sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Homem de 52 anos morre após ataque de um boi em Montalegre

Um homem de 52 anos morreu hoje na aldeia de Donões, em Montalegre, após ter sido atacado por um boi, avançou à Lusa fonte dos bombeiros.
Segundo a fonte, o homem, emigrante em França e a passar férias em Portugal, havia regressado do monte com o animal quando, ao pô-lo na corte, levou uma cornada.
«O boi deu-lhe uma cornada na omoplata direita provocando-lhe uma enorme lesão e, por isso, perdeu muito sangue», explicou a fonte.
Diário Digital / Lusa

Moçambique enaltece programa de cooperação sul-sul da China na área agrícola

O vice-ministro da Agricultura moçambicano, António Limbau, disse hoje em Maputo que o programa de cooperação sul-sul da China na área agrícola está a fortalecer o setor agrícola de vários países africanos, incluindo Moçambique.

António Limbau falava durante o encerramento do Workshop de Cooperação Sul-Sul sobre o Desenvolvimento Rural e Redução da Pobreza, do Governo chinês, que, na sua sexta edição, se realizou pela primeira vez fora da China, com a coorganização do Governo moçambicano.

"Foi uma oportunidade única, que nos permitiu conhecer os avanços alcançados pela China [na área de desenvolvimento rural e agrícola], registar experiências de sucesso dos vários países africanos presentes, assim como partilhar o programa do Governo moçambicano, no quadro da implementação do Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Sector Agrário", afirmou o vice-ministro.

Menção de Qualidade Facultativa “Produto de Montanha”


O Regulamento (UE) n.º 1151/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos regimes de qualidade dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios criou um regime de menções de qualidade facultativas, a fim de facilitar a comunicação pelos produtores, no âmbito do mercado interno, das características ou atributos dos seus produtos agrícolas que oferecem uma mais-valia.
A menção "Produto de montanha" pode ser utilizada nos produtos destinados ao consumo humano enumerados no anexo I do Tratado e em relação aos quais:

Quer as matérias-primas, quer os alimentos para animais de criação provenham essencialmente de zonas de montanha;
No caso dos produtos transformados, a transformação também tenha lugar em zonas de montanha;
No caso dos produtos produzidos por animais, como o leite e os ovos, a produção deve ter lugar em zonas de montanha. No caso dos produtos produzidos a partir de animais, como a carne, os animais devem ser criados em zonas de montanha. 
Dado que os agricultores adquirem frequentemente animais jovens, estes animais devem passar, pelo menos, os dois últimos terços da vida em zonas de montanha.
Os alimentos para animais de criação produzido fora de zonas de montanha não podem exceder 50% do regime alimentar anual expressa em percentagem de matéria seca e, no caso dos ruminantes 40%. No caso dos Suínos a proporção de alimentos que não pode ser produzido em zonas de montanha, expressa em percentagem de matéria seca, não pode exceder 75% do seu regime alimentar.
Nos produtos transformados os ingredientes produzidos fora de zonas de montanha, não representarem menos de 50 % em peso, da totalidade dos ingredientes.
As operações de transformação devem ter lugar num raio de 30km em relação à zona de montanha em questão.
Legislação aplicável:
•  Reg. (UE) n.º 1151/2012 do PE e do Conselho relativo aos regimes de qualidade dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios
• Reg. delegado (UE) N.º 665/2014 da Comissão de 11 de março de 2014 que completa o Reg. (UE) n.º 1151/2012 do PE e do Conselho, relativo às condições de utilização desta menção de qualidade facultativa «produto de montanha».

Um Woodstock vínico no Douro, a 23 de Agosto

06 Agosto, 2014 03:18 | Revista de Vinhos

Apetece-lhe ouvir música rock com o Douro e as suas vinhas à sua volta? Se a resposta for sim, rume dia 23 de Agosto, Sábado, a Carrazeda de Ansiães, mais concretamente à Quinta das Amendoeiras, que vai ser hospedeira do primeiro festival de rock duriense.
Segundo Mário Negreiros, proprietário do local onde se vai celebrar o evento, o Rock d'Ouro é uma organização que partiu de uma "rapaziada que, inconformada com a pasmaceira dos cafés com a TVI aos berros", decidiu "oferecer o que de melhor se tem feito dentro do panorama nacional de Rock Psicadélico". Esta última frase pode ler-se no site da iniciativa (http://www.rockdouro.com/), que acrescenta: "acreditamos que este espaço se adjectiva como o palco mais adequado para receber esta vertente musical tão peculiar". A Quinta das Amendoeiras foi cedida para o evento por Mário Negreiros, um fã de música e ex-baixista. É lá que se produzem, aliás, os vinhos Negreiros.
Estão já confirmadas cinco bandas, que vão começar a tocar às 16 horas e vão até às 22 horas. Os nomes? Sun Mammuth, Electric Super Sex, Stone Dead, LSD Jam Collective e Memoirs of a Secret Empire. A entrada custa 5 euros mas não se esqueça de levar dinheiro, porque não há caixa multibanco – nem terminais de pagamento – nos 15 quilómetros em redor. A compensação será, contudo, superior, diz a organização: "Garantimos uma experiência transcendental que será levada convosco no regresso a casa."

Vindimas no Instituto Superior de Agronomia

Para voluntários e público em geral – a partir de 12 de agosto


Dado o sucesso que em 2013 teve a oferta ao público das uvas da única vinha de Lisboa para consumo como uva de mesa e dado o excesso de produção de uva branca, O ISA decidiu disponibilizar este ano, para consumo directo, as uvas de casta Moscatel, ficando as restantes para vinificação.

De facto, a adega do Instituto Superior de Agronomia teve uma intervenção profunda de recuperação/modernização que irá permitir vinificar em óptimas condições

A colheita está prevista começar no dia 12 de Agosto com a casta Moscatel Galego, para venda ao público, prolongando-se até meados de Setembro com as castas para vinificação.

Assim, o ISA solicita a colaboração do público, a qual poderá ser feita de diversos modos:

Para as castas Moscatel (Moscatel Galego, Moscatel de Setubal):
As pessoas podem colher as uvas que quiserem comprar.
Disponibiliza-se tesouras de poda e baldes.
As crianças também podem participar, desde que acompanhadas pelos pais.
Apesar de não ser essencial, a inscrição é desejável.
O preço das uvas é de 1,3€ para o Moscatel Galego e de 1,5€ para o Moscatel de Setubal.
As pessoas podem comprar uvas já colhidas.
Aceitam-se encomendas. O preço das uvas é de 1,5€ para o Moscatel Galego e de 1,75€ para o Moscatel de Setubal.

Entre 12 e 14 de Agosto os interessados deverão dirigir-se ao portão de Alcântara, junto ao pilar da ponte. O portão terá uso exclusivamente pedonal, existindo bastante estacionamento junto ao mesmo. A partir de 18 de Agosto, a venda é feita no cimo da rampa da entrada principal, em frente à rua Jau. Em qualquer dos casos, encontra-se em funcionamento de segunda a quinta-feira, entre as 9h30 e as 17h.

