domingo, 3 de março de 2019

Portugal importou 354.800 toneladas de soja americana



Brent Babb, diretor do U.S. Soybean Export Council (USSEC) para os mercados da Europa, Médio Oriente e Norte de África. 

 O U.S. Soybean Export Council (USSEC), grupo que representa os produtores de soja norte americanos, esteve de visita a Portugal para conhecer os principais stakeholders na área da agricultura, discutir o mercado da soja e como é que os dois países podem reforçar a sua parceria no futuro. A relação entre os Estados Unidos e Portugal no comércio da soja é sólida, uma vez que alguns produtos alimentares e até a alimentação animal dependem deste ingrediente. Cerca de 60% da soja cultivada nos Estados Unidos é exportada para os mercados internacionais, o que significa que os pequenos agricultores que a produzem dependem fortemente do apoio destes mercados para a sua sobrevivência. 

"De acordo com os últimos dados da USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), Portugal importou 354.800 toneladas de soja americana até agora neste ano comercial (período que vai de 1 de setembro de 2018 até 31 de agosto de 2019", afirma Brent Babb, diretor do USSEC para os mercados da Europa, Médio Oriente e Norte de África, ao Dinheiro Vivo. "Valorizamos as nossas parcerias com os importadores portugueses. Ano após ano, Portugal contou com a USSEC e colheita após colheita, os nossos agricultores providenciaram soja inovadora, nutritiva e de alta qualidade", aponta Brent Babb. 

O responsável da USSEC conta que a entidade está a visitar vários países para se encontrar com parceiros de forma a expressar o agradecimento dos seus agricultores e exportadores. Recentemente, a USSEC esteve em Itália, Espanha e Portugal para conhecer os seus atuais e potenciais consumidores. Só estes três países correspondem a 13% do total das exportações da USSEC, revela Brent Babb. O setor norte-americano de produção de soja tem liderado a investigação a nível global para desenvolver e melhorar continuamente a produção de soja, de modo a assegurar que os Estados Unidos conseguem satisfazer, ou até superar, as necessidades dos seus clientes.

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