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Começou, esta quinta-feira, em Braga, a 45ª edição de umas das
principais feiras agrícolas do nosso país, a AGRO: Feira Internacional
de Agricultura, Pecuária e Alimentação.
O evento, que se realiza no Parque de Exposições da cidade, contou com
a presença do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento
Rural, Daniel Campelo, que enalteceu a importância do certame para o
setor agrícola:
«A AGRO é já uma feira de longa tradição nacional, são cerca de 45
anos dedicados à promoção dos produtos e à união dos parceiros. É um
bom evento para os portugueses visitarem e perceberam realmente a
importância da agricultura para o país. É ignorado o facto de, por
exemplo, a floresta ser responsável por cerca de 11 por cento das
exportações de Portugal e contribuir em cerca de 6 por cento do PIB.»
Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Mesquita
Machado, realçou o facto de a feira ter crescido exponencialmente na
presente edição:
«Fico contente por verificar que a AGRO contínua bem viva após 45
edições. Houve, inclusive, um aumento de 20 por cento da dimensão do
espaço devido ao elevado número de participantes inscritos, o que só
revela a importância da feira para o setor.
O presidente do munícipe revelou também uma curiosidade: é «agricultor
em part-time», isto porque Mesquita Machado, é dono de uma produtora
de vinho verde branco, com cerca de 150 mil garrafas por ano.
Miguel Corais, diretor do parque de exposições bracarense, afirmou a A
BOLA, um dos motivos do crescimento significativo do certame:
«O ano passado realizámos uma aposta no setor leiteiro, este ano
direcionámo-nos para a vertente das florestas. Deste modo, iremos
apostar todos os anos numa nova área relacionada com a agricultora,
tendo por objetivo angariar cada vez mais participantes.»
Florestas – as oportunidades de uso múltiplo
No âmbito da feira AGRO, realizou-se também o seminário, «Florestas –
as oportunidades de uso múltiplo». O evento foi organizado pela
Forestis – Associação Florestal de Portugal.
Foram oradores Francisco Carvalho Guerra, presidente da Forestis,
Daniel Campelo, secretário de Estado, e João Pinho, diretor nacional
para a Autoridade Florestal.
Francisco Guerra destacou a importância que as exportações representam
para o País:
«Todos os portugueses têm de ter a consciência que um dos caminhos
para fugir a esta crise é produzir e exportar. Os setores agrícola e
florestal têm de andar de mãos dadas, temos de cultivar, gerar valor
na nossa agricultura para exportarmos os nossos produtos de
qualidade.»
Num comentário final, Daniel Campelo fez um desafio aos cidadãos:
«Os portugueses necessitam de olhar com maior interesse e carinho para
a floresta. A atividade florestal é o maior recurso renovável do nosso
país e esse facto não pode ser ignorado.»
Fotos de Pedro G. Lima/ASF
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=322373
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