Para as restantes castas (Viosinho, Alvarinho, Encruzado, Arinto, Maccabeo, Syrah, Trincadeira, Touriga Nacional e Cabernet-Sauvignon):

Pede-se a colaboração de voluntários para a vindima propriamente dita.
Para além da colheita das uvas, os participantes podem observar os procedimentos que se fazem na adega e provar o vinho de anos anteriores.
Para se poder inscrever como voluntário (só dias úteis), por favor envie-nos um e-mail com o seu nome, contacto e dias disponíveis entre 18 de Agosto e 20 de Setembro. 

Responderemos com a confirmação e procedimentos.

Contactos
Telef: 924101712

Embargo russo tem «impacto relevante» nas exportações agroalimentares, reconhece Governo


 
A proibição imposta pela Rússia à importação de produtos agroalimentares europeus vai ter um «impacto relevante» para Portugal, já que este é o quinto mercado dos produtos nacionais, admitiu hoje o secretário de Estado da Agricultura.

Em declarações à Lusa, José Diogo Albuquerque sublinhou que a Federação Russa é o quinto destino das exportações agroalimentares, representando cerca de 50 milhões de euros anuais, pelo que as empresas portuguesas vão ressentir-se das sanções.
"Tendo em conta que a Rússia é um destino importante para as nossas empresas, com certeza tem um impacto relevante para o nosso agroalimentar", reconheceu.
A expectativa de crescimento das exportações para aquela região era de 10% (até maio de 2014 face ao período homólogo), mas o Governo pretende agora ajudar as empresas "a diversificar os mercados", depois de a Rússia ter decretado a proibição de importar produtos alimentares de países europeus e dos Estados Unidos, em resposta às sanções que lhe foram impostas.
A proibição, com a duração de um ano, aplica-se à carne de vaca, porco e aves, ao peixe, ao queijo e ao leite, aos legumes e às frutas produzidos nos Estados Unidos, na União Europeia, na Austrália, no Canadá e na Noruega.
No caso português, a carne de porco, que representa cerca de 6,7 milhões de euros, o peixe e pescado, os lacticínios, as tripas e a horticultura são os produtos mais afetados pelas sanções, adiantou o governante.
"São produtos que para serem exportados têm de ter atestados fitossanitários passados pelas autoridades competentes de cada um dos países", destacou, acrescentando que ainda não houve um contacto oficial das autoridades russas sobre esta matéria.
A Federação Russa está integrada numa União Aduaneira, que conta também com a Bielorrússia e o Cazaquistão, pelo que não será possível exportar para nenhum destes países.
Quanto a eventuais novos mercados, nada está definido: "Vamos auxiliar as empresas em função do que é relevante, vamos aguardar os tempos mais próximos para depois tomar as decisões mais adequadas", declarou.
Em 2013, as exportações de produtos agrícolas europeus para a Rússia representou 11,8 mil milhões de euros, correspondentes a 9,9% do total de exportações da UE para a Rússia.
Em fevereiro, a ministra Assunção Cristas, afirmou que existiam já 70 empresas do setor agroalimentar a exportar para a Rússia e pedidos de autorização para mais 44.
Dinheiro Digital com Lusa

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Ovar lança feira agrícola anual para divulgar a qualidade da raça marinhoa

 06-08-2014 

Fonte: Lusa/portocanal.sapo.pt

A primeira edição da OVARURAL - Feira Agrícola e da Raça Marinhoa, arranca em Ovar a 14 de agosto, propondo-se promover o setor primário e a qualidade da carne criada nas marinhas locais, mas "praticamente desconhecida" no concelho.


Resultando de uma parceria entre a Câmara Municipal e a Cooperativa Agrícola de Ovar, o certame irá decorrer até 17 de agosto na freguesia de Válega e deverá ter periodicidade anual.


"O sul do município tem um cariz agrícola e pecuário mais vincado, com um setor leiteiro muito forte, e era tempo de proporcionar aos empresários desta área uma oportunidade de promoverem melhor o seu trabalho e darem a conhecer à generalidade do público a qualidade da raça marinhoa", declarou à Lusa o presidente da autarquia, Salvador Malheiro.


Manuel Guerra, presidente da Cooperativa, reconheceu que essa estirpe bovina é criada em toda a faixa litoral entre o município vareiro e a Figueira da Foz, mas garantiu que "a raça é genuína das marinhas de Ovar".


"O problema é que, enquanto de Aveiro para sul toda a gente sabe o que é a raça marinhoa, no concelho que lhe deu origem ela é praticamente desconhecida", garantiu. "Não é falada nem confecionada, e por isso é que queremos demonstrar que Ovar não é só pão-de-ló e Carnaval", acentuou.


Em termos culinários, Salvador Malheiro descreveu a carne dos animais criados junto à ria vareira como "de qualidade excecional", mas evitou adjetivá-la porque "é preciso experimentar para se perceber mesmo a diferença".


Nessa perspetiva de degustação, autarquia e cooperativa estão, aliás, a desenvolver esforços no sentido de os restaurantes do concelho apostarem na gastronomia marinhoa e reforçarem com ela as suas ementas - como irá acontecer no recinto da nova feira agrícola de Válega.


O programa de estreia da OVARURAL integra ainda um concurso nacional dessa espécie certificada, exposições permanentes sobre a temática agrícola, diversos expositores com produtos regionais e cooperativos, e um colóquio sobre fundos comunitários disponíveis para a agricultura local.


Salvador Malheiro realçou que toda essa oferta se enquadra na atual estratégia da autarquia para o setor primário, que, "no cumprimento de uma das promessas eleitorais do PSD, é uma forte aposta deste Executivo".


É nesse contexto que o presidente da Câmara anunciou também a criação de um Gabinete de Apoio ao Agricultor, cuja missão será a de acompanhar esses empresários em processos como o licenciamento de instalações agrícolas, o acesso a fundos comunitários e a formação certificada de jovens agricultores.

Consulte o Programa

Embargo russo tem “impacto relevante” nas exportações agroalimentares


  07-08-2014 
 


 
Fonte: Lusa
 
A proibição imposta pela Rússia à importação de produtos agroalimentares europeus vai ter um "impacto relevante" para Portugal, já que este é o 15.º mercado dos produtos nacionais, admitiu hoje o secretário de Estado da Alimentação.
 
Em declarações à Lusa, o secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, sublinhou que a Federação Russa é o 15.º destino das exportações agroalimentares, representando cerca de 50 milhões de euros anuais, pelo que as empresas portuguesas vão ressentir-se das sanções.
 
"Tendo em conta que a Rússia é um destino importante para as nossas empresas, com certeza tem um impacto relevante para o nosso agroalimentar", reconheceu.
 
A expectativa de crescimento das exportações para aquela região era de 10% (até maio de 2014 face ao período homólogo), mas o Governo pretende agora ajudar as empresas "a diversificar os mercados", depois de a Rússia ter decretado a proibição de importar produtos alimentares de países europeus e dos Estados Unidos, em resposta às sanções que lhe foram impostas.
 
A proibição, com a duração de um ano, aplica-se à carne de vaca, porco e aves, ao peixe, ao queijo e ao leite, aos legumes e às frutas produzidos nos Estados Unidos, na União Europeia, na Austrália, no Canadá e na Noruega.
 
