segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Eliminação de animais mortos pode ser feita pela via habitual mas criadores pagam

26-08-2016 
 

 
A Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária esclareceu, à Lusa, que os criadores de gado podem continuar a encaminhar os animais mortos para o sistema habitual de recolha e eliminação de cadáveres, mas, temporariamente, a suas expensas.

Em resposta a um pedido de esclarecimento, a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) refere que «os criadores podem continuar a encaminhar os cadáveres dos seus animais, para serem eliminados pela via habitual, através dos serviços do consórcio» de empresas que assegura esse serviço, mas «o encargo será suportado» pelo proprietário da exploração pecuária.

No caso em que os criadores não possam assumir os custos, podem ser «utilizadas soluções alternativas», como incineração, enterramento, queima e biodigestão, desde que «estejam devidamente salvaguardados todos os impactos sanitários e ambientais».

A DGAV interrompeu, temporariamente, a recolha de animais mortos em explorações pecuárias, remetendo a eliminação dos cadáveres para os criadores de gado, segundo um aviso emitido na quarta-feira.

A recolha e a eliminação de animais mortos nas explorações pecuárias é assegurada por um consórcio de empresas com o qual a DGAV tem contratualizado o serviço. Cada contrato tem a duração de três anos.

No esclarecimento à Lusa, a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária justifica a suspensão temporária do serviço, nos moldes habituais, em Agosto, com início na sexta-feira, com o «esgotamento da verba orçamentada» para tal, esperando que o serviço possa ser retomado, normalmente, a 09 de Setembro, com a entrada em vigor de um novo contrato, com o mesmo consórcio, depois de obtido o visto do Tribunal de Contas. O actual contrato, no valor de 36 milhões de euros, vigorava até 08 de Setembro, caso não tivesse sido esgotado antes o montante.

Fonte: Lusa

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