A sétima edição do Adegga Wine Market realizou-se no passado sábado,
dia 07 de Dezembro, em Lisboa e foi um verdadeiro sucesso. Mais de 900
pessoas estiveram presentes no evento que é já referenciado como um
dos mais interessantes do sector pelo seu característico ambiente
informal e descontraído. Um ponto de encontro especial entre os
consumidores e os 40 produtores que marcaram presença no evento onde,
além da habitual prova de vinhos, não faltou animação, convívio e
muitos momentos de descontracção entre amigos, familiares e
conhecidos.
Também a Sala Premium, onde havia a possibilidade de provar vinhos de
excelência, raros e topo de gama, foi um verdadeiro sucesso. Uma
centena de pessoas comprou o ingresso de acesso especial à Sala
Premium (45€ cada) para poder ter uma experiência única e inesquecível
de provar vinhos do Porto Antigos, vinhos da região do Alentejo e do
Douro. No seu conjunto, os vinhos da Sala Premium estavam avaliados em
cerca 3 mil euros e resumiam 300 nos de história dos vinhos em
Portugal.
André Ribeirinho, mentor do Adegga.com, e membro da organização do
Adegga Wine Market, está contente com o sucesso do evento: "Esta
edição do Adegga Wine Market superou todas as nossas expectativas. As
pessoas estavam divertidas, os produtores estavam divertidos e havia
uma boa energia na sala. De facto, o Adegga Wine Market é muito mais
do que um simples evento de prova/compra de vinhos. É um excelente
pretexto para as pessoas saírem de casa e (re)encontrarem os amigos,
familiares, conhecidos, colegas e ex-colegas…soltar uma boa
gargalhada, fazer uma boa conversa!".
Copos inteligentes com sistema inovador de check-in
O sistema de copos inteligentes, desenvolvido em parceria com a
MobilityNow, permite aos consumidores recolher de forma fácil
informação sobre cada um dos produtores visitados durante o evento,
deixando de lado os blocos de notas e as canetas.
Na mesa de cada produtor existe um dispositivo que faz a leitura de um
pequeno chip colocado na base do copo de prova onde, à passagem pela
mesa, o visitante assinala a sua visita e regista o seu interesse por
determinado produtor. O chip colocado em cada copo permite identificar
individualmente cada visitante, que após o evento recebe via email uma
listagem personalizada dos produtores que visitou, juntamente com as
características dos vinhos que provou e os locais onde os pode
adquirir.
Um sistema inovador que permite aos consumidores receber apenas
informação relevante, personalizada e ajustada aos seus interesses. Na
sétima edição do Adegga Wine Market, foram registados mais de 2.500
check-ins no total dos 40 produtores.
Consciente do relevo da fatia exportadora do vinho na economia
nacional e ainda do potencial que os vinhos portugueses têm a nível
internacional, a organização levou o evento, pela primeira vez, para
fora de Portugal. Em Novembro deste ano realizou-se a primeira edição
em Bruxelas.
A organização do Adegga Wine Market está já a pensar e a preparar o
próximo ano. Estão previstas algumas novidades: o evento chegará a
mais cidades europeias, além de Bruxelas e está prevista também uma
edição do Adegga Wine Market no Porto.
O Adegga Wine Market é promovido pelo Adegga.com, um site de
recomendações de vinhos onde cada pessoa se pode inscrever e deixar a
sua opinião sobre determinado vinho. É uma plataforma que permite dar
a descobrir novos vinhos a consumidores oriundos de diferentes países.
Fonte: Chefs Agency
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/13.htm
sábado, 14 de dezembro de 2013
Jerónimo Martins estuda projeto agrícola para fornecer os seus supermercados
por Ana Rita Costa12 de Dezembro - 2013
O Grupo Jerónimo Martins está a estudar a criação de um projeto
agroalimentar que garanta o fornecimento dos seus supermercados em
Portugal. De acordo com o jornal SOL, estes planos foram apresentados
na passada semana numa reunião de investidores do grupo que até 2016
pretende "desenvolver um projeto no setor agroalimentar" para apoiar o
seu negócio principal, o retalho alimentar.
Para a Polónia, a Jerónimo Martins está a preparar uma abordagem
diferenciada para zonas rurais e para zonas urbanas. Nas áreas rurais
o franchising, que já é aplicado em 30 unidades polacas, será o modelo
a explorar. "Além das 800 novas lojas standard que a Biedronka abrirá
entre 2014 e 2016, a companhia desenvolverá também contratos de
agência com terceiras partes para operarem lojas Biedronka nas
pequenas vilas da Polónia, com uma média de 2 000 habitantes", referiu
fonte da JM ao SOL.
Nas zonas urbanas, o desenvolvimento da cadeia de supermercados polaca
passará por ter pontos de venda de menores dimensões.
No próximo triénio, a Jerónimo Martins pretende inaugurar mais 30
espaços Pingo Doce, ao ritmo de dez por ano, fortalecer o
posicionamento do preço suportado no corte de custos e conseguir um
crescimento das vendas totais do grupo entre 12% e 15%.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7792&bl=1
O Grupo Jerónimo Martins está a estudar a criação de um projeto
agroalimentar que garanta o fornecimento dos seus supermercados em
Portugal. De acordo com o jornal SOL, estes planos foram apresentados
na passada semana numa reunião de investidores do grupo que até 2016
pretende "desenvolver um projeto no setor agroalimentar" para apoiar o
seu negócio principal, o retalho alimentar.
Para a Polónia, a Jerónimo Martins está a preparar uma abordagem
diferenciada para zonas rurais e para zonas urbanas. Nas áreas rurais
o franchising, que já é aplicado em 30 unidades polacas, será o modelo
a explorar. "Além das 800 novas lojas standard que a Biedronka abrirá
entre 2014 e 2016, a companhia desenvolverá também contratos de
agência com terceiras partes para operarem lojas Biedronka nas
pequenas vilas da Polónia, com uma média de 2 000 habitantes", referiu
fonte da JM ao SOL.
Nas zonas urbanas, o desenvolvimento da cadeia de supermercados polaca
passará por ter pontos de venda de menores dimensões.
No próximo triénio, a Jerónimo Martins pretende inaugurar mais 30
espaços Pingo Doce, ao ritmo de dez por ano, fortalecer o
posicionamento do preço suportado no corte de custos e conseguir um
crescimento das vendas totais do grupo entre 12% e 15%.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7792&bl=1
PE defende medidas para regiões como os Açores face ao final das quotas leiteiras
12-12-2013
O Parlamento Europeu (PE) aprovou um relatório que defende a adopção
de medidas face ao impacto da «queda súbita do preço do leite» em
regiões como os Açores devido ao desmantelamento do sistema de quotas
em 2015.
O relatório é da comissão de Agricultura e de Desenvolvimento Rural do
Parlamento Europeu (PE) e tem como relactor o eurodeputado Herbert
Dorfmann.
«O PE exorta a Comissão Europeia (CE), em cooperação com os
produtores, as associações de produtores e os organismos de
comercialização, a desenvolver imediatamente programas destinados a
amortizar o impacto da queda súbita do preço do leite, ocorrido nos
últimos anos, como resultado do aumento das quotas de produção, tendo
em vista o seu fim», especifica relatório de Herbert Dorfmann.
O documento defende que a CE «acompanhe de perto o desenvolvimento da
produção de leite nessas zonas» e «avalie as necessidades específicas
das explorações leiteiras em causa», solicitando que seja apresentado
ao PE e ao Conselho Europeu, até 01 de Janeiro de 2017, um relatório
sobre esta matéria.
O parlamento de Estrasburgo insta a CE a «redefinir um programa de
desenvolvimento rural e leiteiro para as zonas de montanha, para as
regiões desfavorecidas produtoras de leite e para os Estados-membros
onde a maior parte da produção leiteira é assegurada por explorações
agrícolas de dimensão muito reduzida».
O PE quer que os programas POSEI, específicos para as ultraperiferias,
sejam utilizados em regiões como os Açores para o «aumento dos apoios
no domínio dos pagamentos directos e medidas de mercado, bem como os
programas de desenvolvimento rural para o reforço dos apoios no âmbito
do segundo pilar da Política Agrícola Comum (PAC)».
No relatório agora aprovado defende-se, no âmbito do novo Quadro
Comunitário de Apoio, com uma «forte participação» do programa de
desenvolvimento regional, do Fundo Social Europeu e do Fundo de
Coesão, a «promoção de conceitos de desenvolvimento regional e de
programas de preservação estrutural que se concentrem na conservação
da agricultura e no reforço da cadeia a montante e a jusante».
O documento salvaguarda a necessidade de os Estados-membros e as
regiões elaborarem, caso seja necessário, no âmbito do desenvolvimento
rural, um programa específico para a produção de leite nestas regiões.
«Solicita-se, por isso, que sejam concedidos aos Estados-membros e às
regiões o enquadramento legal, o nível de financiamento e a margem de
manobra necessária para assegurar o pagamento de subsídios
compensatórios suficientes», frisa o relatório.
De acordo com o documento, os «elevados custos de investimento na
produção leiteira em zonas de montanha e nas regiões ultraperiféricas,
decorrentes das características particulares do terreno, do
afastamento destas regiões, da elevada fragmentação de parcelas e da
descontinuidade geográfica das ilhas», devem ser «compensados de forma
adequada no âmbito do segundo pilar da PAC».
A produção leiteira dos Açores representa 30 por cento do total
nacional, constituindo a região uma das maiores produtoras no espaço
comunitário.
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48206.aspx
O Parlamento Europeu (PE) aprovou um relatório que defende a adopção
de medidas face ao impacto da «queda súbita do preço do leite» em
regiões como os Açores devido ao desmantelamento do sistema de quotas
em 2015.
O relatório é da comissão de Agricultura e de Desenvolvimento Rural do
Parlamento Europeu (PE) e tem como relactor o eurodeputado Herbert
Dorfmann.
«O PE exorta a Comissão Europeia (CE), em cooperação com os
produtores, as associações de produtores e os organismos de
comercialização, a desenvolver imediatamente programas destinados a
amortizar o impacto da queda súbita do preço do leite, ocorrido nos
últimos anos, como resultado do aumento das quotas de produção, tendo
em vista o seu fim», especifica relatório de Herbert Dorfmann.
O documento defende que a CE «acompanhe de perto o desenvolvimento da
produção de leite nessas zonas» e «avalie as necessidades específicas
das explorações leiteiras em causa», solicitando que seja apresentado
ao PE e ao Conselho Europeu, até 01 de Janeiro de 2017, um relatório
sobre esta matéria.
O parlamento de Estrasburgo insta a CE a «redefinir um programa de
desenvolvimento rural e leiteiro para as zonas de montanha, para as
regiões desfavorecidas produtoras de leite e para os Estados-membros
onde a maior parte da produção leiteira é assegurada por explorações
agrícolas de dimensão muito reduzida».
O PE quer que os programas POSEI, específicos para as ultraperiferias,
sejam utilizados em regiões como os Açores para o «aumento dos apoios
no domínio dos pagamentos directos e medidas de mercado, bem como os
programas de desenvolvimento rural para o reforço dos apoios no âmbito
do segundo pilar da Política Agrícola Comum (PAC)».
No relatório agora aprovado defende-se, no âmbito do novo Quadro
Comunitário de Apoio, com uma «forte participação» do programa de
desenvolvimento regional, do Fundo Social Europeu e do Fundo de
Coesão, a «promoção de conceitos de desenvolvimento regional e de
programas de preservação estrutural que se concentrem na conservação
da agricultura e no reforço da cadeia a montante e a jusante».
O documento salvaguarda a necessidade de os Estados-membros e as
regiões elaborarem, caso seja necessário, no âmbito do desenvolvimento
rural, um programa específico para a produção de leite nestas regiões.
«Solicita-se, por isso, que sejam concedidos aos Estados-membros e às
regiões o enquadramento legal, o nível de financiamento e a margem de
manobra necessária para assegurar o pagamento de subsídios
compensatórios suficientes», frisa o relatório.
De acordo com o documento, os «elevados custos de investimento na
produção leiteira em zonas de montanha e nas regiões ultraperiféricas,
decorrentes das características particulares do terreno, do
afastamento destas regiões, da elevada fragmentação de parcelas e da
descontinuidade geográfica das ilhas», devem ser «compensados de forma
adequada no âmbito do segundo pilar da PAC».
A produção leiteira dos Açores representa 30 por cento do total
nacional, constituindo a região uma das maiores produtoras no espaço
comunitário.
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48206.aspx
Comissão publica relatório sobre conferência do Sector do Leite na UE
Foi hoje publicado pela Comissão Europeia um relatório sobre o
resultado da recente conferência "O Sector do Leite na UE: o
desenvolvimento para além de 2015"
Realizado no dia 24 de Setembro de 2013, o evento reuniu os actores da
cadeia de abastecimento de produtos lácteos, bem como os
representantes das instituições da UE, os Estados-Membros e
especialistas da investigação e de organismos económicos, a fim de
discutir os novos desafios que o sector enfrentará no próximos anos,
em especial após o fim do regime de quotas em 2015.
Considerou as tendências mais prováveis que serão enfrentadas pelo
sector leiteiro da União Europeia e se os instrumentos adicionais são
necessários e viáveis.
O relatório da conferência será agora transmitido ao Conselho e ao
Parlamento Europeu para debate. Essas discussões serão tidas em conta
na preparação de um relatório da Comissão sobre a situação do mercado
do leite e do funcionamento do "Pacote do Leite", a ser publicado em
Junho de 2014.
Fonte: Europa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/12f.htm
resultado da recente conferência "O Sector do Leite na UE: o
desenvolvimento para além de 2015"
Realizado no dia 24 de Setembro de 2013, o evento reuniu os actores da
cadeia de abastecimento de produtos lácteos, bem como os
representantes das instituições da UE, os Estados-Membros e
especialistas da investigação e de organismos económicos, a fim de
discutir os novos desafios que o sector enfrentará no próximos anos,
em especial após o fim do regime de quotas em 2015.
Considerou as tendências mais prováveis que serão enfrentadas pelo
sector leiteiro da União Europeia e se os instrumentos adicionais são
necessários e viáveis.
O relatório da conferência será agora transmitido ao Conselho e ao
Parlamento Europeu para debate. Essas discussões serão tidas em conta
na preparação de um relatório da Comissão sobre a situação do mercado
do leite e do funcionamento do "Pacote do Leite", a ser publicado em
Junho de 2014.
Fonte: Europa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/12f.htm
UE: Comissão recupera dos EM 335 milhões de EUR de despesas da PAC
No âmbito do chamado procedimento de apuramento das contas, a Comissão
Europeia reclama um total de 335 milhões de EUR de fundos da política
agrícola da União Europeia indevidamente gastos pelos Estados-Membros.
Todavia, uma vez que alguns destes montantes foram já recuperados
junto dos Estados-Membros, o impacto financeiro da decisão hoje
adoptada ascenderá a cerca de 304 milhões de EUR. Este montante
reintegra o orçamento da União em consequência do incumprimento de
regras da UE ou da aplicação de procedimentos inadequados de controlo
das despesas agrícolas. No quadro da política agrícola comum (PAC), os
Estados-Membros são responsáveis pelos pagamentos e pela verificação
das despesas, devendo a Comissão assegurar a correcta utilização dos
fundos pelos Estados-Membros.
Principais correcções financeiras
Ao abrigo desta última decisão, serão recuperados fundos de 15
Estados-Membros: Áustria, Bélgica, República Checa, Alemanha, Espanha,
Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Luxemburgo, Letónia,
Países Baixos, Roménia e Suécia. As correcções mais significativas
são:
141,8 milhões de EUR (impacto financeiro1 : 141,5 milhões de EUR)
cobrados a França por deficiências relacionadas com condicionalidade
78,8 milhões de EUR (impacto financeiro1 : 66,6 milhões de EUR)
cobrados à Grécia por deficiências na atribuição de direitos
24,3 milhões de EUR (impacto financeiro1 : 24,1 milhões de EUR)
reclamados aos Países Baixos por fragilidades no funcionamento do SIP,
no funcionamento de controlos in loco e cálculo de pagamentos e
sanções
22,2 milhões de EUR (impacto financeiro1 : 21,0 milhões de EUR)
cobrados à Grécia por deficiências relacionadas com condicionalidade
17,7 milhões de EUR (impacto financeiro1 : 10,9 milhões de EUR)
cobrados a França por deficiências relacionadas com o reconhecimento
das organizações de produtores de frutas e produtos hortícolas.
Na sequência do acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça (T-2/11)
contra uma anterior decisão da Comissão,Portugal será reembolsado em
0,5 milhões de EUR.
Contexto
Os Estados-Membros são responsáveis pela gestão da maior parte dos
pagamentos da PAC, principalmente através dos seus organismos
pagadores. Têm também a seu cargo controlar, por exemplo, os pedidos
de pagamentos directos apresentados pelos agricultores. A Comissão
realiza mais de 100 auditorias por ano, verificando se são suficientes
os controlos dos Estados-Membros e as respostas por eles dadas a
deficiências, e tem poderes para recuperar fundos em atraso se as
auditorias demonstrarem que a gestão e o controlo dos Estados-Membros
são insuficientes para garantir uma utilização adequada dos fundos da
União Europeia.
Para informações circunstanciadas sobre o funcionamento do sistema de
apuramento das contas anuais, consultar MEMO/12/109 e a ficha
«Managing the agriculture budget wisely», disponível na Internet em:
http://ec.europa.eu/agriculture/fin/clearance/factsheet_en.pdf.
1 : O impacto financeiro é menor, devido aos montantes já recuperados
junto desse Estado-Membro ou por ele pagos.
Fonte: Europa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/12e.htm
Europeia reclama um total de 335 milhões de EUR de fundos da política
agrícola da União Europeia indevidamente gastos pelos Estados-Membros.
Todavia, uma vez que alguns destes montantes foram já recuperados
junto dos Estados-Membros, o impacto financeiro da decisão hoje
adoptada ascenderá a cerca de 304 milhões de EUR. Este montante
reintegra o orçamento da União em consequência do incumprimento de
regras da UE ou da aplicação de procedimentos inadequados de controlo
das despesas agrícolas. No quadro da política agrícola comum (PAC), os
Estados-Membros são responsáveis pelos pagamentos e pela verificação
das despesas, devendo a Comissão assegurar a correcta utilização dos
fundos pelos Estados-Membros.
Principais correcções financeiras
Ao abrigo desta última decisão, serão recuperados fundos de 15
Estados-Membros: Áustria, Bélgica, República Checa, Alemanha, Espanha,
Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Luxemburgo, Letónia,
Países Baixos, Roménia e Suécia. As correcções mais significativas
são:
141,8 milhões de EUR (impacto financeiro1 : 141,5 milhões de EUR)
cobrados a França por deficiências relacionadas com condicionalidade
78,8 milhões de EUR (impacto financeiro1 : 66,6 milhões de EUR)
cobrados à Grécia por deficiências na atribuição de direitos
24,3 milhões de EUR (impacto financeiro1 : 24,1 milhões de EUR)
reclamados aos Países Baixos por fragilidades no funcionamento do SIP,
no funcionamento de controlos in loco e cálculo de pagamentos e
sanções
22,2 milhões de EUR (impacto financeiro1 : 21,0 milhões de EUR)
cobrados à Grécia por deficiências relacionadas com condicionalidade
17,7 milhões de EUR (impacto financeiro1 : 10,9 milhões de EUR)
cobrados a França por deficiências relacionadas com o reconhecimento
das organizações de produtores de frutas e produtos hortícolas.
Na sequência do acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça (T-2/11)
contra uma anterior decisão da Comissão,Portugal será reembolsado em
0,5 milhões de EUR.
