sábado, 24 de março de 2012
Lições da Agricultura Neozelandesa
O jornal Expresso publicou em
http://expresso.sapo.pt/nova-zelandia-uma-agricultura-sem-subsidios=f713851
os artigos abaixo, os quais estão em linha com o que defendo e não
resisto a publicá-los e comentá-los:
1 - O banco de terras que defendo a sua implementação é uma reforma
estrutural para colocar os minifúndios das regiões Norte e Centro de
Portugal na agricultura de mercado. Resolvam o problema do acesso à
terra e do crédito bancário a prazos e preços compativeis com a
atividade que eu encontro os empresários!
2 - A Nova Zelândia rege-se pelas leis de mercado, mas controladas:
como explicam que neste país só uma única Entidade, a "Zespri, Ltd",
detida pelos agricultores, comerciantes e ministério da agricultura,
tenha autorização para exportar kiwis? Porque quando a exportação foi
livre as empresas neozelandesas concorriam entre si e geraram
abaixamento de preços tornandoo negócio inviável. Conclusão: regras de
mercado mas constroladas pelo interesse público através da gestão do
minsitério da agricultura. Aliás, em Portugal temos um problema
semelhante com as regras que a distribuição coloca aos seus
fornecedores.
China cria plano para crescer 40% em produção e venda de vinho até 2015
23 de Março - 2012
O Governo chinês está a desenvolver a indústria vitivinícola e fixou
como objetivo situar as vendas do setor, incluindo licores, em 131
milhões de dólares (99,38 milhões de euros) até 2015, com um aumento
anual de 10%.
Segundo o portal espanhol Mercados del Vino y la Distribución, aquele
Executivo vai também apostar na duplicação da produção de licores de
fruta, especialmente uvas, com o intuito de expandir esta indústria. O
objetivo é criar condições para fazer crescer o setor perante a forte
concorrência global.
Governo aposta em investimentos de pequena dimensão no setor oleícola
23 de Março - 2012
O Governo vai apostar no setor do azeite com a instalação de jovens
agricultores e nos investimentos de pequena dimensão, visando atingir
uma maior equidade na distribuição de valor.
Esta informação surge na sequência de um documento enviado à ministra
da Agricultura, Assunção Cristas, pelos deputados do PSD do distrito
de Bragança, no qual questionavam o Executivo sobre quais as medidas a
adotar para o setor do azeite naquele distrito, avança o Portal do
Azeite.
A ministra sublinha que os principais desafios que se colocam ao setor
passam pela consolidação da concentração da oferta com o reforço das
organizações de produtores, aumentando a sua dimensão crítica e
potenciando ganhos de escala.
Couteiro-Mor foi adquirida por empresa com ligações a Angola
23 de Março - 2012
A marca alentejana Couteiro-Mor foi adquirida pela empresa Suburbs,
num negócio que envolveu a Herdade do Menir, com a adega e respetivas
terras, no concelho de Montemor-o-Novo.
A Suburbs é assim a nova detentora daquela marca do Alentejo, mas terá
por trás, segundo a Revista dos Vinhos, um empresário com negócios de
aviação em Angola. A Suburbs adquiriu a totalidade do património de
que a marca Coutinho-Mor é o principal expoente. Este património
inclui 120 hectares de vinha, a adega e as marcas Couteiro-Mor, Vale
de Ancho, Ousado e Foral de Montemor. A empresa detém ainda uma vinha
de 5ha na região do Algarve.
De acordo com a mesma fonte, a nova administração manteve a equipa
técnica, composta pelo enólogo Anselmo Mendes, que é assessorado por
Diogo Lopes, Teresa Metelo Dias e João Pedro Dias.
A Herdade do Menir pertencia a Gabriel Francisco Dias e suas irmãs.
PE: Refinação de açúcar em Portugal em risco
problema de abastecimento de matéria prima (ramas de açúcar) das
refinarias portuguesas de açúcar que actualmente não podem laborar em
pleno. Hoje as refinarias estão a transformar a ritmos muito baixos
que representam apenas 60% da sua capacidade, pondo em causa a
viabilidade deste sector de transformação e a manutenção dos postos de
trabalho.
Esta situação vem sendo divulgada pelas Refinadoras de Açúcar Reunidas
(RAR) e pela Associação de Refinadores de Açúcar Portugueses (ARAP),
entidades que têm vindo a desenvolver campanhas de sensibilização e
com este gabinete contactaram no sentido de averiguar a melhor solução
para a resolução do problema.
Texto da pergunta escrita dirigida à Comissão europeia - "Refinarias a
60% da capacidade por falta de matéria prima" :
Na campanha 2010/11 foi notória a falta de açúcar no mercado europeu.
Tal situação manteve-se no início da campanha 2011/12, com um défice
de início de campanha na ordem das 700 mil toneladas. Em ambos os
casos, a situação foi causada pelas baixas exportações, nomeadamente,
de rama de açúcar-de-cana para refinação das origens com acesso
preferencial à União Europeia.
Projeto americano pretende reduzir emissões de carbono na produção vinícola
23 de Março - 2012
A Universidade da Califórnia (EUA) está a desenvolver um projeto junto
dos produtores de vinho para controlar as emissões de carbono durante
toda a produção.
O projeto, denominado Life Cycle Assessment (LCA) avalia a interação
do solo e matéria orgânica, assim como as práticas de gestão da vinha
para determinar as pegadas ambientais. Os dados da pesquisa serão
utilizados para a criação de um sistema online, que estará disponível
para os produtores, avança a revista brasileira Adega.
O LCA vai estudar os resultados obtidos de forma a comparar os
impactos negativos e a pegada de carbono, com vista à sua diminuição.
Os dados serão incorporados num projeto que o Instituto do Vinho e da
Aliança vinícola Sustentável da Califórnia (CSWA) estão a desenvolver
para avaliar todo o processo produtivo do vinho, incluindo as práticas
vinícolas e distribuição.
Nova Zelândia: uma agricultura sem subsídios
Um país que trocou a agricultura subsidiada por um mercado muito
eficiente e competitivo.
(clique na imagem para ver o documento em formato PDF)
0:00 Sábado, 24 de março de 2012
20 0
Comente
José Alves, Territory Senior Partner da PwC Portugal
A agricultura portuguesa caracteriza-se por uma produtividade
reduzida, estando a sua rentabilidade bem abaixo do potencial. Este
facto deve-se à existência, em elevado número, de minifúndios no norte
do país, onde o terreno é mais fértil, bem como a fatores
geomorfológicos, o que impossibilita a utilização eficiente das
máquinas agrícolas e, consequentemente, economias de escala. O sul do
país caracteriza-se pela predominância de latifúndios, se bem que, em
solos pobres e com pouca precipitação.
Relvado ribatejano nos estádios espanhóis
Vinte por cento da relva produzida nos viveiros de Benfica do Ribatejo
é exportada para Espanha, França
e Norte de África e usada em campos desportivos,parques urbanos e
jardins públicos e privados
23 Março 2012Nº de votos (2) Comentários (0)
Por:Sandra Rodrigues dos Santos
Ainda era criança e já sabia que quando crescesse seria "médica de
animais ou médica de plantas". Como tem uma grande dificuldade em
lidar com o sangue, Ana Caldeira Cabral acabou por optar pela segunda
via. Hoje é directora-geral da Sitoflor by Vasverde, empresa
ribatejana especialista em relva, que exporta 20 por cento da produção
para Espanha, Norte de África e França. Daqui saem os tapetes de relva
para o Estádio da Luz, Camp Nou, o estádio do Barcelona, e para o
Santiago Bernabéu, o palco dos jogos do Real Madrid, entre outros.
Licenciada em Engenharia Agronómica - ramo de Protecção de Plantas
pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa
e com uma pós-graduação em Turfgrass Management (Gestão de Relvados)
pela University of California, nos EUA, Ana está à frente da Vasverde,
Centrais de biomassa de José Sócrates estão paradas
financiamento. E agora, há matéria-prima a mais para as centrais que
existem
José Sócrates, ex-primeiro-ministro
Daniel Rodrigues
23/03/2012 | 17:04 | Dinheiro Vivo
A aposta do Governo de José Sócrates nas energias renováveis incluía a
construção de 11 centrais de biomassa, que iriam gerar investimentos
de cerca de 360 milhões de euros e criar perto de 2.500 postos de
trabalho efetivos.
Contudo, apesar de todas terem sido adjudicadas, apenas duas foram
concluídas, disse ao Dinheiro Vivo, o presidente da Associação
Portuguesa dos Produtores de Energia e Biomassa (APEB), Carlos
Alegria.
Governo quer envolver municípios na gestão de parques naturais
Lusa
O Governo quer envolver os municípios na gestão dos espaços verdes
públicos, que têm estado sob responsabilidade da administração
central, incluindo o parque nacional e naturais, disse nesta semana o
secretário de Estado Daniel Campelo.
"A estratégia do Governo é descentralizar a gestão de espaços
públicos, sempre que isso corresponda a um ganho" para a área em
causa, afirmou o responsável pela Secretaria de Estado das Florestas e
Desenvolvimento Rural na Mata Nacional do Choupal, no dia 21 de Março.
O responsável exemplificou com as negociações em curso, entre o
Governo e autarquias algarvias, relativamente ao Parque Natural da Ria
Formosa, no sentido de implicar estas entidades na gestão daquela
área.
Redução de água nas barragens só se deverá reflectir no preço da electricidade em 2013
horas 49 minutos
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A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) disse hoje à
Lusa ser ainda prematuro avaliar se o preço da eletricidade terá de
aumentar por causa da seca em Portugal e consequente redução da água
nas barragens.
"Numa perspetiva anual, tal como é a das tarifas de energia elétrica,
o período de tempo decorrido com características hidrológicas de seca
torna prematura qualquer avaliação do seu reflexo sobre o preço da
eletricidade", afirmou fonte da ERSE.
No entanto, os consumidores poderão pagar mais pela eletricidade no
próximo ano devido à diminuição da produção hídrica.
"A ERSE apresentará ao conselho tarifário em 15 de outubro do corrente
ano a proposta de tarifas de energia elétrica para 2013, que
incorporará o impacte da ocorrência da pluviosidade durante 2012",
adiantou a mesma fonte.
PRODER:Projetos em zonas rurais do Alto Alentejo deverão criar mais de 80 postos de trabalho
Mais de 80 postos de trabalho deverão ser criados em zonas rurais de
10 concelhos do distrito de Portalegre, em resultado dos projetos
apoiados pelo Subprograma 3 do PRODER.
