Ilídia Pinto 28.02.2019 / 18:23
Portugal exportou, em 2018, mais de 803 milhões de euros em vinhos, um aumento de 3% face ao ano anterior. Isto apesar de uma ligeira redução das vendas em volume, que se ficaram pelos 2,966 milhões de hectolitros. O preço médio cresceu 4% para 2,71 euros por litro. Uma performance que fica um pouco aquém das expectativas, mas que "está em linha" com os valores dos principais exportadores mundiais de vinho, diz o presidente da ViniPortugal, Jorge Monteiro, apontando o crescimento de 2,4% da França, os 4,2% da África do Sul ou os 3% da Austrália. Em termos de mercados, destaque para o crescimento de 5,6% das exportações para França, que se mantém como o principal destino dos vinhos portugueses, de 2,4% para os Estados Unidos e de 16,4% para o Brasil. A Alemanha cresceu 7,8%, a Bélgica 7,9% e o Canadá 5,5%. Em contrapartida, Angola caiu 13,4%, Macau caiu 7,2% e Hong Kong 34,3%. A China continental cresceu, apenas, 1,3%, mas com o preço médio do vinho exportado a subir 23,8% para 2,76 euros o litro. Significativa é a diferença de performance dos vários produtos: os vinhos licorosos Madeira e do Porto caíram 5,9% e 1,9%, respetivamente, enquanto os vinhos ditos tranquilos registaram um acréscimo de 6%. Os espumantes e espumosos crescem 40,8%, mas a partir de uma base que é muito pequena: valem menos de 12 milhões de euros. "O desempenho do vinho de mesa tem vindo a mascarar a ligeira queda continuada dos fortificados, mas tem a vantagem de aumentar a variedade da nossa oferta", diz Jorge Monteiro.
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