sábado, 13 de outubro de 2012

Governo vai propor regras mais simples para produtores locais não temerem ASAE

inShare O Governo prevê apresentar até ao final de novembro uma
proposta de simplificação das regras da pequena produção, como de
licores, compotas ou enchidos, disse hoje o secretário de Estado das
Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo.

A ideia é incentivar a produção local tradicional por parte dos
residentes de cada concelho "para que essas pessoas não tenham medo de
fazer porque vem lá a ASAE [Autoridade de Segurança Alimentar e
Económica]", referiu.
O governante falava no final de uma conferência intitulada "Mundo
rural: um mar de oportunidades", organizada pelo Jornal do Fundão e
pela Câmara de Idanha-a-Nova, que decorreu na Escola Superior de
Gestão da vila.
De acordo com o responsável, até ao final de novembro deverá estar
pronto "um conjunto de medidas legislativas para simplificar o
licenciamento de todas as atividades de pequena produção".
"A ASAE tem um enquadramento legal, o erro é de quem fez as normas",
as quais "têm que ser alteradas", destacou o secretário de Estado das
Florestas.
As novas propostas vão "dar um valor que foi retirado ao veterinário
municipal", que tem maior facilidade em chegar junto dos pequenos
produtores e, de forma pedagógica, explicar como se podem respeitar as
normas sanitárias e de qualidade"
Daniel Campelo realçou que "não se pode produzir em quaisquer
condições" – a ideia é "aumentar o nível de proteção sanitária, mas
isso não é incompatível com o baixar da barreira burocrática".
No final, o governante espera conseguir impulsionar mercados locais de
produtos agrícolas e promover um melhor aproveitamento das terras, tal
como acontece em Idanha-a-Nova.
O município lançou este ano uma incubadora de Base Rural para fixação
de jovens agricultores em 320 hectares de terrenos abandonados pelo
Estado e que foram ocupados, na maioria, por produtores de mirtilo.
A maioria dos campos é servida por regadio e as parcelas são alugadas
ao preço médio de 136 euros anuais por hectare, abaixo do praticado na
região, e acolhem ainda culturas de produtos hortícolas, olival e
engorda de novilhos, entre outros.
Além da incubadora, foi destacado hoje o projeto agrícola de Paulo
Oyama, brasileiro descendente de japoneses, produtor de agricultura
biológica em França.
Aquele investidor vai trabalhar 65 hectares de terrenos cedidos pela
Câmara de Idanha-a-Nova para desenvolver um negócio de produção de
legumes e azeitona, à semelhança do que gere atualmente junto a Paris.
Diário Digital com Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=596434

Seminário "Conservação das Estepes Cerealíferas"

12.10.2012

A Liga para a Protecção da Natureza (LPN) organiza, nos dias 7 e 8 de
Novembro, o seminário "Conservação das Estepes Cerealíferas", no
Cineteatro Municipal de Castro Verde. A data limite de inscrições
(limitadas, gratuitas e obrigatórias) é 22 de Outubro.

"O intercâmbio de conhecimentos sobre a conservação e a gestão deste
ecossistema e das espécies associadas assume uma importância relevante
para todos os intervenientes. Este seminário pretende, por isso,
incentivar a troca de experiências e de conhecimento actualizado, que
permitam melhorar a protecção a longo prazo destes ecossistemas",
explicam os organizadores.

"Sendo destinado a biólogos, técnicos de conservação da natureza,
investigadores na área da Biologia da Conservação e Agronomia,
agricultores, agentes locais, técnicos de desenvolvimento local e
funcionários das autoridades nacionais, regionais e locais, e público
em geral, será também possível apresentar os resultados obtidos nas
ações de gestão do habitat efetuadas nos últimos anos".

Contactos:

Telef: 286.328.309

Telem: 92.506.89.90

Email: esteparias@gmail.com

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1567105&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoEcosfera+%28Publico.pt+-+Ecosfera%29

Angola continua ser principal importador de vinhos portugueses - Marta Galamba

11-10-2012 11:00

Huambo


Huambo - A exportação de vinhos portugueses para o mercado angolano
conheceu, nos primeiros cinco meses deste ano (Janeiro a Maio), um
incremento de 35,9 porcento, em comparação a análogo período do ano
anterior, fazendo com que Angola continue a ser o
principal importador mundial de vinhos lusos.

Os dados foram divulgados esta quarta-feira à Angop, no Huambo, pela
enóloga da ViniPortugal, Marta Galamba, tendo informado que, entre
Janeiro a Maio do ano em curso, os produtores portugueses de vinho
exportaram para Angola 26 milhões 812 mil e 200 litros, contra os 19
milhões 726 mil e 500 litros de idêntico período do ano transacto.

Apontou o aumento do nível de conhecimento dos consumidores angolanos
sobre a qualidade dos vinhos portugueses, como sendo um dos motivos
que estão na base do aumento da importação.

Falando durante uma sessão de prova de sete marcas de vinhos
portugueses, a especialista em vinhos caracterizou os consumidores
angolanos como sendo bastante exigentes, curiosos e conhecedores,
querendo sempre o melhor.

Acerca dos vinhos portugueses, Marta Galamba disse terem aroma e
paladar distinto, elaborados de forma distinta e aliam a tradição à
modernidade, sendo multiváriaveis e detentores de maior complexidade e
carácter diferente.

Destacou que tais vinhos, pelas suas características, falam a
consumidores mais exigentes e com maior conhecimento sobre os padrões
de qualidade vinícola.

http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/economia/2012/9/41/Angola-continua-ser-principal-importador-vinhos-portugueses-Marta-Galamba,eb02c673-b27e-4e11-b841-85920240bb18.html

FAO dedica Dia da Alimentação às cooperativas agrícolas

14:56 Sexta feira, 12 de outubro de 2012

Roma, 12 out (Lusa) - A Organização para a Alimentação e a Agricultura
(FAO) dedica este ano às cooperativas agrícolas de todo o mundo o Dia
Mundial da Alimentação, que se assinala a 16 de outubro e pela 30.ª
vez.

O tema "Cooperativas agrícolas alimentam o mundo" foi escolhido "para
destacar como as cooperativas e organizações de produtores agrícolas
ajudam concretamente e de múltiplas formas a garantir a segurança
alimentar, a criação de emprego e a aliviar as pessoas da pobreza",
escreve o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, na sua
mensagem sobre a efeméride.

"Para a FAO e os seus parceiros, as cooperativas agrícolas são aliadas
naturais na luta contra a fome e a pobreza extrema", sublinha o
responsável, lembrando que também as Nações Unidas declararam 2012 o
"Ano Internacional das Cooperativas".


http://expresso.sapo.pt/fao-dedica-dia-da-alimentacao-as-cooperativas-agricolas=f759706

Vendas de produtos agrícolas passam a pagar 6% de IVA

OE 2013

12 Outubro 2012 | 14:48
Filomena Lança - filomenalanca@negocios.pt

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Proposta preliminar de OE para 2013 acaba com a actual isenção.
Agricultores vão ter de fazer contas à vida.
A transmissão de bens efectuados no âmbito de explorações agrícolas,
que até agora beneficiam de uma isenção, deverão passar a ter IVA à
taxa reduzida, de 6%. O mesmo acontecerá com as prestações de serviços
agrícolas, quando efectuadas com carácter acessório por um produtor
agrícola que utiliza os seus próprios recursos de mão-de-obra e
equipamento normal da respectiva exploração agrícola e silvícola".

A medida conta da versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado
(OE) para 2012 a que o Negócios teve acesso.

Na prática, serão abrangidas pequenas e grandes explorações, sendo
que, no caso dos pequenos produtores obrigará a novas obrigações
declarativas, isto é, passam a ter de entregar as declarações
periódicas do IVA. Passam também a ter de emitir facturas - coisa de
que, até agora estavam dispensados – a menos que caiam no regime
especial de isenção (volume de negócios inferior a 10 mil euros).

A contrapartida é que, ao mesmo tempo que são obrigados a liquidar
IVA, os produtores passam também a poder deduzir o imposto que, por
sua vez, suportam na sua actividade, como acontece com a
electricidade, água ou ferramentas agrícolas, por exemplo.

No caso dos produtores que vendam directamente ao público, a medida
poderá implicar um ajustamento de preços, por forma a acomodar o novo
imposto. A menos que a redução de custos que conseguem por via da
recuperação que também passam a poder fazer seja suficiente para
compensar.

Se a venda for a outros sujeitos passivos de IVA, seja um
supermercado, seja um distribuidor, por exemplo, o IVA que acresce ao
preço é recuperável por quem compra, pelo que acaba por não ter
efeitos na cadeia.

O aditamento à Lista 1 anexa ao código do IVA inclui as transmissões
de bens efectuadas no âmbito das seguintes actividades de produção
agrícola:

Cultura propriamente dita

* Agricultura em geral, incluindo a viticultura;

* Fruticultura (incluindo a oleicultura) e horticultura floral e
ornamental, mesmo em estufas;

* Produção de cogumelos, de especiarias, de sementes e de material de
propagação vegetativa; exploração de viveiros.

Exceptuam-se as actividades agrícolas não conexas com a exploração da
terra ou em que esta tenha carácter meramente acessório,
designadamente as culturas hidropónicas e a produção de vasos,
tabuleiros e outros meios autónomos de suporte.

Criação de animais conexa com a exploração do solo ou em que este
tenha carácter essencial

* Criação de animais;

* Avicultura;

* Cunicultura;

* Sericicultura;

* Helicicultura;

* Culturas aquícolas e piscícolas;

* Canicultura;

* Criação de aves canoras, ornamentais e de fantasia;

* Criação de animais para obter peles e pêlo ou para experiências de
laboratório.

Apicultura

Silvicultura

São igualmente consideradas actividades de produção agrícola as
actividades de transformação efectuadas por um produtor agrícola sobre
os produtos provenientes, essencialmente, da respectiva produção
agrícola com os meios normalmente utilizados nas explorações agrícolas
e silvícolas.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=583861

PS de Santarém promove encontro sobre Revisão da PAC e analisa Perspetivas Financeiras para 2014-2020

Com o processo de revisão da P.A.C. – Política Agrícola Comum em curso
e as negociações das Perspetivas Financeiras para 2014-2020 já
abertas, a Federação Distrital do PS de Santarém promove um encontro,
no próximo dia 27 de Outubro, para analisar e debater o que está em
causa para a nossa região.
2012-10-12 10:07:57
Este é um processo com especial impacto no distrito de Santarém, na
medida em que se trata de uma região onde a indústria agro-alimentar
tem uma forte expressão territorial e sócio-económica e onde a
produção agrícola e florestal são extremamente significativas.

