11 DE MAIO DE 2019 - 12:31
O cargo de responsável do ICNF vai ser assumido por Nuno Banza, substituindo na posição Rogério Rodrigues - que garante, no entanto, não ter apresentado a demissão.
Nuno Banza, atual inspetor-geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, vai substituir Rogério Rodrigues na presidência do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), confirmou a TSF.
O Correio da Manhã adianta que Rogério Rodrigues se demitiu por razões pessoais, mas, questionado pela TSF, o ainda presidente do ICNF garante que não apresentou a demissão.
Rogério Rodrigues assegura que permanece em funções, numa altura em que se espera que o Governo nomeie uma nova equipa diretiva para o organismo.
"O ICNF tem uma nova lei orgânica, publicada no dia 29 de março deste ano. Prevê-se que, dentro de muito pouco tempo, sejam publicados os seus estatutos e, com isto, o Governo nomeará uma nova equipa para a constituição desse conselho diretivo", começou por explicar Rogério Rodrigues. A nova lei orgânica do ICNF prevê a descentralização de serviços e a sua distribuição por cinco áreas regionais: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
"O que asseguro, em pleno, é que estamos em funções - não só eu, como todos os elementos do conselho diretivo -, e que não há rigorosamente nenhuma decisão", garantiu Rogério Rodrigues, em declarações à TSF.
Rogério Rodrigues garante que não se demitiu
O atual presidente do ICNF, que lidera a instituição há três anos, admite ter ciado "surpreendido" com a notícia da sua demissão. Rogério Rodrigues confessa, no entanto, que, ao longo do tempo em que tem estado à frente do organismo, já se deparou com muitas informações que não correspondem à realidade.
"No longo tempo em que me mantive em funções, verifiquei muitas notícias estranhas e que não eram verdade, portanto, esta é mais uma", atira Rogério Rodrigues.
O presidente do ICNF mostra-se surpreendido com a "estranha notícia" da sua demissão
A TSF contactou o Ministério do Ambiente e Transição Energética, que se escusou a fazer qualquer comentário ao caso, e o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, que afirmou desconhecer qualquer alteração.
Sem comentários:
Enviar um comentário