10/04/2014 - 20:19
O AgriChains funcionará em parceria com a Universidade do Minho, a Universidade de Valência e a Universidade Wageningen.
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em parceria com a Universidade do Minho, a Universidade de Valência (Espanha) e a Universidade Wageningen (Holanda) criou o primeiro doutoramento internacional da UTAD. Esta formação m doutoramento pioneiro na área da Agricultura.
O doutoramento AgriChains, “inédito”, nas palavras do director do curso, Eduardo Rosa, “vem preencher uma lacuna a nível mundial, com uma forte componente de investigação aliada às necessidades dos consumidores e das empresas e com uma abordagem completamente nova em relação às cadeias de produção agrícola”, explica Eduardo Rosa. O mentor do curso adianta ainda que este sistema é “benéfico para o consumidor final que terá, assim, a possibilidade de decidir quais as características dos produtos que pretende, mediante a intervenção em todo o processo de produção, desenvolvendo cadeias de produção sustentáveis e melhorando a qualidade dos alimentos hortícolas”.
O vice-reitor da UTAD, António Silva, acredita que o AgriChains vem responder “às necessidades quer dos consumidores, quer dos produtores e distribuidores, o que faz deste curso um curso novo”.
Dos cinquenta e sete candidatos, apenas onze conseguiram um lugar na UTAD. “Penso que a selecção dos alunos foi muito rigorosa, vamos ter um leque de alunos muito bons, alguns estrangeiros, que darão prestigio à UTAD e estes alunos serão a ponte para novas oportunidades. É uma mais-valia muito grande pois são alunos mais empreendedores que os portugueses e é bom que contagiem os nossos”, afirma Eduardo Rosa.
Destes onze, seis são estrangeiros: dois da Croácia, dois da China, um do Gana e uma da Tunísia. Os dois alunos da Ucrânia já se encontram em Portugal, enquanto os restantes ainda estão à espera do visto para virem.
Iva Prgomet, 26 anos, a estudante ucraniana que já se encontra em Portugal diz que foi fácil encontrar o curso: “pesquisei sobre a UTAD e o Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais (CIBAT) e falei com um Professor da Universidade de Turim que me disse que eram bons locais para desenvolver investigação. Não é, de facto, em qualquer lado que podemos encontrar um curso destes.” Já Nikola Grcic, 26 anos, o outro estudante croata, diz que estava desempregado e que o doutoramento da UTAD foi “uma oportunidade irrecusável”.
Destes 11 alunos, seis são estrangeiros: dois alunos são da Croácia, dois da China, um do Gana e uma aluna da Tunísia. Os dois alunos da Ucrânia já se encontram em Portugal, enquanto os restantes ainda estão à espera do visto para virem para Portugal.
Iva Prgomet, a estudante ucraniana de 28 anos que já se encontra em Portugal diz que foi fácil encontrar o curso: “pesquisei sobre a UTAD e o Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais (CIBAT) e falei com um professor da Universidade de Turim que me disse que eram bons locais para desenvolver investigação e para não hesitar e aproveitar a oportunidade. Não é, de facto, em qualquer lado que podemos encontrar um curso destes.”. Já Nikola Grcic, também estudante da croácia, de 28 anos, diz que estava desempregado e que o doutoramento da UTAD foi “uma oportunidade irrecusável”.
O AgriChains tem duração de quatro anos e inclui um programa de mobilidade pelas universidades parceiras. Os alunos poderão frequentar as quatro universidades, com o privilégio de frequentarem a universidade líder mundial na área agrícola, a Universidade de Wageningen. Eduardo Rosa, adianta, ainda que “a Universidade de Valência e a Universidade de Wageningen são instituições com excelente reputação na investigação que desenvolvem no setor primário”.
Os doutorandos terão formação específica em cada etapa do processo de produção agrícola e acesso às grandes empresas do sector e às opiniões dos consumidores, numa estratégia de conteúdos programáticos integrados no próprio curso e de promoção de emprego, com seminários, conferências e estágios e projectos de investigação nessas mesmas empresas, muitas das quais regionais: Symington, SousaCamp e Frulact, entre outras.
O curso concede ainda oito bolsas por ano, financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia que suportam, além das propinas, deslocações e estadias para fora de Portugal.
Para lá destas especificidades, o AgriChains terá acompanhamento personalizado para cada aluno. Para além de um orientador, os alunos de Erasmus terão um tutor que irá acompanhar o aluno na inserção académica e social da instituição, o que, para António Silva, “é um aspecto extremamente relevante para os alunos estrangeiros, que muitas vezes descuidamos, e aqui consideramos extremamente importante”.
O vice-reitor da UTAD espera que o novo doutoramento da UTAD seja “o início de novas candidaturas e novas aprovações de cursos para que possam ter cada vez mais a UTAD como um espaço de sustentabilidade com alunos internacionais”.
Para Eduardo Rosa, o AgriChains “representa a afirmação da UTAD numa área científica fundamental que é a agricultura e as suas ligações com outras áreas científicas do saber, nomeadamente a alimentar e outras”. O doutoramento pioneiro na área da Agricultura, “representa também o retorno à sua matriz identitária da UTAD e o reforço da importância que a UTAD tem nesta área científica”, conclui Eduardo Rosa.
O vice-reitor da UTAD espera que o novo doutoramento da UTAD seja “o início de novas submissões, de novas candidaturas e novas aprovações de cursos para que possamos ter cada vez mais a UTAD como um espaço de sustentabilidade com alunos internacionais”.
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