No caso português, a carne de porco, que representa cerca de 6,7 milhões de euros, o peixe e pescado, os lacticínios, as tripas e a horticultura são os produtos mais afetados pelas sanções, adiantou o governante.
 
"São produtos que para serem exportados têm de ter atestados fitossanitários passados pelas autoridades competentes de cada um dos países", destacou, acrescentando que ainda não houve um contacto oficial das autoridades russas sobre esta matéria.
 
A Federação Russa está integrada numa União Aduaneira, que conta também com a Bielorrússia e o Cazaquistão, pelo que não será possível exportar para nenhum destes países.
 
Quanto a eventuais novos mercados, nada está definido: "Vamos auxiliar as empresas em função do que é relevante, vamos aguardar os tempos mais próximos para depois tomar as decisões mais adequadas", declarou.
 
Em 2013, as exportações de produtos agrícolas europeus para a Rússia representou 11,8 mil milhões de euros, correspondentes a 9,9% do total de exportações da UE para a Rússia.
 
Em fevereiro, a ministra Assunção Cristas, afirmou que existiam já 70 empresas do setor agroalimentar a exportar para a Rússia e pedidos de autorização para mais 44.

Panasonic aposta na agricultura de alta tecnologia


Publicado às 19.32
 
A empresa japonesa Panasonic decidiu apostar na produção agrícola. A sua primeira "quinta tecnológica" está instalada em Singapura. Alfaces, espinafres e rabanetes são ali produzidos em condições de temperatura e humidade controladas, sob o brilho cor-de-rosa e roxo de luzes LED.

 
foto EDGAR SU/REUTERS
Panasonic aposta na agricultura de alta tecnologia
Dez variedades de vegetais estão a ser produzidas com recurso a tecnologia
 
A Panasonic escolheu Singapura para implementar a sua "quinta tecnológica", por ser um dos países mais povoados do mundo, que tem escassez de terras e uma grande dependência das importações, com 90% dos seus alimentos comprados ao estrangeiro.

Hideki Baba, diretor da delegação da Panasonic na Ásia-Pacífico, prevê que a produção de vegetais com alta tecnologia será um setor em grande expansão no futuro "dada a escassez das terras cultiváveis, das alterações climáticas e da necessidade crescente de alimentos de qualidade".

A "quinta" da Panasonic tem 248 metros quadrados e está instalada numa fábrica da empresa na ilha Jurong, segundo a BBC. Ali são produzidos 10 tipos de vegetais, entre os quais alfaces, mini espinafres e rabanetes.

 
foto EDGAR SU/REUTERS
Panasonic aposta na agricultura de alta tecnologia
A "quinta" tem 248 metros quadrados e está instalada numa fábrica da Panasonic na ilha Jurong
 
Sem pesticidas nem qualquer intervenção genética, mas em condições de temperatura e humidade controladas, sob o brilho cor-de-rosa e roxo de luzes LED.

A Panasonic descreveu recentemente, no Twitter, uma visão estratégica para promover a autossuficiência na produção de alimentos, através de métodos sustentáveis. O preço parece ser outro aspeto atrativo desta aposta.

A produção destina-se, para já, à cadeia de restaurantes japoneses Ootoya, que compra 300 kg de legumes por cerca de metade do preço que pagaria por produtos similares mas importados do Japão.

Em março de 2017, a gigante tecnológica planeia estar a cultivar 30 variedades de vegetais.

Agricultura: É melhor investir em explorações agricolas do que em especulação financeira, aconselha secretário de Estado



Quinta, 07 Agosto 2014 07:00
JoseDiogoAlbuquerqueO governo vai abrir as candidaturas ao Programa de Desenvolvimento Rural no próximo mês de Novembro. O novo Proder está enquadrado no pacote de fundos comunitários 2014-2020, e é um dos principais intrumentos de apoio ao investimento nas áreas rurais.

O Secretário de Estado da Agricultura espera uma grande adesão dos agricultores, até porque, considera, "é melhor investir em explorações agricolas do que em especulação financeira".

Para José Diogo Albuquerque as perturbações que se vivem na banca não deverão afetar os agricultores, e destaca o aumento do investimento no sector realizado em anos de crise.

Em Évora, o Secretário de Estado da Agricultura, anunciou ainda a extinção do RED ou Registo de Existencias e Deslocações para os produtores de ovinos e caprinos. Um processo burocrático complexo "que ninguém gosta" que será eliminado e irá facilitar o controlo das explorações.

José Diogo Albuquerque acompanhou o procedimento de controlo de explorações realizado por técnicos da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo, tendo em vista o pagamento de ajudas comunitárias. Este ano o governo volta antecipar a entrega de metade dos montantes do Regime de Pagamento Único. São 284 milhões de Euros que vão ser pagos a cerca de 145 mil agricultores no próximo mês de Outubro.

União Europeia vai tomar medidas contra a decisão russa

A Rússia decretou esta quinta-feira uma "proibição total" da importação da maioria dos produtos alimentares de países europeus e dos Estados Unidos


Esta proibição inclui carne de vaca, porco, aves, peixe, queijo, leite, legumes e frutos 
José Mota / Global Imagens
07/08/2014 | 12:44 |  Dinheiro Vivo

A União Europeia (UE) anunciou esta quinta-feira que se reserva "no direito de tomar medidas" contra a decisão russa "claramente política" de proibir as importações de produtos alimentares europeus e de outros países que impuseram sanções à Rússia.
"Depois de uma avaliação completa pela Comissão Europeia das medidas tomadas pela Federação Russa, reservamo-nos o direito de tomar medidas adequadas", afirmou um porta-voz da Comissão, Frédéric Vincent.
O porta-voz considerou a decisão russa "claramente política" e referiu que as sanções impostas pela UE à Rússia estão "diretamente relacionadas com a anexação ilegal da Crimeia e a desestabilização da Ucrânia".

"A UE continua determinada numa redução da tensão na Ucrânia", disse.
A Rússia decretou hoje uma "proibição total" da importação da maioria dos produtos alimentares de países europeus e dos Estados Unidos, em resposta às sanções que lhe foram impostas.
A proibição, com a duração de um ano, aplica-se à carne de vaca, porco e aves, ao peixe, ao queijo e ao leite, aos legumes e às frutas produzidos nos Estados Unidos, na União Europeia, na Austrália, no Canadá e na Noruega.
Em 2013, as exportações de produtos agrícolas europeus para a Rússia representou 11,8 mil milhões de euros, correspondentes a 9,9% do total de exportações da UE para a Rússia.

