Maio 27
12:37
2015
As associações ambientalistas Quercus e Greenpeace denunciaram a descarga de madeira ilegal, proveniente da República Democrática do Congo (RDC) , no porto de Leixões.
A RDC detém a segunda maior mancha florestal do mundo e o abate está a ser feito de uma maneira indiscriminada para benefício de alguns.
Num país onde grassa a corrupção, não existe qualquer controlo local sobre o corte de árvores, pelo que, para proteger essa mancha florestal, fundamental para o equilíbrio ambiental mundial, é preciso agir ao nível das compras, bloqueando a entrada desta madeira nos países potencialmente compradores.
A madeira descarregada em Leixões destina-se, não só a Portugal, como depois para seguir para outros países europeus.
A madeira proveniente da RDC pertence à empresa libanesa Cotrefor, que actua naquele país e muitas vezes os importadores são agentes de empresas internacionais, ligadas ao negócio de madeiras ilegais.
Na RDC, devido à instabilidade política, é muito perigoso visitar as áreas de abate de árvores por cidadãos estrangeiros, pelo que o controlo local e o conhecimento da realidade da desflorestação é muito difícil de concretizar.
Devido à alta qualidade da madeira produzida, esta transforma-se numa matéria-prima muito apetecível nos países europeus.
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