"O regadio é um passo fundamental para termos uma agricultura competitiva em Portugal"
A 31ª Edição da Ovibeja, que se realiza de 30 de Abril a 04 de Maio, apresenta como tema central "Terra Fértil – Mostra de Inovação Agrícola e Agrobusiness". Para a Anpromis o tema não poderia ser mais pertinente uma vez que o Alqueva trouxe para Portugal e, em particular, para a região, uma nova realidade baseada na inovação agrícola e no agronegócio. "O regadio é um passo fundamental para termos uma agricultura competitiva em Portugal", acrescenta Luis Vasconcellos e Souza o Presidente da associação que representa cerca de 75.000 produtores de milho.
Numa altura em que são evidentes os resultados dos investimentos agrícolas criados em torno do Alqueva, a Anpromis – Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo, volta a marca presença na 31º edição da Ovibeja, onde estarão em destaque os investimentos efectuados nas culturas de regadio, nas quais se destaca o milho, ocupando uma área de 6882 ha, com um crescimento de 142% nas últimas duas campanhas agrícolas.
Para a Anpromis, a Ovibeja constitui um espaço privilegiado para apoiar as novas áreas de regadio e dar a conhecer o elevado grau de profissionalismo de alguns dos agricultores da região que, suportados pelas novas tecnologias e por uma notória aposta na formação e no aprofundando dos seus conhecimentos, têm atingido elevados níveis de competitividade por hectare.
Luis Vasconcellos e Souza que desde sempre encarou o regadio como a base de uma agricultura competitiva não deixa de evidenciar o papel do Alqueva para o crescimento de culturas como a do milho. "Com uma ocupação, em 2013, da área de regadio na ordem dos 18%, o milho apresenta-se como a segunda maior cultura na região do Alqueva, tendo apresentado um crescimento de 66% na última campanha agrícola. Trata-se de uma cultura que tem vindo a conquistar o reconhecimento dos mais variados decisores da política agrícola nacional", acrescenta.
Com a cultura do milho a ganhar espaço na região, os produtores de milho acreditam que o novo quadro comunitário de apoio trará para a região o incentivo que esta necessita para continuar a crescer e a acompanhar os investimentos que vão surgindo com as novas áreas de regadio. Esta é uma visão otimista partilhada pela Anpromis que sublinha que "os nossos produtores são competentes e eficientes e possuem conhecimento e tecnologia avançada para explorar o elevado potencial produtivo da região. Só assim se explica o facto de o Milho ser uma das culturas que tem resistido ao abandono que em tantas outras culturas se tem vindo a verificar."
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