Segundo a gestora do PRODER, Gabriela Ventura, o apoio financeiro aos
projetos corresponde a um investimento de cerca de oito milhões de
euros, com uma comparticipação pública de cinco milhões de euros.
Gabriela Ventura que falava hoje na cerimónia de entrega de 39
contratos do Subprograma 3 do PRODER, cujas verbas disponibilizadas
serão geridas pela Associação para o Desenvolvimento em Espaço Rural
do Norte Alentejano (ADER-AL).
A mesma responsável adiantou que se todos os projetos apoiados forem
executados serão criados na região 88 postos de trabalho.
O Subprograma 3 do PRODER privilegia ações promovidas no âmbito de
estratégias de desenvolvimento local e através de agentes organizados
especificamente para esse efeito.
Os contratos entregues visam a diversificação de atividades na
exploração agrícola, a criação e desenvolvimento de microempresas, o
desenvolvimento de atividades turísticas e de lazer, a conservação e
valorização do património e serviços básicos para a população rural.
Carla Aguiã/Gabriel Nunes
http://www.radioportalegre.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=5128&Itemid=54
Beja: Sistema da empresa do Alqueva recebe prémio de inovação
(EDIA), que permite determinar a aptidão para várias culturas de solos
na área de influência do projeto, foi distinguido com o prémio
"Inovação" da "AcqualiveExpo" deste ano.
A distinção "é mais um incentivo no sentido de afirmar o
empreendimento de fins múltiplos de Alqueva num projeto de excelência
ao serviço da agricultura e do desenvolvimento da região", frisa a
EDIA, em comunicado enviado à Lusa.
No âmbito da "AcqualiveExpo", certame organizado pela Associação
Industrial Portuguesa, o prémio é atribuído a produtos, serviços ou
equipamentos inovadores com o objetivo de promover e distinguir
empresas que "apostam no desenvolvimento de produtos relevantes para o
desenvolvimento sustentável".
Redacção DORS
15:23 sexta-feira, 23 março 2012
Baixo Alentejo: Porco Alentejano é "essencial" para o desenvolvimento sustentado da região - Autarca de Ourique
15:19 Quarta feira, 21 de Mar de 2012
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Ourique, 21 mar (Lusa) - A fileira do porco alentejano é "essencial"
para o desenvolvimento sustentado do Baixo Alentejo, nomeadamente de
Ourique, que se afirma como a "capital" e aposta na promoção
internacional daquela carne, disse hoje o presidente do município.
"O porco alentejano é essencial para assegurar a subsistência da
produção agropecuária e o desenvolvimento sustentado do Baixo
Alentejo", nomeadamente do concelho de Ourique, disse à agência Lusa
Pedro do Carmo.
Por isso, frisou, a Câmara de Ourique "aposta" na estratégia de
"afirmação" de Ourique como "capital do porco alentejano" e na
promoção internacional daquela carne junto de mercados "fundamentais"
para a dinamização económica e social do setor.
Portugal disponibiliza-se para formar quadros angolanos no sector das águas
Lusa
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Portugal disponibilizou a sua experiência no sector das águas para
formar quadros angolanos, disse hoje em Luanda a ministra da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
portuguesa.
Portugal disponibilizou a sua experiência no sector das águas para
formar quadros angolanos, disse hoje em Luanda a ministra da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
portuguesa.
Assunção Cristas, que termina na sexta-feira uma visita oficial de
cinco dias a Angola, manifestou a disponibilidade portuguesa no final
de um encontro com o ministro da Energia e Água angolano, João Borges.
"Temos total abertura para receber pessoas da Administração Pública
angolana nos nossos organismos, nomeadamente na Agência Portuguesa do
Ambiente, que neste momento tem a parte da água, mas também na
entidade reguladora, e temos também disponibilidade para enviar
técnicos para ajudar a formar em Angola", disse a ministra.
Durante o encontro, os dois governantes decidiram intensificar a
execução dos protocolos já existentes e, anunciou Assunção Cristas,
formalizar um protocolo que abrangerá o reforço da cooperação
bilateral no sector das águas.
"A reunião foi muito útil para reforçar os laços que existem ao nível
da cooperação institucional, da capacitação da própria administração
pública angolana ao nível da água, da gestão dos recursos hídricos",
precisou a governante portuguesa.
João Borges deu como exemplo da participação de Portugal, no apoio à
formação e capacitação institucional, as necessidades angolanas no
processo negocial com países vizinhos para a rubrica de acordos de
recursos hídricos, a reabilitação de toda a rede higrométrica
nacional, "para permitir que Angola possa fazer uma gestão mais
criteriosa dos seus recursos hídricos".
"Estamos a elaborar a Lei de água, do programa 'Água para Todos'.
Temos um conjunto de acções a desenvolver que julgamos poderem também
ser acompanhadas e contar com a experiência de Portugal", acentuou.
"Angola tem 47 bacias hidrográficas. É o segundo país de África,
depois do (República Democrática do) Congo, com maior volume de
recursos hídricos, e neste momento precisamos urgentemente de gerir
essas bacias", acrescentou João Borges.
O ministro angolano recordou que recentemente foi criado o Instituto
Nacional de Recursos Hídricos, e sublinhou a necessidade de o
preencher com recursos humanos.
"E para isso contamos com Portugal. Por essa razão acordámos (com
Assunção Cristas) ajustar o conteúdo do acordo que tinha sido já
discutido em 2010 e vai poder permitir essas acções e outras, ligadas
à análise da qualidade de água e formação de pessoal", sublinhou o
ministro angolano.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=546455
Florestas: Daniel Campelo lamenta os 1,5 milhões de hectares desaproveitados
15:21 Quinta feira, 22 de Mar de 2012
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Braga, 22 mar (Lusa) - O secretário de Estado das Florestas e do
Desenvolvimento Rural lamentou hoje os 1,5 milhões de hectares de
floresta desaproveitados no país e apelou ao reforço da aposta num
setor que já é o terceiro maior exportador nacional.
Para Daniel Campelo, é necessário encontrar formas de mobilizar os
proprietários para porem a floresta abandonada a produzir porque,
"apesar de tudo, Portugal ainda importa mais de 400 milhões de euros
de material proveniente da floresta".
"Se conseguirmos essa organização e mobilização por parte dos
proprietários que têm os terrenos e não os utilizam, conseguiremos dar
um contributo muito forte à nossa economia e um contributo
indispensável para a prevenção de fogos florestais", afirmou.
FAO apela a financiamento urgente para a agricultura do Corno de África
O Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação apelou para
um financiamento urgente de 37 milhões de euros para atividades
agrícolas no Corno de África.
Enviar por email Link
Peça de Sofia Morais sobre a FAO a apelar ao financiamento de 37 ME
para a agricultura no Corno de África
Em comunicado, a Agência da ONU para a Alimentação e Agricultura
alerta que o dinheiro é necessário já no próximo mês, altura em que
começa a ser preparada a campanha de sementeira.
A FAO sublinha que a região pode enfrentar um novo período de seca,
uma vez que as previsões indicam níveis de precipitação inferiores aos
normais nesta época de chuva que se prolonga apenas até junho.
Por isso, a FAO apela urgentemente à comunidade internacional para
disponibilizar no imediato 37 milhões de euros, verba que considera
fundamental para que possam ser distribuídas sementes, fertilizantes e
construir pequenos circuitos de rega para minimizar os efeitos da seca
e evitar que se transforme, mais uma vez, em fome.
Apesar de reconhecer que a situação no corno de África melhorou
consideravelmente nos últimos dois meses, depois da assistência
internacional, a FAO sublinha, no entanto, que continuam a precisar de
ajuda, nesta região, oito milhões de pessoas, com a Etiópia e a
Somália a permanecerem os países com as situações mais críticas.
Até ao final do ano, as Nações Unidas preveem que a região do Corno de
África precise de mais 145 milhões de euros de ajuda destinada a uma
estratégia que vai combinar operações e medidas de planeamento a mais
longo prazo.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=2380332
Eurodeputados defendem nova PAC verde mas também produtiva
agrícola comum que respeite o ambiente, mas também produtiva e que
garanta a segurança alimentar dos cidadãos europeus, sendo este o seu
objectivo prioritário.
De acordo com outros parlamentares esta componente verde devia ser
adaptada às necessidades dos Estados-membros e de carácter voluntário.
Sobre o facto de estar incluído no primeiro ou segundo pilar, alguns
defendem que a vantagem de ficar no primeiro pilar é poder trabalhar
mais directamente com os agricultores.
A diversidade de opiniões surgiu em relação à rotação de culturas e a
retirada de sete por cento de terras por interesses ecológicos, uma
situação que para alguns parlamentares seria escandalosa retirar da
produção terrenos cultiváveis, enquanto para outros deviam ser tidos
em conta a elevada degradação ambiental nas zonas agrícolas em certas
áreas de países como a França, Roménia ou norte da Alemanha
O Par lamento Europeu (PE) debateu também a possibilidade de incluir
quotas verdes, ou sejam, a dar oportunidade aos agricultores que
passarem por dificuldades em manter as zonas de interesse ecológico de
comercializarem estas obrigações de retirada com outros produtores que
possam cumprir em excesso.
O tema da reforma volta a ser discutido pela Comissão de Agricultura
do PE na próxima reunião agendada para 27 Março, prevendo-se que as
informações com alterações à proposta da Comissão Europeia sejam
apresentadas em Junho, no entanto, muitos eurodeputados defendem que
sem os resultados finais do Quadro Financeiro Plurianual 2014/2020 não
se pode votar o pacote da política agrícola comum (PAC).
Fonte. Agrodigital
Florestas mistas resistem mais a impactos das alterações climáticas
Para avaliar de que forma as alterações climáticas vão afectar a
biodiversidade e a produtividade das florestas europeias, foi lançado
em 2009 o projecto Baccara, num consórcio de 15 entidades mundiais.
O projecto de quatro anos, que conta com um apoio de 3 milhões de
euros por parte da União Europeia, visa criar uma ferramenta de apoio
à decisão para avaliar o impacto das alterações climáticas na
produtividade florestal através da alteração da biodiversidade. Para
tal está a ser desenvolvida uma análise de decisão multi-critério
(MCDA), para ajudar os gestores florestais a decidir que espécies de
árvores devem plantar, e que tipo de pragas e doenças devem ser
monitorizadas actualmente para que não se tornem um problema, num
futuro que se prevê com grandes mudanças climáticas.
