de situações", considerou, acrescentando ser a
mais adequada uma vez que se tratam de "danos, prejuízos e estragos em
estruturas que são permanentes".
A medida da reposição do potencial produtivo permite ainda, segundo o
responsável pela tutela, que "os agricultores rapidamente possam
comprar e substituir materiais e indemniza os agricultores com apoio
público, em cerca de 75%".
"O caso dos agricultores que têm seguros agrícolas serão naturalmente
mais protegidos do que os que não têm e por isso nós cada vez mais
fazemos um enfoque grande nos seguros agrícolas, na necessidade que os
agricultores têm de estar cobertos", acrescentou.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/governo-comeca-a-avaliar-estragos-segunda-feira

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