Posted on 14 de Fevereiro de 2014 | Leave a comment
Segundo o “Informe Anual sobre a situação mundial da comercialização de organismos modificados geneticamente em 2013”, elaborado pelo International Service for de Acquisition of Agri-Biotech (ISAAA), a superfície mundial de organismos modificados geneticamente (OMG) superou os 175.2 milhões de hectares em 2013, o que supõe um aumento de 2.7% em relação ao ano transato.
Nos últimos 18 anos, a superfície cultivada com OMG´s passou de 1.7 milhões de hectares em 1996 para os 175 milhões o ano passado.
Um total de 18 milhões de agricultores semeou este tipo de sementes geneticamente modificadas no ano de 2013.
Mais de 90% destes foram pequenos foram pequenos agricultores de países em vias de desenvolvimento. Dos 27 países que apostaram nestas sementes em 2013, 8 são industrializados e 19 correspondem a países em vias de desenvolvimento. É a segunda vez desde 1996 que a superfície cultivada em países em vias de desenvolvimento supera a dos países industrializados.
Pelo quinto ano ano consecutivo, o Brasil foi o país que mais incrementou este género de cultivo. Durante o ano passado, 3.7 milhões de hectares foram ocupados com OMG´s. O Brasil mantém-se assim como o segundo maior produtor de OMG´s mundial, representando 23% do total semeado. Os E.U.A. representam 40%.
Os países da América Latina, Ásia e áfrica representam 54% do total de área ocupada, sendo o restante (46%) ocupado pelos E.U.A., Canadá e Europa.
Os dez países com mais de 1 milhão de há cultivados (em milhões):
E.U.A. – 70.1
Brasil -40.3
Argentina – 24.4
Índia – 11
Canadá – 10.8
China – 4.2
Paraguay – 3.6
África do Sul – 2.9
Paquistão – 2.8
Uruguay – 1.5
Bolívia – 1
OMG´s na U.E.
A U.E. voltou a registar novo recorde de área cultivada, com 148.013 hectares em 2013 (Portugal, Espanha, República Checa, Eslováquia e Roménia), mais 15% que em 2012. Os valores do cultivo em Portugal foram inferiores ao ano anterior devido à escassez de sementes. A Roménia manteve a mesma superfície. A República Checa e a Eslováquia reduziram a sua superfície devido a procedimentos legislativos impostos aos agricultores. Espanha, líder europeu, aumentou 18%.
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