A União Europeia (UE) quer cobrir a crescente procura da China por produtos alimentares, sobretudo carne de vaca e alimentos orgânicos, afirmou hoje o comissário europeu da Agricultura, Phil Hogan.
O mercado chinês tem um dédfice de oito milhões de toneladas de carne de vaca, disse Hogan, citando as autoridades chinesas, numa conferência de imprensa, no final de uma visita à China.
Apesar desses oito milhões de toneladas superarem toda a produção de carne bovina do espaço comunitário, a UE tem um "interesse significativo" em colmatar pelo menos parte da procura chinesa.
A agenda de Hogan na China incluiu reuniões com responsáveis do ministério chinês da Agricultura, da produção animal, segurança alimentar e animal, e uma participação na feira SIAL, em Xangai, a mais importante na Ásia para o setor alimentar.
Hogan recordou que as exportações agroalimentares da UE para a China duplicaram, nos últimos cinco anos, para 12.000 milhões de euros, e que o país asiático é um mercado cada vez mais importante para os alimentos orgânicos.
O responsável disse que Pequim está a flexibilizar os procedimentos técnicos para autorizar a importação de produtos alimentares e lembrou que os países europeus oferecem produtos "livres de doenças", bem com carne sem hormonas ou antibióticos.
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