Assim, no próximo ano, o projecto deverá propor um conjunto de
critérios que relacione os efeitos das alterações climáticas na
produtividade económica da floresta, fornecer uma base de dados com
valores de vulnerabilidade para as principais categorias florestais
europeias (composições florestais, por exemplo), entre outros
objectivos.
Com esta ferramenta os usuários finais poderão adicionar os seus
próprios critérios, escolher os valores de preferência para cada
critério, deliberar sobre o peso que deseja aplicar a cada critério,
obter classificação de toda a floresta que se pretende comparar, e ter
a possibilidade de avaliar a robustez da classificação por vários
parâmetros (peso, ganho de capital de preferência, entre outros).
De entre as várias descobertas feitas já pelos investigadores está o
facto da própria complexidade das florestas poder ser o melhor seguro
para lidar com as alterações climáticas.
«A plantação de diferentes espécies de árvores, por exemplo, pode
ajudar a proteger as florestas dos ataques dos insectos, tornando-as
mais resistentes do que com a plantação de uma única espécie», segundo
Hervé Jactel, do Instituto Nacional Francês de pesquisa agrícola,
líder do projeto de investigação. Por isso, «esta poderá ser uma
estratégia a considerar caso as alterações climáticas causem um
aumento das pragas de insectos».
O problema para todos os envolvidos na gestão de florestas da Europa é
que muitas espécies podem viver ao longo de séculos, portanto, uma
árvore plantada hoje poderá ter de enfrentar alterações climáticas por
um período de tempo muito longo. Desta forma, o desafio, é a concepção
de florestas "mistas" com multi-espécies que são mais resistentes
contra os riscos de alterações climáticas, conclui Hervé Jactel.
Os riscos económicos associados à floresta são altos para a Europa,
cujo sector florestal está avaliado em 25 mil milhões de euros por ano
e emprega 4 milhões de pessoas. Com um total de cerca de mil milhões
de hectares, a Europa tem mais floresta do que qualquer outra região
do mundo – desde florestas de sobreiros e ciprestes ao longo do
Mediterrâneo, a vastas extensões de árvores coníferas na Escandinávia
e ainda florestas mistas no Cáucaso.
Autor / Fonte
Lúcia Duarte
Mercosul vai 'alimentar' o mundo em 2050, diz estudo
Países do bloco vão registrar saltos de produção, diz Bain & Company.
Demanda mundial poderá chegar a 3,5 bilhões de toneladas.
A demanda mundial por milho, arroz, trigo, açúcar e soja, que poderá
chegar a 3,5 bilhões de toneladas em 2050, deverá ser suprida,
principalmente, pelos países do Mercosul, que vão registrar grandes
saltos de produção. A perspectiva é da Bain & Company – empresa global
de consultoria empresarial.
A demanda mundial por esses alimentos deverá passar de 2,4 bilhões de
toneladas, estimado em 2010, para cerca de 3,5 bilhões em 2050. Esse
volume deverá atender ao aumento da população mundial, prevista para
chegar a 8,9 bilhões de habitantes em 40 anos. "Para atender essa
forte demanda, os países do Mercosul deverão se preparar enfrentando
desafios logísticos e técnicos, além de investir no desenvolvimento de
sementes e técnicas de plantio ainda mais adequadas a climas secos e
quentes", diz Fernando Martins, sócio da Bain & Company, por meio de
nota.
De acordo com a pesquisa, empresas de capital doméstico e
internacional têm apostado na agricultura brasileira e na valorização
das terras e não somente no lucro das lavouras, "abrindo espaço para o
chamado fenômeno da produção agrícola corporativa".
Fonte: G1
http://www.porkworld.com.br/noticias/post/mercosul-vai-alimentar-o-mundo-em-2050-diz-estudo
Seca: animais podem morrer à fome (VIDEO)
de comida e água para alimentar os animais. O verão pode ser trágico e
alguns animais poderão não resistir à seca. Veja reportagem na edição
de 24 de março do Expresso.
19:30 Sexta feira, 23 de março de 2012
http://expresso.sapo.pt/seca-animais-podem-morrer-a-fome=f713469#ixzz1q1A0cdrD
sexta-feira, 23 de março de 2012
Empresas de vinho do Porto dispostas a criar fundo anual de 10 milhões de euros
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt
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Produção e comércio chegaram a acordo para que o instituto que regula
o sector deixe de ser público. A mudança viabilizaria um fundo de 10
milhões de euros por ano para a promoção, pois garantia que o Estado
não voltaria a confiscar esse valor.
Em entrevista ao Negócios, no dia em que se reúne na Régua com o
secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, a
directora executiva da Associação das Empresas do Vinho do Porto,
Isabel Marrana, explica que o objectivo é "libertar" o IVDP das
amarras que prendem o sector público administrativo. Que, no ano
passado, levaram o Tesouro a confiscar as reservas financeiras que o
instituto tinha acumulado, no valor de 8 milhões de euros.
"Sentimos que somos duplamente tributados", lamenta a responsável,
confiante que a tutela não colocará obstáculos a esta mudança. Até
porque o Ministério da Agricultura sempre "garantiu que se o sector
estiver de acordo nessa transformação, não seria o Governo a criar
obstáculos".
Portugal é dos países europeus mais preocupados com poluição química da água
Helena Geraldes
Os portugueses são dos europeus que mais acreditam que a poluição
química é a maior ameaça à qualidade da água subterrânea, de rios e
lagos, revela uma sondagem do Eurobarómetro agora publicada.
A esmagadora maioria dos 27 Estados-membros – com a excepção da
Hungria, Irlanda e Estónia – acredita que hoje a poluição química é
uma ameaça maior do que em 2009, data do anterior Eurobarómetro sobre
as atitudes dos europeus em relação à água. Face à média europeia (84%
dos inquiridos), Portugal surge com 93% - 20 pontos percentuais
superior à de 2009.
Nove em cada dez europeus pensam que os químicos agrícolas
(fertilizantes e pesticidas) têm um impacto na qualidade de água no
seu país, com sete em cada dez (71%) a dizer que têm um grande
impacto.
Vinho do Porto quer deixar de ser gerido por instituto público
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt
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A Associação das Empresas de Vinho do Porto e a Casa do Douro
apresentam hoje ao secretário de Estado uma proposta conjunta para a
alteração do estatuto jurídico do Instituto dos Vinhos do Douro e do
Porto, que passaria a "entidade privada de carácter
interprofissional".
Segundo a informação enviada ao Negócios pela directora executiva da
AEVP, Isabel Marrana, os representantes do comércio e da produção
chegaram a acordo para a transformação "urgente" da natureza jurídica
deste instituto, presidido desde Novembro por Manuel Cabral. "A total
independência financeira do IVDP garante que o Estado não ficará
lesado com esta alteração", sustentam.
45ª edição da Feira AGRO inaugurada por Daniel CampeloPor Pedro Lobão
Começou, esta quinta-feira, em Braga, a 45ª edição de umas das
principais feiras agrícolas do nosso país, a AGRO: Feira Internacional
de Agricultura, Pecuária e Alimentação.
O evento, que se realiza no Parque de Exposições da cidade, contou com
a presença do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento
Rural, Daniel Campelo, que enalteceu a importância do certame para o
setor agrícola:
«A AGRO é já uma feira de longa tradição nacional, são cerca de 45
anos dedicados à promoção dos produtos e à união dos parceiros. É um
bom evento para os portugueses visitarem e perceberam realmente a
importância da agricultura para o país. É ignorado o facto de, por
exemplo, a floresta ser responsável por cerca de 11 por cento das
exportações de Portugal e contribuir em cerca de 6 por cento do PIB.»
Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Mesquita
Machado, realçou o facto de a feira ter crescido exponencialmente na
presente edição:
Alqueva: PS pede explicações à Ministra da Agricultura
O PS afirma que a ministra da Agricultura proferiu, em Beja,
declarações "obscuras" e "falaciosas" relativamente a Alqueva e exige
explicações a Assunção Cristas.
O Partido Socialista vai exigir explicações à ministra da Agricultura
sobre as recentes e "obscuras" declarações de Assunção Cristas sobre o
projecto de Alqueva ao mesmo tempo que reclama ao Governo o
cumprimento dos prazos de construção do Alqueva Agrícola e a não
descredibilização da agricultura alentejana.
Esta posição da Federação do Baixo Alentejo do PS surge na sequência
da visita que a ministra da Agricultura efectuou no final da semana
passada à EDIA.
Portugal continental com 10 concelhos em «risco máximo» de incêndio
inShareDez concelhos de Portugal continental apresentam hoje risco
"máximo" de incêndio, o mais grave de uma escala de cinco, informou o
Instituto de Meteorologia (IM).
Os concelhos com risco máximo de incêndio são Arganil, Góis,
Pampilhosa da Serra e Miranda do Corvo, no distrito de Coimbra, Vila
do Rei e Oleiros (Castelo Branco), Sardoal e Mação (Santarém),
Pedrógão Grande e Castanheira de Pêra (Leiria) e Monchique (Faro).
Com risco "muito elevado" de incêndio estão dez concelhos do distrito
de Santarém, oito de Faro, seis de Leiria e Portalegre, cinco de
Leiria, quatro de Viseu, dois de Aveiro, Castelo Branco e Setúbal e um
de Évora e Beja.
Segundo a informação disponibilizada pelo IM, só Bragança não tem
concelhos com risco elevado de incêndio.
Ambiente: Portugal afectado com problemas de alterações climáticas
várias implicações climáticas, caracterizadas pela redução de
precipitações, aumento do nível da água do mar e frequentes casos de
seca disse ontem, quinta-feira, em Luanda, a ministra da Agricultura,
do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas.
A governante, que avançou esse dado durante o seu discurso na
cerimónia das actividades comemorativas do Dia Mundial da Água, que se
assinalou ontem, sob o lema "A segurança alimentar", referiu que
Portugal está a passar por um período de seca, já com repercussões
para os agricultores e na economia lusa.
"Em Portugal já se sente as consequências dos problemas ambientais
como a seca na zona do Alentejo, devido à redução de precipitações,
assim como a subida do nível do mar, sendo que em certas zonas
costeiras as águas estão já a chegar em algumas casas", precisou.
Para reduzir esses efeitos, realçou, o governo português está a
adoptar estratégias e práticas para reduzir esses problemas
ambientais, estando a prever reforçar os acordos de cooperação com
Angola nesse sector.
Douro: Autarcas preocupados com o possível abaixamento do caudal do rio anunciado pelos espanhóis
19:53 Quinta feira, 22 de Mar de 2012
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Torre de Moncorvo, 22 mar (Lusa) - O presidente da Câmara de Torre de
Moncorvo defendeu hoje a necessidade de criar reservas estratégicas de
água nos afluentes do Douro, de forma a colmatar situações de seca e
repor os níveis do caudal do rio.
