Jul 09, 2015Destaque Home, Notícias0Like
Um relatório publicado pela Direcção-Geral de Saúde (DGS) a 7 de Julho de 2015, sobre a saúde dos portugueses, dá conta de que os hábitos alimentares inadequados são o factor de risco que mais contribui para a redução de anos de vida (19%). A solução parece simples: consumir mais fruta, hortícolas, frutos secos e sementes.
«Comer menos do que três peças de fruta por dia constitui o risco alimentar evitável que mais contribui para a perda de anos de vida saudável», diz a DGS no relatório. De facto, os maus hábitos alimentares (onde o consumo excessivo de sal e carne processada também se incluem) são mais prejudiciais para a saúde do que a hipertensão arterial (17%), o índice de massa corporal elevado (13%) e o tabagismo (11%).
As dietas pobres em fruta, vegetais e frutos secos são responsáveis pela maioria das doenças do aparelho circulatório, uma das principais causas de morte em Portugal (18%). Com efeito, estatísticas divulgadas pela DGS revelam que, ao todo, em 2010, os portugueses perderam 141 mil anos de vida saudável por consumirem fruta em quantidades insuficientes.
Em 2014, 74,5% das crianças com quatro anos de idade comeu sopa pelo menos duas vezes ao dia, ao passo que 59,3% consumiu mais do que duas doses de fruta no mesmo dia e apenas 20% comeu hortícolas no prato ao almoço e ao jantar.
O relatório adianta que, entre 2010 e 2014, o consumo de doces e refrigerantes diminuiu entre os jovens que frequentavam o 6.º e 8.º ano de escolaridade. Ao mesmo tempo que o consumo de frutas e vegetais se manteve estável junto deste grupo.
Aliada a uma alimentação equilibrada, a DGS considera ainda que «a promoção do exercício físico ao longo de todo o ciclo de vida é absolutamente prioritária e insubstituível como factor protector da saúde».
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