Contexto
Os Estados-Membros são responsáveis pela gestão da maior parte dos
pagamentos da PAC, principalmente através dos seus organismos
pagadores. Têm também a seu cargo controlar, por exemplo, os pedidos
de pagamentos directos apresentados pelos agricultores. A Comissão
realiza mais de 100 auditorias por ano, verificando se são suficientes
os controlos dos Estados-Membros e as respostas por eles dadas a
deficiências, e tem poderes para recuperar fundos em atraso se as
auditorias demonstrarem que a gestão e o controlo dos Estados-Membros
são insuficientes para garantir uma utilização adequada dos fundos da
União Europeia.
Para informações circunstanciadas sobre o funcionamento do sistema de
apuramento das contas anuais, consultar MEMO/12/109 e a ficha
«Managing the agriculture budget wisely», disponível na Internet em:
http://ec.europa.eu/agriculture/fin/clearance/factsheet_en.pdf.
1 : O impacto financeiro é menor, devido aos montantes já recuperados
junto desse Estado-Membro ou por ele pagos.
Fonte: Europa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/12e.htm
Horizonte 2020 lançado com 15 mil milhões de euros para os primeiros dois anos
Bruxelas, 11 de Dezembro de 2013
A Comissão Europeia lançou hoje o primeiro conjunto de convites à
apresentação de projectos no âmbito do Horizonte 2020, o
programa-quadro de investigação e inovação da União Europeia, cujo
orçamento se eleva a 80 mil milhões de euros. Contando com mais de 15
mil milhões de euros para os dois primeiros anos, o financiamento
destina-se a contribuir para estimular uma economia europeia baseada
no conhecimento e abordar questões que vão fazer a diferença na vida
das pessoas. Este montante destina-se a doze áreas que serão objecto
de medidas específicas em 2014-2015, incluindo temas como os cuidados
de saúde personalizados, a segurança digital e as cidades inteligentes
(ver MEMO/13/1122).
Máire Geoghegan-Quinn, Comissária europeia responsável pela
Investigação, Inovação e Ciência, declarou a este respeito: «Está na
hora de agir. O Horizonte 2020 é vital para o futuro da investigação e
da inovação na Europa e vai contribuir para o crescimento, a criação
de emprego e uma melhor qualidade de vida. Concebemos o Horizonte 2020
para produzir resultados e reduzimos a burocracia para facilitar a
participação. Convido os investigadores, as universidades e as
empresas, incluindo as PME, a participarem!»
Pela primeira vez, a Comissão indicou as prioridades de financiamento
para este período de dois anos, proporcionando aos investigadores e às
empresas uma maior certeza sobre a orientação da política de
investigação da UE. A maioria dos convites previstos ao abrigo do
orçamento de 2014 já está aberta à apresentação de candidaturas a
partir de hoje, devendo seguir-se outros ao longo do ano. Só no
orçamento de 2014, estão previstos cerca de 7,8 mil milhões de euros
para estes convites, estando o financiamento centrado nos três grandes
pilares do Horizonte 2020:
Excelência científica: cerca de 3 mil milhões de euros, incluindo 1,7
mil milhões de euros para subvenções doConselho Europeu de
Investigação destinadas a cientistas de topo e 800 milhões de euros
para a atribuição de bolsas Marie Skłodowska-Curie a jovens
investigadores (ver MEMO/13/1123).
Liderança industrial: 1,8 mil milhões de euros para apoiar a liderança
industrial da Europa em domínios como as TIC, as nanotecnologias, as
tecnologias de fabrico avançadas, a robótica, as biotecnologias e o
espaço.
Desafios societais: 2,8 mil milhões de euros para projectos inovadores
destinados a abordar os sete desafios societais do Horizonte 2020, a
saber: saúde; bioeconomia agrícola e marítima; energia; transportes;
acção climática, ambiente, eficiência na utilização dos recursos e
matérias-primas; sociedades reflexivas e segurança.
Contexto
O Horizonte 2020 é o maior programa-quadro de sempre de investigação e
inovação da UE, com um orçamento de sete anos no valor de quase 80 mil
milhões de euros. A maioria do financiamento da investigação da UE é
concedido com base em convites à apresentação de propostas
concorrenciais, mas o orçamento inclui igualmente o financiamento do
Centro Comum de Investigação, o serviço científico interno da Comissão
Europeia, bem como do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia e da
investigação realizada no quadro do Tratado Euratom. Serão igualmente
publicados convites à apresentação de propostas separados no âmbito de
parcerias específicas com a indústria e com os Estados-Membros (ver
IP/13/668). Em 2014, o orçamento de investigação da UE, incluindo
estes elementos e as despesas administrativas, ascende a cerca de 9,3
mil milhões de euros, aumentando para cerca de 9,9 mil milhões de
euros em 2015. O orçamento para 2015 dependerá da decisão sobre o
orçamento anual de 2015.
As oportunidades de financiamento ao abrigo do Horizonte 2020 são
estabelecidas nos programas de trabalho publicados no portal digital
da UE para o financiamento da investigação, que foi redesenhado para
assegurar procedimentos mais céleres e sem necessidade de papel. Os
participantes também vão beneficiar de uma arquitectura simplificada
do programa e do financiamento, com um conjunto único de regras e
menos encargos de controlo financeiro e auditoria.
Os convites à apresentação de propostas de 2014-2015 incluem, neste
período de dois anos, 500 milhões de euros destinados às pequenas e
médias empresas inovadoras, através de um novo instrumento a favor das
PME. Prevê-se que questões relativas ao género venham a ser
contempladas em muitos dos projectos, estando previsto financiamento
para continuar a estimular o debate sobre o papel da ciência na
sociedade. Existem igualmente novas regras para tornar o «livre
acesso» num requisito do Horizonte 2020, para que as publicações dos
resultados dos projectos estejam gratuitamente acessíveis a todos.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/12d.htm
A Comissão Europeia lançou hoje o primeiro conjunto de convites à
apresentação de projectos no âmbito do Horizonte 2020, o
programa-quadro de investigação e inovação da União Europeia, cujo
orçamento se eleva a 80 mil milhões de euros. Contando com mais de 15
mil milhões de euros para os dois primeiros anos, o financiamento
destina-se a contribuir para estimular uma economia europeia baseada
no conhecimento e abordar questões que vão fazer a diferença na vida
das pessoas. Este montante destina-se a doze áreas que serão objecto
de medidas específicas em 2014-2015, incluindo temas como os cuidados
de saúde personalizados, a segurança digital e as cidades inteligentes
(ver MEMO/13/1122).
Máire Geoghegan-Quinn, Comissária europeia responsável pela
Investigação, Inovação e Ciência, declarou a este respeito: «Está na
hora de agir. O Horizonte 2020 é vital para o futuro da investigação e
da inovação na Europa e vai contribuir para o crescimento, a criação
de emprego e uma melhor qualidade de vida. Concebemos o Horizonte 2020
para produzir resultados e reduzimos a burocracia para facilitar a
participação. Convido os investigadores, as universidades e as
empresas, incluindo as PME, a participarem!»
Pela primeira vez, a Comissão indicou as prioridades de financiamento
para este período de dois anos, proporcionando aos investigadores e às
empresas uma maior certeza sobre a orientação da política de
investigação da UE. A maioria dos convites previstos ao abrigo do
orçamento de 2014 já está aberta à apresentação de candidaturas a
partir de hoje, devendo seguir-se outros ao longo do ano. Só no
orçamento de 2014, estão previstos cerca de 7,8 mil milhões de euros
para estes convites, estando o financiamento centrado nos três grandes
pilares do Horizonte 2020:
Excelência científica: cerca de 3 mil milhões de euros, incluindo 1,7
mil milhões de euros para subvenções doConselho Europeu de
Investigação destinadas a cientistas de topo e 800 milhões de euros
para a atribuição de bolsas Marie Skłodowska-Curie a jovens
investigadores (ver MEMO/13/1123).
Liderança industrial: 1,8 mil milhões de euros para apoiar a liderança
industrial da Europa em domínios como as TIC, as nanotecnologias, as
tecnologias de fabrico avançadas, a robótica, as biotecnologias e o
espaço.
Desafios societais: 2,8 mil milhões de euros para projectos inovadores
destinados a abordar os sete desafios societais do Horizonte 2020, a
saber: saúde; bioeconomia agrícola e marítima; energia; transportes;
acção climática, ambiente, eficiência na utilização dos recursos e
matérias-primas; sociedades reflexivas e segurança.
Contexto
O Horizonte 2020 é o maior programa-quadro de sempre de investigação e
inovação da UE, com um orçamento de sete anos no valor de quase 80 mil
milhões de euros. A maioria do financiamento da investigação da UE é
concedido com base em convites à apresentação de propostas
concorrenciais, mas o orçamento inclui igualmente o financiamento do
Centro Comum de Investigação, o serviço científico interno da Comissão
Europeia, bem como do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia e da
investigação realizada no quadro do Tratado Euratom. Serão igualmente
publicados convites à apresentação de propostas separados no âmbito de
parcerias específicas com a indústria e com os Estados-Membros (ver
IP/13/668). Em 2014, o orçamento de investigação da UE, incluindo
estes elementos e as despesas administrativas, ascende a cerca de 9,3
mil milhões de euros, aumentando para cerca de 9,9 mil milhões de
euros em 2015. O orçamento para 2015 dependerá da decisão sobre o
orçamento anual de 2015.
As oportunidades de financiamento ao abrigo do Horizonte 2020 são
estabelecidas nos programas de trabalho publicados no portal digital
da UE para o financiamento da investigação, que foi redesenhado para
assegurar procedimentos mais céleres e sem necessidade de papel. Os
participantes também vão beneficiar de uma arquitectura simplificada
do programa e do financiamento, com um conjunto único de regras e
menos encargos de controlo financeiro e auditoria.
Os convites à apresentação de propostas de 2014-2015 incluem, neste
período de dois anos, 500 milhões de euros destinados às pequenas e
médias empresas inovadoras, através de um novo instrumento a favor das
PME. Prevê-se que questões relativas ao género venham a ser
contempladas em muitos dos projectos, estando previsto financiamento
para continuar a estimular o debate sobre o papel da ciência na
sociedade. Existem igualmente novas regras para tornar o «livre
acesso» num requisito do Horizonte 2020, para que as publicações dos
resultados dos projectos estejam gratuitamente acessíveis a todos.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/12d.htm
UE: Conselho de Agricultura e Pescas de Dezembro 2013
A reunião de Dezembro do conselho "Agricultura e Pescas" tem lugar a
16 e 17 (a partir das 10 horas)em Bruxelas, sendo esta a última
reunião deste semestre sob a presidência do Sr. Vigilijus JUKNA,
Ministro da Agricultura da Lituânia, Estado-membro que cede a
liderança do Conselho à Grécia.
Esta sessão do Conselho tem a seguinte agenda:
PESCA
- Possibilidades de pesca 2014 - Águas da União e águas exteriores à UE
Acordo político
- Possibilidades de pesca 2014 - Mar negro
Acordo político
AGRICULTURA
- Regulamento sobre as acções de promoção a favor dos produtos agrícolas
Apresentação pela Comissão
Diversos
- FEAMP (Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas)
- Tectos nacionais de emissão de determinados poluentes atmosféricos
- Conferência sobre o sector do leite
- Consulta pública sobre agricultura biológica
- Pacote sobre a saúde animal, sanidade vegetal e controles
- A rotulagem nutricional "híbrida"
- Acesso ao mercado russo para os produtos vegetais
Fonte: Conselho UE
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/14.htm
16 e 17 (a partir das 10 horas)em Bruxelas, sendo esta a última
reunião deste semestre sob a presidência do Sr. Vigilijus JUKNA,
Ministro da Agricultura da Lituânia, Estado-membro que cede a
liderança do Conselho à Grécia.
Esta sessão do Conselho tem a seguinte agenda:
PESCA
- Possibilidades de pesca 2014 - Águas da União e águas exteriores à UE
Acordo político
- Possibilidades de pesca 2014 - Mar negro
Acordo político
AGRICULTURA
- Regulamento sobre as acções de promoção a favor dos produtos agrícolas
Apresentação pela Comissão
Diversos
- FEAMP (Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas)
- Tectos nacionais de emissão de determinados poluentes atmosféricos
- Conferência sobre o sector do leite
- Consulta pública sobre agricultura biológica
- Pacote sobre a saúde animal, sanidade vegetal e controles
- A rotulagem nutricional "híbrida"
- Acesso ao mercado russo para os produtos vegetais
Fonte: Conselho UE
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/14.htm
INE: Rendimento da Actividade Agrícola deverá aumentar 4,5% em 2013
De acordo com a primeira estimativa das Contas Económicas da
Agricultura para 2013, o Rendimento da actividade agrícola em
Portugal, por unidade de trabalho, deverá aumentar 4,5%, em termos
reais, relativamente a 2012. A evolução nominal do VAB (+9,6%) foi
determinante na evolução deste indicador, atenuando o impacto do
decréscimo previsto dos Outros subsídios à produção (-11,4%). O Volume
de mão-de-obra agrícola deverá observar um decréscimo de 0,5%.
O Instituto Nacional de Estatística divulga a primeira estimativa das
Contas Económicas da Agricultura (CEA) para o ano de 2013. Em
conformidade com o regulamento das CEA1, até 31 de Janeiro de 2014
será efectuada uma segunda estimativa, a disponibilizar também no
Portal do INE, na área de divulgação das Contas Nacionais (secção das
Contas Satélite).
1. Principais resultados para 2013
Perspectiva-se, para 2013, um aumento de 4,5% do Rendimento da
actividade agrícola em Portugal, por unidade de trabalho, em termos
reais, relativamente a 2012 (o denominado "Indicador A" no Regulamento
das CEA). Para a evolução observada foi determinante o crescimento
nominal do Valor acrescentado bruto (VAB) a preços de base (+9,6%),
que mais que compensou o decréscimo estimado para os Outros subsídios
à produção (-11,4%). Verificou-se uma ligeira redução do Volume de
mão-de-obra agrícola (VMOA) (-0,5%).
Produção do ramo agrícola observou um crescimento nominal (+3,1%),
prevendo-se, para 2013, um ligeiro decréscimo em volume (-0,1%) e um
aumento dos preços base (+3,2%). Estas evoluções reflectem variações
distintas das componentes da produção, com a Produção vegetal a
apresentar aumentos em volume (+3,7%) e de preço (+3,9%), e a Produção
animal a registar um decréscimo de volume (-4,4%) e um aumento dos
preços de base (+2,5%).
Os acréscimos positivos em volume na Produção vegetal ficaram a
dever-se essencialmente ao bom desempenho nos cereais (+9,9%), plantas
forrageiras (+10,0%) e frutos (+8,5%). O aumento dos preços ocorreu
principalmente nos vegetais e produtos hortícolas (+5,5%), batata
(+80,0%) e frutos (+5,9%).
A Produção animal deverá registar uma diminuição em volume,
reflectindo essencialmente o efeito desfasado da seca de 2012 (que
prejudicou os nascimentos no ano subsequente) e a adaptação às novas
normas de bem-estar animal da UE sobre os suínos. Estimam-se
decréscimos em volume na produção de bovinos (-11,0%), suínos (-5,7%)
e ovinos e caprinos (-5,5%). Em sentido oposto, estima-se que os
preços aumentem devido principalmente à evolução observada nos suínos
(+9,1%), nas aves de capoeira (+5,7%) e no leite (+6,5%), que mais que
compensarão a diminuição dos preços dos bovinos (-3,0%) e dos ovos
(-32,9%). Apesar do aumento dos preços, a intensidade da redução em
volume deverá conduzir a uma diminuição da produção animal em termos
nominais (-2,0%).
No Consumo intermédio deverá verificar-se um ligeiro decréscimo
nominal (-0,2%), com uma variação negativa do volume (-2,6%), em
resultado maioritariamente da redução registada nas sementes e plantas
(-10,0%), alimentos para animais (-4,7%) e produtos fitossanitários
(-4,1%). Para a evolução positiva dos preços (+2,4%) contribuíram
fundamentalmente os acréscimos nos alimentos para animais (+5,9%) e
nos produtos fitossanitários (+7,2%).
O VAB deverá observar uma variação positiva em 2013, não apenas em
termos nominais (+9,6%), como também reais (+4,8%). Recorde-se que em
2012, se verificou uma redução real (-2,4%).
2. Produção do ramo agrícola
Comparativamente ao ano agrícola anterior, marcado pelo Inverno mais
seco dos últimos oitenta anos, o ano agrícola de 2012/2013
caracterizou-se por um inverno normal, em termos de temperatura e
precipitação, embora marcado pela ocorrência de temporais com
precipitação e ventos muito fortes, causadores de grandes danos à
actividade agrícola. A primavera foi fria e chuvosa e o verão muito
quente e seco.
Em termos globais, a Produção do ramo agrícola deverá registar um
decréscimo ligeiro (-0,1%) em volume e um acréscimo em termos nominais
(+3,1%). Estas evoluções reflectem variações distintas das componentes
da produção, com a Produção vegetal a aumentar (3,7% em volume e 7,8%
em valor) e a Produção animal a diminuir (-4,4% em volume e -2,0% em
valor).
2.1 Produção vegetal
O acréscimo nominal estimado para a Produção vegetal (+7,8%), em 2013,
é, sobretudo, resultado de aumentos em valor das plantas forrageiras
(+13,0%), vegetais e produtos hortícolas (+2,9%), batatas (+78,6%) e
frutos (+15,0%). Nestas culturas verificou-se uma subida generalizada
dos preços de base. Os cereais, as plantas forrageiras e frutos,
graças às condições edafoclimáticas, apresentaram também acréscimos em
volume.
O excesso de precipitação e as temperaturas abaixo dos valores normais
perturbaram o desenvolvimento vegetativo dos cereais de
outono/inverno. Relativamente aos cereais de primavera/verão, o arroz
foi prejudicado pela baixa temperatura, enquanto o milho, beneficiando
da abundância de água, registou aumentos de produtividade.
Globalmente, a produção de cereais registou um acréscimo de 9,9% em
volume, embora os preços de base tenham observado um decréscimo
significativo (-25,0%), em consequência fundamentalmente da diminuição
do preço do milho (-29,0%).
O ano de 2013 proporcionou um bom desenvolvimento vegetativo das
plantas forrageiras, contrariamente ao ano anterior, em que foram
significativamente afectadas, não tendo havido dificuldade na
alimentação das diferentes espécies pecuárias. É, assim, expectável um
aumento em volume (+10,0%) e em preço (+2,7%).
A produção de vegetais e produtos hortícolas deverá registar uma
redução em volume (-2,4%), mais que compensada pela subida do preço
(+5,5%). Com efeito, as condições meteorológicas de 2013 não foram
favoráveis à produção de tomate (-16,6% em volume), o que, pela sua
importância relativa na produção nacional de hortícolas, teve reflexos
na produção total deste grupo de culturas.
A produção de batatas registou uma ligeira diminuição em volume
(-0,8%) e um aumento expressivo do preço (+80,0%). A perspectiva de
uma má campanha de batata, com dificuldades de sementeira dado o
excesso de humidade no solo, provocou um acréscimo pronunciado do
preço, em particular da batata de conservação.
Para a produção de frutos é estimado um acréscimo de 8,5% em volume e
de 5,9% em preço. Os frutos que revelaram maiores aumentos de
produtividade, e que concorreram para este aumento em volume, foram a
maçã, a pera e a azeitona. Para estas espécies, o desenvolvimento do
fruto decorreu com normalidade, tendo, no caso da maçã, sido atingida
a melhor campanha da última década.