Aires Ferreira reagia assim a notícia avançada pela Lusa de que
Espanha vai aplicar no Douro o regime de exceção previsto no Convénio
de Albufeira, que gere os rios ibéricos e que levará a que o caudal do
rio desça abaixo dos mínimos.
Frederico Falcão é o novo presidente do IVV
23 de Março - 2012
O enólogo Frederico Falcão, da Companhia das Lezírias, vai ser o novo
presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), cargo que vai
assumir no dia 2 de abril.
De acordo com a Revista de Vinhos, o convite partiu do secretário de
Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque.
Frederico Falcão tem já algumas ideias compostas para o futuro mais
próximo do IVV, num mandato que deverá durar pelo menos cinco anos,
revelou àquela publicação.
Fruta da época
Tribuna Livre
Nos supermercados é que vemos bem que Portugal é um país onde não se
produz quase nada.
A secção da fruta e legumes é um exagero. As bananas são da Costa
Rica, o Kiwi do Equador, a uva da Argentina, os figos de Marrocos, a
ameixa do Uruguai. Às vezes encontra-se algum produto português…
Ou seja, cada produto vem dum país diferente. E de países longínquos.
Não sei como é que lhes compensa cultivar estes produtos e exportá-los
para Portugal (muitos deles de avião) e não compensa aos portugueses.
Tem havido diversas tentativas de associações empresariais - e até de
grupos de amigos com boa vontade - para incentivar o consumo de
produtos nacionais. Mas essa estratégia não tem dado frutos.
Portugal só tem orgulho nas suas vitórias sobre os espanhóis, nos seus
futebolistas, na sua seleção (mas de futebol, nas outras pouco), no
seu fado, na palavra saudade (que dizem que é única, como se os outros
povos não sentissem também saudades, dos filhos, dos maridos, etc….).
Vi num supermercado uma espécie de salada numa caixinha de 250 gramas,
dum país da América Latina, por 4,00. Tratando-se de um artigo leve
poderia ser produzido em qualquer zona de Portugal.
Acabar com a fome depende de um melhor uso da água, diz ONU
inShareO secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou esta
quinta-feira, Dia Mundial da Água, que só com um bom aproveitamento da
água será possível vencer a luta do combate à fome.
Para alertar a população sobre essa previsão, Ban enviou uma
declaração que foi lida no início da cerimónia do Dia Mundial de Água
2012, realizada na sede da FAO (Organização das Nações Unidas para a
Agricultura e a Alimentação), em Roma.
«Se não aumentarmos a nossa capacidade de utilizar a água sabiamente
na agricultura, não conseguiremos acabar com a fome e, por
consequência, teremos que enfrentar uma série de outros problemas,
incluindo a seca e a instabilidade política», advertiu Ban.
FAO pede ao mundo para reduzir o desperdício de água
ROMA — A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a
Alimentação (FAO) pediu à comunidade internacional para reduzir o
desperdício de água, por ocasião da comemoração, nesta quinta-feira,
do Dia Mundial da Água.
Segundo a entidade, cuja sede fica em Roma, calcula-se que a cada ano
sejam desperdiçados cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos e
que uma redução de 50% nessas perdas e do desperdício de alimentos em
nível mundial permitiria economizar cerca de 1.350 km3 de água a cada
ano.
"A agricultura e a segurança hídrica estão interconectadas", afirma a FAO.
"Cerca de 1,6 bilhão de pessoas vivem em países ou regiões com
absoluta escassez de água e em 2025 dois terços da população do
planeta poderiam viver sob condições de estresse hídrico", calcula a
agência especializada das Nações Unidas.
Espanha reduz caudal do Douro abaixo dos mínimos, usando exceção do Convénio de Albufeira
A situação de seca que se vive em Espanha obrigou a aplicar no rio
Douro o regime de exceção previsto no Convénio de Albufeira, que gere
os rios ibéricos, afirmou um responsável espanhol.
Pedro Matia, diretor técnico da Confederação Hidrográfica do Douro,
explicou aos jornalistas que a situação é pouco usual e que a exceção
se aplica perante a impossibilidade de manter os caudais mínimos que
Espanha tem que garantir.
Matia afirmou que se a situação melhorar no Douro os caudais mínimos
serão restabelecidos.
Ateou fogo por «motivos fúteis» e queimou hectares
Por: tvi24 / MM | 22- 3- 2012 13: 11
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A Polícia Judiciária (PJ) deteve o alegado autor de um incêndio
florestal que, na quarta-feira, fez arder, ao longo de cinco horas,
vários hectares de terreno em freguesias de Santa Maria da Feira e
Arouca, foi hoje anunciado.
De acordo com comunicado da PJ, o indivíduo em causa tem 32 anos, é
marmorista e vai agora ser presente a um primeiro interrogatório
judicial, para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
A identificação do sujeito verificou-se com o apoio da GNR de Cesar,
de Oliveira de Azeméis, e tudo indicada que o indivíduo terá provocado
o incêndio por «motivos fúteis e alguma propensão para estas
práticas».
O fogo foi detetado por voltas das 13:00 num terreno de Fermedo,
concelho de Arouca, pelo que o alerta foi inicialmente dado aos
Bombeiros Voluntários de Fajões, que, embora sedeados em Oliveira,
constituem a corporação mais próxima do local.
O combate ao incêndio começou com sete homens e duas viaturas,
revelando a PJ que arderam «vários hectares de pinheiros, eucaliptos e
mato, só não atingindo o fogo maiores proporções pelo aumento da
humidade dos materiais», na sequência das chuvas do fim de semana.
Ainda assim, o incêndio acabaria por alastrar a território de Goim,
que integra a freguesia de Romariz e o concelho da Feira, pelo que as
operações acabaram por ser controladas pelos Bombeiros Voluntários de
Arrifana, também desse município.
Fonte da corporação declarou à Lusa, por sua vez, que o fogo só foi
dado como extinto às 18.40, devido a operações que foram dificultados
pelo facto de que «não havia acessos ao local e quase todo o trabalho
foi feito por homens apeados».
Nessa fase das operações estiveram envolvidos 16 homens da corporação
de Arrifana, apoiados por cinco viaturas de socorro e por uma equipa
de jipes da GNR.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/pj-judiciaria-incendiario-incendio-fogo-tvi24/1335141-4071.html
Évora dá vinho a provar
março, uma mostra e prova de vinhos comentada pela Confraria dos
Enófilos do Alentejo, em mais uma iniciativa integrada na edição deste
ano da Rota de Sabores Tradicionais.
Assim, a principal "sala de visitas" da cidade irá proporcionar a
degustação de alguns dos melhores néctares alentejanos, com a vantagem
de às 12h00 e as 15h30 a prova ser comentada por elementos da
Confraria dos Enófilos do Alentejo que assim darão a conhecer o "ADN"
do vinho eleito.
A prova comentada de vinhos, organizada pela Câmara Municipal de Évora
e pela Confraria dos Enófilos do Alentejo, com o apoio dos Vinhos do
Alentejo e dos Azeites do Alentejo, será complementada com a presença
de três lojas gourmet (Divinus, Alforge e Erva Doce), para além do
oleiro "chico Tarefa".
Para além da presença da Banda Filarmónica de N. Sr.ª de Machede, a
iniciativa terá ainda uma visita guiada ao Centro Histórico para a
descoberta da toponímia alimentar (14h30- 15h30).
http://www.metronews.com.pt/2012/03/22/evora-da-vinho-a-provar/
Portugueses são os europeus mais preocupados com a seca
Os portugueses são o povo da União Europeia (UE) mais preocupado com a
seca, seguidos dos espanhóis e dos italianos, indica um estudo
publicado hoje, Dia Mundial da Água.
De acordo com um inquérito do Eurobarómetro, 96 por cento da população
nacional acha "grave" o problema da falta de água, seguido da Espanha
(95 por cento) e Itália (94 por cento), enquanto a média europeia é de
68 por cento.
Uma maioria significativa (62 por cento) dos europeus considera não
estar bem informada sobre o assunto, enquanto 67 por cento defende que
a melhor forma de reduzir os problemas relacionados com a água é a
sensibilização da opinião pública.
Das 25.524 pessoas entrevistadas nos 27 estados-membros, entre 05 e 07
de março, 61 por cento admitem não fazer o suficiente para proteger os
recursos hídricos, mas defendem também mais esforços por parte da
indústria (65 por cento), da agricultura (51 por cento) e dos
produtores de energia (47 por cento).
Uma larga maioria (84 por cento) acredita que a poluição química é a
pior ameaça para as reservas de água, seguida das alterações
climáticas (55) e das transformações nos ecossistemas (49).
Há ainda 73 por cento que reivindicam mais medidas por parte da UE
para reduzir os problemas relacionados com a água.
As inundações são outro problema realçado no inquérito por 79 por
cento dos cidadãos, particularmente no Leste europeu, como ocorre com
96 por cento dos romenos ou 94 por cento dos búlgaros e dos polacos.
Quase metade dos participantes (44 por cento) considera que a
qualidade da água piorou nos últimos dez anos, 25 por cento diz que
continua na mesma e 23 por cento acha que melhorou.
No inquérito, 73 por cento das pessoas defendem que se tomem mais
medidas a nível da UE para enfrentar os problemas com a água.
Lusa/AO online
Agricultura: Santarém acolhe na próxima semana I Salão Intenacional de Agronegócios
13:33 Quinta feira, 22 de Mar de 2012
Santarém, 22 mar (Lusa) -- O Centro Nacional de Exposições, em
Santarém, vai receber na próxima semana o I Salão Internacional de
Agronegócios (SIAG), exclusivamente dedicado aos profissionais do
setor.
A organização, a cargo da IFE - Informação e Formação de Executivos e
da revista Vida Rural, adianta em comunicado que quer afirmar o
evento, a decorrer nos próximos dias 28 e 29, como uma plataforma de
negócios "única em Portugal".
O evento destina-se "em exclusivo" a produtores e empresários
agrícolas e agroindustriais das principais fileiras da agricultura
nacional - Viticultura e Enologia, Olivicultura e Azeite,
Cerealicultura, Hortofruticultura, Floricultura, Floresta e Pecuária,
refere a organização.
Seca: Espanha reduz caudal do Douro abaixo dos mínimos, usando exceção do Convénio de Albufeira
Valladolid, Espanha, 22 mar (Lusa) -- A situação de seca que se vive
em Espanha obrigou a aplicar no rio Douro o regime de exceção previsto
no Convénio de Albufeira, que gere os rios ibéricos, afirmou um
responsável espanhol.