Depois de ter realizado uma jornada dedicada ao setor Agro-Alimentar e
uma jornada dedicada à Produção Florestal, a Federação do PS de
Santarém convida agora as entidades ligadas a estes setores e os
produtores a participarem num encontro com o Eurodeputado Capoulas
Santos e com o Deputado António Serrano. Capoulas Santos foi Ministro
da Agricultura e é o autor do relatório sobre a Reforma do P.A.C.
aprovado pelo Parlamento Europeu. António Serrano foi o cabeça de
lista pelo círculo eleitoral de Santarém e é ex-Ministro da
Agricultura.

O encontro será moderado por Rui Barreiro, antigo Secretário de Estado
das Florestas e do Desenvolvimento Rural.

PROGRAMA:
16h00 – Intervenção de boas vindas por António Gameiro, presidente da
Federação Distrital do PS Santarém 16h05 – Intervenção do Eurodeputado
Capoulas Santos 16h20 – Intervenção do Deputado António Serrano 16h35
– Debate moderado por Rui Barreiro.

Local: Sala da Assembleia Distrital de Santarém, Largo do Carmo, Santarém

http://www.cidadetomar.pt/noticia.php?id=2801

Câmara de Alcobaça quer reabrir Museu Nacional do Vinho até ao final do ano

18:50 Quinta feira, 11 de outubro de 2012

Alcobaça, 11 out (Lusa) -- O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) cedeu
hoje à Câmara de Alcobaça o acervo do Museu Nacional do Vinho,
edifício que a autarquia pretende reabrir ao público até ao final do
ano.

"Pensamos que, no limite, até ao final do ano, o museu esteja em
condições de ser reaberto ao público", anunciou o presidente da Câmara
de Alcobaça, Paulo Inácio (PSD), que hoje assinou com o Instituto do
Vinho e da Vinha a cedência do espólio.

Depois de no final de setembro ter formalizado com a Direção Geral do
Tesouro (proprietária do imóvel) a cedência do museu por 30 anos, a
câmara formalizou hoje o empréstimo do espólio, em regime de comodato,
pelo mesmo período.


http://expresso.sapo.pt/camara-de-alcobaca-quer-reabrir-museu-nacional-do-vinho-ate-ao-final-do-ano=f759442

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Construção de barragem do Tua é conciliável com produção no Douro - Instituto da Vinha

18:59 Quinta feira, 11 de outubro de 2012

Alcobaça, 11 out (Lusa) -- O presidente do Instituto da Vinha e do
Vinho defendeu hoje que a construção da barragem de Foz Tua é
conciliável com a produção no Alto Douro Vinhateiro, desde que se
acautelem os impactos na qualidade do vinho produzido.

"O Douro tem que ser visto no seu contexto global, não só a parte da
produção, mas também a sua importância turística e a barragem
parece-me perfeitamente conciliável, mas tem que se ver até que ponto
ela vai afetar a parte qualitativa da produção", disse à Lusa
Frederico Falcão.

O responsável falava em Alcobaça, à margem da assinatura de um
protocolo de cedência do acervo do Museu do Vinho e da Vinha à câmara,
que pretende até ao final do ano reabrir ao público o espaço encerrado
desde 2007.


http://expresso.sapo.pt/construcao-de-barragem-do-tua-e-conciliavel-com-producao-no-douro-instituto-da-vinha=f759443

Seca persiste nos EUA e atrapalha trigo de inverno

quinta-feira, 11 de outubro de 2012 14:32 BRT Imprimir [-] Texto [+]
11 Out (Reuters) - Condições de seca nos Estados Unidos pioraram na
semana passada com a estiagem histórica se expandindo para o norte e
ameaçando o plantio na nova safra de trigo de inverno em diversos
Estados.

O último setembro foi o mais seco em 118 anos de registros nos EUA
para as Dakotas do Norte e do Sul e Montana e foi o terceiro setembro
mais seco para Nebraska e Oregon, disse Mark Svoboda, climatologista
de um centro de pesquisa da Universidade de Nebraska.

Agricultores tentando plantar a nova safra de trigo de inverno estão
tendo dificuldade de decidir se vale a pena ou não semear na terra
seca naqueles Estados, disse Svoboda.

"Nós tivemos um setembro brutalmente seco. Existe muita preocupação
agora sobre a umidade", afirmou ele.

Cerca de 69 por cento de toda a área de plantio de trigo de inverno no
país estão sofrendo com algum nível de seca, informou o pesquisador.

(Reportagem de Carey Gillam em Kansas City)

http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE89A05F20121011

Relatório independente confirma observações apontadas

INCÊNDIOS/ALGARVE

por Lusa, texto publicado por Paula MouratoOntem


A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) afirmou hoje que o
relatório independente ao incêndio de julho no Algarve confirma as
observações já anteriormente apontadas, congratulando-se por não
atribuir falhas à coordenação dos meios de combate.

Numa nota, a ANPC manifesta satisfação pelo facto de a avaliação,
feita por especialistas do Centro de Estudos sobre Incêndios
Florestais da Universidade de Coimbra, "corroborar", em alguns
aspetos, o relatório produzido pela Proteção Civil e entregue em
agosto ao ministro da Administração Interna.
Entre as "condicionantes da máxima relevância" identificadas pelo
relatório independente, a ANPC destaca "as condições de propagação do
incêndio, as dificuldades impostas pela dispersão de edificado e
presença humana, a orografia desafiante ao combate, longas distâncias
a percorrer e simultaneidade de ocorrências, locais e nacionais".
Em reação ao documento entregue no início do mês ao ministro Miguel
Macedo, a Proteção Civil realça o facto de não fazer alusão a falhas
de coordenação dos meios de combate, e de reconhecer a estratégia de
defesa de pessoas e bens, apesar de admitir que há aspectos sem "total
coincidência na apreciação dos factos".
O relatório coordenado pelo investigador Domingos Xavier, disponível
no portal do Governo, diz que a insuficiência de meios de combate -
bombeiros e viaturas -, associada à ocorrência simultânea de vários
focos de incêndio, contribuiu para o alastramento das chamas.
O documento aponta também avarias nos aviões, falta de aceiros,
dificuldade de perceção do sistema de comando da localização do fogo e
falhas na previsão da sua evolução.
A equipa de Domingos Xavier destaca ainda que, "apesar do esforço de
mobilização", no incêndio do Algarve "não foi possível colocar no
terreno os recursos adequados para fazer face à evolução da área
ardida, com a antecedência para dominar" o fogo.
Entre as várias recomendações, Domingos Xavier Viegas propõe o uso de
ferramentas de suporte para avaliar o comportamento do fogo e a
preparação das populações para se precaverem das chamas, nomeadamente
através de formação e equipamentos.
Sugere igualmente a criação de pontos de água, barragens ou
reservatórios junto das populações para que fiquem a dispor de água,
em caso de incêndio, e a melhor utilização das máquinas de rasto,
tendo em conta a sua eficácia na extinção de grandes fogos.
No comunicado, a Autoridade Nacional de Proteção Civil refere ainda
que as recomendações propostas vão ser analisadas no âmbito do balanço
do Dispositivo Especial de Combate e Incêndios Florestais.
A avaliação independente ao incêndio no Algarve foi pedida em agosto,
pelo ministro da Administração Interna, após ter recebido o relatório
feito pela ANPC, que reconhecia "debilidade na coordenação ou no
comando" e apontava "a insuficiência da rede viária" como um dos
motivos para atrasar em três horas a chegada de meios ao local.
O ministro Miguel Macedo enviou, na terça-feira, o relatório para a
Assembleia da República.
Segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF),
o maior fogo deste ano deflagrou entre 18 e 22 de julho, nos concelhos
de Tavira e São Brás de Alportel, e afetou 21.437 hectares de espaços
florestais, cerca de 21 por cento da área florestal ardida em 2012.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2822085&page=-1

Alijó aplica plano para poupança de água devido à seca severa

12.10.2012
Lusa

A Câmara de Alijó está a implementar um plano de contingência devido à
seca, cortando nos gastos de água nas regas de jardins e fontes e
apelando à população para uma racionalização dos consumos.

As chuvas que caíram no Douro neste início de Outono não chegaram para
repor os níveis normais de água na albufeira de Vila Chã, localizada
no concelho de Alijó, distrito de Vila Real.

Precisamente por causa da falta de precipitação que se registou nos
últimos meses, a autarquia alertou nesta quinta-feira para um cenário
de "seca severa".

Nesse sentido, o município, liderado pelo socialista Artur Cascarejo,
está a colocar em prática um plano de contingência que tem como
objectivo precaver situações que, no limite, podem levar a eventuais
falhas no abastecimento de água.

A autarquia está a cortar nos consumos, nomeadamente na redução da
quase totalidade das regas de jardins, fontes e demais serviços
municipais.

Está também a ser feito um apelo à população, através da distribuição,
pelos CTT, de desdobráveis com conselhos de poupança, e ainda através
das juntas de freguesias e dos padres, que na hora da missa irão
alertar também para o uso mais sensato deste bem.

O objectivo é "sensibilizar, aconselhar e alertar a população para a
importância da redução do consumo de água".

Estas medidas e alertas visam, de acordo com a autarquia, "garantir a
normal continuidade do abastecimento de água às populações, procurando
estimular a redução do consumo, de modo a não se atingir um ponto de
ruptura no sistema que impedisse o normal abastecimento de água".

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1566907

Cooperativa de Felgueiras investe 600 mil euros em armazéns de kiwi para satisfazer exportação

Por Agência Lusa, publicado em 11 Out 2012 - 17:01 | Actualizado há 1
dia 5 horas

A Cooperativa Agrícola de Felgueiras (CAF) vai investir 600.000 euros
na triplicação da capacidade de armazenamento de kiwi para
corresponder ao crescimento da produção e da exportação, disse à Lusa
um diretor da instituição.

Rui Pinto explicou que, já este ano, a capacidade de armazenamento em
câmaras frigoríficas vai aumentar das atuais 800 toneladas para cerca
de 1.200, um crescimento ainda assim insuficiente para satisfazer as
necessidades de cerca de 80 produtores.

Lembrando que Felgueiras já é uma das cinco grandes plataformas de
produção de armazenamento de kiwi em Portugal, o responsável adiantou
que nos próximos anos a capacidade de armazenamento vai ser alargada
até ultrapassar as 2.000 toneladas.