Portugal tem 20 mil cães perigosos ou potencialmente perigosos e portarias por publicar


Portugal tem 20 mil cães perigosos ou potencialmente perigosos e portarias por publicar

Mais de 20 mil cães perigosos ou potencialmente perigosos estão registados em Portugal, mas a lei que obrigava os proprietários a treinarem os animais com formadores certificados ainda não foi regulamentada, apesar de estar há um ano em vigor.
A legislação que entrou em vigor no dia 03 de agosto do ano passado prevê um conjunto de condições para os detentores de cães perigosos (com histórico de violência) ou potencialmente perigosos (devido às suas características físicas), entre as quais um "comprovativo de aprovação em formação".
O detentores destes animais "ficam obrigados a promover o treino (...), com vista à sua socialização e obediência, o qual não pode, em caso algum, ter em vista a sua participação em lutas ou o reforço da agressividade para pessoas, outros animais ou bens", lê-se na lei.
Este treino tem de ser administrado por "entidades formadoras", cuja certificação carece de regulamentação específica, que ainda não foi publicada.
"Até à presente data, a certificação dos treinadores e a formação dos detentores de cães perigosos e potencialmente perigosos ainda não teve uma materialização prática, em virtude da Portaria que regula estas matérias não ter sido ainda publicada", esclareceu à agência Lusa fonte do Ministério da Agricultura e do Mar, que tutela esta matéria.
A mesma fonte considera que "é expectável que uma melhor formação e consequente responsabilização dos detentores possa trazer resultados benéficos".
De acordo com o Sistema de Identificação de Caninos e Felinos (SICAFE), estão registados em Portugal 18.588 cães potencialmente perigosos e 1.520 cães perigosos.
Desde que a legislação entrou em vigor, foram instaurados 401 processos, alguns dos quais se encontram "em fase de apreciação, outros em fase de decisão e outros em fase de notificação".
A mesma fonte revelou que "existe uma grande diversidade de coimas aplicadas, atendendo à proporcionalidade da infração e às especificidades de cada processo de contraordenação, cujo mínimo não pode ser inferior a 500 euros, tendo em consideração a moldura contraordenacional prevista na lei".
A maioria das infrações registadas refere-se à falta de licença, falta de registo, falta de seguro, incumprimento do dever de cuidado, falta de condições de segurança no alojamento, falta de meios de contenção na circulação e não esterilização dos animais".
Outra das novidades que esta lei trouxe foi a punição, com "uma pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 360 dias", de quem, "por negligência, circular na via pública, em lugares públicos ou em partes comuns de prédios urbanos, com animal perigoso ou potencialmente perigoso, registando uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l".
Com igual pena será punido quem, "ainda que por negligência, circular na via pública, em lugares públicos ou em partes comuns de prédios urbanos, com animal perigoso ou potencialmente perigoso, não estando em condições de assegurar o seu dever de vigilância por se encontrar sob a influência de substâncias estupefacientes ou psicotrópicas ou de produtos com efeito análogo perturbadores da aptidão física, mental ou psicológica".

Governo antecipa para outubro pagamento das ajudas diretas aos agricultores


O secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, anunciou hoje a antecipação para outubro do pagamento de 284 milhões de euros de ajudas diretas aos agricultores, previstas para dezembro, proporcionando-lhes liquidez para viabilizar investimentos.
«Os controlos [das ajudas comunitárias] estão a decorrer bem e, pela terceira vez consecutiva, vamos fazer esta antecipação que é muito importante para os agricultores», pois, dá-lhes «liquidez praticamente três meses antes» do previsto, revelou.
O secretário de Estado, que falava aos jornalistas em Évora, onde acompanhou hoje uma sessão de controlo a uma exploração agrícola, explicou que o pagamento representa a antecipação de 50% das ajudas do Regime de Pagamento Único (RPU) e do prémio aos ovinos e caprinos e 80% do prémio às vacas aleitantes.
Diário Digital / Lusa

Cerca de 10% dos produtos agrícolas exportados pela União Europeia vão para a Rússia

As exportações de produtos agrícolas da União Europeia representam 9,9 por cento do total e equivalem a 11.865 milhões de euros

Esta proibição inclui carne de vaca, porco, aves, peixe, queijo, leite, legumes e frutos 
D.R
07/08/2014 | 12:05 |  Dinheiro Vivo
As exportações de produtos agrícolas da União Europeia (UE) para a Rússia, sobretudo frutas e verduras, queijo e carne de porco, representam 9,9 por cento do total e equivalem a 11.865 milhões de euros, segundo dados de 2013.
Do total de exportações agrícolas da UE, que o ano passado ascendeu a 119.790 milhões de euros, apenas uma décima parte tem como destino a Federação Russa, indicaram hoje fontes comunitárias.
Entre 2011 e 2013, a UE envio uma média de 9,6 por cento das suas exportações de produtos agrícolas para a Rússia, no valor de 11.213 milhões de euros face a uma média do total das exportações agrícolas de 117.274.

A Rússia proibiu a partir de hoje e por um ano a importação da maioria dos produtos alimentares, agrícolas e pecuários da União Europeia, Estados Unidos, Austrália, Canadá e Noruega, em resposta às sanções ocidentais contra Moscovo.
Esta proibição inclui carne de vaca, porco, aves, peixe, queijo, leite, legumes e frutos.
Estados Unidos e Europa decretaram sanções económicas à Rússia pelo envolvimento na guerra da Ucrânia e apoio aos rebeldes pró-russos no leste do país.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Putin ordena proibição de importações agroalimentares dos países que aplicaram sanções à Rússia


O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou hoje a «proibição ou limitação durante um ano» das importações de produtos agroalimentares provenientes dos países que aplicaram sanções económicas à Rússia, anunciou o Kremlin.

«Com o objetivo de proteger os interesses nacionais da Federação da Rússia (...) ordeno a interdição ou limitação por um ano das importações para território russo de vários tipos de produtos agrícolas, matérias-primas e produtos alimentares» provenientes dos países que «decidiram aplicar sanções económicas» contra a Rússia, declarou Putin, citado no comunicado.

No entanto, o decreto admite a possibilidade de alteração a prazo da proibição destas importações.

A decisão solicita ao governo do primeiro-ministro Dmitri Medvedev que determine quais os produtos que devem ser abrangidos pela medida. Em paralelo, exorta o executivo a tomar medidas para incrementar a oferta de produtos nacionais e impedir o aumento dos seus preços devido à redução das importações.

Na terça-feira, o líder russo pediu ao governo para «preparar medidas de resposta» às sanções contra a Rússia aprovadas por alguns países, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia (UE), pelo apoio de Moscovo aos separatistas pró-russos no leste da Ucrânia.

«Os instrumentos políticos de pressão à economia são inaceitáveis, contradizem todas as normas e regras», considerou na ocasião Putin, antes de sugerir que as sanções permitirão reforçar a independência da economia russa.

Em simultâneo, sublinhou que as medidas devem ser aprovadas «com extrema cautela, para apoiar os produtores nacionais mas sem prejudicar os consumidores».

Os Estados Unidos e a UE adotaram na semana passada novas sanções económicas contra a Rússia, acusada de fomentar o clima de tensão na Ucrânia e pelo suposto derrube pelos rebeldes armados pró-russos de um avião das linhas aéreas da Malásia com 298 pessoas a bordo.

As sanções ocidentais, dirigidas aos bancos públicos russos, e aos setores da defesa e petrolífero, forçaram o governo russo a reformular a sua estratégia económica e orçamental para 2014 e 2015.

