O INE divulgou esta semana os primeiros resultados do Recenseamento
Agrícola 2009 (RA 09), comparando-os com a informação do Recenseamento
Agrícola de 1999 (RGA 99). Trata-se da 2ª maior operação censitária
realizada em Portugal, que envolveu uma equipa de 2 100 colaboradores
e um custo estimado de 16,9 milhões de euros.
As explorações agrícolas ainda ocupam metade da área geográfica do
país. Contudo, nos últimos dez anos desapareceram 112 mil explorações
e a respectiva superfície recuou mais de 450 mil hectares. A dimensão
média das explorações agrícolas aumentou 2,5 hectares em termos de
Superfície Agrícola Utilizada (SAU), situando-se em 11,9 hectares.
Todavia, cerca de 75% das unidades produtivas ainda exploram menos de
5 hectares de SAU.
A paisagem agrícola alterou-se significativamente, reorientando-se
para sistemas de produção extensivos: diminuíram as terras aráveis,
aumentaram as pastagens permanentes, que já ocupam metade da SAU e
reduziu-se o número de efectivos pecuários.
O retrato do agricultor típico reforça a importância social desta
actividade, em que 80% do volume de trabalho agrícola é realizado pela
mão-de-obra agrícola familiar. No entanto as empresas agrícolas, que
representam apenas 2% do universo das explorações, são já responsáveis
pela gestão de 25% da SAU.
Para aceder ao texto integral do Destaque do INE:
http://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=104559610&att_display=n&att_download=y
Fonte: INE
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2010/12/17a.htm
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