Para o diretor da CAF, "o potencial de crescimento do setor em
Felgueiras é enorme", graças à aposta na exportação.

Em 2011, a instituição escoou cerca de 1.250 toneladas, 95 por cento
das quais para exportação.

Projetando o aumento da exportação, está prevista para os próximos
anos a entrada em produção de novos pomares, apoiados pelo Proder
(Programa de Desenvolvimento Rural), que arrancaram ou estarão para
arrancar, aumentando de forma significativa a produção total deste
fruto.

"Nós produzimos nesta região o melhor kiwi do mundo", considerou,
explicando o aumento da procura externa.

À cooperativa, chega kiwi produzido em Felgueiras, Amarante, Lousada,
Guimarães, Fafe, Famalicão e Celorico de Basto.

O conjunto dos associados desta instituição ligados à produção de kiwi
já ultrapassa os 300 hectares, 200 dos quais em território de
Felgueiras.

A campanha de kiwi de 2012 vai iniciar-se na última semana de outubro,
antecipando ligeiramente o período habitual para satisfazer as
necessidades crescentes do mercado, sobretudo o europeu, explicou o
responsável.

Na zona de Felgueiras, incluindo concelhos limítrofes, a produção do
fruto deve diminuir ligeiramente face a 2011 devido a uma bactéria que
afetou o fruto.

Contudo, se as previsões se confirmarem, deverão dar entrada, nas
próximas semanas, nos armazéns da Cooperativa Agrícola de Felgueiras,
mais de 1.100 toneladas de kiwi.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/dinheiro/cooperativa-felgueiras-investe-600-mil-euros-armazens-kiwi-satisfazer-exportacao

Azeite de Trás-os-Montes chega à China (VIDEO)

Patrícia Lopes/Luciano Barreira/Nuno Miguel Fernandes
11 Out, 2012, 10:23 / atualizado em 11 Out, 2012, 10:23

O azeite de Trás-os-Montes já entrou no mercado chinês. A cooperativa
dos olivicultores de Murça está a exportar cada vez mais.

VIDEO
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=594253&tm=6&layout=122&visual=61

Vila Pouca de Aguiar: Três mil pessoas na apanha dos cogumelos

O início das passageiras chuvas de outono marca também o arranque da
apanha de cogumelos no concelho de Vila Pouca de Aguiar, com cerca de
três mil pessoas a fazerem incursões a diversas manchas florestais no
concelho, e dessas mais de meia centena são apanhadores comerciais num
setor que, por época, pode render cerca de 40 mil euros.
Nesta época de outono, seja para auto consumo ou para fins comerciais,
a quantidade de cogumelos recolhidos pode atingir as quatro toneladas,
num cesto onde entram o frade e o roque (macrolepiota procera), os
cantarelos (cantharellus cibarius), o tortulho (tricholoma esquestre e
tricholoma terreum), os níscaros (boletus edulis, boletus pinophilus),
a língua de vaca (fistulina hepática) e as Sanchas (lactarius
deliciosus).

Seja em terminologia comum ou na génese, o importante é conhecer os
cogumelos que se devem apanhar para fins gastronómicos e, para evitar
dissabores, o melhor é integrar saídas de campo onde participam
pessoas com experiência no setor. A associação Aguiar Floresta tem já
programado duas iniciativas focadas nos cogumelos, designadamente uma
oficina de cozinha (dia 20 de outubro) e o passeio pelo monte (dia 21
de outubro).

É pelo conhecimento no terreno que os responsáveis da associação
florestal procuram transmitir informações do setor e alertar
proprietários, apanhadores e comercializadores no sentido de adotarem
boas práticas para garantir a sustentabilidade dos cogumelos
silvestres (colher apenas o cogumelo que se quer e ao fazê-lo corte o
pé do cogumelo e limpe-o no local, entre outras recomendações).

http://www.noticiasdevilareal.com/noticias/index.php?action=getDetalhe&id=14329

Açores/Eleições: Agricultores desafiam políticos eleitos a manterem "campanha sistemática" pelo setor

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
16:23 Quinta, 11 de Outubro de 2012
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Ribeira Grande, 11 out (Lusa) -- O presidente da Associação Agrícola
de São Miguel, Jorge Rita, desafiou hoje os políticos a manterem uma
"campanha sistemática" pelo setor e não apenas durante os períodos
eleitorais, como agora sucede nas eleições regionais de 14 de outubro.

"Faz todo o sentido os políticos visitarem o campo e não apenas
durante a campanha eleitoral", afirmou à Lusa Jorge Rita, que hoje foi
o 'anfitrião' na Feira de Gado de Santana, na Ribeira Grande, das
ações de propaganda do PS, PSD, CDU, PDA e MRPP.

"Cada vez mais se fala na agricultura", mas "mais em períodos
eleitorais", pelo que Jorge Rita pediu aos políticos para fazerem
"campanha sistemática" pelo setor fora das eleições.



http://visao.sapo.pt/acoreseleicoes-agricultores-desafiam-politicos-eleitos-a-manterem-campanha-sistematica-pelo-setor=f690907

Cooperativa de Felgueiras vai pagar mais 10 por cento aos viticultores do que em 2011

18:35 Quinta feira, 11 de outubro de 2012

Felgueiras, 11 out (Lusa) - A Cooperativa Agrícola de Felgueiras vai
pagar aos produtores de vinho verde na campanha de vindimas deste ano
mais 10 por cento do que em 2011, revelou à Lusa o presidente Casimiro
Alves.

Segundo o dirigente, a instituição está a fazer um esforço para
remunerar melhor os seus cerca de 900 associados de vários concelhos
ligados à vinha, traduzindo o caráter de cooperativa ao serviço dos
seus cooperantes. Além disso, com este aumento, reconhece-se o empenho
dos viticultores no sentido de melhorarem, ano após ano, a qualidade
do produto.

"Temos, felizmente, um vinho com uma ótima relação entre o preço e a
qualidade. Por isso estamos presentes em todas as grandes superfícies,
de norte a sul do país", afirmou Casimiro Alves, referindo-se à
principal marca de vinho da adega cooperativa -- "Terras de
Felgueiras".


http://expresso.sapo.pt/cooperativa-de-felgueiras-vai-pagar-mais-10-por-cento-aos-viticultores-do-que-em-2011=f759438

Instituto da Vinha considera aceitável descida da taxa de alcoolemia para novo condutores

19:08 Quinta feira, 11 de outubro de 2012
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Alcobaça, 11 out (Lusa) -- O presidente do Instituto da Vinha e do
Vinho, Frederico Falcão, considera aceitável a descida do limite da
taxa de alcoolemia para os novos condutores, que, acredita, não tem
impactos preocupantes no consumo de vinho.

"Neste setor não vemos com preocupação que haja uma redução da taxa de
alcoolemia para jovens encartados, até porque infelizmente as faixas
etárias mais jovens consomem pouco vinho e optam por bebidas de maior
teor alcoólico, que não trazem benefícios nenhum para a saúde", disse
hoje à Lusa Frederico Falcão, em Alcobaça.

A redução da taxa limite de alcoolemia é uma das medidas que, segundo
a edição de hoje do Diário de Notícias, o Ministério da Administração
Interna pretende aprovar em Conselho de Ministros, no âmbito de
alterações ao Código da Estrada, com vista a reduzir a sinistralidade
nas estradas antes do final do ano.


http://expresso.sapo.pt/instituto-da-vinha-considera-aceitavel-descida-da-taxa-de-alcoolemia-para-novo-condutores=f759449

Portucel Soporcel distinguido nos Troféus Luso-Franceses

12 de Outubro - 2012
O grupo Portucel Soporcel foi distinguido com o "Troféu de Exportações
Português", na categoria de "Grandes Empresas", nos Troféus
Luso-Franceses. Este prémio distingue uma empresa portuguesa pela
qualidade dos seus resultados na exportação para França.


Esta iniciativa é organizada pela Câmara de Comércio e Indústria
Luso-Francesa (CCILF), e os prémios foram entregues numa cerimónia que
decorreu em Lisboa e contou com a presença de Miguel Guedes em
representação do ministro de Estado e ministro dos Negócios
Estrangeiros, Vital Morgado da AICEP, Helena Duarte do IPAMEI e Pascal
Teixeira da Silva, embaixador de França em Portugal.

Estes troféus Luso-Franceses foram criados com o objetivo de
incentivar as trocas comerciais entre Portugal e França, distinguindo
o esforço e o sucesso obtidos pelas empresas no desenvolvimento de
estratégia e investimento em ambos os mercados, adianta a empresa em
comunicado.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6704&bl=1

Apoios às PME "tímidos". Pescas e Agricultura antecipam fundos

12 Outubro 2012 | 00:19
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt
João Carlos Malta - joaomalta@negocios.pt

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Para poder fazer face às necessidades de liquidez e crédito da
economia, o Orçamento de Estado prevê a negociação de uma linha com o
BEI, em que vai ser dada primazia a empresas que se dirijam aos bens
transaccionáveis, com enfoque nas exportadoras.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=583713&pn=1

Criadores de caracóis, periquitos e bichos-da-seda deixam de estar isentos de IVA

OE 2013

Agricultores e criadores de animais, incluindo cães, aves, caracóis,
abelhas e bichos-da-seda, até agora estavam isentos de IVA, passam a
estar sujeitos à taxa mínima de 6%, segundo a versão preliminar do
Orçamento do Estado para 2013
Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
16:38 Sexta, 12 de Outubro de 2012
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Segundo o documento, passam a estar sujeitas à taxa de 6% as vendas de
bens efetuadas no âmbito de explorações que constam da lista de
atividades de produção do Código do IVA, incluindo atividades de
cultura propriamente dita (agricultura em geral, incluindo a
viticultura, fruticultura e horticultura floral e ornamental e
produção de cogumelos e especiarias), mas também criação de animais.

Esta lista abrange avicultores, criadores de cães, criadores de
bichos-da-seda, produtores de caracóis, culturas aquícolas e
piscícolas, criadores de aves canoras, ornamentais e de fantasia,
criadores de animais para obtenção de peles ou experiências de
laboratório, apicultores e silvicultores.


http://visao.sapo.pt/criadores-de-caracois-periquitos-e-bichos-da-seda-deixam-de-estar-isentos-de-iva=f691160

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A Associação de Olivicultores da região de Elvas promoveu hoje as Jornadas Técnicas sobre o Olival em Sebe

Quinta-feira, 11 de Outubro de 2012



A Associação de Olivicultores da região de Elvas promoveu hoje as
Jornadas Técnicas sobre o Olival em Sebe.

