Estimativa do Governo
09.12.2010 - 15:49 Por Maria Lopes
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É ainda um montante provisório, mas estima-se que o tornado que se abateu sobre os concelhos de Tomar, Sertã e Ferreira do Zêzere tenha provocado prejuízos na ordem dos 15 milhões de euros.
O Governo decidiu accionar vários fundos de emergência, consoante a natureza dos proprietários (PUBLICO)
O valor foi anunciado esta tarde pelo ministro da Administração Interna no final da reunião do Conselho de Ministros, na qual foi desencadeado um conjunto de medidas de auxílio às populações, às empresas e aos municípios para fazerem frente à reconstrução.
De acordo com a avaliação provisória feita em conjunto pelos governos civis de Santarém e Castelo Branco com as três câmaras municipais afectadas, em Tomar os prejuízos ascendem aos 9,4 milhões de euros, em Ferreira do Zêzere contabilizam-se 2,5 milhões de euros, e na Sertã entre 2,5 e três milhões de euros.
O Governo decidiu accionar vários fundos de emergência, consoante a natureza dos proprietários. De acordo com o ministro Rui Pereira, para aceder às ajudas será preciso que os prejuízos sejam "comprovados e avaliados com rigor", e que fique "provada a incapacidade dos sinistrados para enfrentarem os prejuízos pelos seus próprios meios", incluindo o recurso a possíveis seguros existentes.
Estarão disponíveis diversas plataformas de ajuda: através da Presidência do Conselho de Ministros, para os danos em infra-estruturas e equipamentos municipais, o Fundo de Emergência Municipal; através dos ministérios das Finanças, da Administração Interna e da Economia serão concedidos créditos sob a forma de empréstimo bonificado até 500 mil euros por operação para as pequenas e médias empresas.
Os danos provocados em explorações agrícolas, agro-pecuárias e florestais poderão ser colmatados através do recurso a um fundo especial do PRODER, através do ministério da Agricultura. Os prejuízos nos equipamentos sociais serão suportados pelo ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
Os prejuízos nas habitações serão cobertos pela conta de emergência da Autoridade Nacional de Protecção Civil para situações de catástrofe e calamidade.
http://www.publico.pt/Local/mau-tempo-na-zona-centro-causou-15-milhoes-de-euros-de-prejuizos_1470208
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