Árvore morreu vítima de doença para a qual "ainda não existe nenhum tratamento eficaz"
O anúncio foi feito esta quarta-feira pela Fundação Gulbenkian: morreu o grande ulmeiro que recebia os visitantes junto à entrada principal do edifício sede da Fundação. A árvore está a ser removida e, explica uma nota da Gulbenkian, morreu vítima de grafiose do ulmeiro, "doença que já nos anos 80 dizimou a mata de ulmeiros que existia na zona poente do jardim, e para a qual ainda não existe nenhum tratamento eficaz".
A mesma nota refere que a grafiose é uma doença que afeta grande parte dos ulmeiros, "sobretudo as árvores adultas que vivem nas cidades", sendo transmitida por algumas espécies de escaravelho que se alimentam dos ramos e troncos das árvores, construindo túneis sob a casca onde depositam os ovos, "trazendo muitas vezes esporos de fungos de árvores doentes".
"As árvores ainda vivas no Jardim Gulbenkian foram as que conseguiram resistir durante mais tempo a esta doença europeia que tem dizimado a espécie nas últimas décadas. Em Lisboa são das poucas que ainda existem, fruto do cuidado e dedicação que a equipa de jardinagem lhes dispensa, mas a idade e a poluição atmosférica não ajudam, acrescendo o facto de nesta zona do jardim disporem de muito pouca altura de solo. Este ulmeiro será em breve substituído por uma árvore jovem", refere ainda a Fundação.
Sem comentários:
Enviar um comentário