Dinheiro Digital com Lusa

Continente Angola assina pacto para o desenvolvimento da agricultura


O Governo angolano assinou hoje, em Luanda, um instrumento de trabalho da União Africana que visa, entre outros objetivos, desenvolver a agricultura familiar, uma área que representa cerca de 80 por cento da produção agrícola nacional.
MUNDO Angola assina pacto para o desenvolvimento da agricultura Lusa
16:35 - 05 de Agosto de 2014 | Por Lusa
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O documento denomina-se Programa Detalhado para o Desenvolvimento da Agricultura em África (PDDAA) e trata-se de um instrumento da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), órgão da União Africana, e foi rubricado pelo ministro da Agricultura de Angola, Afonso Pedro Canga.

O PDDAA tem como objetivo principal a reestruturação da agricultura africana, de forma a estimular ou facilitar que os países deste continente alcancem um crescimento anual de até 6%.

Segundo o governante angolano, o passo agora dado por Angola abre os trabalhos para a elaboração, a breve prazo, do Plano Nacional de Investimento Agrícola e da Segurança Alimentar Nutricional.

Por sua vez, o representante da FAO em Angola, Mamadou Diallo, que também participou na cerimónia de hoje, felicitou o Governo angolano por fazer parte da lista dos mais de 40 países africanos que já assinaram estes pactos.

Mamadou Diallo destacou que Angola rubricou o documento numa altura em que está engajada no processo de elevação do país para o nível de rendimento médio, salientando que a execução da segunda etapa deste pacto permitirá ao Governo angolano alcançar os objectivos nacionais para a erradicação da fome e insegurança alimentar e de redução da pobreza.

Em declarações à Lusa, à margem da cerimónia, o diretor do Gabinete de Segurança Alimentar do Ministério da Agricultura de Angola, David Tunga, disse que o pacto assinado versa, entre outros eixos, o desenvolvimento da agricultura familiar, no domínio da irrigação, extensão rural e investigação.

"Quero destacar que a agricultura familiar tem um peso bastante grande, porque 60 a 80% da produção que se consome no país provém da agricultura familiar", referiu David Tunga.

O responsável apontou ainda alguns desafios no desenvolvimento da agricultura familiar, realçando situações climáticas, que têm sido colmatadas com o aumento da produção em outras regiões pouco afetadas pela seca.

"No cômputo geral e no que diz respeito à produção alimentar, a situação do país melhorou significativamente. Naturalmente que não estamos satisfeitos, porque precisámos todos os anos incrementar os níveis de produção", adiantou.

"Estamos agora a trabalhar também para alavancar a agricultura empresarial, mas não podemos perder de vista que é da agricultura familiar que obtemos o necessário para o nosso consumo, eis a razão de todos esses convénios para aumentar a intervenção dos agricultores familiares", rematou.

É na planta do tabaco que pode estar a cura para o ébola

Doença mata mais de metade dos infetados. Tratamento nunca antes testado em humanos foi usado em dois missionários


Plantação de tabaco, em Cuba
Kotoviski (CC BY 2.5)
06/08/2014 | 09:09 |  Dinheiro Vivo

O médico Kent Brantly já tinha telefonado à mulher para se despedir, depois de adoecer com ébola na Libéria, quando foi submetido a um tratamento experimental, tão recente que não fora testado em humanos. Horas depois andava pelo próprio pé.
Quase seis meses após o ébola ter aparecido na Guiné-Conacri e alastrado à Libéria, à Serra Leoa e à Nigéria, e de ter feito 887 mortos, há finalmente uma boa notícia para os que enfrentam o maior surto da doença desde 1976: um soro experimental desenvolvido nos EUA parece ter salvo a vida a dois missionários, Brantly e Nancy Writebol.
Ainda há poucas certezas, até na importância da administração do soro na recuperação dos dois doentes, mas é uma luz que se acende numa luta marcada pelas más notícias - mais de metade dos infetados morrem. O tratamento é um "soro de anticorpos monoclonais" que combate a doença, explica ao DN Jaime Nina, professor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical.
O soro, denominado ZMapp, foi desenvolvido pela Mapp Biofarmacêutica e tinha tido bons resultados em testes realizados com macacos, mas só foi usado nos missionários devido à situação desesperada em que se encontravam, e com a respetiva autorização destes, tendo sido enviado diretamente dos EUA. Em comunicado, a empresa diz que está a trabalhar para "aumentar a produção."
Leia a notícia completa na edição impressa do Diário de Notícias ou no e-paperdo DN

Alentejo eleito melhor região de enoturismo do mundo


Por Luís J. Santos
06.08.2014

Portugal volta a somar pontos numa votação decorrida no site de viagens do jornal "USA Today"
Era a única região de vinhos portuguesa seleccionada para ir a votos. E concorreu com 20 candidatos (nomeados por um júri), boa parte deles muito mais célebres mundialmente. Mas nem Champanhe, em França, La Rioja, em Espanha, Mendoza, na Argentina, Piemonte, na Itália, ou Napa Valley, na Califórnia, conseguiram atrair tantos votos quanto o Alentejo: a vitória foi confirmada esta quarta-feira e a região já pode usar o título de "melhor região de vinhos do mundo a visitar", segundo os utilizadores do portal 10best do grupo do gigante americano "USA Today".

A votação decorreu nas últimas semanas, tendo terminado a 4 de Agosto, e já se antecipava a vitória alentejana, visto que a região foi dominando, com larga vantagem, esta eleição para "Best Wine Region to Visit".

É a segunda grande vitória portuguesa nestes populares tops 10 organizados pelo site 10Best.com. Ainda este ano, Portugal conseguiu outro feito de popularidade, sendo eleito como o melhor país da Europa. Sublinhe-se que, além do destaque no site 10best, os tops são também promovidos online e em papel na secção de viagens do "USA Today".

Na apresentação da candidatura do Alentejo como destino de enoturismo a ter debaixo de olho, explicava-se o porquê da escolha desta única região portuguesa: "Quando se pensa em Portugal, a maior parte das pessoas pensa imediatamente no Douro", escrevia Kerry Woolard, colaboradora especializada em vinhos e co-responsável pela escolha das nomeações juntamente com Frank Pulice. "Mas rume a sul para o Alentejo e não ficará desapontado. Adegas boutique, hotéis de serviço completo, excelentes restaurantes e, claro, vinhos formidáveis", opinava a especialista. O Alentejo é "uma grande experiência enoturística", concluia.

O top 5 final da eleição completa-se com Okanagan Valley na Colúmbia Britânica - Canadá (2), Maipo no Chile (3), Marlborough na Nova Zelândia (4) e Croácia (5). 

SONAE recomenda medidas à união europeia para melhorar cadeia alimentar

Associações de produtores e distribuidores juntas na defesa da sustentabilidade da cadeia alimentar
 

A Sonae integra o grupo de signatários da declaração conjunta em prol da sustentabilidade da cadeia alimentar, que tem como objetivo garantir aos cidadãos europeus o abastecimento de bens alimentares de forma sustentável, tendo em conta preocupações económicas, sociais e ambientais.
 