Quando abordado sobre o balanço destas jornadas em termos de
participação, José Maria Falcão, presidente da Associação, referiu que
"o movimento associativo está cada vez mais difícil de gerir.

Este tema é de extremo interesse para os produtores da região e a
iniciativa contou com cerca de 15 participantes o que mostra o
desinteresse e falta de motivação das pessoas."

Esta nova técnica de olival está a ser desenvolvida pela empresa
espanhola "Todolino". "Uma técnica que permite obter azeite 100 %
virgem extra", segundo Raul Aguayo, director geral da empresa e orador
nas jornadas.

Rádio Elvas - 11.10.2012

http://www.portaldoazeite.com/2012/10/a-associacao-de-olivicultores-da-regiao.html

Alimentar o mundo sem pesticidas é possível, afirma cineasta

inShareAlimentar o planeta Terra sem pesticidas é possível, afirma a
jornalista francesa Marie-Monique Robin, que após revelar num filme o
envolvimento do exército francês na Operação Condor e denunciar a
multinacional Monsanto, defende no seu novo trabalho a agroecologia.
Com o documentário «Les Moissons du futur» («As colheitas do futuro»),
Morin encerra a trilogia sobre a contaminação alimentar que começou em
2008 com «O mundo segundo Monsanto», sobre a gigante agroquímica
americana Monsanto, e «Nosso veneno quotidiano» (2010).
«Após estes filmes, participei de dezenas de conferências nas quais
perguntavam-me: mas é possível alimentar o mundo sem pesticidas?»,
conta Robin, autora de vários filmes sobre os direitos humanos na
América Latina, entre eles «Esquadrões da morte, a escola francesa»
(2003), no qual revelou um acordo de cooperação militar secreto entre
Paris e Buenos Aires.
No seu novo documentário, Robin explica que para tentar responder à
pergunta sobre se pode resolver a crise alimentar global mediante a
agroecologia, percorreu o planeta, do Japão ao México, passando pelo
Quénia e Estados Unidos, reunindo-se com camponeses, agricultores,
agrónomos e especialistas.
O seu veredicto é taxativo: não apenas é possível produzir alimentos
em quantidade suficiente para que o mundo não passe fome, e também sem
prejudicar o planeta, mas «se agora não se pode alimentar o mundo, a
culpa é dos pesticidas...», assegura Morin.
Ao contrário dos seus dois filmes precedentes, «As colheitas do
futuro» não é tanto uma investigação, mas uma reunião de testemunhos
que foram recolhidos numa versão filmada, que será lançada em DVD em
meados de Outubro, e um livro publicado pela editora La Découverte.
O trabalho de Morin também é a ilustração das conclusões de um
relatório publicado em Março de 2011 por Olivier De Schutter, relator
especial das Nações Unidas pelo direito à alimentação.
Neste relatório, o especialista afirma que a agroecologia, método
baseado na renovação dos solos eliminando os fertilizantes químicos,
pode permitir melhorias nas regiões mais pobres, além de estar melhor
adaptado às mudanças climáticas.
«Os projectos agroecológicos demonstraram um aumento médio dos
rendimentos de 80% em 57 países em desenvolvimento, com um aumento
médio de 116% para todos os projectos africanos», afirmava o seu
autor.
Marie-Monique Robin partiu para entrevistar agricultores e camponeses
ecológicos do mundo inteiro, para examinar se a agricultura ecológica
baseada num manuseamento adequado do solo, um uso eficiente da água, a
diversidade vegetal, é o caminho para sair da crise global e conseguir
alimentar o planeta Terra.
«Os estudos demonstram que os sistemas agrícolas mais produtivos são
os que apresentam uma densidade importante de árvores», comprovou a
jornalista, que ressalta que o modelo agroindustrial não conseguiu
alimentar o planeta.
Para apoiar sua tese de que a alternativa aos pesticidas é a
agroecologia, Morin reuniu no seu filme dezenas de exemplos de como
camponeses de todo o mundo substituíram os insecticidas com técnicas
aparentemente simples, que matam as ervas e os insectos sem prejudicar
o solo nem provocar doenças.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=595996

Europa vai apoiar com 500 milhões de euros 18 milhões de cidadãos necessitados

inShare

11 de Outubro, 2012

A União Europeia (UE) destinou hoje 500 milhões de euros ao programa
de distribuição de géneros alimentares aos cidadãos mais necessitados,
uma verba que permitirá ajudar, em 2013, 18 milhões de pessoas em 19
Estados-membros.
«Calcula-se que beneficiem do regime, no próximo ano, cerca de 18
milhões de pessoas», afirmou o comissário europeu da Agricultura,
Dacian Ciolo?, citado num comunicado divulgado hoje, em Bruxelas.

Este regime, que permite apoiar as organizações que trabalham com as
camadas mais desfavorecidas, será financiado pela Política Agrícola
Comum (PAC) pela última vez, em 2013.

No futuro, a Comissão prevê, na proposta do Quadro Financeiro
Plurianual para 2014-2020, um orçamento de 2,5 mil milhões de euros
para o período de sete anos, que permita manter o financiamento da
ajuda da UE aos mais cidadãos mais necessitados.

A Comissão Europeia afirma que, ainda este mês, deverão ser publicadas
novas propostas de «um regime mais abrangente e flexível, mais
intimamente relacionado com a política de coesão social», sem,
contudo, avançar mais pormenores.

O programa de distribuição de géneros alimentares às pessoas mais
necessitadas da UE existe desde Dezembro de 1987.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=60815

Douro: «Os Verdes» querem acesso urgente ao relatório da UNESCO

inShareO Partido Ecologista «Os Verdes» quer ter acesso urgente ao
relatório da missão da UNESCO e que, segundo o Governo, compatibiliza
a Barragem de Foz Tua e o Douro Património Mundial.
O partido entregou um requerimento na Assembleia da República em que
solicita ao Governo, através do Ministério da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) o envio urgente do
relatório da Missão da UNESCO realizada ao Alto Douro Vinhateiro em
agosto.
O MAMAOT revelou na quarta-feira algumas conclusões do documento, que
referem que a construção do aproveitamento hidroelétrico de Foz Tua,
de acordo com o projeto revisto, é compatível com a manutenção do Alto
Douro Vinhateiro (ADV) na Lista do Património Mundial.
Diário Digital / Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=596183

“O impacto da PAC nos agricultores europeus – É uma Política justa?”

Mesa Redonda realiza-se amanhã em Lisboa, na âmbito da Comemoração dos
50 anos da Política Agrícola Comum


Vai ter lugar amanhã sexta-feira, dia 12 de Outubro, entre as 9h00 e
as 16h00, no auditório da CAP, em Lisboa, uma mesa redonda subordinada
ao tema "O impacto da PAC nos agricultores europeus - É uma Política
justa?", sessão que decorre no âmbito da comemoração, em 2012, dos 50
anos da Política Agrícola Comum.

A mesa redonda que se realiza amanhã em Lisboa, vai contar com as
participações de Luís Mira - secretário-geral da Confederação dos
Agricultores de Portugal (CAP), assim como Paulo Águas e Bernardo
Albino - directores desta confederação, Katalin Gonczy em
representação da Comissão Europeia, Hugo Ferreira - Director de
Serviços de Programação e Políticas do Ministério da Agricultura, um
representante da Federação Minha Terra, entre outros participantes
nacionais e internacionais.

A iniciativa, que traz esta semana até Portugal a reflexão e o debate
sobre a importância da agricultura nas nossas vidas, decorre no âmbito
da Campanha de Informação Europeia "PAC: Regresso ao futuro", com
acções semelhantes já realizadas na Bulgária e na Estónia, e que
brevemente também decorrerá em Malta.

A Campanha de informação europeia "PAC: Regresso ao futuro" é um
projecto de cooperação, levado a cabo por quatro países membros da UE
- Portugal, Estónia, Bulgária e Malta - cujo objectivo é o debate
sobre a política Agrícola Comum, por ocasião do 50º aniversário da
Política Agrícola Comum.

Programa da Mesa Redonda sobre o Futuro da PA

09.15 – 09.45 Receção dos Participantes
09.45 – 10.00 Boas vindas pela Confederação dos
Agricultores de Portugal
Secretário Geral – Luis Mira
10.00 - 10.40 A PAC para o período 2014\2020
Katalin Gonczy – Comissão Europeia
10.40 – 11.00 O ponto de Vista das Associações de
Desenvolvimento Local
Federação Minha Terra
11.00 – 11.30 A visão dos Jovens Agricultores
Bernardo Albino – Diretor da CAP
11.30 – 12.00 Coffee break
12.00 – 13.00 Debate
Moderador - Paulo Águas – Diretor da CAP
O impacto da PAC nos Agricultores
Europeus – A PAC é uma política justa?
13.00 – 14.30 Almoço para os participantes
14.30 – 15.30 Posição do Ministério da Agricultura sobre o
Futuro da PAC
Hugo Ferreira -Diretor de Serviços
de Programação e Políticas
Contribuição dos participantes
Debate
15.30 – 16.00 Conclusões - Paulo Águas – Diretor da CAP

Fonte: C&C CONSULTORES DE COMUNICAÇÃO

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/11c.htm

Seca extrema acabou em setembro

As chuvas da última semana de setembro fizeram desaparecer o nível de
seca extrema que atingia 33% do território nacional.
18:06 Quarta feira, 10 de outubro de 2012
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Distribuição espacial do índice de seca meteorológica (PDSI) em 30 de setembro
A seca extrema acabou devido aos valores mais altos de precipitação
que ocorreram na última semana de setembro, revelam os dados do último
Boletim Climatológico do Instituto de Meteorologia (IM).

Com o desaparecimento do nível mais elevado do índice de seca
meteorológica no final deste mês, cerca de 15% do território passou a
estar em situação de seca severa (contra 40% em agosto), 65% em seca
moderada, 19% em seca fraca, mas apenas 1% na situação normal.

De 23 a 28 de setembro, Portugal Continental ficou sob a influência de
um depressão centrada nas Ilhas Britânicas, tendo o céu estado em
geral muito nublado e ocorrido periodos de chuva ou aguaceiros e vento
por vezes forte e com rajadas até 70 km/hora nas terras altas.

Temperaturas acima do normal

Quanto às temperaturas, o valor médio da temperatura máxima (28,03
graus) apresentou uma anomalia de 1,74 graus em relação ao período de
referência de 1971-2000, e o valor médio da temperatura média (21,4
graus) teve uma anomalia de 1,17 graus.

