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Os três helicópteros Kamov do Estado, que estão parados, vão ser substituídos, entre julho e outubro, por outros helicópteros pesados de combate a incêndios, tendo sido feito um "contrato alternativo"
O secretário de Estado da Proteção Civil disse na comissão parlamentar de Agricultura e Mar que na sexta-feira vai ser adjudicada a prestação de serviços que vai permitir ter helicópteros pesados entre 01 de julho e 31 de outubro.
O dispositivo de combate a incêndios rurais estabelece para este ano um total de 55 aeronaves, sendo 50 alugadas e seis da frota do Estado.
No entanto, da frota do Estado, os três helicópteros pesados Kamov estão inoperacionais e apenas estão a funcionar os três helicópteros ligeiros.
"Este ano tivemos mesmo que fazer esta contratação alternativa para garantir os 55 meios aéreos que temos no dispositivo especial", disse José Neves, sustentando que os três Kamov estão parados por "mau cumprimento do contrato" por parte da empresa responsável pela manutenção e operação.
O secretário de Estado referiu que os meios aéreos foram contratualizados a uma empresa que "não cumpriu com o contrato" ao não realizar a revisão dos 10 anos, pelo que a Autoridade Nacional de Proteção Civil rescindiu o contrato.
"Por conta desse contrato, abrimos um procedimento concursal para termos máquinas alternativas para esses três helicópteros pesados de combate a incêndios em situação de ataque ampliado", disse, sublinhando que resolvida "a litigância" com a empresa será também solucionado o problema "numa perspetiva futura".
Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado afirmou que esse concurso foi feito por ajuste direto com consulta previa a empresas.
O governante apresentou na comissão de Agricultura e Mar o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) deste ano.
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