Intitulada "Ações para uma cadeia alimentar europeia mais sustentável", a iniciativa desenvolvida no âmbito do "Stakeholder Dialogue Group on Food Sustainability" (Grupo para o Diálogo sobre a Sustentabilidade Alimentar) pretende que a União Europeia promova uma abordagem mais coesa na salvaguarda da sustentabilidade dos sistemas alimentares para as gerações futuras. Este Grupo emanou do Fórum de Alto Nível sobre a Melhoria do Funcionamento da Cadeia de Abastecimento Alimentar - um órgão consultivo da Comissão Europeia, cujo objetivo é assegurar a coerência das iniciativas desta última e colaborar na definição da política industrial europeia no setor agroalimentar.
 
A Declaração inclui 32 recomendações de políticas concretas que podem ajudar a alcançar uma cadeia alimentar mais sustentável até 2020, incluindo uma maior coerência entre os diferentes objetivos das políticas relacionadas com a alimentação e entre plataformas de intervenientes da EU. A iniciativa realça a importância de ter em conta todos os aspetos da sustentabilidade, que vão desde a agricultura e pescas, políticas ambientais, de saúde e consumidores, até às políticas de gestão de resíduos e de energia.
 
Os signatários da Declaração definiram a sustentabilidade dos sistemas alimentares como "o envolvimento contínuo das partes interessadas da cadeia alimentar para alcançar um baixo impacto ambiental, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional e para a vida saudável das gerações presentes e futuras". Estes sistemas devem ser "protetores e respeitosos da biodiversidade e dos ecossistemas, culturalmente aceitáveis, disponíveis, economicamente justos e acessíveis; nutricionalmente adequados, seguros e saudáveis; além de otimizar os recursos naturais e humanos ". Por fim, "sustentabilidade significa garantir os direitos humanos e o bem-estar, sem esgotar ou diminuir a capacidade dos ecossistemas do planeta de sustentar a vida ou à custa do bem-estar de outros".
 
A definição engloba os três pilares da sustentabilidade - social, económico e ambiental- os quais necessitam de ser alvo de atuação simultaneamente de forma a assegurar a sustentabilidade dos sistemas alimentares.
 
O "Stakeholder Dialogue Group on Food Sustainability" (Grupo para o Diálogo sobre a Sustentabilidade Alimentar) é um grupo voluntário estabelecido em setembro de 2013 e que integra as principais associações sectoriais da cadeia alimentar, desde a produção até à distribuição, bem como associações não-governamentais, sendo a Sonae a única empresa de retalho representada diretamente.
 
Em conjunto, estas organizações vão trabalhar em 2014 e no futuro com o intuito de que a União Europeia adote as recomendações constantes do documento, promovendo a sustentabilidade da cadeia alimentar europeia.

fonte: SONAE

A UE e as florestas em Portugal

ACRESCIMO


O Ministério da Agricultura, através do secretário de Estado das Florestas, anunciou a disponibilização de 540 milhões de euros para apoio ao investimento florestal no período entre 2014 e 2020. Este apoio integrará o novo Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020).

O anúncio da disponibilização de centenas de milhões de euros às florestas é recorrente.

Começou com o PEDAP (de 1986 a 1992), continuou com o PAMAF (de 1993 a 1999), repetiu-se no AGRO (de 2000 a 2006) e persistiu no PRODER (entre 2007 e 2013).

Todavia, importa ter em conta o que o Ministério não anuncia. Ou seja:

1 – A elaboração do PDR 2020 (com os 540 M€) teve em conta os resultados de estudos, técnicos e económicos, de avaliação do desempenho dos apoios públicos concedidos às florestas portuguesas ao longo dos últimos 28 anos? Onde estão disponíveis esses estudos?

2 - Qual o retorno apurado para a Sociedade, quer em termos económicos, mas também nos planos social e ambiental, proveniente dos fundos públicos investidos nas florestas nestes últimos 28 anos?

3 – Quais os impactos destes fundos públicos ao nível dos principais riscos que se têm colocado às florestas em Portugal nos últimos 28 anos, concretamente no que respeita aos incêndios florestais, mas também às pragas e às doenças?

4 - Quais os impactos dos fundos públicos ao nível das Contas Económicas da Silvicultura, publicadas pelo INE? Como explica o Ministério da Agricultura o declínio progressivo do peso do Valor Acrescentado Bruto (VAB) da silvicultura no VAB nacional, de 1,2% em 1990 para 0,5% em 2012?

5 – Apesar dos apoios concedidos às florestas e ao setor florestal, qual a explicação para a forte redução do emprego no setor florestal, de mais de 160 mil postos de trabalho, ao longo destes últimos 28 anos?

6 – Apesar dos significativos apoios públicos às florestas em Portugal, como explica o Ministério da Agricultura a desflorestação (perda de área florestal) ocorrida no País nos últimos 28 anos, de mais de 150 mil hectares e em contraciclo com a União Europeia?

Por último, sabe-se que a execução física destes apoios fica muito aquém dos milhões anunciados (de 36,7% no PRODER). Quais as expetativas para o PDR 2020? O que e porque será diferente até 2020?


Anunciar milhões de euros é fácil, difícil é explicar as consequências daí resultantes.

China aponta educação e agricultura como via para reduzir pobreza em Moçambique



O vice-ministro das Finanças da China, Wang Bao'an, defendeu hoje em Maputo a aposta na educação e agricultura como base de desenvolvimento e redução da pobreza em Moçambique.

Falando na abertura do 6.º Workshop de Cooperação Sul-Sul sobre o Desenvolvimento Rural e Redução da Pobreza, o governante reiterou o compromisso da China com Moçambique e o desejo de investir em infraestruturas, sobretudo vocacionadas para aqueles dois setores.

"Atualmente, o desenvolvimento de África depende acima de tudo da evolução na educação e depara-se com muitos desafios na segurança alimentar", afirmou Wang, na cerimónia de abertura do evento promovido pelos governos chinês e moçambicano e pelo Fundo de Desenvolvimento de Desenvolvimento da Agricultura (FIDA).

Hospital francês vai abrir bar de vinho para doentes terminais

01 Agosto, 2014 05:01 | António Falcão

A notícia vem da imprensa francesa e é, no mínimo, surpreendente. O hospital de Clermont-Ferrand, na zona central de França, vai abrir um bar de vinho para os seus doentes terminais. O bar já foi aprovado pelas autoridades e é suportado pelos pacientes. A data de abertura está prevista para Setembro. Para justificar esta iniciativa, a dra Virginie Guastella, chefe da unidade que primeiro propôs a ideia, disse à imprensa francesa que os hospitais não devem privar as pessoas que estão a chegar ao fim da vida dos "tradicionais sabores" da França. E continuou: "porque a vida é tão valiosa e real até ao fim, decidimos cultivar tudo o que é bom; a situação pode ser um paliativo durante várias semanas ou meses".´
Depois do bar aberto, os pacientes em estado terminal poderão participar em sessões de degustação de vinho com supervisão médica e, ao mesmo tempo, convidar amigos e familiares. O bar irá ter vinhos de várias proveniências, champanhe e whisky; o hospital ficará ainda receptivo a doações. Os organizadores esperam ainda que, a ter sucesso, a ideia poderá estender-se a outros hospitais de França.
A Administração de vinho a doentes não é inédita. Um dos casos conhecidos está em Inglaterra, onde um médico prescreve há uma década doses de 125 ml de vinho tinto a pacientes acamados no hospital.