Mas o IM sublinha que "nos últimos dez anos, o mês de setembro tem
registado valores médios mensais da temperatura média do ar superiores
ao normal".

A temperatura mais elevada foi registada em Coimbra (36,4 graus) e a
mais baixa nas Penhas Douradas (3,9 graus), mas foi em Évora que
ocorreram mais dias (21) com temperaturas máximas iguais ou superiores
a 30 graus.

http://expresso.sapo.pt/seca-extrema-acabou-em-setembro=f759160

Três quartos dos países africanos em risco elevado de crise alimentar

Três quartos dos países africanos e vários Estados que passaram pela
"Primavera Árabe" estão em risco extremo ou elevado de uma crise
alimentar, revela um estudo hoje divulgado.
O estudo da consultora britânica Maplecroft, intitulado "Índice de
Segurança Alimentar" e que analisa 197 países, conclui que das 59
nações em maior risco de insegurança alimentar, 39 estão no continente
africano e, dos 11 países em risco extremo, nove são africanos.
O índice da insegurança alimentar é liderado pela Somália e pela
República Democrática do Congo, que estão juntos na primeira posição e
são seguidos pelo Burundi (4.º lugar), Chade (5.º), Etiópia (6.º),
Eritreia (7.º), Sudão do Sul (9.º), Comoros (10.º) e Serra Leoa
(11.º).
O Haiti (3.º) e o Afeganistão (8.º) são os restantes países em "risco
extremo" de passarem por uma crise alimentar.
Entre os 48 países considerados em "risco elevado" de insegurança
alimentar estão Moçambique (13.º), Angola (20.º), Timor-Leste (24.º),
Guiné-Bissau (34.º) e São Tomé e Príncipe (57.º).
Cabo Verde (68.º) e Brasil (135.º) estão na categoria "risco médio",
enquanto Portugal (152.º) está no grupo dos países com "baixo risco"
de insegurança alimentar.
O relatório da Maplecroft sublinha que o risco de insegurança
alimentar voltou a aumentar este ano devido à seca nos EUA, a pior em
50 anos, que elevou os preços do milho para próximo dos máximos
registados, enquanto o peço do trigo também aumentou devido à quebra
de 10% na produção na antiga União Soviética.
"Os baixos níveis de produção empurraram os preços dos alimentos para
um aumento de 6% em julho de 2012, fazendo surgir o medo de uma
repetição da crise alimentar de 2007/2008, que resultou em motins em
países como o Bangladesh, a Costa do Marfim, o Egito, o México, o
Senegal e o Iémen.
"As estimativas dos preços dos alimentos para 2013 fornecem uma imagem
preocupante", diz Helen Hodge, da Maplecroft.
"Embora ainda não tenha emergido uma crise alimentar, há potencial
para uma convulsão social relacionada com a alimentação nas regiões
mais vulneráveis", acrescenta.
O relatório é dirigido a governos, organizações não-governamentais e
empresas e visa ajudá-los a identificar os países suscetíveis de
passar por períodos de fome ou de convulsão social associada a
escassez de alimentos ou aumentos dos preços.
A organização alerta que a insegurança alimentar, conjugada com outros
fatores como a indignação popular com a corrupção governamental ou a
opressão política, "pode criar um ambiente propício a agitação social
e mudanças de regime".
O último relatório da ONU sobre segurança alimentar, apresentado na
terça-feira, revela que uma em cada oito pessoas do mundo sofre de
subnutrição crónica, mas sublinha ainda ser possível reduzir a fome
para metade até 2015, se forem adotadas as "medidas adequadas".
De acordo com o relatório "O estado da insegurança alimentar no
mundo", para o período 2010-2012, 868 milhões de cidadãos do mundo
sofrem de fome - 234 milhões na África Subsaariana - e mais de 2,5
milhões de crianças continuam a morrer de subnutrição.

Diário Digital com Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=596034

Cortar em 50% os desperdícios alimentares daria para alimentar mil milhões

inShareUma mais eficiente produção alimentar e um corte substancial
nos desperdícios alimentares ajudaria drasticamente a manter os
recursos naturais do planeta e a melhorar a vida das pessoas.
Investigadores da Universidade Aalto, na Finlândia, comprovaram, pela
primeira vez, que se os desperdícios alimentares fossem reduzidos para
metade, mais mil milhões de pessoas receberiam alimentos em quantidade
suficiente.


A população mundial é estimada em sete mil milhões. Mais mil milhões
poderiam comer com os actuais recursos, se os desperdícios fossem
cortados para metade, salientaram os cientistas.
Os terrenos cultiváveis não podem expandir-se significativamente e é
um facto comprovado que os fertilizantes naturais são um bem cada vez
mais escasso. Ao mesmo tempo, um quarto da quantidade de calorias é
desperdiçado ao longo da cadeia alimentar, segundo Matti Kummu,
investigador universitário e principal autor do estudo.
Este novo trabalho é o primeiro a avaliar o impacto do desperdício de
alimentos e a sua relação com os recursos naturais a nível global.
Anualmente, 27 m3 de água potável, 0,031 hectares de terrenos
agrícolas e 4,3 quilos de fertilizantes por habitante no mundo são
desperdiçados.
A agricultura consome mais de 90% de água própria para uso humano e
grande parte das matérias fertilizantes. Uma mais eficiente produção
alimentar e a redução dos desperdícios alimentares são questões
importantes para o ambiente e também para a segurança alimentar,
acrescenta Kummu.
Os investigadores concluíram que ao longo de toda a cadeia alimentar
são desperdiçados sensivelmente 614 Kcal por pessoa diariamente. Sem
estas perdas, a produção de alimentos mundial ganharia 2,609 Kcal em
alimentos comestíveis por dia por cada habitante na terra.

O estudo foi publicado na revista Science of the Total Environment.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=596008

Reacção de “Os Verdes” à notícia sobre o Alto Douro Vinhateiro/Barragem do Tua

Relativamente à notícia veiculada pela LUSA que refere que o relatório
da Missão da UNESCO/ICOMOS já estará em Portugal e que este conclui
que a Barragem do Tua é compatível com o Alto Douro Vinhateiro (ADV)
como Património Mundial, "Os Verdes" querem comentar o seguinte:

Se o relatório está cá, o Governo tem a obrigação de o tornar
imediatamente público e, como tal, "Os Verdes" vão entregar um
requerimento parlamentar a solicitar a sua entrega.

"Os Verdes" pretendem aguardar pelo acesso ao conteúdo do relatório
para se pronunciarem sobre o mesmo.

Caso se venha a verificar que a conclusão do relatório corresponde à
notícia agora veiculada, "Os Verdes" consideram que estaremos perante
uma verdadeira perda patrimonial porque, tal como sempre disseram, a
Barragem do Tua é uma ferida aberta no ADV que abrirá um precedente,
atrás do qual virão outras feridas que destruirão as características
do ADV e levarão à perda do título de Património Mundial, senão no
imediato, num futuro próximo.

No entanto, "Os Verdes" sabem que este não é ainda o relatório final e
prometem continuar a dar luta na defesa do Alto Douro Vinhateiro e do
Vale do Tua, peça importante do mesmo.

O Partido Ecologista "Os Verdes"

Lisboa, 10 de Outubro de 2012

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/10h.htm

UNESCO considera Barragem do Tua compatível com Douro Património Mundial

Por Agência Lusa, publicado em 10 Out 2012 - 19:13 | Actualizado há 23
horas 54 minutos


O relatório da missão da UNESCO ao Douro conclui que a Barragem de Foz
Tua é compatível com a manutenção do Alto Douro Vinhateiro (ADV) na
lista do Património mundial, disse à agência Lusa fonte do Governo.

O Governo recebeu na terça-feira o relatório da missão conjunta do
Comité do Património Mundial da UNESCO, ICOMOS e IUCN sobre a
construção do aproveitamento hidroelétrico de Foz Tua, entre Alijó e
Carrazeda de Ansiães.

Fonte do Ministério da Agricultura, Ambiente, Mar e Ordenamento do
(MAMAOT) disse à Lusa que o relatório conclui que a construção da
barragem de Foz Tua, "de acordo com o projeto revisto, é compatível
com a manutenção do ADV na lista do Património Mundial".

De acordo com as conclusões a que chegaram as peritas que visitaram a
região, a barragem tem um "impacto visual reduzido" no ADV, "na sua
integridade e autenticidade, quer ao nível da paisagem quer ao nível
do processo vitivinícola".

Segundo o MAMAOT, o relatório "aplaude" ainda a opção tomada em
construir a central elétrica enterrada, solução que é considerada
tecnicamente "adequada".

Durante a visita ao Douro, foi apresentado à UNESCO o projeto do
arquiteto Souto Moura, que tem em vista a compatibilização da central
hidroelétrica, inserida na área classificada, com a paisagem.

O projeto pretende enterrar toda a central. Será ainda feito um
pequeno reajuste do ângulo da própria barragem que pretende diminuir o
impacto visual da mesma.

O relatório da UNESCO refere ainda, de acordo como Governo, que o
calendário da obra foi abrandado, em cumprimento das conclusões da
reunião do Comité do Património Mundial de São Petersburgo, na Rússia.

No decorrer deste encontro, foi aprovado um "abrandamento
significativo" das obras da barragem, em alternativa à suspensão das
mesmas.

E, neste aspeto, segundo o MAMAOT, também se verifica uma evolução, ou
seja, a anterior avaliação sugeria um "abrandamento significativo" e o
relatório atual refere-se apenas manter um "abrandamento".

Para avaliar "in loco" os impactos decorrentes da construção da
barragem no Património Mundial, uma missão da UNESCO, composta por
três especialistas, esteve no Douro entre 30 de julho e 03 de agosto.

A missão incluía peritas da UNESCO, da IUCN (União Internacional para
a Conservação da Natureza) e da ICOMOS, órgão consultivo da UNESCO.

Em sequência da decisão de abrandamento, foi solicitada pelo Estado
português à dona da obra, a EDP, a apresentação de um novo calendário,
o qual adia em quase um ano a conclusão do empreendimento.

O Douro foi distinguido como Património Mundial da Humanidade em 2001.

