Os portugueses são o povo da União Europeia (UE) mais preocupado com a
seca, seguidos dos espanhóis e dos italianos, indica um estudo
publicado hoje, Dia Mundial da Água.
De acordo com um inquérito do Eurobarómetro, 96 por cento da população
nacional acha "grave" o problema da falta de água, seguido da Espanha
(95 por cento) e Itália (94 por cento), enquanto a média europeia é de
68 por cento.
Uma maioria significativa (62 por cento) dos europeus considera não
estar bem informada sobre o assunto, enquanto 67 por cento defende que
a melhor forma de reduzir os problemas relacionados com a água é a
sensibilização da opinião pública.
Das 25.524 pessoas entrevistadas nos 27 estados-membros, entre 05 e 07
de março, 61 por cento admitem não fazer o suficiente para proteger os
recursos hídricos, mas defendem também mais esforços por parte da
indústria (65 por cento), da agricultura (51 por cento) e dos
produtores de energia (47 por cento).
Uma larga maioria (84 por cento) acredita que a poluição química é a
pior ameaça para as reservas de água, seguida das alterações
climáticas (55) e das transformações nos ecossistemas (49).
Há ainda 73 por cento que reivindicam mais medidas por parte da UE
para reduzir os problemas relacionados com a água.
As inundações são outro problema realçado no inquérito por 79 por
cento dos cidadãos, particularmente no Leste europeu, como ocorre com
96 por cento dos romenos ou 94 por cento dos búlgaros e dos polacos.
Quase metade dos participantes (44 por cento) considera que a
qualidade da água piorou nos últimos dez anos, 25 por cento diz que
continua na mesma e 23 por cento acha que melhorou.
No inquérito, 73 por cento das pessoas defendem que se tomem mais
medidas a nível da UE para enfrentar os problemas com a água.
Lusa/AO online
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