12.07.2018 às 20h52
Na extensa área das propriedades do Grupo Ilídio Matos no Baixo Alentejo há olivais, vinhas, cereais, prados e pastagens
D.R.
O governo aprovou esta quinta-feira uma nova estratégia para a produção de cereais que quer "contribuir para um setor mais forte e mais eficiente, com maior capacidade de resistência à volatilidade dos mercados, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros
Lusa
LUSA
O Governo aprovou esta quinta-feira a Estratégia Nacional para a Promoção da Produção Cerealífera, com o objetivo de tornar o setor "mais forte e eficiente", segundo um comunicado do Conselho de Ministros.
A estratégia em causa, tem como objetivo atingir, em cinco anos, um grau de autoaprovisionamento em cereais de 38%, correspondendo 80% ao arroz, 50% ao milho e 20% aos cereais praganosos (como a aveia e o trigo, por exemplo).
"O Governo pretende, deste modo, contribuir para um setor mais forte e mais eficiente, com maior capacidade de resistência à volatilidade dos mercados, com maior capacidade de oferta de um produto de elevada qualidade e mais adaptado às alterações climáticas", lê-se no comunicado.
A estratégia em causa foi elaborada pelo Grupo de Trabalho dos Cereais, que é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.
De acordo com os dados do grupo de trabalho, em 2016 a superfície ocupada com cereais correspondia a 257 mil hectares, uma diminuição face aos 900 mil hectares que ocupava nos anos 80.
"Este decréscimo decorreu, essencialmente, da discrepância de preços praticados ao longo deste período em Portugal e na União Europeia. Os níveis de auto aprovisionamento apresentam atualmente um valor na ordem os 23%", explicou, em comunicado, o Ministério da Agricultura.
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