A barragem vai ocupar 2,9 hectares do Alto Douro Vinhateiro, o que
representa 0,001 por cento do total da área classificada.

http://www.ionline.pt/portugal/unesco-considera-barragem-tua-compativel-douro-patrimonio-mundial

Parlamento Europeu: Contabilização obrigatória das emissões da silvicultura e da agricultura

A contabilização das emissões europeias da silvicultura e da
agricultura deveria ser obrigatória e baseada em regras rígidas, de
acordo com os deputados ao Parlamento Europeu (PE) que votaram num
projecto de lei sobre o uso da terra, da alteração da afectação das
terras e da silvicultura (LULUCF, na sigla inglesa) na Comissão do
Ambiente, esta quarta-feira. Os deputados também recomendaram que as
emissões das zonas húmidas sejam obrigatoriamente registadas no
futuro.

O projecto de lei recebeu amplo apoio de todos os grupos políticos na
Comissão do Meio Ambiente e foi aprovado por 36 votos a favor, 13
votos contra e uma abstenção. Ele resulta de um acordo alcançado na
Cimeira das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Durban, em
Dezembro último.

"Estou satisfeito que nos estejamos a aproximar da contabilização das
emissões de actividades terrestres relacionadas com a floresta, a
agricultura e as zonas húmidas. Este projecto será a enorme peça que
faltava no puzzle da contabilização das alterações climáticas. Indo
mais longe os requisitos mínimos impostos pelo direito internacional,
a UE pode realmente mostrar o caminho a seguir e comprometer-se com os
seus parceiros globais na luta contra as alterações climáticas", disse
o relator Kriton Arsenis (S&D, EL).

Contabilidade obrigatória, sem burocracia para os agricultores

De acordo com os deputados da Comissão do Ambiente, a legislação devia
obrigar os Estados-Membros a contabilizar as emissões e as absorções,
não apenas no sector florestal, como acordado a nível internacional,
mas também na gestão das terras cultivadas e das pastagens. Além
disso, as zonas húmidas devem ser incluídas um ano depois das
orientações do regulamento que estabelece disposições de aplicação do
código aduaneiro comunitário terem sido definidas nesta área.

O projecto de lei não aumenta, especificamente, a carga administrativa
para "entidades privadas", como agricultores e gestores florestais.

Os planos de acção

Os Estados-Membros devem também preparar planos de acção LULUCF para
descrever e prever as tendências de emissões e das absorções de gases
de efeito estufa. Além disso, esses planos devem analisar o potencial
de redução das emissões e de aumento das absorções, e definir
políticas e um cronograma de acção.

Fonte: PE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/11.htm

Vinho em copo plástico "brega e sem futuro" vence Oscar dos vinhos

O produto "brega e sem futuro", como ficou conhecido no concurso,
ficou famoso na loja Marks & Spencer
Foto: Divulgação

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O criativo sujeito que criou um vinho em uma embalagem de plástico
transparente, James Nash, foi desclassificado no concurso Dragon's
Den, na Inglaterra, mas deu a volta por cima e ganhou o "Oscar dos
vinhos".
Saiba diferenciar os tipos de vinhos
O produto "brega e sem futuro", como ficou conhecido no concurso,
ficou famoso entre os consumidores da loja de varejo Marks & Spencer e
agora recebeu um prêmio internacional. O Le Froglet Rosé foi nominado
como o melhor vinho no The International Wine Challenge.
Atualmente o vinho é vendido exatamente na mesma taça de plástico que
foi apresentada no Dragon's Den.
Na época da apresentação, em 2009, Nash passou por um interrogatório
difícil feito pelos jurados do evento. Eles descartaram o sucesso
financeiro, disseram que o produto não iria vender bem e que o criador
não iria conseguir uma patente. "Isto não funciona como um item de
venda. As pessoas não querem comprar vinho em copos de plástico como
esse. Por essa razão, eu estou fora", disse Duncan Bannatyne, um dos
jurados.
Nash tinha pedido um investimento de £250,000 para 25% de participação
em seu novo negócio. No entanto, Peter Jones, outro jurado, descreveu
isso como uma soma ridícula.
Atualmente as vendas são um sucesso e os copos individuais custam
£2,50 e têm uma porção de 187ml. Eles se tornaram populares entre os
viajantes de trem, fãs de piquenique e aqueles que gostam de saborear
um copo de vinho em shows e outros eventos ao ar livre.
A enóloga Belinda Kleinig, da M&S, disse que as vendas estão tão
fantásticas que eles esperam criar pacotes com quatro copos. "Nossos
clientes buscam a comodidade. Os copos têm sido extremamente populares
desde o seu lançamento, o que mostra o bom gosto de nossos clientes",
acrescentou.
"Esta vitória é ótima, pois mostra que mesmo que o vinho não esteja em
uma garrafa, nossos clientes podem ter a certeza de que estarão
comprando uma bebida de qualidade", finalizou.

http://culinaria.terra.com.br/receitas/bebidas/vinho-em-copo-plastico-brega-e-sem-futuro-vence-oscar-dos-vinhos,b7f8deefb3b4a310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

O “melhor kiwi do mundo” é de Felgueiras e a procura externa não pára de aumentar

17:09 - 11.10.2012

Por Redacção , com Lusa
02


Foto: DR
A Cooperativa Agrícola de Felgueiras (CAF) vai investir 600 mil euros
na triplicação da capacidade de armazenamento de kiwi para
corresponder ao crescimento da produção e da exportação.

O director da CAF, Rui Pinto, explicou que, já este ano, a capacidade
de armazenamento em câmaras frigoríficas vai aumentar das actuais 800
toneladas para cerca de 1.200, um crescimento ainda assim insuficiente
para satisfazer as necessidades de cerca de 80 produtores.

Lembrando que Felgueiras já é uma das 5 grandes plataformas de
produção de armazenamento de kiwi em Portugal, o responsável adiantou
que nos próximos anos a capacidade de armazenamento vai ser alargada
até ultrapassar as 2.000 toneladas.

Para o director da CAF, "o potencial de crescimento do sector em
Felgueiras é enorme", graças à aposta na exportação.

Em 2011, a instituição escoou cerca de 1.250 toneladas, 95% das quais
para exportação.

"O melhor kiwi do mundo"
Projectando o aumento da exportação, está prevista para os próximos
anos a entrada em produção de novos pomares, apoiados pelo Proder
(Programa de Desenvolvimento Rural), que arrancaram ou estarão para
arrancar, aumentando de forma significativa a produção total deste
fruto.

"Nós produzimos nesta região o melhor kiwi do mundo", considerou,
explicando o aumento da procura externa.

À cooperativa, chega kiwi produzido em Felgueiras, Amarante, Lousada,
Guimarães, Fafe, Famalicão e Celorico de Basto.

O conjunto dos associados desta instituição ligados à produção de kiwi
já ultrapassa os 300 hectares, 200 dos quais em território de
Felgueiras.

A campanha de kiwi de 2012 vai iniciar-se na última semana de Outubro,
antecipando ligeiramente o período habitual para satisfazer as
necessidades crescentes do mercado, sobretudo o europeu, explicou o
responsável.

Na zona de Felgueiras, incluindo concelhos limítrofes, a produção do
fruto deve diminuir ligeiramente face a 2011 devido a uma bactéria que
afectou o fruto.

Contudo, se as previsões se confirmarem, deverão dar entrada, nas
próximas semanas, nos armazéns da Cooperativa Agrícola de Felgueiras,
mais de 1.100 toneladas de kiwi.

http://porto24.pt/porto/11102012/o-melhor-kiwi-do-mundo-e-de-felgueiras-e-a-procura-externa-nao-para-de-aumentar/#.UHb9ksWzuM4

Portugal recebe 19,5 milhões de euros da UE para apoiar distribuição de bens alimentares

BRUXELAS

por Lusa, texto publicado por Paula MouratoHoje

Portugal vai receber da União Europeia (UE) cerca de 19,5 milhões de
euros, em 2013, ao abrigo do programa de distribuição de géneros
alimentares aos cidadãos mais necessitados, anunciou hoje a Comissão
Europeia.
No total, a UE vai destinar 500 milhões de euros ao programa de
distribuição de géneros alimentares aos cidadãos mais necessitados,
uma verba que permitirá ajudar, em 2013, 18 milhões de pessoas em 19
Estados-membros.
Entre os Estados-membros abrangidos pelo programa, Itália receberá o
montante mais elevado (cerca de 98,2 milhões de euros), seguida por
Espanha (85,6 milhões de euros).
Na lista dos países que mais verbas receberão no próximo ano seguem-se
a Polónia (cerca de 76,9 milhões de euros) e França (71,3 milhões).
Este programa de distribuição de géneros alimentares, que permite
apoiar as organizações que trabalham com as camadas mais
desfavorecidas, será financiado pela Política Agrícola Comum (PAC)
pela última vez, em 2013.
No futuro, a Comissão prevê, na proposta do Quadro Financeiro
Plurianual para 2014-2020, um orçamento de 2,5 mil milhões de euros
para o período de sete anos, que permita manter o financiamento da
ajuda da UE aos cidadãos mais necessitados.
A Comissão Europeia afirma que, ainda este mês, deverão ser publicadas
novas propostas de "um regime mais abrangente e flexível, mais
intimamente relacionado com a política de coesão social", sem,
contudo, avançar mais pormenores.
O programa de distribuição de géneros alimentares às pessoas mais
necessitadas da UE existe desde dezembro de 1987.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2822007&page=-1

Nas Conferências da Revista VIDA RURAL, o sector do Azeite defendeu uma aposta contínua nas exportações

Quinta-feira, 11 de Outubro de 2012





Apostar na qualidade do azeite, na gestão sustentável e em mercados
externos mais diversificados foram alguns dos desafios deixados pelos
especialistas do sector olivícola na conferência «Olival e Azeite - Os
novos desafios do mercado», a 10 de Outubro, em Lisboa.


Para os participantes no encontro, Portugal deve manter o actual nível
das exportações superior as importações

O mercado de azeite cresce em Portugal, a cada ano, em produção e
consumo. Um mercado que oferece grandes possibilidades de incremento
exportador em novos países consumidores, como os EUA e o Brasil. Por
sua vez, o olival ocupa uma área crescente de terreno em Portugal,
sobretudo no Alentejo. Neste momento o país já exporta mais do que
importa, permitindo igualmente um reconhecimento internacional
importante.

Foi este o mote do encontro, que deu início à discussão em torno das
«Novas técnicas de condução do olival em sebe», através de Marisa
Fernandez, da empresa espanhola Todolivo, no mercado desde 1985, e que
há dez anos utiliza tecnologias e maquinaria avançada no sector do
olival. «Está claramente provado que os custos de produção podem ser
menores e a produtividade é o grande sucesso deste tipo de cultura»,
garantiu.