Em relação ao vinho, e apesar da ocorrência de chuva na última semana
de setembro, é esperada uma produção superior à do ano anterior, quer
em volume (+1,1%), quer em preço (+0,2%).
Relativamente ao azeite, prevê-se um acréscimo de produção em volume
(+17,2%), dado que o aumento da quantidade de azeitona apanhada na
presente campanha foi significativo (+17,9%). O preço não deverá
registar alterações significativas.
2.2 Produção animal
Estima-se que a Produção animal observe um decréscimo nominal de 2,0%
em 2013, destacando-se os decréscimos nominais nos bovinos (-13,7%) e
nos ovos (-31,3%). Em termos globais, o volume da Produção animal
deverá diminuir (-4,4%) e os preços de base deverão crescer (+2,5%).
Em relação aos bovinos, perspectivam-se decréscimos em volume (-11,0%)
e de preço (-3,0%). Para a evolução em volume deverá concorrer a
diminuição do número de vacas leiteiras e de vitelos. Esta redução
resultou do período de carência alimentar característico de um ano de
seca (2012), que prejudicou as vacas aleitantes e penalizou os
nascimentos em 2013. A variação negativa do preço de base é
consequência da diminuição do montante pago de Subsídios aos produtos
(-25,3%).
Para 2013 é expectável um decréscimo em volume e um aumento do preço
na produção de suínos (-5,7% e +9,1%, respectivamente). A redução do
número de animais está associada a remodelações nas explorações
agrícolas impostas pela implementação das normas de bem-estar animal
da UE (em vigor desde 1 de Janeiro de 2013).
A produção de aves de capoeira deverá observar um acréscimo ligeiro
(+0,5%) em volume e mais significativo (+5,7%) em preço. Relativamente
aos ovos, as estimativas apontam para um incremento em volume (+2,5%)
e um decréscimo expressivo do preço (-32,9%). Efectivamente, em 2012
tinham-se registado preços muito elevados nos ovos, na sequência de
uma redução da produção, causada pelas medidas de adaptação às novas
regras de bem-estar animal (instalação de novas gaiolas).
A previsão da produção de leite para 2013 aponta para uma diminuição
em volume (-5,0%) e um aumento do preço de base (+6,5%). O volume de
produção foi condicionado pelas condições meteorológicas desfavoráveis
para a produção de leite (onda de calor no verão), pela redução de
apoios e perspectiva de abolição do sistema de quotas em 2015. A
escassez de leite e a subida de preço constituem aspectos
generalizados na UE.
3. Consumo intermédio
O Consumo intermédio (CI) do ramo agrícola deverá registar, em 2013,
um decréscimo nominal ligeiro face a 2012 (-0,2%), resultante de uma
diminuição do volume (-2,6%) e de um aumento dos preços (+2,4%).
Para a variação negativa do volume deverão contribuir, com maior
significado, as sementes e plantas (-10,0%), os produtos
fitossanitários (-4,1%) e os alimentos para animais (-4,7%). As
condições edafoclimáticas originaram um aumento da disponibilidade de
alimentos simples frescos (prados, pastagens e forragens), reduzindo a
necessidade de recurso a alimentos compostos, que foi limitado à
produção de leite e à engorda intensiva. Os aumentos de preço deverão
ser mais acentuados nos produtos fitossanitários (+7,2%) e nos
alimentos para animais (+5,9%).
Estima-se, para 2013, um aumento dos preços na produção superior ao
registado no CI (+3,2% e +2,4%, respectivamente), pelo que, no que se
refere à relação de preços entre a produção e os consumos correntes da
actividade, se prevêem condições mais favoráveis para o produtor
agrícola do que em anos anteriores. Com efeito, na maioria dos anos
desde 2000, o crescimento dos preços do CI tem superado o crescimento
da produção.
4. Valor Acrescentado Bruto (VAB)
Contrariamente à tendência observada desde 2000, perspectiva-se uma
variação positiva do VAB do ramo agrícola para 2013, quer em termos
nominais (+9,6%), quer em termos reais (+4,8%). Relativamente ao peso
do VAB do Ramo Agrícola na economia nacional, após uma trajectória
descendente, em 2013, à semelhança do que sucedeu em 2012, é possível
observar um acréscimo de importância relativa no VAB nacional.
5. Subsídios
Estima-se que o montante de subsídios pagos à actividade agrícola em
2013 diminua 14,0% face a 2012 (ano em que foram pagos subsídios ainda
referentes a 2011, tendo registado, por isso, um valor muito elevado).
Prevê-se uma diminuição de 24,3% nos Subsídios aos produtos, e uma
redução de 11,4% nos Outros subsídios à produção (v. notas
metodológicas).
A diminuição nos Subsídios aos produtos encontra-se associada à
progressiva integração no Regime de pagamento único (RPU)
(classificado nas CEA como Outros subsídios à produção) dos apoios
directos anteriormente concedidos aos agricultores ao abrigo de
diferentes regimes. Especificamente, para 2013, não foram já
contabilizados montantes de pagamentos por superfície aos frutos de
casca rija e de pagamento específico para o arroz, e foram
substancialmente reduzidos o pagamento transitório ao tomate para
transformação, o prémio ao abate de bovinos adultos e o prémio ao
abate de vitelos, como consequência da integração destas ajudas no RPU
em 2012.
Apesar do alargamento do âmbito do RPU desde 2012, com a integração
das ajudas mencionadas, estima-se, para 2013, uma diminuição dos
Outros subsídios à produção, já que, como foi anteriormente referido,
o nível de 2012 tinha sido particularmente elevado.
6. Indicador de Rendimento
Perspectiva-se, para 2013, um acréscimo do Rendimento dos factores na
agricultura (+5,5% em termos nominais e +4,0% em termos reais2),
reflectindo fundamentalmente o aumento nominal do VAB (+9,6%), dado
que é estimada uma variação negativa para os Outros subsídios à
produção (-11,4%). A evolução positiva do Rendimento real dos
factores, associada a uma ligeira redução do Volume de mão-de-obra
agrícola (-0,5%), deverá conduzir a um acréscimo de 4,5% do Índice do
rendimento real dos factores na agricultura por unidade de trabalho
ano (indicador A). Contudo, tomando como referência o ano 2000, é
possível constatar que, apesar da recuperação observada em 2012 e
2013, o indicador ainda se encontra abaixo dos valores observados no
início da série.
7. Comparação internacional
Quando comparado o peso do VAB agrícola no VAB nacional entre os
triénios 2000-2002 e 2010-2012 nos diferentes Estados Membros3,
observa-se um comportamento relativamente homogéneo, com uma redução
generalizada desse indicador na UE27. No triénio 2010-2012, Portugal
apresenta um rácio superior ao da média da União Europeia, mas
inferior ao de outros países mediterrânicos, como Espanha, Grécia ou
Itália.
Confrontando a evolução do Rendimento da actividade agrícola por UTA
(indicador A) entre os triénios de 2000-2002 e 2010-2012 para os
diversos países da UE274, constata-se que o Rendimento da actividade
agrícola em Portugal evoluiu de forma menos favorável do que a média
dos Estados Membros, mas mais vantajosa do que outros países com
agricultura de cariz mediterrânico, como Espanha e Itália.
1 - Reg. (CE) N.º 138/2004 de 5 de Dezembro de 2003, actualizado pelo
Reg. (CE) N.º 212/2008, de 7 de Março de 2008.
2 - Foi utilizada a variação do deflactor do PIB das Contas Nacionais
Trimestrais referentes ao primeiro semestre de 2013, que corresponde a
1,4%.
3 - Informação das CEA extraída da Base de Dados do Eurostat a 9 de
Dezembro de 2013, com data da última actualização de 28 de Outubro de
2013.
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/agriculture/data/database
Informação do VAB nacional dos Estados Membros extraída da Base de
Dados do Eurostat a 9 de Dezembro de 2013
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/national_accounts/data/database
e informação para Portugal em concordância com a publicação das Contas
Nacionais Trimestrais publicadas a 9 de Dezembro de 2013.
4 - A Croácia não foi considerada, por não dispor de informação
relativa às CEA anteriores a 2005.
Fonte: INE
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/13c.htm
Agricultura para 2013, o Rendimento da actividade agrícola em
Portugal, por unidade de trabalho, deverá aumentar 4,5%, em termos
reais, relativamente a 2012. A evolução nominal do VAB (+9,6%) foi
determinante na evolução deste indicador, atenuando o impacto do
decréscimo previsto dos Outros subsídios à produção (-11,4%). O Volume
de mão-de-obra agrícola deverá observar um decréscimo de 0,5%.
O Instituto Nacional de Estatística divulga a primeira estimativa das
Contas Económicas da Agricultura (CEA) para o ano de 2013. Em
conformidade com o regulamento das CEA1, até 31 de Janeiro de 2014
será efectuada uma segunda estimativa, a disponibilizar também no
Portal do INE, na área de divulgação das Contas Nacionais (secção das
Contas Satélite).
1. Principais resultados para 2013
Perspectiva-se, para 2013, um aumento de 4,5% do Rendimento da
actividade agrícola em Portugal, por unidade de trabalho, em termos
reais, relativamente a 2012 (o denominado "Indicador A" no Regulamento
das CEA). Para a evolução observada foi determinante o crescimento
nominal do Valor acrescentado bruto (VAB) a preços de base (+9,6%),
que mais que compensou o decréscimo estimado para os Outros subsídios
à produção (-11,4%). Verificou-se uma ligeira redução do Volume de
mão-de-obra agrícola (VMOA) (-0,5%).
Produção do ramo agrícola observou um crescimento nominal (+3,1%),
prevendo-se, para 2013, um ligeiro decréscimo em volume (-0,1%) e um
aumento dos preços base (+3,2%). Estas evoluções reflectem variações
distintas das componentes da produção, com a Produção vegetal a
apresentar aumentos em volume (+3,7%) e de preço (+3,9%), e a Produção
animal a registar um decréscimo de volume (-4,4%) e um aumento dos
preços de base (+2,5%).
Os acréscimos positivos em volume na Produção vegetal ficaram a
dever-se essencialmente ao bom desempenho nos cereais (+9,9%), plantas
forrageiras (+10,0%) e frutos (+8,5%). O aumento dos preços ocorreu
principalmente nos vegetais e produtos hortícolas (+5,5%), batata
(+80,0%) e frutos (+5,9%).
A Produção animal deverá registar uma diminuição em volume,
reflectindo essencialmente o efeito desfasado da seca de 2012 (que
prejudicou os nascimentos no ano subsequente) e a adaptação às novas
normas de bem-estar animal da UE sobre os suínos. Estimam-se
decréscimos em volume na produção de bovinos (-11,0%), suínos (-5,7%)
e ovinos e caprinos (-5,5%). Em sentido oposto, estima-se que os
preços aumentem devido principalmente à evolução observada nos suínos
(+9,1%), nas aves de capoeira (+5,7%) e no leite (+6,5%), que mais que
compensarão a diminuição dos preços dos bovinos (-3,0%) e dos ovos
(-32,9%). Apesar do aumento dos preços, a intensidade da redução em
volume deverá conduzir a uma diminuição da produção animal em termos
nominais (-2,0%).
No Consumo intermédio deverá verificar-se um ligeiro decréscimo
nominal (-0,2%), com uma variação negativa do volume (-2,6%), em
resultado maioritariamente da redução registada nas sementes e plantas
(-10,0%), alimentos para animais (-4,7%) e produtos fitossanitários
(-4,1%). Para a evolução positiva dos preços (+2,4%) contribuíram
fundamentalmente os acréscimos nos alimentos para animais (+5,9%) e
nos produtos fitossanitários (+7,2%).
O VAB deverá observar uma variação positiva em 2013, não apenas em
termos nominais (+9,6%), como também reais (+4,8%). Recorde-se que em
2012, se verificou uma redução real (-2,4%).
2. Produção do ramo agrícola
Comparativamente ao ano agrícola anterior, marcado pelo Inverno mais
seco dos últimos oitenta anos, o ano agrícola de 2012/2013
caracterizou-se por um inverno normal, em termos de temperatura e
precipitação, embora marcado pela ocorrência de temporais com
precipitação e ventos muito fortes, causadores de grandes danos à
actividade agrícola. A primavera foi fria e chuvosa e o verão muito
quente e seco.
Em termos globais, a Produção do ramo agrícola deverá registar um
decréscimo ligeiro (-0,1%) em volume e um acréscimo em termos nominais
(+3,1%). Estas evoluções reflectem variações distintas das componentes
da produção, com a Produção vegetal a aumentar (3,7% em volume e 7,8%
em valor) e a Produção animal a diminuir (-4,4% em volume e -2,0% em
valor).
2.1 Produção vegetal
O acréscimo nominal estimado para a Produção vegetal (+7,8%), em 2013,
é, sobretudo, resultado de aumentos em valor das plantas forrageiras
(+13,0%), vegetais e produtos hortícolas (+2,9%), batatas (+78,6%) e
frutos (+15,0%). Nestas culturas verificou-se uma subida generalizada
dos preços de base. Os cereais, as plantas forrageiras e frutos,
graças às condições edafoclimáticas, apresentaram também acréscimos em
volume.
O excesso de precipitação e as temperaturas abaixo dos valores normais
perturbaram o desenvolvimento vegetativo dos cereais de
outono/inverno. Relativamente aos cereais de primavera/verão, o arroz
foi prejudicado pela baixa temperatura, enquanto o milho, beneficiando
da abundância de água, registou aumentos de produtividade.
Globalmente, a produção de cereais registou um acréscimo de 9,9% em
volume, embora os preços de base tenham observado um decréscimo
significativo (-25,0%), em consequência fundamentalmente da diminuição
do preço do milho (-29,0%).
O ano de 2013 proporcionou um bom desenvolvimento vegetativo das
plantas forrageiras, contrariamente ao ano anterior, em que foram
significativamente afectadas, não tendo havido dificuldade na
alimentação das diferentes espécies pecuárias. É, assim, expectável um
aumento em volume (+10,0%) e em preço (+2,7%).
A produção de vegetais e produtos hortícolas deverá registar uma
redução em volume (-2,4%), mais que compensada pela subida do preço
(+5,5%). Com efeito, as condições meteorológicas de 2013 não foram
favoráveis à produção de tomate (-16,6% em volume), o que, pela sua
importância relativa na produção nacional de hortícolas, teve reflexos
na produção total deste grupo de culturas.
A produção de batatas registou uma ligeira diminuição em volume
(-0,8%) e um aumento expressivo do preço (+80,0%). A perspectiva de
uma má campanha de batata, com dificuldades de sementeira dado o
excesso de humidade no solo, provocou um acréscimo pronunciado do
preço, em particular da batata de conservação.
Para a produção de frutos é estimado um acréscimo de 8,5% em volume e
de 5,9% em preço. Os frutos que revelaram maiores aumentos de
produtividade, e que concorreram para este aumento em volume, foram a
maçã, a pera e a azeitona. Para estas espécies, o desenvolvimento do
fruto decorreu com normalidade, tendo, no caso da maçã, sido atingida
a melhor campanha da última década.
Em relação ao vinho, e apesar da ocorrência de chuva na última semana
de setembro, é esperada uma produção superior à do ano anterior, quer
em volume (+1,1%), quer em preço (+0,2%).
Relativamente ao azeite, prevê-se um acréscimo de produção em volume
(+17,2%), dado que o aumento da quantidade de azeitona apanhada na
presente campanha foi significativo (+17,9%). O preço não deverá
registar alterações significativas.
2.2 Produção animal
Estima-se que a Produção animal observe um decréscimo nominal de 2,0%
em 2013, destacando-se os decréscimos nominais nos bovinos (-13,7%) e
nos ovos (-31,3%). Em termos globais, o volume da Produção animal
deverá diminuir (-4,4%) e os preços de base deverão crescer (+2,5%).
Em relação aos bovinos, perspectivam-se decréscimos em volume (-11,0%)
e de preço (-3,0%). Para a evolução em volume deverá concorrer a
diminuição do número de vacas leiteiras e de vitelos. Esta redução
resultou do período de carência alimentar característico de um ano de
seca (2012), que prejudicou as vacas aleitantes e penalizou os
nascimentos em 2013. A variação negativa do preço de base é
consequência da diminuição do montante pago de Subsídios aos produtos
(-25,3%).
Para 2013 é expectável um decréscimo em volume e um aumento do preço
na produção de suínos (-5,7% e +9,1%, respectivamente). A redução do
número de animais está associada a remodelações nas explorações
agrícolas impostas pela implementação das normas de bem-estar animal
da UE (em vigor desde 1 de Janeiro de 2013).
A produção de aves de capoeira deverá observar um acréscimo ligeiro
(+0,5%) em volume e mais significativo (+5,7%) em preço. Relativamente
aos ovos, as estimativas apontam para um incremento em volume (+2,5%)
e um decréscimo expressivo do preço (-32,9%). Efectivamente, em 2012
tinham-se registado preços muito elevados nos ovos, na sequência de
uma redução da produção, causada pelas medidas de adaptação às novas
regras de bem-estar animal (instalação de novas gaiolas).
A previsão da produção de leite para 2013 aponta para uma diminuição
em volume (-5,0%) e um aumento do preço de base (+6,5%). O volume de
produção foi condicionado pelas condições meteorológicas desfavoráveis
para a produção de leite (onda de calor no verão), pela redução de
apoios e perspectiva de abolição do sistema de quotas em 2015. A
escassez de leite e a subida de preço constituem aspectos
generalizados na UE.
3. Consumo intermédio
O Consumo intermédio (CI) do ramo agrícola deverá registar, em 2013,
um decréscimo nominal ligeiro face a 2012 (-0,2%), resultante de uma
diminuição do volume (-2,6%) e de um aumento dos preços (+2,4%).
Para a variação negativa do volume deverão contribuir, com maior
significado, as sementes e plantas (-10,0%), os produtos
fitossanitários (-4,1%) e os alimentos para animais (-4,7%). As
condições edafoclimáticas originaram um aumento da disponibilidade de
alimentos simples frescos (prados, pastagens e forragens), reduzindo a
necessidade de recurso a alimentos compostos, que foi limitado à
produção de leite e à engorda intensiva. Os aumentos de preço deverão
ser mais acentuados nos produtos fitossanitários (+7,2%) e nos
alimentos para animais (+5,9%).
Estima-se, para 2013, um aumento dos preços na produção superior ao
registado no CI (+3,2% e +2,4%, respectivamente), pelo que, no que se
refere à relação de preços entre a produção e os consumos correntes da
actividade, se prevêem condições mais favoráveis para o produtor
agrícola do que em anos anteriores. Com efeito, na maioria dos anos
desde 2000, o crescimento dos preços do CI tem superado o crescimento
da produção.
4. Valor Acrescentado Bruto (VAB)
Contrariamente à tendência observada desde 2000, perspectiva-se uma
variação positiva do VAB do ramo agrícola para 2013, quer em termos
nominais (+9,6%), quer em termos reais (+4,8%). Relativamente ao peso
do VAB do Ramo Agrícola na economia nacional, após uma trajectória
descendente, em 2013, à semelhança do que sucedeu em 2012, é possível
observar um acréscimo de importância relativa no VAB nacional.
5. Subsídios
Estima-se que o montante de subsídios pagos à actividade agrícola em
2013 diminua 14,0% face a 2012 (ano em que foram pagos subsídios ainda
referentes a 2011, tendo registado, por isso, um valor muito elevado).
Prevê-se uma diminuição de 24,3% nos Subsídios aos produtos, e uma
redução de 11,4% nos Outros subsídios à produção (v. notas
metodológicas).
