22 jan, 2018 - 08:00
Em causa estão vários lotes de pinheiro bravo à venda pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas.
Fotogaleria. "Devastador": 80% do Pinhal de Leiria virou manto negro
O Estado deverá encaixar um milhão e meio de euros com a madeira queimada proveniente dos incêndios do Verão passado. O valor é avançado na edição desta segunda-feira do "Jornal de Notícias", que cita fonte do Ministério da Agricultura.
A madeira em causa é proveniente vários lotes de pinheiro bravo provenientes dos distritos de Leiria, Coimbra, Guarda, Viseu e Castelo Branco e que estarão à venda.
Diz o jornal que, ao todo, já foram vendidos 61 lotes em hasta pública – o correspondente a mais de 1700 hectares e quase meio milhão de árvores. No Pinhal de Leiria (que perdeu mais de 80% para o fogo em Outubro), conta ainda o diário, "a azáfama é grande" para cortar a madeira a ser vendida.
Esta terça-feira, é apresentado na Marinha Grande o plano de reflorestação do pinhal de Leiria. A apresentação está a cargo do presidente do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), Rogério Rodrigues.
Segundo o "Correio da Manhã", o plano deverá estar concluído em Julho e estabelece um prazo de implementação de cinco anos. O Governo diz-se disponível para investir 10 milhões de euros neste processo, que começa com a remoção da madeira queimada e melhorar a segurança ao nível das comunicações.
O primeiro-ministro, António Costa, e o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, também estarão presentes na cerimónia e irão deslocar-se ao Observatório Local do Pinhal de Leiria.
Na Internet, corre uma petição a pedir que o dinheiro da madeira queimada nesta histórica mata pública seja todo aplicado na sua reflorestação.
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