«O olival de sebe é uma excelente alternativa para a produção de
azeite 100% virgem extra, sobretudo se a tecnologia que utilizarmos
for devidamente utilizada», considerou a responsável, acrescentando
que este sistema de cultivo «permite uma gestão mais eficaz durante o
ciclo produtivo, desde a assistência técnica ao olival ou à utilização
de máquinas modernas para apanha da azeitona em oliveiras em sebe».

Marisa Fernandez realçou igualmente que neste tipo de sistema, «de
grande capacidade e com os mais rigorosos sistemas de controlo de
qualidade para a produção de azeite virgem extra, a produtividade e a
rentabilidade da colheita é muito maior» sobretudo se a comparação for
com os sistemas de cultura tradicional, «onde há falta de
rentabilidade, custos de produção elevados e perda de qualidade».

Para a técnica da Todolivo, um sector olivícola com sustentabilidade
tem igualmente de ter em conta «os baixos preços existentes no sector»
bem a «concentração da distribuição que influi nos preços». Por tudo
isto, considerou ser «fundamental apostar em tecnologias que promovam
a qualidade, racionalizando os custos».

Ou seja, o olival em sebe, quando bem gerido, promove «elevados
índices de produtividade, baixos custos de produção e altos benefícios
sem necessidade de recorrer a subsídios», frisou.

Consumo per capita aumentou em Portugal:

A Manuela Nina Jorge, da Agrogés, coube a exposição sobre a «Análise
de rentabilidade em diferentes tipos de olival». A especialista
realçou que, a nível mundial, «o azeite está limitado em termos de
produção», sendo que actualmente 95% da superfície do olival está
concentrada na Bacia Mediterrânica. Países como Espanha, Itália,
França, Grécia e Portugal têm a seu cargo 72% produção mundial.

Os dados recentes sobre o sector indicam que na UE, Portugal
representa 3,3 % da produção. «Nos últimos 15 anos verificou-se um
crescimento de 37% a nível mundial, sendo que a UE representa 63% do
consumo mundial», informou.

A responsável da Agrogés sublinhou também que «o consumo tem aumentado
em países que, até agora, não eram tradicionalmente consumidores»,
como é o caso dos Estados Unidos, país que, na lista se posiciona
imediatamente a seguir à Itália e à Espanha, no segmento do mercado de
consumo. «Já na UE, os principais produtores são, paralelamente, os
principais consumidores». E são eles Itália, Espanha, Grécia e
Portugal.

Outra mudança, «positiva», registada nos últimos anos em Portugal, diz
respeito ao consumo de azeite per capita, onde o nosso país tem
alcançado índices «consideráveis». «Apesar da crise económica, o
consumo per capita aumentou, tendo descido nos restantes países
consumidores», disse, lembrando que tal facto pode estar associado à
cada vez maior substituição de outras gorduras pelo azeite,
«conhecidos que são os benefícios deste para a saúde».

Em Portugal, explicou, «houve investimento em áreas novas», ainda que
o país «mantenha praticamente os mesmo níveis de área registada nos
anos 90, à volta de 350 mil hectares de cultivo».

No que respeita à produção, há duas regiões que se mantêm muito
produtivas, e que se destacam do restante território olivícola:
Trás-os-Montes e Alentejo (esta última região registou, em 2011, um
aumento significativo, sobretudo com apostas em olival intensivo e
superintensivo).

«Também a qualidade do azeite melhorou bastante na última década.
Globalmente, devido à melhoria do grau de acidez mas também na
concepção da produção e com a melhoria dos lagares», salientou. No que
toca aos lagares, Manuela Nina Jorge lembrou que as novas normas de
higiene, resíduos e obrigações ambientais, potenciaram a «exigência».
«Muitos lagares viram-se obrigados a fechar as portas. Por outro lado,
aumentou bastante a transformação das colheitas, por exemplo, em
lagares industriais».

E na exportação, que «tem vindo sempre a aumentar», Portugal
conseguiu, pela primeira, ao fim de 12 anos, obter no sector do
azeite, uma balança comercial positiva. «O valor da exportação do
azeite é mais valorizado do que o que importamos. O que prova que
Portugal é um país com excepcional vocação exportadora». E os números
provam isso mesmo. O Brasil é o principal destino do azeite português,
importando duas vezes mais do que toda a UE, seguindo-se Espanha e
Angola.

«O mercado brasileiro representa 65 % das exportações nacionais e 50%
do consumo do azeite no Brasil», afirmou Manuela Nina Jorge. Contudo,
alertou para a necessidade de Portugal «se abrir a novos mercados» já
que «pode ser perigoso a concentração de marcas apenas no Brasil».

No final da sua intervenção, a especialista lembrou que na última
década, o nosso país «duplicou a produção e o consumo de azeite,
registaram-se melhorais na qualidade do azeite, verificaram-se
investimentos consideráveis de olival, sobretudo no Alentejo, bem como
foi notório um aumento do consumo global». «Tudo isto fez com que a
linha exportadora alcançasse níveis de topo. Continuar esta aposta é
decisivo para o futuro do sector e da nossa economia», finalizou.

«Melhor azeite, com custos controlados»:

Ana Carrilho, da empresa Olivais do Sul, fez uma exposição sobre a
«Gestão da produtividade e da qualidade do azeite», numa abordagem à
optimização na extracção de azeite. E começou por se dirigir aos
produtores: «nos tempos actuais, temos que produzir mais barato e cada
vez com maior qualidade. E temos de o fazer, sacrificando os custos,
tendo custos mais controlados para também as nossas empresas serem
mais sustentáveis».

A responsável prosseguiu enumerando os factores fundamentais para
obter, desta feita, um azeite de qualidade. «Há factores que
determinam a qualidade do azeite, intrínsecos, que não podemos
modificar, como o clima, o solo, variedade, localização. Mas, depois,
temos os extrínsecos, que podem ser trabalhados, como a colheita, a
rega, as práticas culturais, a fertilização, poda, tratamentos,
fitossanitários, transporte, etc.».

Na elaboração, «é fundamental a separação por variedades da azeitona,
por qualidade e atingir o grau de maturação desejável, grau esse que
define as características organolécticas do azeite».

Também o uso de materiais inertes é essencial: «é importante impedir o
esmagamento da azeitona, calcular o tempo de armazenamento, ter um
pátio coberto que protege do calor ou da chuva, cuidar do devido
transporte, e ter depois uma boa amostragem, sabendo o que está a
entrar no lagar em termos de gordura e de humidade».

No campo da extracção, «dever ter-se em conta o tempo, a velocidade e
a temperatura do batido; a quantidade e temperatura da água nas
centrífugas; a análise do rendimento e humidade do bagaço; a acidez e
análise organolética a todas as partículas (para a correcta separação
dos azeites obtidos); e a higiene de todas as instalações».

Ana Carrilho não esqueceu também de salientar a importância do
armazenamento, «onde é fundamental a utilização de depósitos opacos de
material inerte e o controlo da temperatura em armazém para facilitar
a decantação».

No engarrafamento «é essencial o loteamento, consoante o tipo de
mercado, seja a granel ou engarrafado, mas também a filtragem do
azeite, que evita o aparecimento de borras. Seja em garrafa, garrafão
ou lata, os produtores, para terem azeite de qualidade devem, pois,
certificar-se que obtêm a temperatura e o volume de ar adequados». E,
apesar de a validade recomendada, em termos gerais, ser de 18 meses,
«cabe a cada embalador definir os prazos certos de validade consoante
o tipo do azeite. «O consumidor é o nosso objectivo fina e se não
houver qualidade, não há azeite de sucesso», concluiu.

No final do encontro, vários responsáveis de algumas empresas
nacionais que se dedicam à produção e comercialização de azeite,
partilharam com o público as suas experiências ao nível da exportação,
dos mercados e da concorrência.

A Conferência «Olival e Azeite - Os novos desafios do mercado» foi
organizada pela Revista Vida Rural.







Fonte: Café Portugal - 11.10.2012

http://www.portaldoazeite.com/2012/10/nas-conferencias-da-revista-vida-rural.html?spref=fb

CAP acolhe debate sobre os 50 anos da PAC

QUARTA, 10 OUTUBRO 2012 09:55
Realiza-se no dia 12 de Outubro, no auditório da CAP, em Lisboa, uma
"mesa redonda" a propósito dos 50 anos da política agrícola comum.

A iniciativa, subordinada ao tema "o impacto da política agrícola
comum nos agricultores europeus", realizou-se já na Bulgária e na
Estónia e, após este evento em Portugal, deverá realizar-se também em
Malta.

O encontro conta com a participação de Luís Mira, secretário-geral da
CAP, assim como de Paulo Águas e Bernardo Albino, diretores da
Confederação, e de Katalin Gonczy, em representação da Comissão
Europeia, entre outros participantes.

http://www.cap.pt/noticias/pac/1724-cap-acolhe-debate-sobre-os-50-anos-da-pac.html

Fundação Champalimaud acolhe debate sobre agricultura

TERÇA, 09 OUTUBRO 2012 16:04
Realiza-se no próximo dia 16 de Novembro, no Auditório da Fundação
Champalimaud, em Lisboa, um workshop subordinado à temática
"investigação, transferência de tecnologia e inovação no setor
agrícola e agro-alimentar". Trata-se de um evento organizado pela Rede
Inovar, com o patrocínio do Ministério da Agricultura.

De acordo com a organização, a iniciativa tem como objetivo discutir
os paradigmas atuais, as suas limitações e as oportunidades futuras,
no que diz respeito à investigação, à transferência de tecnologia e à
inovação na agricultura, na agro-indústria e no setor alimentar.

http://www.cap.pt/noticias/eventos/1723-fundacao-champalimaud-acolhe-debate-sobre-agricultura.html

Comércio: Não há provas de violação das regras nas taxas cobradas nas compras com cartões - Autoridade da Concorrência

16:33 Quarta feira, 10 de outubro de 2012

Lisboa, 10 out (Lusa) - O presidente da Autoridade da Concorrência
(AdC), Manuel Sebastião, afirmou hoje que a entidade não detetou até
ao momento provas suficientes de violação das regras de mercado no
âmbito das taxas cobradas em compras efetuadas com cartões.

"Até à data não detetámos provas suficientes para poder atuar no
contexto de violação das regras da concorrência", afirmou o
responsável, à margem da sua audição na comissão de Economia e Obras
Públicas sobre o sistema de pagamentos eletrónicos utilizando os
cartões de débito e de crédito, na sequência de um requerimento do
PSD.