Pedro Matia, diretor técnico da Confederação Hidrográfica do Douro,
explicou aos jornalistas que a situação é pouco usual e que a exceção
se aplica perante a impossibilidade de manter os caudais mínimos que
Espanha tem que garantir.
Matia afirmou que se a situação melhorar no Douro os caudais mínimos
serão restabelecidos.
Prémio Centro Pinus de Jornalismo Florestal
lançamento de um prémio de Jornalismo Florestal que irá distinguir
bianualmente o trabalho jornalístico que pela qualidade e
originalidade mais contribua para a reflexão pertinente da temática
florestal nacional junto da sociedade civil.
O primeiro Prémio Centro PINUS - Jornalismo Florestal será entregue
dia 21 de Março de 2013, podendo ser submetidos a concurso todos os
trabalhos realizados durante o ano de 2012.
O regulamento completo pode ser consultado aqui. O formulário de
candidatura estará disponível aqui a partir do próximo dia 1 de Junho.
Fonte: Centro Pinus
Estado da arte nas florestas
Paulo Pimenta de Castro
Na sequência de mais uma comemoração do Dia Mundial da Floresta,
importa fazer uma breve análise à implementação de medidas e de
instrumentos de política florestal em Portugal.
Nos últimos 15 anos, concretamente desde a publicação de Lei de Bases
da Política Florestal, em 1996, constata-se uma precária implementação
das medidas e dos instrumentos inscritos na Lei:
- Ao nível das medidas, os Planos Regionais de Ordenamento Florestal
(PROF) foram abandonados depois de gastos avultados na sua concepção,
os Planos de Gestão Florestal (PGF) têm uma expressão territorial
diminuta, a reestruturação fundiária e das explorações florestais tem
até hoje sido sucessivamente adiada, as iniciativas de fomento
florestal têm regredido ao longo do tempo, em termos gerais cada vez
se investe menos nas florestas, ao nível da conservação dos recursos
silvestres proliferam, hoje como nunca, os danos causados pelos
incêndios, mas também pelas pragas e doenças, colocando-se hoje em
causa a própria sustentabilidade dos recursos florestais portugueses;
- Ao nível dos instrumentos de política, a autoridade florestal
nacional sofreu recentemente nova alteração orgânica, sendo que, desde
1996, esta situação já ocorreu quase meia dúzia de vezes e até hoje
com uma eficiência negativa, o conselho interministerial para os
assuntos da floresta é um fantasma, o conselho consultivo florestal
funciona intermitentemente, quando funciona, a investigação e a
estruturas organizativas dos proprietários florestais funcionam em
função de fluxos financeiros variáveis no tempo, as últimas têm sido
submetidas a apoios avulsos, mas do tipo de atribuir o "peixe" do que
de ceder a "cana de pesca".
- Quanto aos instrumentos financeiros, se o Programa AGRO (1999/2006)
ficou muito aquém das expectativas, o PRODER (2007/2013) é de execução
residual, o Fundo Florestal Permanente parece ser utilizado em tudo
menos para o que foi criado, nos incentivos fiscais vai-se tateando
caminho e os seguros florestais não passam de uma miragem.
Ao nível do planeamento florestal, a Estratégia Nacional para as
Florestas (ENF), de 2006, continua a não conseguir assegurar a
estabilidade necessária ao investimento florestal, caracterizando-se
este por retornos a médio e longo prazo. Tudo indica que a ENF venha a
acabar com o Plano de Desenvolvimento Sustentável da Floresta
Portuguesa (PDSFP), de 1998, aliás como aconteceu antes com os estudos
do Fórum para a Competitividade, na sequência dos trabalhos
posteriores ao Relatório Porter.
O planeamento florestal, se hoje ocupa alguém em Portugal, aparece
sempre a atribuir maior peso às consequências do que aos problemas que
as florestas enfrentam. Efetivamente, constata-se um destaque de
grande preocupação com os incêndios, pragas e doenças florestais (as
consequências), sendo menos evidente a preocupação com o fomento da
gestão ativa e profissional dos espaços florestais (o problema
principal da floresta portuguesa). As metas traçadas não têm sido
exequíveis, tendo-se tornado num exercício, em gabinete, de mero
lançamento de números para o papel. Ora, após 5 anos da aprovação da
ENF, as metas nela inscritas estão já completamente desajustadas.
O investimento de que o sector florestal carece passa também, e com
peso considerável, pela credibilidade da implementação das medidas e
dos instrumentos de política florestal. Por outro lado, o planeamento
florestal tem de ser uma atribuição obrigatória do ministério da
tutela. Afinal, quem se tem ocupado com esta matéria?
Lisboa, 22 de Março de 2012
Paulo Pimenta de Castro
Presidente da Direção da Acréscimo - Associação de Promoção ao
Investimento Florestal
Cervejas: Unicer investe 100 ME na modernização da fábrica de Leça e no relançamento da Super Bock
Porto, 22 mar (Lusa) -- A cervejeira Unicer vai investir 100 milhões
de euros em Portugal, 80 milhões dos quais na modernização da fábrica
de Leça do Balio (Matosinhos) e 10 milhões no relançamento da marca
Super Bock, anunciou hoje o presidente da empresa.
Em conferência de imprensa no Porto, António Pires de Lima afirmou que
o investimento na unidade industrial de Leça, iniciado este mês e a
concluir até março de 2013, fará da Unicer "a melhor fábrica de
cerveja da Europa", permitindo uma poupança anual de 12 milhões de
euros graças a ganhos de eficiência.
As obras incluem a modernização e expansão da fábrica, que passará a
funcionar com mais duas linhas de enchimento, tecnologicamente mais
avançadas, e verá a capacidade instalada crescer para 450 milhões de
litros, extensíveis até 600 milhões.
Ambiente: Europeus pedem mais acção por parte da UE em relação à água
De acordo com um inquérito Eurobarómetro, publicado hoje, cerca de
três quartos dos europeus pensam que a UE deve propor medidas
suplementares para abordar os problemas da água na Europa. A grande
maioria - 68% - pensa que os problemas relacionados com a água são
graves. Problemas como secas, inundações e poluição química são vistos
como desafios significativos. Há 62% dos cidadãos que também sentem
que não estão suficientemente bem informados, enquanto 67% consideram
que o meio mais eficaz para reduzir os problemas relacionados com a
água seria a sensibilização para os mesmos. Os inquiridos também
apoiaram medidas como a aplicação de coimas mais pesadas para os
poluidores, uma política de preços mais justa ou incentivos
financeiros (isenções fiscais ou subvenções). Neste contexto, 73% dos
europeus pedem que se tomem mais medidas a nível da UE a fim de
reduzir os problemas relacionados com a água.
O Comissário Europeu Janez Potocnik, afirmou: «A União Europeia tem
vindo a trabalhar há anos para melhorar a qualidade da água e temos
resultados que provam isso mesmo – a qualidade da água potável e das
águas balneares já é muito melhor do que era e há muito mais cidades
que possuem tratamento adequado para as suas águas residuais. Algumas
espécies, como o salmão, reapareceram em vários rios europeus nos
quais já não podiam ser encontradas. Isto prova que trabalhar em
conjunto com a Europa pode proporcionar resultados reais. No entanto,
as secas e as inundações estão a tornar-se cada vez mais frequentes e
as águas da Europa encontram-se sob uma pressão crescente de desafios,
tais como a poluição e as alterações climáticas. Os cidadãos
apercebem-se deste facto e pedem à UE para reagir. Estes resultados
são um contributo importante para o próximo Plano de salvaguarda dos
recursos hídricos europeus».
Os problemas relacionados com a água são considerados graves
Os cidadãos estão preocupados com a quantidade e a qualidade da água.
As secas são uma grande preocupação nos países mediterrânicos e os
cidadãos em Portugal (96%), Espanha (95%) e Itália (94%) afirmam que
este é um problema grave. Uma grande maioria dos europeus (79%)
considera que as inundações são um problema grave e este é também um
grande motivo de preocupação para a grande maioria das pessoas na
Roménia (96%), na Bulgária (94%) e na Polónia (94%). A maioria
considera que a qualidade da água melhorou (23%) ou permaneceu igual
(25%), durante os últimos dez anos, enquanto 44% consideram que
piorou. A maioria dos europeus (84%) considera que a poluição química
é a principal ameaça aos recursos hídricos seguida pelas alterações
climáticas (55%) e pelas alterações de ecossistemas hídricos (49%).
Entre os entrevistados, 61% sentem que não fazem o suficiente para
proteger os recursos hídricos, mas consideram também que são
necessários mais esforços por parte da indústria (65%), da agricultura
(51%) e dos produtores de energia (47%).
Pedido de informações complementares
Quando questionados sobre soluções para os desafios associados à água,
67% dos europeus consideram que seria mais útil se houvesse mais
informações acerca das consequências ambientais do consumo da água. Os
inquiridos consideram que o meio mais eficaz para reduzir os problemas
relacionados com a água será a sensibilização para os mesmos.
Com efeito, ainda que os cidadãos estejam a adoptar pequenas acções
individuais para poupar e proteger a água, limitando a quantidade que
consomem ou usando menos pesticidas nos jardins, uma maioria de 61%
sente que não está a fazer o suficiente para proteger os nossos
recursos hídricos. Os cidadãos querem fazer mais para proteger os
recursos hídricos e para ficarem mais bem informados sobre a forma
como devem fazê-lo.
Mas para resolver as questões relacionadas com a água, os europeus
também solicitam a introdução de coimas mais pesadas para os
poluidores, uma política de preços mais justa ou incentivos
financeiros (reduções fiscais ou subvenções). Uma maioria é a favor de
que os preços da água se baseiem no consumo volumétrico e concordam
que os preços devem aumentar em função do impacto ambiental.
Forte apoio à acção a nível da UE
Segundo este inquérito, 73% dos europeus consideram que a UE deve
propor medidas suplementares para abordar os problemas relacionados
com a água na Europa. Esta tendência confirma-se por todo o
continente, já que a maioria dos cidadãos em todos os Estados-Membros,
numa percentagem que vai desde 55% na Estónia e 56% no Reino Unido até
81% na Eslováquia e na Alemanha, considera que esta questão deveria
ser abordada a nível da UE. Os europeus consideram que estas medidas
devem incidir na poluição da água por parte da indústria (69%), na
agricultura (39%), no consumo excessivo de água (30%), nas inundações
e nas secas (24%).
