quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Portugal leva maior delegação de sempre a feira de fruta de Madrid

A maior delegação portuguesa de produtores nacionais vai tentar até sexta-feira, em Madrid, aumentar as vendas internacionais dos subsetores das frutas, legumes e flores numa das principais feiras empresariais da Europa.

"O objetivo é sempre reforçar os acordos comerciais já existentes e, por outro lado, aumentar as exportações", disse à agência Lusa Gonçalo Santos Andrade, presidente executivo da Portugal Fresh, a maior associação nesta área de produtores nacionais.

Portugal tem cerca de 41 empresas na Fruit Attracion 2017, a segunda maior feira europeia do setor onde, segundo a organização, vão estar 60 mil profissionais de 110 países.


Gonçalo Santos Andrade explicou que, comparando com 2016, a presença portuguesa aumentou 46%, tendo também a área ocupada pela Portugal Fresh crescido 10% face à edição passada, para 417 metros quadrados.

Espanha é o principal destino das exportações de frutas, legumes e flores nacionais, absorvendo 30,3% das vendas internacionais em 2016. Segue-se França (11,9%), Reino Unido (9%), Países Baixos (8,4%) e Alemanha (6,4%).

Tudo isto "mostra que há dinâmica das nossas empresas e empresários para se internacionalizarem", defendeu o secretário de estado da Agricultura e Alimentação.

Luís Medeiros Vieira visitou hoje a feira, dia em que foi inaugurada, principalmente os pavilhões de produtores portugueses.

As exportações de frutas, legumes e flores aumentaram em média 10% ao ano nos últimos dez anos e atingiram os 1.310 milhões de euros em 2016.

Segundo Gonçalo Santos Andrade, "o objetivo é atingir os 2.000 milhões de euros de exportações em 2020, o que seria um marco histórico para o setor.

Quando visitava a feira, o secretário de estado da Agricultura e Alimentação cruzou-se com a ministra espanhola da Agricultura e Pesca, Alimentação e Meio Ambiente, Isabel García Tejerina a quem transmitiu as condolências do Governo português pelos quatro mortos ocorridos na Galiza que também sofreu uma série de fogos.

"Ela [a ministra] também me deu as condolências em relação aos acontecimentos trágicos que aconteceram no nosso país", disse Luís Medeiros Vieira.

Numa breve conversa com os jornalistas portugueses, Isabel García Tejerina explicou que durante o verão Espanha pôde "atender a alguns pedidos de ajuda" de Portugal por causa dos incêndios, mas que nos últimos dias isso não foi possível.

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