Eficiência energética no sector agro-alimentar
A Galp Energia e a Primores do Oeste inauguraram ontem a central de
cogeração Agroger e o novo complexo de estufas por esta servido, um
projecto conjunto que veio contribuir de forma decisiva para a
melhoria da performance energética e ambiental do complexo hortícola.
A instalação desta central ao serviço dos 25 hectares de plantação
permite satisfazer as necessidades de energia térmica essencial ao
funcionamento das estufas, com inequívocos ganhos de eficiência para a
Primores do Oeste, que aproveita a totalidade do calor gerado na
produção de electricidade. Ao assegurar a produção simultânea de
electricidade e calor, a Agroger obtém ainda um rendimento eléctrico
equivalente que ronda os 80% face aos cerca de 60% das mais modernas
centrais de ciclo combinado, um contributo decisivo para uma efectiva
redução da importação de energia a nível nacional.
Também o desempenho ambiental foi substancialmente melhorado. A
utilização do gás natural como energia primária associada à redução do
consumo energético são vantagens ambientais inequívocas, a que se soma
a particularidade deste projecto que aproveita também cerca de 80% do
dióxido de carbono (CO2) gerado pela central para o seu processo
produtivo. De facto, a Primores do Oeste utiliza o CO2 para acelerar a
fotossíntese, estimulando o crescimento dos produtos hortícolas e
permitindo a sua produção fora de época.
Desta forma será possível deslocar a época de produção de hortícolas
intensivas, nomeadamente tomate e pimento, para um calendário temporal
tradicionalmente vedado à produção nacional (produções de
Outono/Inverno), com ganhos significativos na capacidade nacional de
colocação de produtos portugueses, em detrimento de importações de
outros países. Assim, a Primores do Oeste poderá assegurar uma oferta
de produtos de elevada qualidade ininterruptamente ao longo de todo o
ano.
Esta parceria é um exemplo de como a Galp Energia e a Primores do
Oeste promovem a utilização de energia de uma forma mais racional e a
partir de fontes mais limpas, com o objectivo de contribuir para a
redução da factura energética nacional e das emissões de gases com
efeitos de estufa.
Fonte: Galp
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/06/13b.htm
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