Um plano para a política da água
Estas questões deverão ser consideradas pela Comissão Europeia no
«Plano destinado a preservar os recursos hídricos da Europa» previsto
para Novembro de 2012. Este plano identificará as lacunas actuais e as
prioridades para o futuro e irá propor medidas destinadas a orientar o
desenvolvimento das políticas da água até 2020. Irá basear-se numa
análise que integra modelos económicos e climáticos, num período que
vai até 2050.
Contexto
Este inquérito foi realizado nos 27 Estados-Membros da União Europeia
entre 5 e 7 de Março de 2012. Foram entrevistadas 25524 pessoas
provenientes de diferentes estratos sociais e demográficos na sua
língua materna em nome da Comissão Europeia.
Fonte: CE
quinta-feira, 22 de março de 2012
Floresta: PS quer questionar Governo sobre continuidade do combate ao nemátodo do pinheiro
Lisboa, 21 mar (Lusa) -- O PS quer interpelar o Governo sobre o
combate ao nemátodo do pinheiro e os apoios à reflorestação,
entregando hoje um requerimento na Assembleia da República, revelou a
deputada Isabel Santos.
O requerimento foi entregue na Comissão Parlamentar de Agricultura e
Mar e a deputada disse esperar que a votação para esse efeito na
próxima reunião seja favorável, pois a floresta "é uma causa nacional"
e "não é matéria de beligerância política".
É preciso eliminar os «constrangimentos à execução da política florestal»
2012-03-22
Mudar o rumo do do Fundo Florestal Permanente, atrair poupanças ao
investimento florestal e adaptar a política florestal às reais
necessidades da florestas são alguns dos objectivos do Secretário de
Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, que
antecipa ao Ambiente Online a estratégia do Governo para a floresta
para os próximos anos.
Quais são as prioridades no sector e qual a estratégia para os próximos anos?
As prioridades no sector estão alinhadas com o conteúdo do Programa do
XIX Governo Constitucional que definiu um conjunto de orientações que
visam "um desenvolvimento sustentável que aumente o potencial
produtivo agrícola, dinamize o mundo rural" e "torne a floresta um
sector potenciador de riqueza, de biodiversidade, de equilíbrio
ambiental e de um bom ordenamento do território", que reflete de forma
evidente a necessidade que o país tem de capitalizar todas as suas
riquezas, onde os espaços florestais, que ocupam 64 por cento do
território continental nunca poderiam ser menosprezados, numa
perspetiva de sustentabilidade integrada.
Defendemos que a estratégia para os próximos anos passa por promover o
crescimento pelo aumento do contributo dos sector florestal,
estimulando o investimento, a estruturação e a rentabilização das
explorações, através das seguintes linhas estratégicas: dinamizar o
mercado fundiário rústico para a estruturação fundiária com vista à
melhoria de rentabilidade das explorações agrícolas e florestais;
estimular o maior aproveitamento e gestão do território rural e a
mobilização das terras abandonadas, fomentando a expansão das
explorações e a gestão rural;
dinamizar a gestão ativa e agrupada com escala como meio de defesa da
floresta contra incêndios e redução deste e outros riscos;atrair o
investimento e a poupança ao mundo rural e recuperar o padrão de
investimento público e privado permanente sustentável na floresta,
através do estímulo a instrumentos apropriados;
operacionalizar a informação sobre o território rural como meio para
melhorar as medidas de política; promover a aplicação à propriedade
rústica do princípio de beneficiar quem promove o uso da terra e de
responsabilizar quem a abandona; estabelecer um quadro regulamentar
favorável à dinamização dos processos de estruturação fundiária da
propriedade rústica;assumir a gestão sustentável como pilar da gestão
do território florestal;
dinamizar o mercado fundiário rústico e a mobilização das terras
abandonadas ou disponíveis para arrendamento com vista à melhoria de
rentabilidade das explorações agrícolas e florestais, adaptar e
generalizar a todo o território rural a identificação georreferenciada
dos prédios rústicos e das terras sem dono e em abandono, como base
fundamental da gestão rural, que simultaneamente antecipe e prepare a
generalização do cadastro a todo o País; estimular os produtores
agrícolas e florestais e os outros agentes ativos no terreno na
implementação das várias formas de gestão e conservação dos espaços
rurais não competitivos;criar um quadro fiscal e financeiro favorável
à gestão florestal e dos espaços naturais de longo prazo, bem como à
atracção das poupanças ao investimento florestal.
A sustentabilidade do sector é uma das preocupações das associações
florestais e o do próprio mercado. O que está a ser equacionado neste
âmbito?Haverá mudanças, por exemplo, no Fundo Florestal Permanente?
A sustentabilidade tem que ser uma preocupação de toda a sociedade no
geral e deste sector em particular, mas na verdade, o sector florestal
é aos dias de hoje "prova viva" de que é possível retirar dividendos
económicos, salvaguardando e conservando os bens naturais e de forma a
envolver toda a sociedade, que são no fim, as prerrogativas da própria
sustentabilidade. A floresta portuguesa tem História e faz História em
cada dia.
Nós estamos empenhados em mudar o rumo que os apoios públicos têm
assumido em Portugal, e o Fundo Florestal Permanente é um bom exemplo
daquilo que pretendemos vincar; quaisquer apoios públicos ao
investimento no sector devem ser transparentes, permitam o escrutínio
público e que respeitem o espírito pelo qual foi criado este
instrumento de: apoiar a gestão florestal sustentável, nas suas
diferentes valências, a estratégia de reestruturação fundiária, de
planeamento e de gestão florestal e o reforço da organização de
capacidade técnica dos produtos florestais.
Mas o melhor que podemos fazer é mostrar e já tivemos oportunidade de
transmitir aos agentes, em todas as oportunidades que surgiram para o
efeito, que informação como a de que foram apoiados pelo Fundo um
conjunto de 752 projetos e protocolos, no valor global de 226 milhões
de euros desde 2004 e que atualmente, encontram-se em curso
(contratados ou em contratação) um conjunto de 231 projetos e
protocolos, que envolvem um valor de cerca de 52 milhões de euros de
apoios, dos quais se encontram pagos cerca de 32 milhões, será o nosso
modo de atuação. Informar, envolver e responsabilizar-nos pela nossa
floresta é uma aposta nacional e a utilização de apoios tem de ser
racional e ponderada.
Quando estará pronto a publicar o novo código florestal?
A política florestal nacional deve debruçar-se pela identificação de
constrangimentos, quaisquer que sejam, sendo a legislação
regulamentadora deste sector peça chave que deve ser desenhada por
forma a servir numa fechadura, bem oleada e que permita abrir a porta
do desenvolvimento nacional, se me permite a utilização da metáfora.
A nossa metodologia está assente na revisão de vários instrumentos
legais e de planeamento, um a um, revogando a legislação que não mais
se adapta, revendo a demais no sentido da sua simplificação,
eliminando os constrangimentos à execução da política florestal, ou
seja, adaptar às reais necessidades da floresta portuguesa e dos seus
agentes. Estão já em fases diferentes de preparação, propostas de
diplomas, que serão apresentados, discutidos e avaliados com as
entidades do sector em matérias tão essenciais quanto as arborizações,
baldios, caça, pesca, protecção do sobreiro e azinheira, defesa da
floresta contra incêndios e zonas de intervenção florestal, entre
outros.
Autor / Fonte
Diana Catarino
Espanhóis aumentaram consumo de Vinho do Porto
Números de fevereiro apresentam crescimento de 10,7%
Presença na Alimentaria, Barcelona, de 26 a 29, reforça estratégia para mercado
São cinco os agentes económicos que vão estar, de 26 a 29 de março, no espaço do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) na Alimentaria, pavilhão "Intervin - Salão de Vinhos e Bebidas Espirituosas", em Barcelona. Esta iniciativa vem reforçar a presença dos vinhos da Região Demarcada do Douro num mercado que se mantém fiel ao Vinho do Porto e, em simultâneo, contactar com outros países que se começam a revelar potenciais consumidores como é o caso da China, Rússia e Angola. É mais uma importante ação num dos países mais tradicionais de consumo de vinho, que desde a década de 90 integra o top 10 dos mercados de Vinho do Porto. Apesar da conjuntura económica que o país atravessa, 2011 encerrou com as exportações a crescerem 1,1 por cento e nos dois primeiros meses de 2012, relativamente ao mesmo período do ano anterior, Espanha regista um crescimento de quase 11 por cento.
"Mercado tradicional para o Vinho do Porto, Espanha tem-se mantido inscrita todos os anos nos objetivos de promoção do IVDP, com o desenvolvimento de um trabalho contínuo e incisivo designadamente com públicos especializados, como sejam jornalistas e profissionais do setor da restauração e dos vinhos", explica Manuel de Novaes Cabral, acrescentando que "a presença na Alimentaria tem-se revelado também uma oportunidade de novos negócios tendo em conta os números este mercado apresenta".
Em 2012, já foram realizadas 15 ações de formação em Escolas de Hotelaria espanholas, assim como duas ações com Chefes de prestígio (Restaurante Calima 2 estrelas Michelin, em Marbella e Chef Dani Garcia. Seguem-se, em maio, no Dos Cielos, 1 estrela Michelin, em Barcelona, ações com dois Chefs Sérgio e Javier Torres).
Das sessões já realizadas no ciclo de formação, que começou há três anos, nalgumas das principais escolas de Hotelaria de Espanha (Barcelona, Madrid (5), Bilbao, Santiago de Compostela, entre as principais) participaram cerca de 500 futuros profissionais, com 18 empresas de Vinho do Porto a colaborar no projeto.
Na Alimentaria, além dos contatos que as empresas vão encetar com possíveis compradores, o IVDP vai proporcionar provas de Porto e Chocolate Valhorna e prova comentada de Vinho do Porto e Sobremesa com criações do Chef Manuel Jara, um dos maiores especialistas espanhóis da atualidade, pasteleiro de profissão e professor por vocação, colaborador de revistas especializadas a nível nacional e internacional, com uma passagem de 5 anos no conceituado Zalacaín (3 estrelas Michelin).
Este certame conta com mais de 1.000 produtores internacionais e 22.000 m2 de exposição, entre empresas líderes de grupos internacionais e líderes de mercado do vinho.
fonte: mediana
Unicer vai investir 100 milhões de euros
Elisabete Felismino
22/03/12 12:16
Pires de Lima diz que só quem acredita em Portugal investe nesta altura.
