Matérias-primas
Margarida Vaqueiro Lopes
01/04/11 13:10
Os receios de que as colheitas nos EUA não sejam suficientes para
responder à procura estão a impulsionar o preço do milho.
Os receios de que as colheitas nos EUA não sejam suficientes para
responder à procura estão a impulsionar o preço do milho.
O preço do milho tocou hoje máximos de um mês, um dia depois de o
Departamento da Agricultura ter sinalizado que as reservas deste
cereal caíram para 6,52 mil milhões de alqueires, o nível mais baixo
desde 2007.
Dados compilados pela Bloomberg mostram que os agricultores deverão
semear, este ano, cerca de 92 milhões de acres (cerca de 37 milhões de
hectares), o que representará a maior área semeada desde 1944. No
entanto, o aumento da procura por bens alimentares e por cereais para
fabrico de biocombustíveis podem condicionar as reservas mundiais.
"O preço do milho é suportado, sobretudo, pela procura para
alimentação do gado, mas também para etanol, nos EUA", notou Jonathan
Bouchet, da OTCex Group, à Bloomberg. "O milho ainda é uma
matéria-prima de primeira necessidade", o que também influencia os
preços, acrescentou.
Os contratos para entrega de milho em Maio avançavam 5% para 7,2825
dólares o alqueire, em Chicago, depois de ter tocado os 7,34 dólares o
alqueire, o valor mais elevado em um mês.
Ouro segue a valorizar
A acompanhar esta tendência seguia também o ouro, que valorizava 0,1%
para 1.434,15 dólares a onça. O metal precioso tem estado a ser
impulsionado pelos receios em torno da crise de dívida da Europa e
também dos conflitos no Médio Oriente, que fazem os investidores
procurar a segurança dos chamados activos de refúgio.
O paládio e a platina estão também a valorizar nos mercados
internacionais e subiam 0,59% e 0,78%, respectivamente
http://economico.sapo.pt/noticias/milho-negoceia-em-maximos-de-um-mes_114961.html
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