por Ana Rita Costa- 28 Junho, 2016
Um relatório recentemente publicado pela European Food Safety Authority (EFSA) revela que os tratamentos que estão a ser utilizados para tratar as oliveiras afetadas pela Xylella Fastidiosa na região italiana de Puglia não estão a ser bem-sucedidos na eliminação da bactéria, limitando-se a reduzir os sintomas.
De acordo com o Olive Oil Times, o estudo da EFSA surge em resposta a um pedido da Comissão Europeia, que pretendia aconselhamento científico em relação às medidas levadas a cabo na região italiana para travar a doença que já dizimou centenas de hectares de olival no país.
A EFSA avaliou dois tratamentos experimentais diferentes e que estão a ser testados por duas equipas de investigação diferentes na região italiana: um da Universidade de Foggia, que está a testar compostos bioativos que são aplicados na árvore depois de um processo de poda extensivo; e outro do CREA, que envolve a utilização de um produto à base de zinco, cobre e ácido cítrico para tratar as árvores infetadas.
"Estes tratamentos experimentais foram testados na sua eficácia na supressão dos sintomas da doença e, de acordo com os investigadores, os resultados positivos podem ser considerados apenas preliminares", refere o Olive Oil Times.
Segundo a EFSA, a eficácia a longo prazo destes tratamentos ainda não foi estabelecida e são precisos mais estudos para se chegar a uma conclusão acerca do seu prolongamento.
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