A Unicer vai investir 100 milhões de euros, 90 milhões são na
modernizacao da fábrica de Leça do Balio e em novas linhas de
enchimento e os restantes 10 são destinados à promoção da nova imagem
da Super Book.
António Pires de Lima, que está esta manhã a fazer a apresentação
deste novo inventimento no Porto, em Serralves, fez questão de frisar
que: "Só quem acredita em Portugal é que investe nesta altura".
http://economico.sapo.pt/noticias/unicer-vai-investir-100-milhoes-de-euros_140924.html#
“A água é um dos grandes desafios do século”
Filipe Garcia
22/03/12 09:30
A eficiência é a regra essencial para a gestão do sector da água em
Portugal, diz Afonso de Paulo que não vê na sua privatização um efeito
de perda de influência do Estado.
Temos a água mais cara do país. A da torneira", brinca Pedro Afonso de
Paulo momentos antes da entrevista com o Económico, lembrando a
polémica na Assembleia onde se concluiu que era mais barato consumir
água engarrafada. Com um jarro de água da torneira em cima da mesa e
com ar condicionado desligado, como Assunção Cristas ditou à chegada
ao Governo, o responsável pelo meio ambiente em Portugal falou do
sector da água em Portugal, das negociações internacionais e dos
desafios que se prevêem numa altura em que a regra será maior
eficiência e menos investimento em infra-estruturas.
Dia Mundial alerta para funções das árvores e necessidade de preservação
A Quercus assinala hoje o Dia Mundial da Floresta com iniciativas a
alertar para a necessidade de conservar as árvores, essenciais pelas
funções na natureza e como "prestadoras de serviços", sendo também
criada uma Bolsa Nacional de Árvores Autóctones.
Com árvores principalmente oriundas dos Viveiros Florestais do Estado,
a Bolsa Nacional de Árvores Autóctones terá só sementes portuguesas e
os municípios vão ser convidados a apresentar projectos de florestação
e educativos sobre o tema, incentivando a participação da comunidade,
avança a Quercus.
A ideia é distribuir anualmente árvores e arbustos de forma gratuita
aos projectos e instituições escolhidos.
Sete concelhos com risco "muito elevado" de incêndios
por LusaHoje
Sete concelhos de Portugal continental apresentam hoje risco "muito
elevado" de incêndio, o segundo mais grave de uma escala de cinco,
informou o Instituto de Meteorologia (IM).
Os concelhos em causa são Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra,
Vila do Rei e Oleiros (Castelo Branco), Sardoal e Mação (Santarém) e
Monchique e Portimão (Faro).
Estão ainda sob risco elevado de incêndio 42 concelhos de Portugal continental.
O risco de incêndio, determinado pelo IM, engloba cinco níveis,
variando entre "reduzido" e "máximo".
O seu cálculo é feito com base nos valores, observados às 13:00, da
temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade
de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
Desde as 00:00 de hoje, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)
registou sete incêndios, um dos quais ainda em curso.
Na quarta-feira foram contabilizadas 119 ocorrências, combatidas por 1
045 operacionais, apoiados por 311 veículos.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2377586&page=-1
França: Agricultores reclamam declaração de catástrofe climática
oleaginosas e proteaginosas) quantificou em 700.000 ha de trigo mole,
trigo duro, cevada e colza, que podem ter sido destruídos pelas geadas
verificadas no passado mês de Fevereiro. No norte e nordeste de
França, as temperaturas caíram para menos de 20ºC provocando danos
irreparáveis, segundo a ORAMA (*).
Os hectares quantificados representam 8,5% da superfície semeada no
Outono. Por este motivo, a organização sectorial solicita ao
Ministério da Agricultura que chame a si este assunto e que avalie as
perdas, que declare a situação de catástrofe climática e que introduza
medidas de ajuda aos agricultores mais afectados.
O Ministro francês de Agricultura respondeu dizendo que o seu
Ministério se vai reunir com o sector para avaliar os danos e que está
previsto apresentar uma avaliação inicial da situação na próxima
reunião do Comité de Acompanhamento de 12 de Abril.
(*) ORAMA é a União que reúne 3 Associações especializadas da FNSEA :
a Associação Geral dos Produtores de Trigo (AGPB), a Associação Geral
dos Produtores de milho (AGPM) e a Federação Francesa dos Produtores
de Oleaginosas e de Proteaginosas (FOP), união que representa 325 000
explorações e 14 milhões de hectares.
Fonte: Agrodigital
UE: EM concordam que a proposta de reforma da PAC aumenta a carga administrativa, em vez de reduzir
mas a proposta de reforma apresentada pela Comissão Europeia não o
conseguiu. Em vez de reduzir a burocracia, aumenta. Esta foi a opinião
da maioria das delegações na reunião do Conselho de Ministros da
Agricultura da última terça-feira.
Para o aumento da carga administrativa contribuem, designadamente, a
definição de agricultor activo, o novo sistema de pagamentos, a
componente verde (greening) e as novas medidas de desenvolvimento
rural.
Os Ministros sublinharam que a proposta se afasta dos seis
pontos-chave para a simplificação da PAC, que foram aprovados em Março
de 2011. Esses factores apontavam para uma PAC mais simples, com
controles tendo por base o enfoque no risco, com flexibilidade para os
Estados-Membros, com controlos e sanções mais proporcionais, com mais
transparência de funções e responsabilidades e melhor uso da
tecnologia.
Esta foi a quarta reunião do Conselho em que discutiu a proposta de
reforma da PAC, que foi apresentada em 12 de Outubro. Nas reuniões de
Novembro, Dezembro e Janeiro foram abordadas os itens pagamentos
directos, desenvolvimento rural e OCM única. Para o próximo mês, a
Presidência dinamarquesa pretende organizar discussões temáticas, tais
como a definição de agricultor activo, componente verde ou inovação.
Fonte: Agrodigital
Vírus Schmallenberg
animais positivos (vermelho); Países com vectores positivos (verde) -
Fonte: Wikipedia
No Verão de 2011 começaram a surgir sintomas pouco definidos em vacas
leiteiras numa região da Alemanha (Renânia-Westefália), nomeadamente
febre, diarreia e quebra de produção de leite. Foi efectuada uma
pesquisa de um vasto conjunto de vírus, com resultados negativos.
Começaram também a surgir animais com sintomas na Holanda, na Bélgica
e posteriormente no Reino Unido e França, sendo que nestes três
últimos países surgiram apenas na espécie ovina, com ocorrência de
abortos em ovinos (e um caso de aborto num bovino na Alemanha) na fase
terminal da gestação, sendo os fetos portadores de graves malformações
ao nível dos ossos e do cerebelo.
Investigações mais detalhadas permitiram identificar segmentos de
vírus da família Bunyaviridae, do género Orthobunyavirus. Foi
identificada a semelhança com o vírus "Akabane", agente etiológico
exótico na Europa, de que até agora não havia registo, embora
reconhecido pela sua capacidade infectante de ruminantes em outras
partes do mundo, nomeadamente no Japão e África.
Crê-se que o vírus agora identificado, inicialmente em amostras
recolhidas próximo da localidade de Schmallenberg na Alemanha, - razão
da designação que lhe está a ser atribuída -, não seja transmissível
ao Homem, nem seja transmissível entre animais por contacto directo.
O vírus Schmallenberg é transmitido através de um vector, insecto
hematófago, do género cullicoides e de mosquitos. Neste momento
concentram-se esforços no diagnóstico a partir de testes serológicos,
através do método ELISA e de análises PCR, num grande esforço de
caracterização do vírus, que está a ser difícil e dispendiosa, mas
poderá permitir o futuro desenvolvimento de vacinas.
A Comissão Europeia apresentou uma proposta de declaração, que foi
subscrita por todos os Estados-Membros, e se cita um parecer do
"European Centre of Prevention and Disease and Control (ECDC)", que
considera que é pouco provável que este vírus possa infectar seres
humanos. A declaração refere ainda a importância do aumento da
vigilância conjunta por todos os Estados Membros, sendo previsível um
possível aumento da incidência da doença na próxima Primavera e Verão,
atendendo à sua forma de transmissão vectorial.
A Comissão Europeia está a equacionar a preparação de directrizes que
definam uma metodologia para pesquisa do vírus, e está a ser reforçada
a componente de investigação e de partilha de informação por todos os
Estados Membros.
Na página do OIE encontra-se informação complementar sobre a doença.
A 25 de Janeiro de 2012, decorreu a reunião dos Directores-gerais dos
27 Estados-Membros, sob a presidência dinamarquesa, em conjunto com a
Comissão Europeia, onde o tema do "Vírus de Schmallenberg" foi
abordado, tendo sido revista a situação epidemiológica da doença e
publicada uma nota informativa.
Fonte: DGV
“Inverno foi excepcional”
Manuel Costa Alves, Meteorologista sobre o Inverno frio e seco e a
chegada da Primavera.
1h00Nº de votos (0) Comentários (0)
Por:Raquel P. Loureiro
Correio da Manhã – O tempo que se está a fazer sentir este ano está
dentro da normalidade?
Costa Alves – Não. O Inverno foi excepcional, apesar de o nosso país
ser propício a situações de seca. É um fenómeno que ocorre de muitos
em muitos anos, mas desde 2004 que não se sentia uma situação de seca
tão intensa.
– As chuvas previstas para Abril serão suficientes para minorar os
efeitos da seca?
– É preciso que chova em muita quantidade em Abril para que a situação
de seca seja invertida. Se tivermos chuvas fracas, a situação não se
altera significativamente. A seca pode aprofundar-se no sector
agrícola, estendendo-se ao sector hidrológico [água], que actualmente
ainda está a usar as suas reservas. Se em Abril chover mais do que o
habitual, esta situação de seca poderá atenuar-se.
– Esta será uma Primavera mais fria do que o habitual?
– Esse tipo de previsões a longo prazo são de muita incerteza.
– O Inverno pode prolongar-se pela Primavera?
– O Inverno nunca poderá repetir-se numa situação de transição, uma
vez que, com a Primavera, o período diurno passa a ser superior ao
nocturno, há mais sol. Acontecendo uma Primavera mais fria que o
normal, não se pode afirmar que seja uma substituição do Inverno.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/inverno-foi-excepcional
Nestlé Portugal reforça investimento na fábrica de Aveiro
Dírcia Lopes
22/03/12 00:05
Grupo está investir nove milhões na modernização e aumento da
capacidade da unidade de Avanca.
A Nestlé está a reforçar o investimento em Portugal. O director-geral
da Nestlé Portugal, António Reffóios, avança ao Diário Económico que a
empresa tem em curso, no biénio 2011/12, um plano de investimentos na
fábrica de Avanca, em Aveiro, no total de nove milhões de euros para a
modernização, aumento da capacidade e reforço dos níveis de segurança
e ambiente.
