Inserido em 18-02-2011 16:28
"Fomos impedidos por indivíduos à civil, que não se identificaram, que
insultaram e que inclusive chegaram à agressão", afirma um dirigente
da Comissão Nacional de Agricultores do Douro, João Dinis. O
primeiro-ministro está de visita a Murça.
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Um grupo de vitivinicultores da Comissão Nacional de Agricultores do
Douro (CNA) diz ter sido impedido à força de se aproximar de José
Sócrates, em Murça, durante o dia de hoje. Os membros da comitiva do
primeiro-ministro não terão alegadamente permitido que o grupo
apresentasse ao chefe de Governo um documento com um conjunto de
reivindicações, o que gerou momentos de tensão.
Vitivinicultores queixam-se da comitiva de José Sócrates
De acordo com um dos dirigentes da CNA, João Dinis, os representantes
dos vitivinicultores foram afastados de forma agressiva. "Fomos
impedidos por indivíduos à civil, que não se identificaram, que
insultaram e que inclusive chegaram à agressão."
"Nós tínhamos proposto ao gabinete do senhor primeiro-ministro, com
antecedência, que ele aceitasse receber aqui um documento com as
propostas dos vitivinicultores da região. Como sabemos, os preços na
produção estão de rastos e, sem os vitivinicultores, não há Região
Demarcada do Douro", afirmou um exaltado João Dinis.
Segundo os vitivinicultores, o documento em causa resolveria os
problemas que afectam a indústria vitivinícola duriense, nomeadamente
o preço a que é pago o vinho à produção.
Caso as suas reivindicações não sejam ouvidas, o primeiro-ministro
escusa mesmo de voltar a visitar o Douro, adianta João Dinis. "Nem
adianta vir cá o primeiro-ministro se ele não olha para os
vitivinicultores, para os lavradores. Sem eles, não há região
Demarcada do Douro, não há paisagem, não há turismo".
O primeiro-ministro encontra-se em Murça para inaugurar um centro escolar.
Olímpia Mairos
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=142859
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