Indústria alimentar deve colaborar mais com os produtores

2013.02.19 (00:00) Conjuntura
A indústria alimentar deve abandonar a sua preocupação com oscilações de preços no curto prazo e ter uma cooperação estreita e duradoura com os outros elementos da cadeia produtiva, de acordo com um relatório divulgado pelo Rabobank.

Actualmente, a indústria alimentar está submetida, para além das pressões tradicionais, a outras novas, como a concorrência dos biocombustíveis pelas matérias-primas agrícolas, o debate sobre biocombustíveis versus alimentação, a volatilidade dos preços das matérias primas, as respostas à base de regulamentações estabelecidas pelos governos, etc… o que implica ainda maior complexidade ao ambiente em que o sector opera.

O Rabobank acredita que haverá que mudar a actual estrutura da cadeia produtiva rumo a uma mais dedicada, na qual irá aumentar a cooperação entre os processadores e os fornecedores das matérias-primas (os produtores). O modelo actual é baseado em contratos de curto prazo entre produtores, processadores e distribuidores, acordos que são independentes da influência e dos interesses dos outros membros da cadeia.

Em contraste, com o novo modelo poderia ser:
- Reduzido o risco, conseguindo acordos mais estáveis que reduziriam a volatilidade dos preços.
- Melhorada a produtividade, com um esforço conjunto de todos os elos para melhorar a eficiência dos processos.
- Facilitado o acesso a novos mercados tendo uma melhor visão das necessidades de cada elo da cadeia.
- Melhorado o acesso ao capital, dada a existência de um melhor fluxo de caixa e um maior nível de crédito.
- Melhorada a reputação da marca.

FONTE: Agrodigital

http://www.anilact.pt/informacao-74/7110-industria-alimentar-deve-colaborar-mais-com-os-produtores