A diminuição nos Subsídios aos produtos encontra-se associada à
progressiva integração no Regime de pagamento único (RPU)
(classificado nas CEA como Outros subsídios à produção) dos apoios
directos anteriormente concedidos aos agricultores ao abrigo de
diferentes regimes. Especificamente, para 2013, não foram já
contabilizados montantes de pagamentos por superfície aos frutos de
casca rija e de pagamento específico para o arroz, e foram
substancialmente reduzidos o pagamento transitório ao tomate para
transformação, o prémio ao abate de bovinos adultos e o prémio ao
abate de vitelos, como consequência da integração destas ajudas no RPU
em 2012.
Apesar do alargamento do âmbito do RPU desde 2012, com a integração
das ajudas mencionadas, estima-se, para 2013, uma diminuição dos
Outros subsídios à produção, já que, como foi anteriormente referido,
o nível de 2012 tinha sido particularmente elevado.
6. Indicador de Rendimento
Perspectiva-se, para 2013, um acréscimo do Rendimento dos factores na
agricultura (+5,5% em termos nominais e +4,0% em termos reais2),
reflectindo fundamentalmente o aumento nominal do VAB (+9,6%), dado
que é estimada uma variação negativa para os Outros subsídios à
produção (-11,4%). A evolução positiva do Rendimento real dos
factores, associada a uma ligeira redução do Volume de mão-de-obra
agrícola (-0,5%), deverá conduzir a um acréscimo de 4,5% do Índice do
rendimento real dos factores na agricultura por unidade de trabalho
ano (indicador A). Contudo, tomando como referência o ano 2000, é
possível constatar que, apesar da recuperação observada em 2012 e
2013, o indicador ainda se encontra abaixo dos valores observados no
início da série.
7. Comparação internacional
Quando comparado o peso do VAB agrícola no VAB nacional entre os
triénios 2000-2002 e 2010-2012 nos diferentes Estados Membros3,
observa-se um comportamento relativamente homogéneo, com uma redução
generalizada desse indicador na UE27. No triénio 2010-2012, Portugal
apresenta um rácio superior ao da média da União Europeia, mas
inferior ao de outros países mediterrânicos, como Espanha, Grécia ou
Itália.
Confrontando a evolução do Rendimento da actividade agrícola por UTA
(indicador A) entre os triénios de 2000-2002 e 2010-2012 para os
diversos países da UE274, constata-se que o Rendimento da actividade
agrícola em Portugal evoluiu de forma menos favorável do que a média
dos Estados Membros, mas mais vantajosa do que outros países com
agricultura de cariz mediterrânico, como Espanha e Itália.
1 - Reg. (CE) N.º 138/2004 de 5 de Dezembro de 2003, actualizado pelo
Reg. (CE) N.º 212/2008, de 7 de Março de 2008.
2 - Foi utilizada a variação do deflactor do PIB das Contas Nacionais
Trimestrais referentes ao primeiro semestre de 2013, que corresponde a
1,4%.
3 - Informação das CEA extraída da Base de Dados do Eurostat a 9 de
Dezembro de 2013, com data da última actualização de 28 de Outubro de
2013.
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/agriculture/data/database
Informação do VAB nacional dos Estados Membros extraída da Base de
Dados do Eurostat a 9 de Dezembro de 2013
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/national_accounts/data/database
e informação para Portugal em concordância com a publicação das Contas
Nacionais Trimestrais publicadas a 9 de Dezembro de 2013.
4 - A Croácia não foi considerada, por não dispor de informação
relativa às CEA anteriores a 2005.
Fonte: INE
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/13c.htm
Bolsa de terras vai funcionar de forma desmaterializada
"O contrato de arrendamento rural, regulado na lei civil, constitui a
forma típica de exploração e utilização destes prédios", lê-se no
comunicado do Conselho de Ministros
A forma de ceder as terras do Estado através da bolsa de terras foi
hoje aprovada pelo Conselho de Ministros, que definiu que o processo
vai ser feito de forma "desmaterializada" e através de concurso, com
ou sem negociação.
O Conselho de Ministros aprovou também uma resolução que estabelece o
procedimento de identificação e disponibilização de prédios do domínio
privado do Estado e dos institutos públicos na bolsa de terras.
Segundo o comunicado do Conselho de ministros, os prédios do Estado e
dos institutos públicos disponibilizados na bolsa de terras podem ser
cedidos onerosamente a terceiros, para utilização agrícola, florestal
ou silvipastoril, mediante arrendamento ou venda.
"O contrato de arrendamento rural, regulado na lei civil, constitui a
forma típica de exploração e utilização destes prédios", lê-se no
comunicado do Conselho de Ministros.
O procedimento da cedência de terras do Estado vai ser feito de "forma
desmaterializada", através do Sistema de Informação da Bolsa de
Terras, e "com garantia da confidencialidade" dos dados pessoais,
acrescenta o Governo no documento.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/bolsa-terras-vai-funcionar-forma-desmaterializada
forma típica de exploração e utilização destes prédios", lê-se no
comunicado do Conselho de Ministros
A forma de ceder as terras do Estado através da bolsa de terras foi
hoje aprovada pelo Conselho de Ministros, que definiu que o processo
vai ser feito de forma "desmaterializada" e através de concurso, com
ou sem negociação.
O Conselho de Ministros aprovou também uma resolução que estabelece o
procedimento de identificação e disponibilização de prédios do domínio
privado do Estado e dos institutos públicos na bolsa de terras.
Segundo o comunicado do Conselho de ministros, os prédios do Estado e
dos institutos públicos disponibilizados na bolsa de terras podem ser
cedidos onerosamente a terceiros, para utilização agrícola, florestal
ou silvipastoril, mediante arrendamento ou venda.
"O contrato de arrendamento rural, regulado na lei civil, constitui a
forma típica de exploração e utilização destes prédios", lê-se no
comunicado do Conselho de Ministros.
O procedimento da cedência de terras do Estado vai ser feito de "forma
desmaterializada", através do Sistema de Informação da Bolsa de
Terras, e "com garantia da confidencialidade" dos dados pessoais,
acrescenta o Governo no documento.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/bolsa-terras-vai-funcionar-forma-desmaterializada
Deputados portugueses no Parlamento Europeu votam contra o restabelecimento das quotas leiteiras
Deputados do PCP no PE
No âmbito da discussão do relatório Dorfmann, sobre a manutenção da
produção de leite nas zonas montanhosas, nas zonas desfavorecidas e
nas regiões ultraperiféricas após a expiração do regime de quotas
leiteiras, os deputados do PCP no Parlamento Europeu apresentaram uma
proposta de resolução alternativa, cujo conteúdo se revestia de grande
importância para o futuro da produção leiteira nacional.
Esta proposta, ao contrário do relatório original (que aceita o fim
das quotas leiteiras), defendia a necessidade de manutenção do regime
de quotas de produção leiteira para além de 2015, preconizando um
ajustamento das mesmas "às necessidades de cada Estado-Membro e ao seu
nível relativo de capacidade de produção instalada".
Mantendo intactos os conteúdos positivos do relatório Dorfmann, a
proposta dos deputados do PCP não se limitava, ao contrário do
relatório original, a apontar e propor uns quantos arranjos para
minimizar o impacto negativo reconhecido do fim das quotas leiteiras –
potencialmente desastroso para a produção leiteira de países como
Portugal.
A proposta, que se aprovada se substituiria de imediato ao relatório
Dorfmann, acabou por ser rejeitada pela maioria do Parlamento Europeu,
onde se incluíram os votos dos deputados portugueses do PSD, CDS, PS
(com excepção de um deputado) e do deputado independente Rui Tavares.
Estes partidos demonstram assim, com o seu voto, que a sua postura no
Parlamento Europeu contraria frontalmente o discurso que fazem em
Portugal, junto dos produtores de leite, dizendo defender a
importância das quotas leiteiras.
A situação que o sector do leite atravessa é indissociável da sua
liberalização e do aumento das quotas de produção, tendo em vista o
seu fim a partir de 2015. Não se pode defender a liberalização da
produção leiteira e ao mesmo tempo os interesses dos produtores
afectados por essa mesma política.
Estrasburgo, 11 de Dezembro de 2013
Gabinete de Imprensa
dos Deputados do PCP no PE
Contacto: + 04 75 980 226
No âmbito da discussão do relatório Dorfmann, sobre a manutenção da
produção de leite nas zonas montanhosas, nas zonas desfavorecidas e
nas regiões ultraperiféricas após a expiração do regime de quotas
leiteiras, os deputados do PCP no Parlamento Europeu apresentaram uma
proposta de resolução alternativa, cujo conteúdo se revestia de grande
importância para o futuro da produção leiteira nacional.
Esta proposta, ao contrário do relatório original (que aceita o fim
das quotas leiteiras), defendia a necessidade de manutenção do regime
de quotas de produção leiteira para além de 2015, preconizando um
ajustamento das mesmas "às necessidades de cada Estado-Membro e ao seu
nível relativo de capacidade de produção instalada".
Mantendo intactos os conteúdos positivos do relatório Dorfmann, a
proposta dos deputados do PCP não se limitava, ao contrário do
relatório original, a apontar e propor uns quantos arranjos para
minimizar o impacto negativo reconhecido do fim das quotas leiteiras –
potencialmente desastroso para a produção leiteira de países como
Portugal.
A proposta, que se aprovada se substituiria de imediato ao relatório
Dorfmann, acabou por ser rejeitada pela maioria do Parlamento Europeu,
onde se incluíram os votos dos deputados portugueses do PSD, CDS, PS
(com excepção de um deputado) e do deputado independente Rui Tavares.
Estes partidos demonstram assim, com o seu voto, que a sua postura no
Parlamento Europeu contraria frontalmente o discurso que fazem em
Portugal, junto dos produtores de leite, dizendo defender a
importância das quotas leiteiras.
A situação que o sector do leite atravessa é indissociável da sua
liberalização e do aumento das quotas de produção, tendo em vista o
seu fim a partir de 2015. Não se pode defender a liberalização da
produção leiteira e ao mesmo tempo os interesses dos produtores
afectados por essa mesma política.
Estrasburgo, 11 de Dezembro de 2013
Gabinete de Imprensa
dos Deputados do PCP no PE
Contacto: + 04 75 980 226
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Produtores dos EUA armazenam milho à espera de preços melhores
por Ana Rita Costa11 de Dezembro - 2013
Alguns produtores de milho dos Estados Unidos da América estão a
armazenar a sua produção com o objetivo de recuperar as cotações que
nos últimos três anos têm descido. Esta estratégia está a moderar as
quedas de preços.
As cotações de milho recuaram cerca de 39% este ano, tornando este
cereal um dos bens com pior desempenho em 2013. Esta estratégia de
armazenamento já fez com que os preços nos EUA crescessem 4% em
relação aos mínimos registados nos últimos 38 meses.
De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA, os produtores de
milho aumentaram na última década em cerca de 10% a capacidade das
suas instalações de armazenagem. No entanto, as empresas de cotação
estão agora a alertar para o facto de que o armazenamento de milho por
demasiado tempo pode representar riscos para os agricultores, como a
destruição ou a redução de parte do cultivo, diminuindo novamente os
preços.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7790&bl=1
Alguns produtores de milho dos Estados Unidos da América estão a
armazenar a sua produção com o objetivo de recuperar as cotações que
nos últimos três anos têm descido. Esta estratégia está a moderar as
quedas de preços.
As cotações de milho recuaram cerca de 39% este ano, tornando este
cereal um dos bens com pior desempenho em 2013. Esta estratégia de
armazenamento já fez com que os preços nos EUA crescessem 4% em
relação aos mínimos registados nos últimos 38 meses.
De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA, os produtores de
milho aumentaram na última década em cerca de 10% a capacidade das
suas instalações de armazenagem. No entanto, as empresas de cotação
estão agora a alertar para o facto de que o armazenamento de milho por
demasiado tempo pode representar riscos para os agricultores, como a
destruição ou a redução de parte do cultivo, diminuindo novamente os
preços.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7790&bl=1
Alterações climáticas mudaram sabor e textura das maçãs nos últimos 40 anos
por Ana Rita Costa10 de Dezembro - 2013
Um estudo da Organização Nacional de Agricultura e de Investigação
Alimentar do Japão sugere que o sabor e a textura das maçãs mudou nos
últimos 40 anos devido às alterações climáticas.
"Verificámos que estas mudanças são resultado de uma floração mais
temperada e de temperaturas altas durante o período de maturação, que
se devem ao aquecimento global", refere Toshihiko Sugiura, um dos
investigadores responsáveis pelo estudo.
Para determinar se o sabor e a textura das maçãs se terá mesmo
alterado, os investigadores fizeram ensaios de cultivo de várias
variedades de maçã japonesas desde 1970. Nos últimos 40 anos, a fruta
de facto mudou, possuindo agora menos firmeza, menos concentração de
acidez e apresentando um núcleo mais aquoso independentemente do
estado de maturação.
"Estes resultados sugerem que as qualidades das maçãs estão a
experimentar mudanças que vão ser mais percetíveis a longo prazo",
sublinham os investigadores.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7784&bl=1
Um estudo da Organização Nacional de Agricultura e de Investigação
Alimentar do Japão sugere que o sabor e a textura das maçãs mudou nos
últimos 40 anos devido às alterações climáticas.
"Verificámos que estas mudanças são resultado de uma floração mais
temperada e de temperaturas altas durante o período de maturação, que
se devem ao aquecimento global", refere Toshihiko Sugiura, um dos
investigadores responsáveis pelo estudo.
Para determinar se o sabor e a textura das maçãs se terá mesmo
alterado, os investigadores fizeram ensaios de cultivo de várias
variedades de maçã japonesas desde 1970. Nos últimos 40 anos, a fruta
de facto mudou, possuindo agora menos firmeza, menos concentração de
acidez e apresentando um núcleo mais aquoso independentemente do
estado de maturação.
"Estes resultados sugerem que as qualidades das maçãs estão a
experimentar mudanças que vão ser mais percetíveis a longo prazo",
sublinham os investigadores.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7784&bl=1
Carne de porco, ovino, caprino e aves passarão a ter rótulo de origem obrigatório
por Ana Rita Costa10 de Dezembro - 2013
A Comissão Europeia aprovou uma proposta para que a carne de porco,
ovino, caprino e aves fresca e congelada passe a ter um rótulo de
origem obrigatório. De acordo com o Agrodigital, apenas Suécia e
Polónia votaram contra esta proposta.
A normativa, que entrará em vigor a 1 de janeiro de 2015, estabelece
que os animais nascidos, criados e abatidos no mesmo Estado-membro
possam ser rotulados, de forma voluntária pelos seus produtores, com o
termo "Origem: Estado-Membro". Noutros casos, em que os locais de
criação e abate sejam diferentes, o rótulo deve indicar os dois
locais.
No caso dos suínos, para determinar o país de origem do animal devem
ser consideradas a idade e o peso do animal na data do abate. Os
animais abatidos com mais de seis meses, devem indicar como origem o
país onde estiveram nos últimos quatro meses. Os porcos com menos de
seis meses de idade e mais de 80 quilos devem indicar como país de
origem o local onde o animal foi criado desde os 30 quilos até ao
abate. Por fim, os porcos com menos de 6 meses de idade e menos de 80
quilos devem indicar no seu rótulo de origem os países onde foi criado
desde o nascimento.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7781&bl=1
A Comissão Europeia aprovou uma proposta para que a carne de porco,
ovino, caprino e aves fresca e congelada passe a ter um rótulo de
origem obrigatório. De acordo com o Agrodigital, apenas Suécia e
Polónia votaram contra esta proposta.
A normativa, que entrará em vigor a 1 de janeiro de 2015, estabelece
que os animais nascidos, criados e abatidos no mesmo Estado-membro
possam ser rotulados, de forma voluntária pelos seus produtores, com o
termo "Origem: Estado-Membro". Noutros casos, em que os locais de
criação e abate sejam diferentes, o rótulo deve indicar os dois
locais.
No caso dos suínos, para determinar o país de origem do animal devem
ser consideradas a idade e o peso do animal na data do abate. Os
animais abatidos com mais de seis meses, devem indicar como origem o
país onde estiveram nos últimos quatro meses. Os porcos com menos de
seis meses de idade e mais de 80 quilos devem indicar como país de
origem o local onde o animal foi criado desde os 30 quilos até ao
abate. Por fim, os porcos com menos de 6 meses de idade e menos de 80
quilos devem indicar no seu rótulo de origem os países onde foi criado
desde o nascimento.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7781&bl=1
Comissão Europeia quer selo para vendas de proximidade
por Ana Rita Costa10 de Dezembro - 2013
A Comissão Europeia publicou recentemente um relatório para o
Parlamento Europeu e para o Conselho de Ministros Europeu em que
explora a necessidade e a possibilidade de adotar um selo para
produtos de agricultura local vendidos diretamente ao consumidor.
De acordo com o relatório, existe atualmente uma grande procura por
produtos de pequenos produtores em cadeias de distribuição e é
necessário identificar esses produtos. No entanto, e segundo o
relatório, essa procura tem grandes contrastes entre Estados-Membros,
assim como a venda direta ao consumidor, que não é uma tendência em
todos os países.
O objetivo deste novo selo, se for de facto criado, é oferecer aos
consumidores a credibilidade necessária para comprar produtos de
pequenos produtores e reduzir as práticas enganosas.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7782&bl=1
A Comissão Europeia publicou recentemente um relatório para o
Parlamento Europeu e para o Conselho de Ministros Europeu em que
explora a necessidade e a possibilidade de adotar um selo para
produtos de agricultura local vendidos diretamente ao consumidor.
De acordo com o relatório, existe atualmente uma grande procura por
produtos de pequenos produtores em cadeias de distribuição e é
necessário identificar esses produtos. No entanto, e segundo o
relatório, essa procura tem grandes contrastes entre Estados-Membros,
assim como a venda direta ao consumidor, que não é uma tendência em
todos os países.
O objetivo deste novo selo, se for de facto criado, é oferecer aos
consumidores a credibilidade necessária para comprar produtos de
pequenos produtores e reduzir as práticas enganosas.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7782&bl=1
Incêndios florestais: Parlamento Europeu aprova Mecanismo de Protecção Civil da UE
Foto: ©Belga/Science
O Parlamento Europeu aprovou hoje o Mecanismo de Protecção Civil da
União para 2014-2020, que visa reforçar a cooperação entre os
Estados-Membros no domínio da prevenção, preparação e resposta a
catástrofes naturais, como os incêndios florestais, terramotos ou
tufões, ou de origem humana, como os derrames de petróleo. O mecanismo
facilita também a resposta a catástrofes fora da UE. O envelope
financeiro é de 368,428 milhões de euros para os próximos sete anos.
O Mecanismo de Protecção Civil da UE prevê a criação de uma reserva de
equipas e de equipamento especializados dos Estados-Membros que
estarão disponíveis para uma acção imediata. A criação da Capacidade
Europeia de Resposta de Emergência, sob a forma de uma reserva comum
voluntária, deverá contribuir para uma resposta mais fiável.
A revisão transforma o actual sistema, caracterizado por intervenções
ad hoc, num sistema de gestão de catástrofes previamente planeado.
Coloca também mais ênfase na prevenção das catástrofes e na gestão dos
riscos.
Desde a sua criação em 2001, o Mecanismo foi atirado no âmbito de
catástrofes ocorridas em vários países, como os incêndios florestais
em Portugal e o tufão Haiyan nas Filipinas.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/10k.htm
O Parlamento Europeu aprovou hoje o Mecanismo de Protecção Civil da
União para 2014-2020, que visa reforçar a cooperação entre os
Estados-Membros no domínio da prevenção, preparação e resposta a
catástrofes naturais, como os incêndios florestais, terramotos ou
tufões, ou de origem humana, como os derrames de petróleo. O mecanismo
facilita também a resposta a catástrofes fora da UE. O envelope
financeiro é de 368,428 milhões de euros para os próximos sete anos.