Indústria alimentar prevê recuo nas vendas para a UE

05-08-2014 
 
Fonte: Público

Pela primeira vez, o INE publicou as perspectivas de exportação de bens. Empresas esperam pequena subida de 1,2%.

As empresas que produzem produtos alimentares e bebidas estão pessimistas em relação às exportações deste tipo de bens para os países da União Europeia durante o resto deste ano.

De acordo com os dados das "perspectivas de exportação de bens", publicados pela primeira vez pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os industriais deste sector esperam um recuo de 0,4% das exportações para este mercado em relação às vendas de 2013. No entanto, segundo os dados divulgados esta segunda-feira, as mesmas empresas esperam uma subida de 3,4% para os mercados extracomunitários. No global, a taxa de variação estimada por este sector é de 1%.

Angola, o maior mercado extracomunitário e grande importador de produtos agro-alimentares (como a cerveja, o vinho e diversos produtos alimentares), introduziu novas pautas aduaneiras, com custos mais altos para os exportadores. Para já, ainda não se verificam efeitos negativos nas exportações de Portugal.  Houve, aliás, uma ligeira subida em termos gerais. Nos primeiros cinco meses deste ano, Portugal exportou 1199,4 milhões de euros em bens, mais 1,6% do que em idêntico período de 2013.

Mais optimistas estão as empresas ligadas à venda de "máquinas, outros bens de capital e seus acessórios", que contam com uma variação na exportação de bens de 4,3% (6,7% para fora da UE e 2,9% intra-UE) e os produtores de "material de transporte e acessórios, já que estimam uma subida de 4,7% (9,8% extra-UE e 4% intra-UE). Os dados do INE, recolhidos em Maio e Junho, dão conta, em termos globais, de uma perspectiva de crescimento algo tímida, correspondente a 1,2% em 2014 face ao ano anterior. O crescimento fora da UE será de apenas 1%, e o intra-UE de 1,3%.

Sem a rubrica de combustíveis, o valor total passa a ser uma subida de 4,3% (a paragem da refinaria de Sines afectou as vendas da Galp para o exterior), com destaque para a venda de bens para os mercados não europeus, que deverão subir 7,3%. Dentro da Europa, a perspectiva das empresas aponta para uma subida mais modesta, de 3,3%.

O novo inquérito do INE, que regista a informação de três mil empresas exportadoras portuguesas, terá uma nova edição em Novembro, que, segundo este organismo, incidirá sobre as perspectivas de exportação das empresas para 2015.

Na sexta-feira, o INE divulga os dados efectivos do comércio com o exterior referentes a Junho.

Estudo indica que fogos massacram mais concelhos despovoados e com poucos bombeiros

05-08-2014 
 


Fonte: Lusa

Os fogos florestais atingem mais os concelhos despovoados, com poucos bombeiros ao dispor e onde há baixa despesa municipal no ambiente, conclui um estudo de investigadores da Universidade do Minho e do Instituto Politécnico de Viseu, hoje divulgado.

A conclusão está numa investigação de Paulo Reis Mourão, da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho (UMinho), e Vítor Martinho, da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu, que avaliaram os incêndios e áreas ardidas nos municípios portugueses entre 2000 e 2011.

O trabalho, intitulado "Choices of the fire: debating socioeconomic determinants of the fires observed in portuguese municipalities" e publicado na revista "Forest Policy and Economics", é um dos primeiros estudos a avaliar uma grande variedade de fatores socioeconómicos naquele âmbito.

"Confirmámos que os fogos florestais alastram mais em áreas desertificadas (que se identificam pela sua densidade populacional, atividade bancária local ou número de novas empresas), mas alastram também nas áreas onde escasseiam os operacionais de combate por quilómetro quadrado de atuação imediata, ou seja, os poucos efetivos existentes no respetivo concelho e nos concelhos vizinhos", refere Paulo Reis Mourão, da UMinho.

A investigação propõe o combate aos fogos através de uma gestão integrada entre bombeiros e o voluntarismo dos cidadãos e associações.

"A profissionalização do setor melhorou a remuneração, preparação e seleção de operacionais. Porém, minimizou as virtudes da ação voluntária realizada durante dezenas de anos, com a entrega pronta das pessoas na defesa do património e dos familiares e o seu maior conhecimento da imensidão e variedade do território", acrescenta Reis Mourão, também membro do Núcleo de Investigação em Políticas Económicas (NIPE) da UMinho.

O investigador realça que a "fraca" aposta dos municípios na prevenção ambiental é outro critério que potencia danos florestais avultados, "como a perda irreparável da vida de bombeiros e civis e os longos períodos de reflorestação, com a quebra de rendimentos de proprietários afetados e a desvalorização de ativos públicos e privados".

O estudo sugere uma melhor gestão das matas a nível infra e supramunicipal, a articulação de proprietários, associações, corporações e Proteção Civil em planos de sustentabilidade ambiental e um quadro legal mais eficaz.

"É difícil controlar o fogo como desejamos, mas devemos aprender com os erros cometidos na gestão, controle e combate a incêndios, para minimizar perdas futuras", remata Paulo Reis Mourão.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Protecção Civil garante que combater fogos com helicópteros sem seguro é um “risco controlado”

04-08-2014 
 



Seguro não é obrigatório, mas ocorreram acidentes que deixaram um aparelho inoperacional. Autoridade diz que será corrigida a comunicação da titularidade de um helicóptero ao Fisco.

Os quatro helicópteros Kamov que o Estado tem actualmente destacados no serviço de combate a incêndios não estão cobertos por qualquer seguro, mas a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) considera que esse risco é "controlado". "Nas operações de combate aos incêndios, as aeronaves têm padrões de segurança muito rigorosos e que não são ultrapassados, sendo portanto um risco controlado", garantiu a ANPC ao PÚBLICO.

Foi o Tribunal de Contas quem alertou recentemente para essa falha durante uma auditoria à Empresa de Meios Aéreos (EMA), uma firma pública que deverá ser extinta em Outubro. Aquela empresa, cujas competências vão em breve passar para a alçada da ANPC, é ainda a responsável pelas aeronaves que não estão cobertas por seguro desde Janeiro de 2011. É por "razões de contenção de custos" que tal acontece, lê-se no texto da auditoria noticiada recentemente pelo jornal i. Não é obrigatório que os meios aéreos do Estado tenham seguro, mas o Tribunal de Contas considera que tal "coloca em risco a integridade patrimonial da EMA".

A auditoria recorda que já ocorreram dois acidentes com aeronaves. O primeiro foi a 3 de Setembro de 2012, em Ourém. O Kamov envolvido nesse acidente nunca mais voou. Antes, em Novembro de 2007, outro helicóptero sofreu também um acidente grave que resultou na perda total do aparelho.

As missões em que actualmente estão a ser usados os Kamov "abrangem incêndios florestais, evacuações médicas, transportes de órgãos, busca e salvamento e outras missões que lhes sejam atribuídas pelo Estado", apontou a ANPC.