O mesmo responsável revela que, deste montante, dois milhões de euros
têm como destino a nova linha de linha de produção de cereais Nesquik,
já em funcionamento, e da embalagem de um quilo dos cereais Chocapic.
Já cerca de 2,2 milhões de euros, acrescenta António Reffóios, serão
canalizados para a implementação de melhorias nos actuais processos de
produção para que se consiga "o contínuo aumento da capacidade
produtiva e competitiva da fábrica". A maior fatia, uma tranche de
investimento de 4,8 milhões de euros, vai ser gasta no reforço dos
níveis de segurança e ambiente.
O director-geral da Nestlé Portugal revela que a empresa apresentou
candidatura, através da AICEP e no âmbito do Conselho Interministerial
de Coordenação dos Incentivos Fiscais ao Investimento, ao benefício
fiscal, em sede de IRC, correspondente a 15% das aplicações relevantes
para o incentivo fiscal.
Bruxelas quer garantias para antecipar fundos de ajuda à seca
Luís Rego em Bruxelas
21/03/12 00:05
Existem 300 milhões de euros que podem ser antecipados de Dezembro para Outubro.
Portugal terá de demonstrar que o seu sistema de controlo de fundos
agrícolas é adequado para poder ver antecipado o pagamento de ajudas
directas aos produtores nacionais afectados pela seca. Se a medida for
entretanto aprovada em Bruxelas, os agricultores poderão receber
ajuda, um total de 300 milhões de euros, já em 16 de Outubro, em vez
de final de Dezembro.
Falhas ao nível deste sistema de controlo, que garante que o dinheiro
é bem gasto, já foram responsáveis por várias multas no passado.
Ontem, no final do Conselho de Ministros da Agricultura, onde se
discutiu o problema da seca, o Comissário Dacian Ciolos mostrou-se
disponível para considerar a antecipação destes fundos, "se se provar
que é justificado e se os controlos no terreno estiverem finalizados".
A falta de controlo de fundos agrícolas já fez com que, no passado,
Portugal tivesse de devolver a Bruxelas 165 milhões de euros relativos
ao período até 2009, e com base nas últimas campanhas agrícolas, o
valor perdido pode ainda ser maior. Uma falha que José Diogo
Albuquerque, secretário de Estado da Agricultura, em declarações à
margem do Conselho de Ministros, atribui ao anterior Executivo
português.
“Devolver a Alqueva o que é de Alqueva”
A EDIA vendeu à EDP em 2007, a exploração da central hidroeléctrica de
Alqueva. A EDIA recebeu um encaixe financeiro imediato de 195 milhões
de euros e vai receber uma renda anual de 12,6 milhões de euros
durante 35 anos.
Ao abrigo deste contrato, a EDP está a finalizar a construção da
segunda central hidroeléctrica em Alqueva, que vai permitir duplicar a
capacidade instalada (de 260 para 520 mega watts), tornando-se a
segunda maior hídrica em Portugal. Alqueva tem uma vantagem sobre
todas as outras hidroeléctricas porque pode, mesmo em anos de seca,
continuar a produzir energia devido ao facto de ter a barragem de
Pedrógão a jusante que permite bombear a água para Alqueva sem haver
perdas de água.
Este activo é fundamental e estratégico para a sustentabilidade e
viabilidade económica e financeira do projecto Alqueva em todas as
suas valências (agrícola, energética abastecimento público, ambiente e
turismo).
Contudo o Governo Socialista em 2007 fez transitar a verba paga pela
EDP à EDIA directamente para a Direcção Geral do Tesouro e Finanças,
com o argumento de que os 195 milhões de euros seria a verba que a
EDIA teria que pagar ao Ministério do Ambiente pela a concessão do
domínio público hídrico de Alqueva.
A realidade é que a EDIA endividou-se para construir e equipar a
central hidroeléctrica mas a receita da venda do seu activo mais
valioso não entrou nos seus cofres, servindo nesse ano de 2007 para
baixar o défice público.
A recente venda de uma parte da EDP ficou claramente valorizada por
ter um activo como a central hidroeléctrica de Alqueva, e na qual o
Estado mais uma vez conseguiu baixar o seu défice vendendo activos em
que, pelo menos no que diz respeito a Alqueva, deixou a dívida na EDIA
mas recebe duas vezes o seu valor.
A AABA- Associação de Agricultores do Baixo Alentejo considera que é
da mais elementar justiça que o Estado devolva a EDIA o valor de 195
milhões de euros acrescidos de juros à taxa legal (tal como faz
qualquer contribuinte). Esta verba é a parte que falta ao projecto da
componente Nacional (a comunitária está assegurada até 2015) para
finalizar Alqueva.
A AABA, considera que devolvendo a Alqueva o que é de Alqueva tornará
possível finalizar o projecto do qual depende a sustentabilidade da
agricultura no Alentejo.
A Direcção
quarta-feira, 21 de março de 2012
Seca: Assunção Cristas satisfeita com reunião em Bruxelas
satisfeita com os resultados da reunião em Bruxelas dos responsáveis
do setor, onde existiu «total abertura» para fazer a antecipação das
ajudas comunitárias devido à seca em Portugal.
Assunção Cristas, que se encontra em Luanda a participar da reunião de
ministros do Ambiente da Comunidade de Países de Língua Portuguesa
(CPLP), disse que o conselho de Agricultura de terça-feira, onde
estiveram os responsáveis pelo setor de cada um dos países-membros,
«correu muitíssimo bem» para as aspirações portuguesas.
«Portugal foi apoiado por muitos países e a Comissão Europeia mostrou
total abertura para fazer a antecipação das ajudas comunitárias e
sensibilizar um conjunto de regras, nomeadamente aquelas que permitem
fazer os apoios de Estado, que nós aprovámos no Conselho de Ministros
da semana passada», disse a ministra.
Diário Digital / Lusa
Madeira: Consumo de vinho Madeira cresceu 20% no mercado regional entre 2010 e 2011
Funchal, 21 mar (Lusa) - O secretário regional dos Recursos Naturais e
Ambiente da Madeira, Manuel António Correia, revelou hoje que o
consumo de vinho Madeira no mercado regional subiu cerca de 20% entre
2010 e 2011.
Manuel António Correia presidiu hoje ao encerramento de um 'workshop'
sobre os vinhos da Madeira promovido pelo Instituto do Vinho do
Bordado e do Artesanato da Madeira e destinado a profissionais da
hotelaria e restauração.
"O mercado regional está com excelentes crescimentos. Entre 2010 e
2011 as vendas de vinho Madeira na região cresceram 21% em quantidade
e 19% em valor, portanto, um crescimento à volta de 20%, o que nos
deixa extremamente satisfeitos", revelou o secretário regional.
Astrónomo escocês lança vinho envelhecido com meteorito
algumas bebidas alcoólicas, não ser o segredo do sucesso de um bom
vinho, é graças a uma colecção de relíquias extraterrestres formadas
há mais de quatro mil milhões de anos que os chilenos têm agitado o
mercado vinicultor.
Trata-se do vinho Meteorito, cujo criador não é um especialista em
enologia, mas um cientista. Trata-se do escocês Ian Hutcheon, director
do Centro Astronómico Tagua Tagua, um dos mais importantes do Chile,
instalado próximo ao município de San Vicente de Tagua Tagua, na
região central do país – cerca de 60 quilómetros da capital Santiago.
O nascimento do novo produto foi inusitado. Na intenção de criar uma
atracção para os visitantes do Centro Astronómico, Hutcheon pensou em
misturar as suas maiores paixões: a astronomia e a vinicultura, o que
o levou a pensar num vinho modificado a partir de um meteorito.
«Queria oferecer ao público algo feito com elementos oriundos do
nascimento do Sistema Solar», afirma o cientista, que contou com a
ajuda da vinha Tremonte e de um colega norte-americano, coleccionador
de meteoritos, para idealizar o seu novo processo de produção
vinícola.
Os primeiros resultados experimentais alcançados pelo vinho com
meteorito demonstraram «uma leve diferença no sabor, felizmente para
melhor», segundo o seu criador. Nas provas realizadas na Tremonte
comparando a experiência com o meteorito com vinhos convencionais, os
especialistas destacaram o sabor mais intenso como a principal
diferença do vinho cósmico.
Lançado no ano passado como atracção do Centro Astronómico, a primeira
safra do vinho Meteorito (2010), com 14,6º de teor alcoólico,
disponível somente na variedade Cabernet Sauvignon (tinto), não só fez
sucesso entre os visitantes do observatório como também despertou a
atenção da imprensa mundial e de muitos compradores de diversos
lugares do mundo.
A boa repercussão levou Hutcheon e a vinha Tremonte a lançar o produto
no mercado chileno e a projectar uma colheita de 2011, visando como
primeiros destinos de exportação o Brasil e os EUA, os dois mercados
mais receptivos para os vinhos chilenos.
O vinho Meteorito deverá ser lançado no Brasil entre Abril e Maio, mas
devido à produção limitada, a disponibilidade ficará restrita a poucos
Estados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, segundo os
importadores brasileiros que foram a San Vicente de Tagua Tagua.
«Actualmente, não podemos produzir mais de um lote por ano. Estamos a
estudar outras variedades, mas não nos interessa, pelo menos por
enquanto, criar uma linha de vinhos Meteorito», comentou Hutcheon.
O sucesso do vinho Meteorito aumentou o interesse de turistas chilenos
e estrangeiros no Centro Astronómico. Com o produto disponível no
mercado, Hutcheon passou a fazer novas experiências, com bebidas mais
fortes. «Não se trata da quantidade de visitantes, porque temos uma
capacidade limitada, mas porque a atracção exclusiva dá-nos uma opção
a mais de entretenimento para o público», explicou o astrónomo.
Nas primeiras provas com uma aguardente produzida por pequenos
artesãos da região, o contacto da bebida com o meteorito fê-la perder
muito da agressividade do seu sabor natural. «Muitos que provaram o
vinho comparam o seu sabor ao de um uísque», comentou Hutcheon. A
bebida também adquiriu uma peculiar e apelativa cor escura.
A aguardente negra está disponível somente para o público do Centro
Astronómico Tagua Tagua (para realizar uma visita, deve-se reservar
entradas através do site), que promove eventos para turistas todas a
sextas e sábados às 21:00, onde se pode conhecer o trabalho
astronómico ali realizado e degustar as bebidas com meteorito.