O Mecanismo de Protecção Civil da UE prevê a criação de uma reserva de
equipas e de equipamento especializados dos Estados-Membros que
estarão disponíveis para uma acção imediata. A criação da Capacidade
Europeia de Resposta de Emergência, sob a forma de uma reserva comum
voluntária, deverá contribuir para uma resposta mais fiável.
A revisão transforma o actual sistema, caracterizado por intervenções
ad hoc, num sistema de gestão de catástrofes previamente planeado.
Coloca também mais ênfase na prevenção das catástrofes e na gestão dos
riscos.
Desde a sua criação em 2001, o Mecanismo foi atirado no âmbito de
catástrofes ocorridas em vários países, como os incêndios florestais
em Portugal e o tufão Haiyan nas Filipinas.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/10k.htm
297 cientistas e especialistas concordam que continua por demonstrar a segurança dos transgénicos
Postura de Anne Glover, conselheira científica principal da União
Europeia, condenada como "irresponsável".
Investigadores independentes têm de trabalhar a dobrar para responder
aos alertas pendentes
O número de cientistas e especialistas que subscreveram uma Declaração
Conjunta [1] afirmando que a segurança dos alimentos transgénicos
(OGM) continua por demonstrar aumentou para 297 desde a sua publicação
a 21 de outubro.
A Doutora Angelika Hilbeck, presidente da Rede Europeia de Cientistas
pela Responsabilidade Social e Ambiental (ENSSER) que publicou a
Declaração, disse: "Estamos surpreendidos e satisfeitos pelo forte
apoio que a Declaração recebeu. Parece que veio ao de cima uma
preocupação sentida na comunidade científica internacional é
precisamente que o nome da ciência esteja a ser abusado para dar
cobertura a uma falsa segurança da engenharia genética."
Este testemunho indiretamente questiona afirmações recentes de Anne
Glover, conselheira científica principal da União Europeia, que
defendiam a inocuidade dos OGM. [2]
A Doutora Rosa Binimelis, membro da direção da rede ENSSER, explicou:
"Aparentemente a Dra. Anne Glover prefere dar ouvidos a um só lado da
comunidade científica – o círculo de produtores de OGM e os cientistas
seus aliados – e ignora os restantes. Isso resulta numa visão
tendenciosa que depois passa para a Comissão Europeia. Para alguém com
funções de Conselheiro Científico, isso é irresponsável e pouco
ético."
Entre os novos subscritores encontra-se o Doutor Sheldon Krimsky,
professor de política e planeamento urbano e ambiental na Universidade
de Tufts e professor adjunto no Departamento de Saúde Pública e
Medicina Familiar da Faculdade de Medicina da mesma universidade, que
comenta:
"Enquanto cético dos OGM tenho uma posição mais nuanceada das suas
consequências adversas do que os seus defensores acríticos. Os efeitos
negativos não se resumem a cair para o lado morto depois de ter comido
algum alimento geneticamente adulterado, como alguns querem fazer
crer. As minhas preocupações abarcam as alterações subtis do perfil
nutricional, do teor de micotoxinas e de alergénios, as práticas
agrícolas insustentáveis, a dependência de agroquímicos sintéticos, a
falta de transparência nas avaliações de segurança alimentar e
ambiental e ainda a despromoção dos agricultores para algo que nos
traz o servos da gleba à memória, essencialmente devido à privatização
monopolista do direito de acesso à semente. "
"Para demonstrar a segurança dos transgénicos é preciso: começar por
assumir que eles possam ser perigosos, desenvolver testes sensíveis e
demonstrar que não foi possível detetar nenhum problema. Tal como
noutras tecnologias, como a aeronáutica e o nuclear, a indústria
envolvida não pode ser a fonte oficial sobre a segurança dos seus
produtos. Vou manter-me cético enquanto não for levada a cabo uma
avaliação de segurança rigorosa e credível."
Uma outra subscritora é a Doutora Margarida Silva, bióloga e
professora na Universidade Católica Portuguesa, que lembra que, "Mesmo
quando os investigadores estão todos de acordo sobre um determinado
assunto isso não significa que estejam corretos: de acordo com
Einstein, basta uma experiência para deitar abaixo uma teoria
estabelecida."
"Um dos problemas da investigação sobre os riscos dos transgénicos é
que tem sido feita pelas próprias empresas empenhadas na sua
comercialização. Infelizmente já foi demonstrado que se dá uma erosão
fatal da imparcialidade quando a ciência está à sombra do dinheiro da
indústria. Se queremos mesmo saber o que os transgénicos significam
para a saúde e o ambiente teremos de pedir aos poucos cientistas
independentes que ainda existem nesta área para se desdobrarem e
tentarem responder às questões e sinais de perigo que não param de se
acumular."
Um terceiro subscritor, o Doutor Raul Montenegro, biólogo da
Universidade de Córdoba, na Argentina, afirma:
"A avaliação corrente dos transgénicos (OGM) não leva em linha de
conta quatro dimensões essenciais. A primeira é que os transgénicos e
seu derivados contêm, não apenas resíduos dos pesticidas sintéticos
usados comercialmente, mas também as proteínas inseticidas (como a
Cry1Ab) produzidas pela planta. As sementes do milho transgénico MON
810, por exemplo, contêm 190 a 290 ng/g de Cry1Ab. A segunda dimensão
que é descurada é que cada pesticida comercial contém uma sopa de
substâncias diversas (para além do princípio ativo) que estão sujeitas
a alterações químicas, seja dentro das embalagens, quando se fazem
misturas com outros pesticidas e depois de libertadas no ambiente. A
terceira é que na agricultura com transgénicos cada ciclo de produção
já começa com uma maior concentração de fundo de pesticidas comerciais
e proteínas inseticidas previamente acumuladas em solos e pessoas
expostas. E, finalmente, a quarta e última dimensão é que os OGM
acrescentam uma biodiversidade indesejada (os transgenes) em países
que já têm cada vez menos diversidade natural devido à desflorestação,
pesticidas e ao fluxo incontrolado dos genomas manipulados."
"Países como a Argentina e o Brasil são autênticos paraísos para a
agricultura com transgénicos porque os seus governos não montaram, nem
um sistema de deteção de doenças e mortes resultantes de todas as
causas, nem um programa de monitorização da acumulação (em pessoas e
no ambiente) dos resíduos de pesticidas e proteínas inseticidas
transgénicas, nem um mecanismo de deteção precoce de variações nos
índices de biodiversidade natural. Só com estes cuidados é que seria
possível acompanhar os reais impactos dos transgénicos. Na prática
estes governos optaram por negar que o rei vai nu, a contracorrente
dos muitos relatos de comunidades afectadas e dos médicos que as têm
tratado."
[1] http://www.ensser.org/increasing-public-information/no-scientific-consensus-on-gmo-safety/
[2] http://www.euractiv.com/science-policymaking/eu-chief-scientist-unethical-use-interview-530692
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/11c.htm
Europeia, condenada como "irresponsável".
Investigadores independentes têm de trabalhar a dobrar para responder
aos alertas pendentes
O número de cientistas e especialistas que subscreveram uma Declaração
Conjunta [1] afirmando que a segurança dos alimentos transgénicos
(OGM) continua por demonstrar aumentou para 297 desde a sua publicação
a 21 de outubro.
A Doutora Angelika Hilbeck, presidente da Rede Europeia de Cientistas
pela Responsabilidade Social e Ambiental (ENSSER) que publicou a
Declaração, disse: "Estamos surpreendidos e satisfeitos pelo forte
apoio que a Declaração recebeu. Parece que veio ao de cima uma
preocupação sentida na comunidade científica internacional é
precisamente que o nome da ciência esteja a ser abusado para dar
cobertura a uma falsa segurança da engenharia genética."
Este testemunho indiretamente questiona afirmações recentes de Anne
Glover, conselheira científica principal da União Europeia, que
defendiam a inocuidade dos OGM. [2]
A Doutora Rosa Binimelis, membro da direção da rede ENSSER, explicou:
"Aparentemente a Dra. Anne Glover prefere dar ouvidos a um só lado da
comunidade científica – o círculo de produtores de OGM e os cientistas
seus aliados – e ignora os restantes. Isso resulta numa visão
tendenciosa que depois passa para a Comissão Europeia. Para alguém com
funções de Conselheiro Científico, isso é irresponsável e pouco
ético."
Entre os novos subscritores encontra-se o Doutor Sheldon Krimsky,
professor de política e planeamento urbano e ambiental na Universidade
de Tufts e professor adjunto no Departamento de Saúde Pública e
Medicina Familiar da Faculdade de Medicina da mesma universidade, que
comenta:
"Enquanto cético dos OGM tenho uma posição mais nuanceada das suas
consequências adversas do que os seus defensores acríticos. Os efeitos
negativos não se resumem a cair para o lado morto depois de ter comido
algum alimento geneticamente adulterado, como alguns querem fazer
crer. As minhas preocupações abarcam as alterações subtis do perfil
nutricional, do teor de micotoxinas e de alergénios, as práticas
agrícolas insustentáveis, a dependência de agroquímicos sintéticos, a
falta de transparência nas avaliações de segurança alimentar e
ambiental e ainda a despromoção dos agricultores para algo que nos
traz o servos da gleba à memória, essencialmente devido à privatização
monopolista do direito de acesso à semente. "
"Para demonstrar a segurança dos transgénicos é preciso: começar por
assumir que eles possam ser perigosos, desenvolver testes sensíveis e
demonstrar que não foi possível detetar nenhum problema. Tal como
noutras tecnologias, como a aeronáutica e o nuclear, a indústria
envolvida não pode ser a fonte oficial sobre a segurança dos seus
produtos. Vou manter-me cético enquanto não for levada a cabo uma
avaliação de segurança rigorosa e credível."
Uma outra subscritora é a Doutora Margarida Silva, bióloga e
professora na Universidade Católica Portuguesa, que lembra que, "Mesmo
quando os investigadores estão todos de acordo sobre um determinado
assunto isso não significa que estejam corretos: de acordo com
Einstein, basta uma experiência para deitar abaixo uma teoria
estabelecida."
"Um dos problemas da investigação sobre os riscos dos transgénicos é
que tem sido feita pelas próprias empresas empenhadas na sua
comercialização. Infelizmente já foi demonstrado que se dá uma erosão
fatal da imparcialidade quando a ciência está à sombra do dinheiro da
indústria. Se queremos mesmo saber o que os transgénicos significam
para a saúde e o ambiente teremos de pedir aos poucos cientistas
independentes que ainda existem nesta área para se desdobrarem e
tentarem responder às questões e sinais de perigo que não param de se
acumular."
Um terceiro subscritor, o Doutor Raul Montenegro, biólogo da
Universidade de Córdoba, na Argentina, afirma:
"A avaliação corrente dos transgénicos (OGM) não leva em linha de
conta quatro dimensões essenciais. A primeira é que os transgénicos e
seu derivados contêm, não apenas resíduos dos pesticidas sintéticos
usados comercialmente, mas também as proteínas inseticidas (como a
Cry1Ab) produzidas pela planta. As sementes do milho transgénico MON
810, por exemplo, contêm 190 a 290 ng/g de Cry1Ab. A segunda dimensão
que é descurada é que cada pesticida comercial contém uma sopa de
substâncias diversas (para além do princípio ativo) que estão sujeitas
a alterações químicas, seja dentro das embalagens, quando se fazem
misturas com outros pesticidas e depois de libertadas no ambiente. A
terceira é que na agricultura com transgénicos cada ciclo de produção
já começa com uma maior concentração de fundo de pesticidas comerciais
e proteínas inseticidas previamente acumuladas em solos e pessoas
expostas. E, finalmente, a quarta e última dimensão é que os OGM
acrescentam uma biodiversidade indesejada (os transgenes) em países
que já têm cada vez menos diversidade natural devido à desflorestação,
pesticidas e ao fluxo incontrolado dos genomas manipulados."
"Países como a Argentina e o Brasil são autênticos paraísos para a
agricultura com transgénicos porque os seus governos não montaram, nem
um sistema de deteção de doenças e mortes resultantes de todas as
causas, nem um programa de monitorização da acumulação (em pessoas e
no ambiente) dos resíduos de pesticidas e proteínas inseticidas
transgénicas, nem um mecanismo de deteção precoce de variações nos
índices de biodiversidade natural. Só com estes cuidados é que seria
possível acompanhar os reais impactos dos transgénicos. Na prática
estes governos optaram por negar que o rei vai nu, a contracorrente
dos muitos relatos de comunidades afectadas e dos médicos que as têm
tratado."
[1] http://www.ensser.org/increasing-public-information/no-scientific-consensus-on-gmo-safety/
[2] http://www.euractiv.com/science-policymaking/eu-chief-scientist-unethical-use-interview-530692
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/11c.htm
Volume de mercadorias movimentado nos portos aumenta 15,2% em Outubro
LUSA
10/12/2013 - 20:56
A tonelagem de mercadorias movimentada nos sete principais portos do
continente aumentou 15,2% em Outubro, em relação ao mesmo mês do ano
passado.
Em comunicado, o Ministério da Economia cita o relatório mensal do
Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e afirma que "a
evolução da movimentação portuária no mês de Outubro foi marcada por
uma forte subida dos contentores em 27,1% e um elevado crescimento das
cargas embarcadas em 33,2%, em termos homólogos". Em termos de
tonelagem que circulou nos sete principais portos, registou-se um
aumento de 15,2% face ao mesmo mês de 2012
Em Outubro, o porto de Setúbal registou uma subida da carga total de
34,1% e um crescimento do movimento dos contentores de 43,4%; no porto
de Lisboa foi verificado um aumento da carga total de 32,7% e um
crescimento do movimento de contentores em 65,4%.
O Porto de Sines registou um acréscimo do movimento global de 19,4% e
uma subida dos contentores de 43,0%, na Figueira da Foz o movimento
global cresceu 14,0% e em Viana do Castelo foi verificada uma subida
nas mercadorias movimentadas na ordem de 1,2%, segundo o Ministério da
Economia.
O Ministério salienta que o mês de Outubro "detém os melhores
indicadores desde o ano 2000" em termos de carga movimentada,
movimento de contentores e número de navios que escalaram os sete
portos do continente e que, desde 2008, que os movimentos das
mercadorias e dos contentores "têm apresentado um padrão de
crescimento constante".
O secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e
Comunicações, Sérgio Monteiro, afirma, citado no comunicado, que os
dados divulgados hoje representam "mais um excelente indicador da
evolução das exportações nacionais" e reflectem "o papel que os portos
têm nesse crescimento", defendendo a necessidade de serem criadas
"todas as condições" para que o sector "seja ainda mais competitivo no
contexto nacional e internacional".
http://www.publico.pt/economia/noticia/volume-de-mercadorias-movimentado-nos-portos-aumenta-152-em-outubro-1615831
10/12/2013 - 20:56
A tonelagem de mercadorias movimentada nos sete principais portos do
continente aumentou 15,2% em Outubro, em relação ao mesmo mês do ano
passado.
Em comunicado, o Ministério da Economia cita o relatório mensal do
Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e afirma que "a
evolução da movimentação portuária no mês de Outubro foi marcada por
uma forte subida dos contentores em 27,1% e um elevado crescimento das
cargas embarcadas em 33,2%, em termos homólogos". Em termos de
tonelagem que circulou nos sete principais portos, registou-se um
aumento de 15,2% face ao mesmo mês de 2012
Em Outubro, o porto de Setúbal registou uma subida da carga total de
34,1% e um crescimento do movimento dos contentores de 43,4%; no porto
de Lisboa foi verificado um aumento da carga total de 32,7% e um
crescimento do movimento de contentores em 65,4%.
O Porto de Sines registou um acréscimo do movimento global de 19,4% e
uma subida dos contentores de 43,0%, na Figueira da Foz o movimento
global cresceu 14,0% e em Viana do Castelo foi verificada uma subida
nas mercadorias movimentadas na ordem de 1,2%, segundo o Ministério da
Economia.
O Ministério salienta que o mês de Outubro "detém os melhores
indicadores desde o ano 2000" em termos de carga movimentada,
movimento de contentores e número de navios que escalaram os sete
portos do continente e que, desde 2008, que os movimentos das
mercadorias e dos contentores "têm apresentado um padrão de
crescimento constante".
O secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e
Comunicações, Sérgio Monteiro, afirma, citado no comunicado, que os
dados divulgados hoje representam "mais um excelente indicador da
evolução das exportações nacionais" e reflectem "o papel que os portos
têm nesse crescimento", defendendo a necessidade de serem criadas
"todas as condições" para que o sector "seja ainda mais competitivo no
contexto nacional e internacional".
http://www.publico.pt/economia/noticia/volume-de-mercadorias-movimentado-nos-portos-aumenta-152-em-outubro-1615831
Jerónimo Martins quer agricultura em Portugal
11 de Dezembro, 2013por Ana Serafim
Grupo dono do Pingo Doce está a estudar projecto agro-alimentar em
território nacional. Na Polónia, a aposta vai para lojas franchisadas.
Proximidade. Essa será a chave para expandir a rede Biedronka que a
Jerónimo Martins (JM) tem na Polónia – o motor de crescimento do grupo
português dono do Pingo Doce. Para tal, a retalhista dominada pela
família Soares dos Santos está a estudar lojas franchisadas e de
pequena dimensão. Em Portugal, está em estudo um projecto
agro-alimentar para garantir a estabilidade do fornecimento dos
supermercados.
Numa apresentação a investidores na semana passada, a empresa
mostrou-se focada no reforço da quota de mercado. O grupo avançou que
até 2016 pretende "desenvolver um projecto no sector agro-alimentar"
para apoiar o seu negócio principal – o retalho alimentar – e proteger
as suas fontes de abastecimento em produtos frescos.
Questionada pelo SOL, a companhia adiantou que "está já em curso um
estudo sobre essa matéria. No entanto, é ainda cedo para
disponibilizar mais informação". Ainda assim, a vontade de entrar na
agricultura tem sido admitida pela cúpula da companhia.
Na Polónia, a aposta vai para uma "abordagem dupla". Nas áreas rurais,
o franchising, que já está a ser aplicado em 30 espaços no território
polaco, será um modelo a explorar. "Além das 800 novas lojas standard
que a Biedronka abrirá entre 2014 e 2016, a companhia desenvolverá
também contratos de agência com terceiras partes para operarem lojas
Biedronka nas pequenas vilas da Polónia, com uma média de 2.000
habitantes. Temos já cerca de três dezenas de lojas nesta modalidade",
detalha fonte oficial ao SOL.
Nas zonas urbanas, o desenvolvimento da cadeia de supermercados polaca
passará por ter pontos de venda menores. "A Biedronka está preparada
para flexibilizar o seu formato standard de forma a abrir lojas
significativamente mais pequenas no centro das cidades onde o espaço
disponível para construir é inexistente", continua.
Detectado o "potencial para crescer, principalmente no segmento de
proximidade", a operação na Polónia merecerá entre 60% e 70% dos 2,2
mil milhões de investimento que a JM planeia fazer nos próximos três
anos.
Além dos supermercados Biedronka, o grupo liderado por Pedro Soares
dos Santos quer expandir a Hebe, insígnia dedicada à saúde e beleza
lançada em Maio de 2011, que chegará ao final de 2013 com cerca de 100
lojas e uma facturação prevista de 60 milhões de euros. Plano para
2016: ter pelo menos 200 lojas.
