A Adega de Borba registou um desempenho muito positivo em 2012 graças
a uma estratégia que incorporou várias acções diferenciadoras e uma
forte aposta nas exportações. Com um volume de negócios de 16,9
milhões de euros, um aumento de 16,4% relativamente a 2011, a Adega de
Borba teve uma produção de 9.912.671 litros de vinho, um decréscimo de
5% em relação ao ano anterior, em virtude de uma vindima menor.
Manuel Rocha, CEO da Adega de Borba, refere que "este aumento
significativo das vendas reflecte o sucesso da concretização de um
plano de actividades diferenciadoras. Apesar do clima económico do
país não ser o mais favorável, e das previsões pessimistas para 2013,
vamos prosseguir com uma estratégia de crescimento ambiciosa em
Portugal, mas sobretudo nos mercados de exportação."
Tendo sido uma das primeiras cooperativas constituídas no Alentejo, em
1955, a Adega de Borba vende actualmente 15% dos seus vinhos no
mercado externo. O destaque nas vendas para o exterior vai para países
como Estados Unidos da América, Angola, China, Brasil, Rússia,
Alemanha, França e Suíça.
A Adega de Borba elegeu três clusters de mercados estratégicos para
alavancar as suas exportações. No primeiro cluster estão Angola e
Brasil, os dois mercados onde os vinhos portugueses apresentam a maior
quota de mercado. No segundo cluster, encontram-se os Estados Unidos
da América, o Reino Unido e a Alemanha, ou seja, os maiores mercados
mundiais, quer em volume, quer em valor. Por fim, no terceiro cluster,
estão a China e a Rússia, dois mercados emergentes onde a dimensão,
aliada às tendências de crescimento do consumo de vinho, são uma
realidade.
"A aposta da Adega de Borba na exportação é clara e queremos duplicar
no médio prazo o peso das vendas internacionais no total de vendas",
refere Manuel Rocha, acrescentando que "estão a ser equacionados
alguns investimentos no decorrer de 2013 ao nível da adaptação de
produto para alguns mercados."
O investimento de 12 milhões de euros, realizado em 2010, na
construção de uma nova adega que será inaugurada ainda este ano, vem
permitir não só o aumento de capacidade de produção, como também um
grande aumento de qualidade dos vinhos da Adega de Borba, sobretudo
devido à utilização da mais evoluída tecnologia de ponta.
Em termos de marcas, o Adega de Borba mantém-se como o vinho flagship
nos mercados externos, sobretudo com o reforço do inovador Adega de
Borba Premium, além do icónico Adega de Borba Reserva Rótulo de
Cortiça.
O sucesso de 2012 e as novidades para 2013
Em 2013, além da inauguração da nova adega, estão ainda previstos
lançamentos de novos produtos, assim como um trabalho contínuo de
restyling da imagem das diversas gamas. No mês de Fevereiro, foi
apresentado um vinho de homenagem a Eusébio, numa edição limitada de
1000 garrafas.
Passando em revista o ano de 2012, este pautou-se por um grande
dinamismo por parte da Adega de Borba. Em Agosto, o site da marca foi
remodelado e, ao mesmo, tempo, foi inaugurada a loja online. Em
relação aos novos produtos, foram lançados no mercado o Adega de Borba
Reserva Branco 'Rótulo de Cortiça' – que não era produzido há 30 anos
– assim como o Adega de Borba Gold Grande Reserva Tinto 'Rótulo de
Cortiça'. Nas bebidas espirituosas, destaque para o lançamento do
Licoroso Premium e também da Aguardente Bagaceira Velhíssima. A gama
Montes Claros sofreu umrestyling de imagem e o lançamento do Espumante
Montes Claros marcou a entrada da Adega de Borba no segmento dos
vinhos espumantes.
Em termos de actividade comercial, as grandes referências estratégicas
da Adega de Borba em 2012 passaram pelo aumento da distribuição das
suas marcas, e ainda pela exploração de novas oportunidades de negócio
com vista ao aumento da quota de mercado.
Fonte: UpNews
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/17.htm
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