por Ana Rita Costa- 28 Setembro, 2016
Um grupo de investigadores da Universidade de Foggia, em Itália, está a colaborar com a Copagri num estudo que pretende analisar os efeitos da xylella fastidiosa no olival, assim como a capacidade desta cultura para combater os sintomas causados pela bactéria com a ajuda de fertilizantes, agroquímicos e indutores de resistência combinados com boas práticas agrícolas.
De acordo com o Olive Oil Times, os primeiros resultados começam agora a surgir, precisando ainda de ser confirmados com testes adicionais, no entanto, sublinham já a capacidade das plantas para reagir ao ataque patogénico.
Francesco Lops, um dos investigadores da Universidade de Foggia envolvido no estudo, refere que "neste momento temos que aprender a viver com a doença. Especialmente nas regiões infetadas, mas a principal necessidade desta investigação prende-se com o facto de ser preciso encontrar uma solução para prevenir o progresso da mesma."
Para já, os investigadores estão a testar a utilização de substâncias orgânicas para tentar perceber se estas têm a capacidade de estimular a planta a desenvolver fitoalexinas, barreiras que a planta usa internamente nesta sua 'guerra' contra a bactéria. "O nosso objetivo é fortalecer este comportamento da oliveira com o uso de substâncias orgânicas", explica o investigador.
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