Nesta geografia – onde tinha 2.245 lojas em Setembro e espera chegar
às 3.000 em 2015 – o objectivo é alcançar vendas de 12 mil milhões de
euros em 2016. Em 2012, a Biedronka representou 62% das vendas
consolidadas do grupo, contribuindo com 6,7 mil milhões de euros.
Colômbia acelerada
Também no próximo triénio a Jerónimo Martins pretende inaugurar mais
30 espaços Pingo Doce – ao ritmo de dez por ano –, fortalecer o
posicionamento do preço suportado no corte de custos e conseguir um
crescimento das vendas totais do grupo entre 12% e 15%.
A Jerónimo Martins faz ainda um balanço positivo da operação na
Colômbia, onde estreou as lojas Ara em Março. Antecipando uma
"expansão acelerada", a rede instalada na região do Eixo Cafeteiro
conta agora com 34 pontos de venda. E deverá chegar ao final do ano
com vendas de 20 milhões de euros. Até 2016, o objectivo é ter "no
mínimo" 200 lojas e operar em "pelo menos" três regiões no país.
ana.serafim@sol.pt
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=94602
Grupo dono do Pingo Doce está a estudar projecto agro-alimentar em
território nacional. Na Polónia, a aposta vai para lojas franchisadas.
Proximidade. Essa será a chave para expandir a rede Biedronka que a
Jerónimo Martins (JM) tem na Polónia – o motor de crescimento do grupo
português dono do Pingo Doce. Para tal, a retalhista dominada pela
família Soares dos Santos está a estudar lojas franchisadas e de
pequena dimensão. Em Portugal, está em estudo um projecto
agro-alimentar para garantir a estabilidade do fornecimento dos
supermercados.
Numa apresentação a investidores na semana passada, a empresa
mostrou-se focada no reforço da quota de mercado. O grupo avançou que
até 2016 pretende "desenvolver um projecto no sector agro-alimentar"
para apoiar o seu negócio principal – o retalho alimentar – e proteger
as suas fontes de abastecimento em produtos frescos.
Questionada pelo SOL, a companhia adiantou que "está já em curso um
estudo sobre essa matéria. No entanto, é ainda cedo para
disponibilizar mais informação". Ainda assim, a vontade de entrar na
agricultura tem sido admitida pela cúpula da companhia.
Na Polónia, a aposta vai para uma "abordagem dupla". Nas áreas rurais,
o franchising, que já está a ser aplicado em 30 espaços no território
polaco, será um modelo a explorar. "Além das 800 novas lojas standard
que a Biedronka abrirá entre 2014 e 2016, a companhia desenvolverá
também contratos de agência com terceiras partes para operarem lojas
Biedronka nas pequenas vilas da Polónia, com uma média de 2.000
habitantes. Temos já cerca de três dezenas de lojas nesta modalidade",
detalha fonte oficial ao SOL.
Nas zonas urbanas, o desenvolvimento da cadeia de supermercados polaca
passará por ter pontos de venda menores. "A Biedronka está preparada
para flexibilizar o seu formato standard de forma a abrir lojas
significativamente mais pequenas no centro das cidades onde o espaço
disponível para construir é inexistente", continua.
Detectado o "potencial para crescer, principalmente no segmento de
proximidade", a operação na Polónia merecerá entre 60% e 70% dos 2,2
mil milhões de investimento que a JM planeia fazer nos próximos três
anos.
Além dos supermercados Biedronka, o grupo liderado por Pedro Soares
dos Santos quer expandir a Hebe, insígnia dedicada à saúde e beleza
lançada em Maio de 2011, que chegará ao final de 2013 com cerca de 100
lojas e uma facturação prevista de 60 milhões de euros. Plano para
2016: ter pelo menos 200 lojas.
Nesta geografia – onde tinha 2.245 lojas em Setembro e espera chegar
às 3.000 em 2015 – o objectivo é alcançar vendas de 12 mil milhões de
euros em 2016. Em 2012, a Biedronka representou 62% das vendas
consolidadas do grupo, contribuindo com 6,7 mil milhões de euros.
Colômbia acelerada
Também no próximo triénio a Jerónimo Martins pretende inaugurar mais
30 espaços Pingo Doce – ao ritmo de dez por ano –, fortalecer o
posicionamento do preço suportado no corte de custos e conseguir um
crescimento das vendas totais do grupo entre 12% e 15%.
A Jerónimo Martins faz ainda um balanço positivo da operação na
Colômbia, onde estreou as lojas Ara em Março. Antecipando uma
"expansão acelerada", a rede instalada na região do Eixo Cafeteiro
conta agora com 34 pontos de venda. E deverá chegar ao final do ano
com vendas de 20 milhões de euros. Até 2016, o objectivo é ter "no
mínimo" 200 lojas e operar em "pelo menos" três regiões no país.
ana.serafim@sol.pt
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=94602
Região D´Entre Douro e Minho exige regime de excepção
BRAGA
2013-12-11
Isabel Vilhena
"Se não houver um regime de excepção para o Entre Douro e Minho nós
vamos limitar demasiado, abrangendo apenas um número muito reduzido de
agricultores se tiverem áreas mínimas de produção para apresentar
candidaturas". O alerta lançado, ontem, no Museu D.Diogo de Sousa, por
Mota Alves, presidente da ATHACA, Associação de Desenvolvimento das
Terras Altas do Homem, Cávado e Ave, num seminário sobre a PAC
(Política Agrícola Comum) para o período 2014-2010 dirigido aos
agricultores da região.
Mota Alves diz que "o Minho está muito longe de poder chegar a estes
números que estão a ser discutidos pelos responsáveis do Ministério da
Agricultura em relação ao próximo quadro comunitário de apoio, que tem
que estar fechado em Portugal até finais de Fevereiro".
Segundo o responsável da associação ATHACA, não resta muito tempo aos
agricultores para sensibilizar a Ministra da Agricultura, Assunção
Cristas, no sentido de a alertar para a realidade da região D'Entre
Douro e Minho que é muito diferente de Trás-os-Montes, de parte das
Beiras, da Estremadura, e da parte sul do Ribatejo e do Alentejo, que
ultrapassam largamente as áreas mínimas exigidas. Mota Alves lembra
que o Entre Douro e Minho tem especificidades muito próprias e, por
isso, deve ter um regime de excepção.
Este ciclo de sessões informativas sobre a PAC 2014-2020, que
encerrou, ontem, em Braga, visa informar os homens da terra sobre as
principais alterações da Política Agrícola Comum, bem como a actual
abordagem 'Leader' no plano de desenvolvimento rural, onde a ATHACA
tem uma intervenção directa. E neste capítulo, Mota Alves adianta que
a nível do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) vai haver
menos dinheiro.
"No actual Quadro Comunitário de Apoio temos 10 por cento do FEDER e
prevê-se que só possamos vir a ter 5 por cento, ou seja, há um corte
de 50 por cento em relação ao FEDER". O responsável pela associação
espera que esta redução seja atenuada por uma gestão de plurifundo com
a possibilidade de poder gerir três fundos: FEDER, FEADER (Fundo
Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural) e Fundo Social Europeu,
podendo, deste modo satisfazer o volume de candidaturas aprovadas que
ultrapassa uma centena, com um valor de investimento superior a 15
milhões de euros. O próximo passo será a aprovação formal pelos 28 do
pacote legislativo que contém a novas regras da PAC, aplicáveis de
2014 a 2020 e que garante verbas na ordem dos oito mil milhões de
euros a Portugal.
As quatro propostas legislativas sobre a reforma da PAC aprovadas pelo
Parlamento Europeu são relativas aos pagamentos directos aos
agricultores, à organização comum dos mercados, ao desenvolvimento
rural e a um regulamento horizontal sobre o financiamento, a gestão e
o acompanhamento da PAC.
O eurodeputado socialista Capoulas Santos, relator de duas das
propostas destacou entre os aspectos mais positivos para Portugal, que
perde cerca de 500 milhões de euros com a nova PAC, o aumento do
pagamento médio por hectare, a inclusão de sectores como o viticultura
nas ajudas directas, o aumento dos apoios para novos e jovens
agricultores ou o financiamento de novas infraestruturas de regadio
até 2020.
http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=74666
2013-12-11
Isabel Vilhena
"Se não houver um regime de excepção para o Entre Douro e Minho nós
vamos limitar demasiado, abrangendo apenas um número muito reduzido de
agricultores se tiverem áreas mínimas de produção para apresentar
candidaturas". O alerta lançado, ontem, no Museu D.Diogo de Sousa, por
Mota Alves, presidente da ATHACA, Associação de Desenvolvimento das
Terras Altas do Homem, Cávado e Ave, num seminário sobre a PAC
(Política Agrícola Comum) para o período 2014-2010 dirigido aos
agricultores da região.
Mota Alves diz que "o Minho está muito longe de poder chegar a estes
números que estão a ser discutidos pelos responsáveis do Ministério da
Agricultura em relação ao próximo quadro comunitário de apoio, que tem
que estar fechado em Portugal até finais de Fevereiro".
Segundo o responsável da associação ATHACA, não resta muito tempo aos
agricultores para sensibilizar a Ministra da Agricultura, Assunção
Cristas, no sentido de a alertar para a realidade da região D'Entre
Douro e Minho que é muito diferente de Trás-os-Montes, de parte das
Beiras, da Estremadura, e da parte sul do Ribatejo e do Alentejo, que
ultrapassam largamente as áreas mínimas exigidas. Mota Alves lembra
que o Entre Douro e Minho tem especificidades muito próprias e, por
isso, deve ter um regime de excepção.
Este ciclo de sessões informativas sobre a PAC 2014-2020, que
encerrou, ontem, em Braga, visa informar os homens da terra sobre as
principais alterações da Política Agrícola Comum, bem como a actual
abordagem 'Leader' no plano de desenvolvimento rural, onde a ATHACA
tem uma intervenção directa. E neste capítulo, Mota Alves adianta que
a nível do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) vai haver
menos dinheiro.
"No actual Quadro Comunitário de Apoio temos 10 por cento do FEDER e
prevê-se que só possamos vir a ter 5 por cento, ou seja, há um corte
de 50 por cento em relação ao FEDER". O responsável pela associação
espera que esta redução seja atenuada por uma gestão de plurifundo com
a possibilidade de poder gerir três fundos: FEDER, FEADER (Fundo
Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural) e Fundo Social Europeu,
podendo, deste modo satisfazer o volume de candidaturas aprovadas que
ultrapassa uma centena, com um valor de investimento superior a 15
milhões de euros. O próximo passo será a aprovação formal pelos 28 do
pacote legislativo que contém a novas regras da PAC, aplicáveis de
2014 a 2020 e que garante verbas na ordem dos oito mil milhões de
euros a Portugal.
As quatro propostas legislativas sobre a reforma da PAC aprovadas pelo
Parlamento Europeu são relativas aos pagamentos directos aos
agricultores, à organização comum dos mercados, ao desenvolvimento
rural e a um regulamento horizontal sobre o financiamento, a gestão e
o acompanhamento da PAC.
O eurodeputado socialista Capoulas Santos, relator de duas das
propostas destacou entre os aspectos mais positivos para Portugal, que
perde cerca de 500 milhões de euros com a nova PAC, o aumento do
pagamento médio por hectare, a inclusão de sectores como o viticultura
nas ajudas directas, o aumento dos apoios para novos e jovens
agricultores ou o financiamento de novas infraestruturas de regadio
até 2020.
http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=74666
Perspectivas Agricultura tem capacidade para crescer na Região Centro
O presidente do Conselho Empresarial do Centro (CEC), José Couto,
disse hoje que a agricultura da região "tem capacidade para crescer" e
modernizar-se.
PAÍS
Lusa
15:44 - 11 de Dezembro de 2013 | Por Lusa
O sector agropecuário da Região Centro tem atualmente condições para
"introduzir inovação e melhorar o seu valor acrescentado", declarou
José Couto à agência Lusa.
Leia também:
A actividade com o melhor salário mensal é a agricultura
PAC assegura actual dinamismo da agricultura, diz Governo
Número "elevado" de jovens na agricultura preocupa Portalegre
PUB
O presidente do CEC - Câmara de Comércio e Indústria do Centro falava
no final da sessão de balanço do projeto in_Agri - Rede de Oficinas de
Inovação para o setor agroindustrial, o qual obteve "excelentes
resultados" e apresenta "perspetivas para o futuro", após dois anos e
meio de execução, segundo uma nota da organização.
"O facto de terem de pensar num plano de negócios mostrou-se muito
importante para algumas empresas", disse.
Algumas ações de formação do projeto in_Agri permitiram "perceber que
muitos empresários da agroindústria não têm conhecimento dos mercados
externos e dos processos ligados à exportação", enfatizou José Couto.
Na sua opinião, é necessário que os agricultores "pensem como
empresários", pois isso "traz-lhes vantagens".
"Este projeto também mostrou que há processos de organização que são
muito importantes", sublinhou o presidente do CEC.
Retomando o essencial das suas afirmações no encerramento da sessão,
José Alberto Ferreira, vice-presidente da Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), assegurou à Lusa que
"dinheiro não vai faltar", entre 2014 e 2020, para "criar emprego e
riqueza para a região", incluindo no setor primário.
"Haja projetos, que o dinheiro vai existir, com certeza", referiu.
O investigador Henrique Pires dos Santos, responsável do in_Agris, fez
um balanço "extremamente positivo" do projeto, que envolve ainda as
escolas superiores agrárias de Coimbra e Castelo Branco, o Instituto
Pedro Nunes da Universidade de Coimbra e o Centro de Estudos de
Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade (CERNAS), comum a estas duas
instituições.
http://www.noticiasaominuto.com/pais/144520/agricultura-tem-capacidade-para-crescer-na-regiao-centro
disse hoje que a agricultura da região "tem capacidade para crescer" e
modernizar-se.
PAÍS
Lusa
15:44 - 11 de Dezembro de 2013 | Por Lusa
O sector agropecuário da Região Centro tem atualmente condições para
"introduzir inovação e melhorar o seu valor acrescentado", declarou
José Couto à agência Lusa.
Leia também:
A actividade com o melhor salário mensal é a agricultura
PAC assegura actual dinamismo da agricultura, diz Governo
Número "elevado" de jovens na agricultura preocupa Portalegre
PUB
O presidente do CEC - Câmara de Comércio e Indústria do Centro falava
no final da sessão de balanço do projeto in_Agri - Rede de Oficinas de
Inovação para o setor agroindustrial, o qual obteve "excelentes
resultados" e apresenta "perspetivas para o futuro", após dois anos e
meio de execução, segundo uma nota da organização.
"O facto de terem de pensar num plano de negócios mostrou-se muito
importante para algumas empresas", disse.
Algumas ações de formação do projeto in_Agri permitiram "perceber que
muitos empresários da agroindústria não têm conhecimento dos mercados
externos e dos processos ligados à exportação", enfatizou José Couto.
Na sua opinião, é necessário que os agricultores "pensem como
empresários", pois isso "traz-lhes vantagens".
"Este projeto também mostrou que há processos de organização que são
muito importantes", sublinhou o presidente do CEC.
Retomando o essencial das suas afirmações no encerramento da sessão,
José Alberto Ferreira, vice-presidente da Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), assegurou à Lusa que
"dinheiro não vai faltar", entre 2014 e 2020, para "criar emprego e
riqueza para a região", incluindo no setor primário.
"Haja projetos, que o dinheiro vai existir, com certeza", referiu.
O investigador Henrique Pires dos Santos, responsável do in_Agris, fez
um balanço "extremamente positivo" do projeto, que envolve ainda as
escolas superiores agrárias de Coimbra e Castelo Branco, o Instituto
Pedro Nunes da Universidade de Coimbra e o Centro de Estudos de
Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade (CERNAS), comum a estas duas
instituições.
http://www.noticiasaominuto.com/pais/144520/agricultura-tem-capacidade-para-crescer-na-regiao-centro
LPN conquistou 2º lugar dos Prémios CAP Communication Awards 2013
Rádio Pax - 12/12/2013 - 00:05
O projecto "Disseminação de boas práticas para a biodiversidade na
aplicação de compromissos agroambientais" conquistou o 2º lugar dos
Prémios "CAP Communication Awards 2013", na categoria "Communication
to Stakeholders"
(Comunicação com as Partes Interessadas), da Comissão Europeia
(Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural). O projecto
foi desenvolvido pela Liga para a Protecção da Natureza (LPN) em
parceria com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).
A "Disseminação de boas práticas para a biodiversidade na aplicação de
compromissos agroambientais", tornou possível o diálogo e a troca de
conhecimentos entre os agricultores, bem como o aumento da sua
percepção sobre a importância das actividades agrícolas sobre a
conservação da biodiversidade", refere a LPN.
No âmbito deste projecto, entre outras actividades, foram realizados
workshops em cinco concelhos de Portugal, entre os quais Castro Verde,
tendo como objectivo a avaliação e a percepção das medidas
agroambientais e uma melhor compreensão das suas limitações.
Rita Alcazar, Coordenadora do Centro de Educação Ambiental do Vale
Gonçalinho - LPN Castro Verde, refere que este prémio vem reconhecer a
comunicação entre a LPN e os agricultores sobre a Política Agrícola
Comum e as medidas agroambientais.
http://www.radiopax.com/index.php?go=noticias&id=2636
O projecto "Disseminação de boas práticas para a biodiversidade na
aplicação de compromissos agroambientais" conquistou o 2º lugar dos
Prémios "CAP Communication Awards 2013", na categoria "Communication
to Stakeholders"
(Comunicação com as Partes Interessadas), da Comissão Europeia
(Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural). O projecto
foi desenvolvido pela Liga para a Protecção da Natureza (LPN) em
parceria com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).
A "Disseminação de boas práticas para a biodiversidade na aplicação de
compromissos agroambientais", tornou possível o diálogo e a troca de
conhecimentos entre os agricultores, bem como o aumento da sua
percepção sobre a importância das actividades agrícolas sobre a
conservação da biodiversidade", refere a LPN.
No âmbito deste projecto, entre outras actividades, foram realizados
workshops em cinco concelhos de Portugal, entre os quais Castro Verde,
tendo como objectivo a avaliação e a percepção das medidas
agroambientais e uma melhor compreensão das suas limitações.
Rita Alcazar, Coordenadora do Centro de Educação Ambiental do Vale
Gonçalinho - LPN Castro Verde, refere que este prémio vem reconhecer a
comunicação entre a LPN e os agricultores sobre a Política Agrícola
Comum e as medidas agroambientais.
http://www.radiopax.com/index.php?go=noticias&id=2636
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Criada nova associação de produtores de pequenos frutos
por Ana Rita Costa10 de Dezembro - 2013
A Bfruit é a nova associação de produtores de pequenos frutos que será
lançada no próximo dia 13 de dezembro.
De acordo com a associação agora criada, em Portugal já existem cerca
de 19 hectares de amora, 234 hectares de framboesa, 32 hectares de
groselha, 211 hectares de mirtilo e a tendência é para que estas áreas
aumentem.
A Bfruit refere em comunicado que nasceu da necessidade de agrupar e
auxiliar os produtores a produzir com qualidade e em concentrar a
produção para exportarem com competitividade. A nova associação já tem
contratos de comercialização com operadores estrangeiros para
valorizar pelo menos 30% da produção nacional potencial.
A associação coloca ao dispor dos seus sócios um grupo de técnicos com
conhecimentos específicos em pequenos frutos, que lhes darão
assistência à sua exploração agrícola e delinearão a ordem de
trabalhos mensal para as operações culturais. Os associados da Bfruit
têm ainda garantida a comercialização dos seus frutos a preço do
mercado.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7785&bl=1
A Bfruit é a nova associação de produtores de pequenos frutos que será
lançada no próximo dia 13 de dezembro.