Questionado sobre se o facto dos bancos serem acionistas da Unicre,
que gere e emite cartões de crédito, poder levar a quebra das regras
da concorrência, Manuel Senastião afirmou que "à partida não é isso
que significa violação da lei da concorrência".



http://expresso.sapo.pt/comercio-nao-ha-provas-de-violacao-das-regras-nas-taxas-cobradas-nas-compras-com-cartoes-autoridade-da-concorrencia=f759157

Comércio: Associação de Bancos diz que há "pouca racionalidade" na decisão do Pingo Doce

14:29 Quarta feira, 10 de outubro de 2012

Lisboa, 10 out (Lusa) - O responsável da Associação Portuguesa de
Bancos (APB) Norberto Rosa considerou hoje que há "pouca
racionalidade" na decisão do Pingo Doce em só aceitar pagamentos com
cartões a partir dos 20 euros.

Isto "porque as taxas que são pagas pelo comerciante são uma
percentagem sobre a operação. Quando esse valor é inferior a 20 euros
[o comerciante] também paga menos taxa de serviço", explicou Norberto
Rosa aos jornalistas, à margem da sua audição na comissão de Economia
e Obras Públicas.

"Parece-nos pouco racional o comportamento porque o custo associado ao
tratamento do numerário ou de cheques e depois do tranporte desses
valores", associado ao facto de não ter as verbas imediatamente
disponíveis nas contas, "é superior àqueles que resultariam da taxa de
serviço ao cliente", acrescentou.


http://expresso.sapo.pt/comercio-associacao-de-bancos-diz-que-ha-pouca-racionalidade-na-decisao-do-pingo-doce=f759118

Vinhos portugueses reforçam presença em Angola

ViniPortugal promove diversas iniciativas e campanhas no principal
mercado de exportação de vinho engarrafado


Angola continua a ser um alvo prioritário na promoção dos vinhos
portugueses, onde se pretende que seja mantida a liderança nas vendas
de vinho engarrafado e onde os vinhos portugueses ambicionam crescer
19% em valor no período de 3 anos. A ViniPortugal, sob a marca Vinhos
de Portugal, vai organizar diversas iniciativas neste mercado, com o
intuito de fortalecer o conhecimento dos vinhos portugueses e
potenciar a aproximação de públicos prioritários como trade,
jornalistas e consumidores.

Vão ser realizados vários City Tastings de 8 a 12 de Outubro,
degustações em prestigiadas lojas de retalho de 13 de Setembro a 15 de
Dezembro e realizada uma Wine Party, no dia 22 de Novembro. Em Angola
será ainda promovida, até ao final do ano, a campanha publicitária
"Vinhos de Portugal em Angola – Bons Momentos, Bons Vinhos
Portugueses" e serão desenvolvidas campanhas de vinho A Copo em
restaurantes e bares de referência. São diversas acções que potenciam
a divulgação dos vinhos portugueses no mercado angolano, fomentam
momentos de experimentação e contribuem para o fortalecimento da
notoriedade marca "Vinhos de Portugal" neste importante mercado.

Jorge Monteiro, Presidente da ViniPortugal, sublinha que "O mercado
angolano tem-se afirmado como um dos principais destinos dos vinhos
portugueses, com um aumento superior a 30% em valor, no primeiro
semestre de 2012". "A boa receptividade dos segmentos premium e super
premium tem impulsionado as vendas, que em 2011 totalizaram a
exportação de mais de 6,9 milhões de caixas de 9 litros de vinho
nacional, no valor de quase 72 milhões de euros. Mas Angola apresenta
ainda um elevado potencial de valorização que os vinhos portugueses
podem capitalizar" sublinha o mesmo responsável.

Acções previstas:

Após o sucesso registado na Grande Prova Anual de Vinhos de Portugal
em Angola, a ViniPortugal fortalece a promoção dos vinhos portugueses
neste importante mercado. Os vinhos portugueses serão divulgados em
City Tastings, em cidades chave como Lubango e Huambo e Benguela e
Lobito, de 8 a 12 de Outubro. São acções de promoção que visam
aumentar a notoriedade dos vinhos portugueses junto do público de
trade, jornalistas, líderes de opinião, e incluem a organização de um
seminário sobre vinhos portugueses, seguido de um almoço ou jantar com
sugestões de harmonização dos vinhos portugueses com gastronomia
local.

No dia 22 de Novembro será organizada uma Wine Party, em Luanda, com o
objectivo de incentivar o consumo de vinho português a copo e
fortalecer a imagem de marca "Vinhos de Portugal" junto de
consumidores influentes da capital angolana. Cerca de 400 convidados
participarão nesta celebração do vinho português, que visa conquistar
o consumidor angolano e sensibiliza-lo para a qualidade e variedade
dos vinhos nacionais, num ambiente descontraído e sofisticado.

Para potenciar o reforço da notoriedade dos vinhos em Luanda, a
ViniPortugal organizará ainda diversas degustações em prestigiadas
lojas de retalho em Luanda, de 13 de Setembro a 15 de Dezembro.

Em Luanda o vinho português está ainda a ser promovido através de
campanhas associadas ao consumo de vinho A Copo, numa selecção de
bares e restaurantes de referência. A iniciativa foi lançada em
Outubro e será prolongada até ao final do ano procurando seduzir o
consumidor angolano para este novo hábito consumo.

Em paralelo, os vinhos portugueses têm sido promovidos através da
campanha publicitária "Vinhos de Portugal em Angola – Bons Momentos,
Bons Vinhos Portugueses". Presente em outdoors, rádio e imprensa, a
campanha pretende aumentar notoriedade dos vinhos portugueses e
reforçar a imagem de marca "Vinhos de Portugal" no mercado angolano.

Fonte: CV&A

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/10c.htm

Americanos querem produzir amendoim na zona de Alqueva

Alentejo

11.10.2012 - 00:41 Por Carlos Dias
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Empresa americana aposta na fartura de terra, água e temperaturas
elevadas (Foto: Miguel Manso)
Empresa americana aposta na fartura de terra, água e temperaturas
elevadas para converter região alentejana no grande produtor europeu
desta cultura subtropical, que já se produz no Ribatejo.

A multinacional americana PepsiCo aponta como meta até 2015 a
plantação, na área sob influência do regadio de Alqueva e nas regiões
espanholas da Extremadura e Andaluzia, de 6600 hectares de culturas de
amendoim.

Em 2012 já foram plantados 1800 ha (300 em Portugal, na região do
Ribatejo), 1100 em Vegas del Guadiana (Extremadura) e 400 divididos
por Cáceres, Sevilha, Córdoba e Cádis. A empresa americana quer
tornar-se auto-suficiente na cultura do amendoim na Europa. A Matutano
é a sua marca mais conhecida. A experiência começou há dois anos,
quando especialistas dos Estados Unidos propuseram a agricultores de
Vegas del Guadiana (Extremadura espanhola) se queriam plantar
amendoins. O objectivo passa por cultivar 10.000 ha desta cultura
subtropical na Península Ibérica durante cinco anos.

A área sob influência do Alqueva oferece as condições requeridas. "Tem
fartura de terra, água e sol", factores determinantes para obter
elevados índices de produção, destacou um dirigente da Torriba,
organização de produtores de hortofrutícolas de Almeirim, que foi
contactada pela PepsiCo para incentivar agricultores portugueses a
produzir amendoins. Em 2010 realizaram-se os primeiros ensaios numa
área de seis ha, que se revelaram promissores, e em 2011 a área de
cultivo já ocupou cerca de 311 ha.

Alternativas agrícolas

Na sequência destes resultados a Torriba contactou a Empresa de
Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA). O seu
presidente, João Basto, acolheu bem a proposta por entender que é
preciso "intensificar a procura de novas alternativas agrícolas" nos
cerca de 60 mil hectares de regadio que se encontram
infra-estruturados com sistemas de rega e em condições de serem
cultivados.

O projecto Cultura do Amendoim foi apresentado nas instalações da
EDIA, em Beja, para incentivar agricultores alentejanos da área do
Alqueva a produzirem o fruto seco para a multinacional americana. Inês
Vinagre, especialista portuguesa neste tipo de cultura, frisou que a
"grande vantagem" é que a PepsiCo "garante o escoamento do produto".
Nestas condições, o agricultor, quando decide semear, já sabe quem vai
ficar com a produção e o preço de venda.

O amendoim é uma cultura que "requer calor, bons solos e água",
precisamente o que a região de Alqueva tem condições para oferecer,
explica a técnica da Torriba, dando conta de um pormenor curioso: a
planta não precisa de fertilização. Com efeito, como as raízes do
amendoim se projectam até dois metros de profundidade, esta
particularidade permite que a planta encontre os nutrientes
necessários ao seu crescimento e ainda deixa no solo percentagens de
azoto em condições de valorizar culturas de milho ou de centeio.

Além disso, só necessita de duas regas por semana, em detrimento das
regas diárias, que dificilmente penetram em profundidade. O importante
é garantir que a humidade chegue a toda a planta. Nos Estados Unidos
da América, no estado do Texas, a cultura do amendoim é garantida com
rega por aspersão. Em alternativa, o agricultor opta pela cultura de
sequeiro, que é indutora das microtoxinas que surgem associadas a
"surtos de seca extrema".

Um agricultor presente na apresentação da cultura quis saber se a rega
gota-a-gota se podia adequar ao amendoim. Inês Vinagre disse ter
dúvidas que a produção funcione em terrenos arenosos, mas adiantou que
na região de Badajoz, em 90% das plantações de amendoim, os
agricultores recorrem à rega gota-a-gota. No entanto, a técnica mais
adequada à região do Alqueva "precisa de ser melhor estudada", notou a
especialista, assinalando outra das grandes vantagens que a cultura do
amendoim oferece: é totalmente mecanizada.

Trata-se de uma cultura que pode ser rentável em terrenos argilosos.
Uma das características que concorre para a viabilização da cultura
reside no tipo de solo, que tem de ser permeável para permitir que a
planta lance os seus espigões - onde virá a germinar o fruto
(amendoim) - no interior da terra e a uma profundidade suficiente para
o desenvolvimento das raízes. E neste particular há no Alqueva solos
argilosos, com boas texturas e em condições de garantir produções
rentáveis.Inês Vinagre esclareceu que uma produção até três
toneladas/ha "cobre" o investimento realizado na cultura - 2250
euros/ha. Mas na região do Alqueva admite-se uma produção média de 4,5
toneladas/ha, valores que pode atingir, nalguns casos, as cinco e até
as seis toneladas por hectare.

http://www.publico.pt/Local/americanos-querem-produzir-amendoim-na-zona-de-alqueva-1566767?all=1