domingo, 26 de fevereiro de 2012

Seguro: Não se resolve o problema da seca com fé que vai chover

24 Fevereiro 2012 | 14:01
Lusa
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O secretário-geral do PS, António José Seguro, reclamou hoje medidas
imediatas do Governo para ajudar os agricultores afectados pela seca,
defendendo que o problema não se resolve dizendo que há fé de que vai
chover.
Para Seguro, "chegou a altura tomar a iniciativa" e as medidas que
preconiza são a antecipação de parte das ajudas comunitárias a que o
sector tem direito no ano de 2012.
O facto de não chover "não é responsabilidade do Governo", sublinhou o
líder socialista, porém entende que "o problema também não se resolve
dizendo que há fé que vai chover nos próximos dias", numa referência a
declarações recentes da ministra Assunção Cristas.
António José Seguro falava, em Miranda do Douro, no início do Roteiro
do Interior, que o vai levar aos oito distritos este fim-de-semana e
no próximo.

"O problema resolve-se com atitudes e medidas políticas e, portanto
chegou a altura de o Governo tomar a iniciativa e, neste caso
concreto, é muito simples: é conseguir que os agricultores beneficiem
da ajuda a que têm direito".
Seguro preconiza que dos 600 milhões de euros disponíveis pela União
Europeia sejam colocados neste momento à disposição dos agricultores
portugueses 450 milhões, em vez de o montante global ser
disponibilizado apenas no final do ano, porque as condições se
alteraram.
Já relativamente ao pedido recente por parte de algumas organizações
agrícolas da suspensão do pagamento das contribuições obrigatórias
para a Segurança Social, Seguro disse desconhecer a proposta e que
prefere defender a antecipação das ajudas comunitárias.
A falta de chuva está a afectar sobretudo a agropecuária por falta de
pastos naturais para os animais, o que está também a esgotar as
reservas dos produtores e a obrigar a comprar mais alimento para os
animais.
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, já deu conta da situação
em Bruxelas, mas disse recentemente que Portugal ainda tem alguma
margem de manobra até ter de ser declarado o estado de seca.
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