De acordo com a associação agora criada, em Portugal já existem cerca
de 19 hectares de amora, 234 hectares de framboesa, 32 hectares de
groselha, 211 hectares de mirtilo e a tendência é para que estas áreas
aumentem.
A Bfruit refere em comunicado que nasceu da necessidade de agrupar e
auxiliar os produtores a produzir com qualidade e em concentrar a
produção para exportarem com competitividade. A nova associação já tem
contratos de comercialização com operadores estrangeiros para
valorizar pelo menos 30% da produção nacional potencial.
A associação coloca ao dispor dos seus sócios um grupo de técnicos com
conhecimentos específicos em pequenos frutos, que lhes darão
assistência à sua exploração agrícola e delinearão a ordem de
trabalhos mensal para as operações culturais. Os associados da Bfruit
têm ainda garantida a comercialização dos seus frutos a preço do
mercado.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7785&bl=1
Fórum Agro Alimentar Selection Argélia 2013 termina com assinatura de protocolo de 150 milhões
por Ana Rita Costa10 de Dezembro - 2013
A Fundação AIP organizou a participação portuguesa no Fórum Agro
Alimentar Selection Argélia 2013 que terminou com a assinatura de um
protocolo para a construção de três matadouros industriais pelo Grupo
Seabra, no valor de 150 milhões de euros.
De acordo com a Fundação AIP, "a participação portuguesa no Fórum Agro
Alimentar Selection Argélia 2013 teve um balanço extremamente
positivo, com mais de 80 reuniões bilaterais entre empresas nacionais
e argelinas, a formalização de alguns investimentos e a assinatura de
um protocolo de cooperação entre a Confédération Algérienne du
Patronat (CAP) e a Fundação AIP, com vista à promoção das relações
entre empresários Portugueses e Argelinos."
O protocolo assinado pelo Grupo Seabra na Argélia compreende a
construção de três matadouros industriais chave-na-mão. A carteira de
obras do Grupo na Argélia ascende a mais de 200 milhões de euros e
dura há já três anos.
Também a empresa SousaCamp, em parceria com o Grupo Cevital, firmaram
uma parceria ao abrigo da qual irão criar uma unidade de produção de
cogumelos. A unidade deverá produzir 5000 toneladas no primeiro ano e
atingir as 25 000 toneladas de cogumelos em cinco anos. Na fase
inicial da exploração serão criados 150 postos de trabalho, que
poderão atingir os 700 em cinco anos.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7780&bl=1
A Fundação AIP organizou a participação portuguesa no Fórum Agro
Alimentar Selection Argélia 2013 que terminou com a assinatura de um
protocolo para a construção de três matadouros industriais pelo Grupo
Seabra, no valor de 150 milhões de euros.
De acordo com a Fundação AIP, "a participação portuguesa no Fórum Agro
Alimentar Selection Argélia 2013 teve um balanço extremamente
positivo, com mais de 80 reuniões bilaterais entre empresas nacionais
e argelinas, a formalização de alguns investimentos e a assinatura de
um protocolo de cooperação entre a Confédération Algérienne du
Patronat (CAP) e a Fundação AIP, com vista à promoção das relações
entre empresários Portugueses e Argelinos."
O protocolo assinado pelo Grupo Seabra na Argélia compreende a
construção de três matadouros industriais chave-na-mão. A carteira de
obras do Grupo na Argélia ascende a mais de 200 milhões de euros e
dura há já três anos.
Também a empresa SousaCamp, em parceria com o Grupo Cevital, firmaram
uma parceria ao abrigo da qual irão criar uma unidade de produção de
cogumelos. A unidade deverá produzir 5000 toneladas no primeiro ano e
atingir as 25 000 toneladas de cogumelos em cinco anos. Na fase
inicial da exploração serão criados 150 postos de trabalho, que
poderão atingir os 700 em cinco anos.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7780&bl=1
Previsões apontam para aumento da produção mundial de cereais em 2013
por Ana Rita Costa10 de Dezembro - 2013
A produção mundial de cereais vai atingir um novo recorde de cerca de
2500 milhões de toneladas em 2013. De acordo com as estimativas da
FAO, este valor supõe um aumento da produção de cereais de cerca de
8,4% em relação ao ano passado e de 6% em relação a 2011.
Estas previsões de aumento da produção mundial de cereais devem-se
sobretudo ao aumento das produções dos Estados Unidos da América, da
Rússia e da Ucrânia. O aumento global da produção de cereais deve-se
também a um aumento de 7,8% no trigo, de 12% nos cereais secundários e
de 1% no arroz.
Prevê-se ainda que as reservas mundiais de cereais aumentem até aos
572 milhões de toneladas no fim das campanhas agrícolas de 2014, o que
supõe um crescimento de 13,4%.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7783&bl=1
A produção mundial de cereais vai atingir um novo recorde de cerca de
2500 milhões de toneladas em 2013. De acordo com as estimativas da
FAO, este valor supõe um aumento da produção de cereais de cerca de
8,4% em relação ao ano passado e de 6% em relação a 2011.
Estas previsões de aumento da produção mundial de cereais devem-se
sobretudo ao aumento das produções dos Estados Unidos da América, da
Rússia e da Ucrânia. O aumento global da produção de cereais deve-se
também a um aumento de 7,8% no trigo, de 12% nos cereais secundários e
de 1% no arroz.
Prevê-se ainda que as reservas mundiais de cereais aumentem até aos
572 milhões de toneladas no fim das campanhas agrícolas de 2014, o que
supõe um crescimento de 13,4%.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7783&bl=1
Seminário “Cooperação LEADER – Balanço e Perspetivas de Futuro”
por Ana Rita Costa10 de Dezembro - 2013
Vai realizar-se no próximo dia 11 de dezembro, no Hotel Eurosol, em
Alcanena, o Seminário "Cooperação LEADER – Balanço e Perspetivas de
Futuro".
Refletir e debater sobre as perspetivas a longo prazo relativamente à
cooperação interterritorial e transnacional LEADER, no período de
programação 2014-2020, é o objetivo principal deste seminário
organizado pela Rede Rural Nacional em colaboração com a Minha Terra -
Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local.
Os desafios enfrentados pelas zonas rurais, o desenvolvimento
sustentável, a competitividade da agricultura e da silvicultura, do
ambiente e da paisagem, da qualidade de vida nas zonas rurais bem como
a diversificação da atividade económica vão ser alguns dos temas em
debate neste evento.
Para mais informações sobre este seminário contacte a Rede Rural
Nacional para 218442391.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7786&bl=1
Vai realizar-se no próximo dia 11 de dezembro, no Hotel Eurosol, em
Alcanena, o Seminário "Cooperação LEADER – Balanço e Perspetivas de
Futuro".
Refletir e debater sobre as perspetivas a longo prazo relativamente à
cooperação interterritorial e transnacional LEADER, no período de
programação 2014-2020, é o objetivo principal deste seminário
organizado pela Rede Rural Nacional em colaboração com a Minha Terra -
Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local.
Os desafios enfrentados pelas zonas rurais, o desenvolvimento
sustentável, a competitividade da agricultura e da silvicultura, do
ambiente e da paisagem, da qualidade de vida nas zonas rurais bem como
a diversificação da atividade económica vão ser alguns dos temas em
debate neste evento.
Para mais informações sobre este seminário contacte a Rede Rural
Nacional para 218442391.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7786&bl=1
Brasil bate recorde de produção de máquinas agrícolas
O Brasil atingiu números recorde no que respeita à produção de
máquinas agrícolas, mostrando a pujança do agronegócio na actual
economia do país.
Com efeito, até Novembro tinham sido fabricados 94 mil equipamentos
agrícolas, 20,7% a mais do que os produzidos nas fábricas brasileiras
em 2012, evolução que acompanha o crescimento da indústria automóvel.
Neste caso, e mesmo antes de o ano terminar, os fabricantes
brasileiros já tinham ultrapassado a marca de 3,1 milhões de veículos
registada em 2012, o que representava, já no final do mês passado, um
aumento de produção de 11,8%, atingindo a marca histórica de três
milhões e meio de veículos fabricados, o maior número da história da
indústria automóvel brasileira até agora.
Não foi apenas o mercado interno que impulsionou esse aumento
produtivo, as exportações tiveram um acréscimo ainda mais
significativo em 2013, situação que especialistas esperam não se
repita em 2014.
Fonte: Correio da Manhã
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/10e.htm
máquinas agrícolas, mostrando a pujança do agronegócio na actual
economia do país.
Com efeito, até Novembro tinham sido fabricados 94 mil equipamentos
agrícolas, 20,7% a mais do que os produzidos nas fábricas brasileiras
em 2012, evolução que acompanha o crescimento da indústria automóvel.
Neste caso, e mesmo antes de o ano terminar, os fabricantes
brasileiros já tinham ultrapassado a marca de 3,1 milhões de veículos
registada em 2012, o que representava, já no final do mês passado, um
aumento de produção de 11,8%, atingindo a marca histórica de três
milhões e meio de veículos fabricados, o maior número da história da
indústria automóvel brasileira até agora.
Não foi apenas o mercado interno que impulsionou esse aumento
produtivo, as exportações tiveram um acréscimo ainda mais
significativo em 2013, situação que especialistas esperam não se
repita em 2014.
Fonte: Correio da Manhã
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/10e.htm
Seminário apresenta soluções para a valorização sustentável da biomassa florestal
Balanço final do Seminário
Mais de 100 participantes debateram soluções para a resolução de
constrangimentos ligados à utilização de biomassa florestal, no
Seminário "Necessidades Energéticas Locais e Recursos da Floresta",
ocorrido no dia 05 de Dezembro de 2013.
A Euro-região Galiza e norte de Portugal constitui um espaço de
cooperação para o desenvolvimento de iniciativas comuns para o
desenvolvimento das energias renováveis.
Em conjunto, os participantes deste seminário transnacional,
concluíram que para o desenvolvimento de uma cadeia de valor ligada à
utilização sustentável de biomassa florestal será necessário informar
os cidadãos e os decisores políticos, nomeadamente os municípios,
sobre as vantagens da aplicação deste recurso, para que acolham esta
ideia e a vejam não só como uma forma de diminuição da factura
energética, mas também como uma oportunidade de criar valor nos seus
territórios e diminuir o risco de incêndio.
O estabelecimento e divulgação de exemplos concretos que sirvam de
modelo a ser replicado noutros locais, ligados a projectos de I&D para
dar resposta às necessidades locais, tanto ao nível de equipamentos
como ao nível da gestão e logística florestal foi um aspecto
identificado como prioritário.
A nível financeiro, será necessário promover a divulgação das medidas
de apoio existentes e criar novas, com financiamento suficiente para
dar resposta às necessidades crescentes como as apresentadas, por
exemplo, pelos municípios para que possam converter os seus
equipamentos, utilizando a biomassa florestal local.
Deve ser dada especial atenção à melhoria da gestão florestal em
espaços com apetência para a produção de biomassa florestal, como os
baldios e Zonas de Intervenção Florestal onde os proprietários
florestais já estão organizados, devendo estes ser o motor desta
actividade.
Concluiu-se igualmente a importância dos proprietários florestais e
dos agentes económicos manterem um diálogo construtivo e
organizarem-se no sentido de dar resposta positiva e objectiva aos
consumidores industriais, institucionais e domésticos, para que estes
tenham um maior interesse neste tipo de soluções.
Fonte: Forestis
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/10c.htm
Mais de 100 participantes debateram soluções para a resolução de
constrangimentos ligados à utilização de biomassa florestal, no
Seminário "Necessidades Energéticas Locais e Recursos da Floresta",
ocorrido no dia 05 de Dezembro de 2013.
A Euro-região Galiza e norte de Portugal constitui um espaço de
cooperação para o desenvolvimento de iniciativas comuns para o
desenvolvimento das energias renováveis.
Em conjunto, os participantes deste seminário transnacional,
concluíram que para o desenvolvimento de uma cadeia de valor ligada à
utilização sustentável de biomassa florestal será necessário informar
os cidadãos e os decisores políticos, nomeadamente os municípios,
sobre as vantagens da aplicação deste recurso, para que acolham esta
ideia e a vejam não só como uma forma de diminuição da factura
energética, mas também como uma oportunidade de criar valor nos seus
territórios e diminuir o risco de incêndio.
O estabelecimento e divulgação de exemplos concretos que sirvam de
modelo a ser replicado noutros locais, ligados a projectos de I&D para
dar resposta às necessidades locais, tanto ao nível de equipamentos
como ao nível da gestão e logística florestal foi um aspecto
identificado como prioritário.
A nível financeiro, será necessário promover a divulgação das medidas
de apoio existentes e criar novas, com financiamento suficiente para
dar resposta às necessidades crescentes como as apresentadas, por
exemplo, pelos municípios para que possam converter os seus
equipamentos, utilizando a biomassa florestal local.
Deve ser dada especial atenção à melhoria da gestão florestal em
espaços com apetência para a produção de biomassa florestal, como os
baldios e Zonas de Intervenção Florestal onde os proprietários
florestais já estão organizados, devendo estes ser o motor desta
actividade.
Concluiu-se igualmente a importância dos proprietários florestais e
dos agentes económicos manterem um diálogo construtivo e
organizarem-se no sentido de dar resposta positiva e objectiva aos
consumidores industriais, institucionais e domésticos, para que estes
tenham um maior interesse neste tipo de soluções.
Fonte: Forestis
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/10c.htm
Empresa integrada na Escola Agrária de Coimbra produz medronheiros por clonagem
09-12-2013
A Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) está a desenvolver dois
projectos de investigação sobre medronheiros, um dos quais com duas
ex-alunas que criaram uma empresa para produzir as plantas através de
clonagem.
«Existe uma procura grande de plantas melhoradas. Havia necessidade de
dar resposta e nós, como escola, não tínhamos essa capacidade», afirma
à agência Lusa Filomena Gomes, docente e investigadora da ESAC.
Durante o estágio curricular com a professora Filomena Gomes, Patrícia
Figueiredo e a sua colega Rita decidiram criar a empresa Green Clone,
tendo apresentado para o efeito uma candidatura ao Programa de
Desenvolvimento Rural (ProDer), para jovens agricultores.
A direção da ESAC concordou que a empresa das antigas alunas ficasse
em incubação na escola, onde produzem milhares de medronheiros pelo
método de clonagem de espécies silvestres, seleccionadas com a
colaboração de agricultores, tendo em conta a qualidade e a quantidade
dos frutos produzidos.
Segundo Filomena Gomes, «a escola tem vários grupos a trabalhar em
cada uma das áreas»: produção das árvores minúsculas em laboratório,
plantação, adubagem, poda, eventual rega, colheita dos frutos,
embalamento e comercialização para consumo em fresco, transformação em
aguardente e doces sem adição de açúcar, entre outras.
A edição de um «manual de boas práticas» para o fabrico de aguardente,
em colaboração a Universidade do Algarve, é outro dos objectivos dos
projectos em curso na ESAC. «A grande utilização do medronho penso que
será sempre a aguardente, mas tem outras utilizações, se produzirmos
frutos maiores», preconiza a docente Cristina Franco.
Esta especialista em fruticultura salienta que o medronho «pode ser
consumido paralelamente com o morango», com a vantagem de ser colhido
no Inverno, quando aquele é vendido «a preços proibitivos». «O nosso
primeiro cliente quis 10 mil medronheiros», revela à Lusa Patrícia
Figueiredo, da Green Clone.
A empresa tem recebido encomendas de todo o país, com destaque para o
Centro, tendo alguns compradores «projecto aprovado para a produção do
fruto em fresco», adianta a jovem empresária.
«Devidamente conhecido, o medronho pode também ser uma solução para os
nossos territórios de baixa densidade demográfica», corrobora o
biólogo Carlos Fonseca, que está a preparar várias parcelas, no
concelho de Penacova, para plantar medronheiros.
Este docente da Universidade de Aveiro participa em estudos sobre a
cultura desta espécie arbustiva e o aproveitamento dos frutos, no
âmbito de quatro projectos envolvendo também investigadores da ESAC e
da Universidade de Coimbra.
Nos 10 hectares de terreno que possui na zona de São Pedro de Alva,
vai desenvolver o seu empreendimento «em duas vertentes: uma mais
compatível com a biodiversidade local, fazendo uma intervenção mínima,
e outra com máquinas», tendo em vista a plantação de pomares de
medronhos.
«É importante demonstrar às populações que é possível ter rendimento
das terras, a partir de espécies da nossa flora, e não termos de
recorrer todos a espécies exóticas como o eucalipto», defende o
biólogo.
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48180.aspx
A Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) está a desenvolver dois
projectos de investigação sobre medronheiros, um dos quais com duas
ex-alunas que criaram uma empresa para produzir as plantas através de
clonagem.
«Existe uma procura grande de plantas melhoradas. Havia necessidade de
dar resposta e nós, como escola, não tínhamos essa capacidade», afirma
à agência Lusa Filomena Gomes, docente e investigadora da ESAC.
Durante o estágio curricular com a professora Filomena Gomes, Patrícia
Figueiredo e a sua colega Rita decidiram criar a empresa Green Clone,
tendo apresentado para o efeito uma candidatura ao Programa de
Desenvolvimento Rural (ProDer), para jovens agricultores.
A direção da ESAC concordou que a empresa das antigas alunas ficasse
em incubação na escola, onde produzem milhares de medronheiros pelo
método de clonagem de espécies silvestres, seleccionadas com a
colaboração de agricultores, tendo em conta a qualidade e a quantidade
dos frutos produzidos.
Segundo Filomena Gomes, «a escola tem vários grupos a trabalhar em
cada uma das áreas»: produção das árvores minúsculas em laboratório,
plantação, adubagem, poda, eventual rega, colheita dos frutos,
embalamento e comercialização para consumo em fresco, transformação em
aguardente e doces sem adição de açúcar, entre outras.
A edição de um «manual de boas práticas» para o fabrico de aguardente,
em colaboração a Universidade do Algarve, é outro dos objectivos dos
projectos em curso na ESAC. «A grande utilização do medronho penso que
será sempre a aguardente, mas tem outras utilizações, se produzirmos
frutos maiores», preconiza a docente Cristina Franco.
Esta especialista em fruticultura salienta que o medronho «pode ser
consumido paralelamente com o morango», com a vantagem de ser colhido
no Inverno, quando aquele é vendido «a preços proibitivos». «O nosso
primeiro cliente quis 10 mil medronheiros», revela à Lusa Patrícia
Figueiredo, da Green Clone.
A empresa tem recebido encomendas de todo o país, com destaque para o
Centro, tendo alguns compradores «projecto aprovado para a produção do
fruto em fresco», adianta a jovem empresária.
«Devidamente conhecido, o medronho pode também ser uma solução para os
nossos territórios de baixa densidade demográfica», corrobora o
biólogo Carlos Fonseca, que está a preparar várias parcelas, no
concelho de Penacova, para plantar medronheiros.
Este docente da Universidade de Aveiro participa em estudos sobre a
cultura desta espécie arbustiva e o aproveitamento dos frutos, no
âmbito de quatro projectos envolvendo também investigadores da ESAC e
da Universidade de Coimbra.
Nos 10 hectares de terreno que possui na zona de São Pedro de Alva,
vai desenvolver o seu empreendimento «em duas vertentes: uma mais
compatível com a biodiversidade local, fazendo uma intervenção mínima,
e outra com máquinas», tendo em vista a plantação de pomares de
medronhos.
