Cooperativa adere à Denominação de Origem Protegida para ganhar força
no mercado
A Cooperativa Agrícola de Alfandega da Fé (CAAF) vai colocar no
mercado o primeiro azeite com a chancela Denominação de Origem
Protegida (DOP).
" Para a obtenção da DOP, a campanha de apanha da azeitona foi
antecipada em cerca de 15 dias, para criar um lote de azeite que
obedeça aos mais exigentes testes de mercado", avançou o presidente da
cooperativa alfandeguense, Eduardo Tavares.
Este ano, a CAAF vai transformar 200 toneladas de azeitona,
provenientes dos olivais da região do Baixo Sabor, que darão origem a
cerca de 50 mil litros de azeite virgem.
"Para alcançar a qualidade desejada foi importante colher o fruto em
verde e livre da formação de gelo, uma vez que estes elementos alteram
as características organoléticas do produto final", acrescentou o
responsável.
Até agora, a cooperativa comercializava, apenas, azeite a granel ou em
embalagens de cinco litros. Este ano, vão surgir também as garrafas,
com a montagem de uma linha de engarrafamento.
" Vamos aproveitar as máquinas que já existiam na empresa municipal de
Alfândega da Fé e remonta-las nas instalações da cooperativa, ao
abrigo de um protocolo celebrado com a autarquia", explicou Eduardo
Tavares.
Com a produção de azeite, a CAAF factura, em média, cerca de um milhão
de euros por ano, "sendo esta a alavanca económica de toda a
estrutura".
O azeite DOP será colocado no mercado com a marca "Terras de
Alfândega", à semelhança de outros produtos, como é o caso do mel,
doçaria ou compotas produzidos no concelho.
Recorde-se que a cereja é outro produto de renome que provém dos
pomares da CAAF.
Por: Francisco Pinto
http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=346&id=14939&idSeccao=3111&Action=noticia
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