O seguro custaria cerca de um milhão de euros por ano, segundo a informação da EMA prestada no âmbito da auditoria. Para cortar custos, a tutela de então deu instruções para que não fosse contratada qualquer cobertura. Foi, entretanto, lançado um concurso para atribuir a manutenção da gestão dos Kamov a um privado. No último concurso em 2012, nenhum privado se mostrou interessado. Os critérios do concurso obrigam agora o privado a quem vier a ser adjudicada a gestão a contratualizar seguros.

A ANPC adiantou também ao PÚBLICO que deverá ser em breve corrigida uma irregularidade relativa à comunicação ao Fisco da titularidade de um Kamov. "Tanto quanto a ANPC tem conhecimento, e não sendo assunto da sua competência, o mesmo já estará em resolução", referiu a Protecção Civil.

Na auditoria, o Tribunal de Contas detectou que apenas constava do cadastro fiscal da EMA a titularidade de oito aeronaves, faltando o registo de um helicóptero Kamov.

"Foi detectado que apenas constava do cadastro fiscal da EMA a titularidade de oito aeronaves, não se encontrando registado o helicóptero Kamov CS-HMP, situação que ainda se mantém apesar de a EMA possuir o respectivo título de propriedade", apontou o Tribunal de Contas.


Pagamentos IFAP – Julho de 2014

04-08-2014 


Fonte: IFAP

No mês de julho de 2014, o IFAP procedeu a pagamentos (valores provisórios) num montante total de cerca de 157 milhões de euros.

Do conjunto das transferências efetuadas, destacamos os seguintes pagamentos:

PDR (2014-2020)- Manutenção da Atividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas: 75,2 milhões de euros
PRODER - Medidas Investimento: 57,9 milhões de euros
PRORURAL
Manutenção Atividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas: 2,5 milhões de euros
Pagamentos Agro-Ambientais: 2 milhões de euros
POSEI Abastecimento: 2,1 milhões de euros
Fundos Operacionais: Frutas e Produtos Hortícolas: 2 milhões de euros
Pescas: 2,9 milhões de euros

Risco muito elevado de incêndio em doze concelhos


  04-08-2014 

Fonte: Lusa

Doze concelhos dos distritos de Faro, Évora, Beja, Santarém, Setúbal e Guarda apresentam hoje risco muito elevado de incêndio, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na sua página na internet.

De acordo com o IPMA, em risco muito elevado de incêndio estão os concelhos de Monchique e Alcoutim (Faro), Odemira (Beja), Santiago do Cacém, Grândola e Alcácer do Sal (Setúbal), Vendas Novas (Évora), Sardoal, Mação, Tomar e Vila Nova da Barquinha (Santarém) e Sabugal (Guarda).

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, variando entre reduzido e máximo.

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 de cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) registou no domingo 21 incêndios, que foram combatidos por 515 bombeiros, com o apoio de 140 veículos.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, vento em geral fraco de noroeste, soprando moderado no litoral oeste, em especial durante a tarde e a sul do Cabo Mondego, e nas terras altas a partir do final da tarde.

Está também prevista neblina ou nevoeiro matinal nas regiões norte e centro.

Pequena descida da temperatura mínima, em especial no litoral das regiões norte e centro e subida da máxima.

Na Madeira prevê-se períodos de céu muito nublado, apresentando-se em geral pouco nublado nas vertentes sul, aguaceiros fracos nas vertentes norte e vento fraco a moderado de nordeste, tornando-se moderado a forte nas terras altas a partir do início da noite.

Para os Açores, a previsão aponta para períodos de céu muito nublado com boas abertas, aguaceiros fracos e vento sudoeste.

Quanto às temperaturas, em Lisboa, Vila Real, Viseu, Santa Cruz das Flores e Ponta Delgada prevê-se uma máxima de 25 graus celsius, no Porto e na Guarda 22, em Beja 32, Évora, 31, Castelo Branco 30, Bragança 28, Faro 29 e Angra do Heroísmo e Funchal 26.

domingo, 3 de agosto de 2014

Venda de 'superalimentos' aumenta em Portugal


     
02/08/2014 10:08:24 814 Visitas   

Venda de 'superalimentos' aumenta em Portugal
Os 'superalimentos', caracterizados pela concentração de nutrientes, são cada vez mais vendidos em Portugal até porque são procurados como indicação terapêutica para prevenir cancro e doenças degenerativas ou problemas como o colesterol e a obesidade.

Contactados pela agência Lusa, alguns pontos de venda deste tipo de alimentos avançaram que o aumento de vendas ronda os 30% e, em alguns casos, o valor obtido no primeiro semestre deste ano duplicou em comparação ao mesmo período do ano passado.

Miguel Monteiro, gestor de rede dos supermercados biológicos Brio, faz parte do grupo que registou aproximadamente 30% de crescimento de vendas deste tipo de produtos.

"Os mais vendidos são as sementes de chia, a maca e as bagas goji", disse, acrescentando que, ultimamente, "têm aparecido mais marcas de superalimentos em virtude de ser um mercado em expansão a nível nacional".

A marca 'Iswari', que vende apenas este tipo de produtos, quer numa rede de supermercados de comida saudável quer pela internet, apresenta a mesma lista dos 'superalimentos' mais vendidos, mas acrescenta a spirulina e o açaí.

Segundo o presidente da 'Iswari', Gonçalo Sardinha, a empresa "duplicou [este ano] as vendas em Portugal em relação ao primeiro semestre de 2013", o que justifica pelo facto de se tratar de alimentos "considerados exóticos" e por "terem propriedades extraordinárias".

Mas para muitos dos consumidores, a razão para comprarem 'superalimentos' está mais relacionada com os benefícios para a saúde.

A maioria dos 'superalimentos' são ricos em ómega 3, proteína e energia, e podem ser consumidos pela maioria das pessoas, visto serem alimentos naturais, salvo em caso de alergia a um determinado componente. 

"A elevada concentração de nutrientes em pouco volume" é o que distingue os 'superalimentos' de um alimento "apenas" saudável, explicou a nutricionista Ana Bravo.

No entanto, o consumo de uma grande quantidade de 'superalimentos' em simultâneo pode ser prejudicial pois "um alimento que tem muitas vitaminas, associado a uma alimentação rica em nutrientes, pode provocar hipervitaminose", alertou.

Por isso, defendeu a nutricionista, é preciso que seja respeitada "a ingestão das doses recomendadas nas embalagens".

Para a farmacêutica Margarida Duarte, que dirige o departamento de marketing da recém-criada marca de 'superalimentos' 'Fold', a razão do sucesso de vendas baseia-se na vontade de prevenir doenças de forma natural.

"O mix ómega [mistura de sementes de linhaça, cânhamo e chia] ajuda a baixar o colesterol devido à fibra e aos ácidos gordos essenciais", exemplificou Margarida Duarte, acrescentando que as bagas goji ajudam a prevenir as doenças degenerativas e o açaí combate as células cancerígenas.

Neste caso, as vendas são feitas online mas também em farmácias, já que o consumo de 'superalimentos' deve ser aconselhado antes da sua compra.

"Alguém que come açaí de forma regular irá ter o sistema imunitário reforçado e, por isso, na farmácia pode ter uma indicação do 'superalimento' adequado a esse caso", concluiu.

Lusa/SOL