«É importante demonstrar às populações que é possível ter rendimento
das terras, a partir de espécies da nossa flora, e não termos de
recorrer todos a espécies exóticas como o eucalipto», defende o
biólogo.
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48180.aspx
Banco de sementes para futuras gerações
BIODIVERSIDADE
Áudio Banco de sementes com mais de duas mil variedades
Associação percorre o país à procura das sementes tradicionais para
travar a perda da biodiversidade agrícola. Banco de sementes conta com
mais de duas mil variedades em vias de extinção.
09-12-2013 9:02 por Olímpia Mairos
A Associação Colher para Semear (ACPS) está a proceder a um
levantamento das mais diversas variedades de sementes, no sentido de
evitar a perda da biodiversidade agrícola em Portugal e a nível
mundial.
"Gostaríamos que as espécies de sementes tradicionais de cada região
pudessem voltar a ser comercializadas, em detrimento de espécies
híbridas que estão a circular no mercado", explica à Renascença Graça
Ribeiro, dirigente da ACPS.
Portugal é um país "rico" do ponto de vista da biodiversidade, mas
"muitas das espécies de sementes estão em vias de extinção e a cada
ano que passa muito deste património agrícola se perde", acrescenta a
responsável.
Os especialistas consideram que basta parar o cultivo de espécies
agrícolas autóctones durante quatro ou cinco anos, para se perder a
sua semente e a referência de produtos agrícolas de "excelente
qualidade alimentar".
Para precaver "a escassez deste património" que assenta na
biodiversidade agrícola de cada região, a associação tem percorrido
diversas zonas do país na recolha e catalogação de sementes em vias de
extinção. Este ano, esse trabalho está concentrado no concelho de
Vimioso, numa acção em parceria com a Associação ALDEIA.
Como exemplo de recuperação das espécies de sementes, Graça Ribeiro
salienta a cultura do chícharo, uma leguminosa que estava em vias de
extinção. "Estava associada à pobreza e agora está em franca
recuperação, dado o seu potencial alimentar", realça.
A Associação Colher para Semear tem criado um banco de sementes que
conta com mais de 2.000 variedades, oriundas de diversas regiões do
país, e elabora anualmente um catálogo para distribuir aos mais de 500
associados.
"Deste catálogo, os nossos associados escolhem um certo número de
variedades para cultivo e depois devolvem à associação parte das
colheitas das sementes, para que sejam guardadas para futuras
gerações", realça Graça Ribeiro.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=132047
Áudio Banco de sementes com mais de duas mil variedades
Associação percorre o país à procura das sementes tradicionais para
travar a perda da biodiversidade agrícola. Banco de sementes conta com
mais de duas mil variedades em vias de extinção.
09-12-2013 9:02 por Olímpia Mairos
A Associação Colher para Semear (ACPS) está a proceder a um
levantamento das mais diversas variedades de sementes, no sentido de
evitar a perda da biodiversidade agrícola em Portugal e a nível
mundial.
"Gostaríamos que as espécies de sementes tradicionais de cada região
pudessem voltar a ser comercializadas, em detrimento de espécies
híbridas que estão a circular no mercado", explica à Renascença Graça
Ribeiro, dirigente da ACPS.
Portugal é um país "rico" do ponto de vista da biodiversidade, mas
"muitas das espécies de sementes estão em vias de extinção e a cada
ano que passa muito deste património agrícola se perde", acrescenta a
responsável.
Os especialistas consideram que basta parar o cultivo de espécies
agrícolas autóctones durante quatro ou cinco anos, para se perder a
sua semente e a referência de produtos agrícolas de "excelente
qualidade alimentar".
Para precaver "a escassez deste património" que assenta na
biodiversidade agrícola de cada região, a associação tem percorrido
diversas zonas do país na recolha e catalogação de sementes em vias de
extinção. Este ano, esse trabalho está concentrado no concelho de
Vimioso, numa acção em parceria com a Associação ALDEIA.
Como exemplo de recuperação das espécies de sementes, Graça Ribeiro
salienta a cultura do chícharo, uma leguminosa que estava em vias de
extinção. "Estava associada à pobreza e agora está em franca
recuperação, dado o seu potencial alimentar", realça.
A Associação Colher para Semear tem criado um banco de sementes que
conta com mais de 2.000 variedades, oriundas de diversas regiões do
país, e elabora anualmente um catálogo para distribuir aos mais de 500
associados.
"Deste catálogo, os nossos associados escolhem um certo número de
variedades para cultivo e depois devolvem à associação parte das
colheitas das sementes, para que sejam guardadas para futuras
gerações", realça Graça Ribeiro.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=132047
A invasão que aí vem
MIGUEL ESTEVES CARDOSO
19/05/2013 - 00:00
No PÚBLICO.pt de ontem dá-se conta de uma reportagem da LUSA sobre o
protesto dos pequenos produtores da aldeia transmontana de Duas
Igrejas contra a nova lei das sementes que está quase a ser aprovada
pelo Parlamento Europeu.
Falam por todas as sementes, todas as hortas, todos os agricultores e,
sobretudo, pela economia e cultura portuguesas. A lei das sementes -
que proíbe, regulamentando, a milenária troca de sementes entre
produtores - é pior do que uma invasão francesa de Napoleão.
É uma invasão fascista que quer queimar a terra para preparar a
incursão das agro-corporações multinacionais (como a gigantesca e
sinistra Monsanto) que virão patentear as sementes que são nossas há
que séculos, obrigando-nos depois a pagar-lhes direitos de autor, só
por serem legalisticamente mais espertos. Pense-se em cada semente
como uma palavra da língua portuguesa. Na nova lei colonialista das
sementes é como obrigar os portugueses a sofrer a chatice e a despesa
de registar tudo o que dizem, burocratizando cada conversa.
Atenção: é o pior ataque à nossa cultura e economia desde que todos
nascemos. Querem empobrecer-nos e tornar-nos ainda mais pobres do que
somos, roubando-nos as nossas poucas riquezas para podermos passar a
ter de comprá-las a empresas multinacionais que se apoderaram delas,
legalmente mas sem qualquer mérito, desculpa ou escrutínio.
Revoltemo-nos. Já. Faltam poucos dias antes de ser ter tarde de mais.
E para sempre. Acorde.
http://www.publico.pt/opiniao/jornal/a-invasao-que-ai-vem-26548080
19/05/2013 - 00:00
No PÚBLICO.pt de ontem dá-se conta de uma reportagem da LUSA sobre o
protesto dos pequenos produtores da aldeia transmontana de Duas
Igrejas contra a nova lei das sementes que está quase a ser aprovada
pelo Parlamento Europeu.
Falam por todas as sementes, todas as hortas, todos os agricultores e,
sobretudo, pela economia e cultura portuguesas. A lei das sementes -
que proíbe, regulamentando, a milenária troca de sementes entre
produtores - é pior do que uma invasão francesa de Napoleão.
É uma invasão fascista que quer queimar a terra para preparar a
incursão das agro-corporações multinacionais (como a gigantesca e
sinistra Monsanto) que virão patentear as sementes que são nossas há
que séculos, obrigando-nos depois a pagar-lhes direitos de autor, só
por serem legalisticamente mais espertos. Pense-se em cada semente
como uma palavra da língua portuguesa. Na nova lei colonialista das
sementes é como obrigar os portugueses a sofrer a chatice e a despesa
de registar tudo o que dizem, burocratizando cada conversa.
Atenção: é o pior ataque à nossa cultura e economia desde que todos
nascemos. Querem empobrecer-nos e tornar-nos ainda mais pobres do que
somos, roubando-nos as nossas poucas riquezas para podermos passar a
ter de comprá-las a empresas multinacionais que se apoderaram delas,
legalmente mas sem qualquer mérito, desculpa ou escrutínio.
Revoltemo-nos. Já. Faltam poucos dias antes de ser ter tarde de mais.
E para sempre. Acorde.
http://www.publico.pt/opiniao/jornal/a-invasao-que-ai-vem-26548080
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Medronho floresce como alternativa económica nas montanhas do Centro
A plantação de medronheiros tem vindo a crescer na região Centro por
iniciativa de produtores que procuram diversificar as aplicações do
fruto, desde o fabrico de aguardente ao consumo do medronho em fresco.
Na Pampilhosa da Serra e em Oleiros, o pequeno fruto vermelho deste
arbusto ("Arbutus unedo") sempre foi colhido para fazer aguardente,
após fermentação de dois a três meses.
O medronheiro integra a vegetação autóctone de várias regiões de
Portugal, como os territórios de baixa densidade demográfica do
Centro.
Nas últimas décadas, o fabrico de aguardente medronheira prosperou,
sobretudo no Algarve. Só que o negócio passa muito pela compra do
fruto ou da massa, após fermentação, a produtores das Beiras que se
limitam a colher o medronho silvestre nas serranias de xisto.
"É uma planta que se dá bem aqui e que à partida oferece grande
rentabilidade económica, desde que seja trabalhada com alguma escala",
afirma à agência Lusa José Martins, que possui 36 hectares de
medronhal, na Pampilhosa.
Tinha sete anos quando deixou a aldeia natal, Signo Samo, acompanhando
os pais e os irmãos para Lisboa, onde ainda trabalha no ramo
imobiliário. Na década passada, decidiu dar nova utilização aos
terrenos da família.
Em 2005, um incêndio destruiu pinhais e eucaliptais na zona, o que
incentivou ainda mais a sua simpatia pelo medronheiro. "Havia
necessidade de ocupar o solo com uma cultura que não necessitasse de
muito trato", recorda.
Vizinhos e família diziam-lhe que, "sem ter grande trabalho", poderia
obter os medronhos a partir das árvores espontâneas. Mas José Martins
prefere "uma plantação organizada e limpa". Criou a empresa Lenda da
Beira para comercializar aguardente e outros "produtos com história",
como o vinho e o azeite.
Através de um projecto de jovem agricultor, apoiado pelo Estado, tem
vindo a aumentar a área de medronhal e já possui 22 mil árvores. A sua
aposta vai ser a exportação. Neste inverno, espera obter 15 toneladas
de massa e 2.500 litros de aguardente.
"Tem de haver capacidade de produção e alguma escala", explica José
Martins, que compra algum medronho a pequenos produtores e sonha
atingir 100 hectares de plantação própria.
Em Janeiro, começará a construir a sua destilaria, um projecto apoiado
pela Câmara da Pampilhosa da Serra.
A venda de frutos frescos, outra das suas apostas, está a ser estudada
pela Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), que tem vários
projectos de investigação neste domínio.
Em Oleiros, Jorge Simões também colabora com a ESAC em diversos ensaios.
Este agricultor está a efectuar a terceira colheita, numa área de 15
hectares de medronheiros, plantados há oito anos, devastada pelo fogo
em 2003.
No ano passado, obteve 30 tinas, com uma capacidade de 120 litros, de
massa, prevendo atingir as 100 unidades nesta safra. Vende toda a
produção a uma destilaria de Seia. Uma cliente de Arganil acaba de lhe
encomendar 200 quilos de medronho para compota.
Em Signo Samo, José Martins é surpreendido por um emigrante que quer
comprar-lhe ramos de medronheiro para arranjos florais. "Temos o ouro
ao pé de casa", afirma o ex-jornalista Jorge Simões, que já teve
também uma suinicultura. Mas agora, aos 72 anos, ele é um assumido
entusiasta do medronho.
Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/09c.htm
iniciativa de produtores que procuram diversificar as aplicações do
fruto, desde o fabrico de aguardente ao consumo do medronho em fresco.
Na Pampilhosa da Serra e em Oleiros, o pequeno fruto vermelho deste
arbusto ("Arbutus unedo") sempre foi colhido para fazer aguardente,
após fermentação de dois a três meses.
O medronheiro integra a vegetação autóctone de várias regiões de
Portugal, como os territórios de baixa densidade demográfica do
Centro.
Nas últimas décadas, o fabrico de aguardente medronheira prosperou,
sobretudo no Algarve. Só que o negócio passa muito pela compra do
fruto ou da massa, após fermentação, a produtores das Beiras que se
limitam a colher o medronho silvestre nas serranias de xisto.
"É uma planta que se dá bem aqui e que à partida oferece grande
rentabilidade económica, desde que seja trabalhada com alguma escala",
afirma à agência Lusa José Martins, que possui 36 hectares de
medronhal, na Pampilhosa.
Tinha sete anos quando deixou a aldeia natal, Signo Samo, acompanhando
os pais e os irmãos para Lisboa, onde ainda trabalha no ramo
imobiliário. Na década passada, decidiu dar nova utilização aos
terrenos da família.
Em 2005, um incêndio destruiu pinhais e eucaliptais na zona, o que
incentivou ainda mais a sua simpatia pelo medronheiro. "Havia
necessidade de ocupar o solo com uma cultura que não necessitasse de
muito trato", recorda.
Vizinhos e família diziam-lhe que, "sem ter grande trabalho", poderia
obter os medronhos a partir das árvores espontâneas. Mas José Martins
prefere "uma plantação organizada e limpa". Criou a empresa Lenda da
Beira para comercializar aguardente e outros "produtos com história",
como o vinho e o azeite.
Através de um projecto de jovem agricultor, apoiado pelo Estado, tem
vindo a aumentar a área de medronhal e já possui 22 mil árvores. A sua
aposta vai ser a exportação. Neste inverno, espera obter 15 toneladas
de massa e 2.500 litros de aguardente.
"Tem de haver capacidade de produção e alguma escala", explica José
Martins, que compra algum medronho a pequenos produtores e sonha
atingir 100 hectares de plantação própria.
Em Janeiro, começará a construir a sua destilaria, um projecto apoiado
pela Câmara da Pampilhosa da Serra.
A venda de frutos frescos, outra das suas apostas, está a ser estudada
pela Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), que tem vários
projectos de investigação neste domínio.
Em Oleiros, Jorge Simões também colabora com a ESAC em diversos ensaios.
Este agricultor está a efectuar a terceira colheita, numa área de 15
hectares de medronheiros, plantados há oito anos, devastada pelo fogo
em 2003.
No ano passado, obteve 30 tinas, com uma capacidade de 120 litros, de
massa, prevendo atingir as 100 unidades nesta safra. Vende toda a
produção a uma destilaria de Seia. Uma cliente de Arganil acaba de lhe
encomendar 200 quilos de medronho para compota.
Em Signo Samo, José Martins é surpreendido por um emigrante que quer
comprar-lhe ramos de medronheiro para arranjos florais. "Temos o ouro
ao pé de casa", afirma o ex-jornalista Jorge Simões, que já teve
também uma suinicultura. Mas agora, aos 72 anos, ele é um assumido
entusiasta do medronho.
Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/09c.htm
Cientistas transformam arrotos de vacas em gás natural
Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2013
Um grupo de cientistas argentinos descobriu uma forma de obter gás
natural através dos gases emitidos pelas vacas durante o processo de
digestão. O objetivo é controlar o efeito estufa do planeta e gerar
energia limpa.
Se pensava que os bovinos serviam apenas de alimento ou para a
agricultura desengane-se. Afinal as vacas também podem ser ajudar a
travar o aquecimento global do planeta.
Um relatório recente da Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e Agricultura (FAO) revela que as emissões dos gases de
estufa do setor da pecuária poderiam ser reduzidos para 30% se
houvesse uma melhor utilização das tecnologias existentes.
Ao todo, os gases associados às cadeias de fornecimento de gado
representam 14,5% das emissões dos gases de efeito de estufa emitidos
para a atmosfera. As principais fontes de emissão são na produção e
processamento de alimento dos bovinos, durante a digestão feita pelos
animais e quando ocorre a decomposição.
Ren Wang, assistente do diretor geral da FAO, explica que é
"imperativo que o setor comece a trabalhar agora para alcançar as
reduções dos gases, de forma a ajudar a compensar os aumentos de
emissões globais que o crescimento da produção de gado vai acarretar".
Mas agora, um grupo de cientistas está a tentar implementar um sistema
inovador que promete revolucionar a indústria da pecuária. O Instituto
Nacional de Agricultura e Tecnologia da Argentina (INTA) desenvolveu
uma forma que permite transformar os gases de efeito de estufa
libertados pelos bovinos em gás natural.
Uma vaca é suficiente para dar energia a um frigorífico
De acordo com a Reuters, através do uso de válvulas, bombas e tubos
ligados ao estômago do animal é possível canalizar os gases digestivos
para um pequeno tanque colocado no dorso do mesmo.
Os gases, vulgarmente chamados de "arrotos", são depois processados
para separar o metano dos outros gases como o dióxido de carbono. O
metano é o principal componente do gás natural, usado na alimentação
de plantas ou no abastecimento de automóveis. "Uma vez feita a sua
compressão, é o mesmo que ter gás natural", refere Guillermo Berra,
investigador do INTA, em declarações à Reuters.
Cada cabeça de gado emite entre 250 e 300 litros de metano puro por
dia, energia suficiente para manter um frigorífico a funcionar por 24
horas.
Guillermo Berra explica ainda que, atualmente o metano como fonte de
energia não é muito prático mas se "olharmos para 2050, quando as
reservas de combustíveis fósseis estiverem com problemas, é uma
alternativa".
http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_arrotos-de-vacas-transformados-em-gas-natural_18027.html?page=0
Um grupo de cientistas argentinos descobriu uma forma de obter gás
natural através dos gases emitidos pelas vacas durante o processo de
digestão. O objetivo é controlar o efeito estufa do planeta e gerar
energia limpa.
Se pensava que os bovinos serviam apenas de alimento ou para a
agricultura desengane-se. Afinal as vacas também podem ser ajudar a
travar o aquecimento global do planeta.
Um relatório recente da Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e Agricultura (FAO) revela que as emissões dos gases de
estufa do setor da pecuária poderiam ser reduzidos para 30% se
houvesse uma melhor utilização das tecnologias existentes.
Ao todo, os gases associados às cadeias de fornecimento de gado
representam 14,5% das emissões dos gases de efeito de estufa emitidos
para a atmosfera. As principais fontes de emissão são na produção e
processamento de alimento dos bovinos, durante a digestão feita pelos
animais e quando ocorre a decomposição.
Ren Wang, assistente do diretor geral da FAO, explica que é
"imperativo que o setor comece a trabalhar agora para alcançar as
reduções dos gases, de forma a ajudar a compensar os aumentos de
emissões globais que o crescimento da produção de gado vai acarretar".
Mas agora, um grupo de cientistas está a tentar implementar um sistema
inovador que promete revolucionar a indústria da pecuária. O Instituto
Nacional de Agricultura e Tecnologia da Argentina (INTA) desenvolveu
uma forma que permite transformar os gases de efeito de estufa
libertados pelos bovinos em gás natural.
Uma vaca é suficiente para dar energia a um frigorífico
De acordo com a Reuters, através do uso de válvulas, bombas e tubos
ligados ao estômago do animal é possível canalizar os gases digestivos
para um pequeno tanque colocado no dorso do mesmo.
Os gases, vulgarmente chamados de "arrotos", são depois processados
para separar o metano dos outros gases como o dióxido de carbono. O
metano é o principal componente do gás natural, usado na alimentação
de plantas ou no abastecimento de automóveis. "Uma vez feita a sua
compressão, é o mesmo que ter gás natural", refere Guillermo Berra,
investigador do INTA, em declarações à Reuters.
Cada cabeça de gado emite entre 250 e 300 litros de metano puro por
dia, energia suficiente para manter um frigorífico a funcionar por 24
horas.
Guillermo Berra explica ainda que, atualmente o metano como fonte de
energia não é muito prático mas se "olharmos para 2050, quando as
reservas de combustíveis fósseis estiverem com problemas, é uma
alternativa".
http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_arrotos-de-vacas-transformados-em-gas-natural_18027.html?page=0
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