De
Isabel Silva
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Últimas notícias: 09/11/2017
Terminou num impasse a reunião de peritos dos 28 países da UE, quinta-feira, em Bruxelas, sobre a renovação da licença de herbicidas à base de glifosato, que a Organização Mundial de Saúde diz ser potencialmente cancerígeno.
Comité de recurso vai tentar resolver impasse no glifosato
Terminou num impasse a reunião de peritos dos 28 países da UE, quinta-feira, em Bruxelas, sobre a renovação da licença de herbicidas à base de glifosato, que a Organização Mundial de Saúde diz ser potencialmente cancerígeno. Um comité de recurso será agora consultado.
"Não esperamos a posição dos Estados-membros mudem nesta altura. A Comissão deve ouvir-nos e mudar sua proposta para uma proibição de glifosato", disse a ativista da Greenpeace, Franziska Achterberg.
Questionada pela euronews sobre se espera que o comité mude o rumo da negociação, a ambientalista respondeu que "não, porque quando se pronunciou sobre os organismos geneticamente modificados e sobre outros pesticidas, não houve mudança de posição".
A Comissão Europeia tinha uma proposta inicial de dez anos, que reduziu para cinco – seguindo o conselho do Parlamento Europeu -, mas alguns países querem que seja já totalmente proibido.
"Alguns Estados-membros mudaram de ideias na boa direção, mas gostaria de ver outros a fazer o mesmo. Estou a pensar na Alemanha, que teria de afrontar a indústria química dizendo-lhe que "o mundo está a mudar"", disse Philippe Lamberts, co-presidente dos Verdes no Parlamento Europeu.
A licença para o uso de glifosato expira a 15 de dezembro, sendo que é a substância química mais usada na agricultura em todo o mundo para matar ervas daninhas.
Agências europeias para a saúde e para os produtos químicos dizem que o glifosato é seguro.
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